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Falas Sistêmicas® by Iriam Damas

Kit com 72 cartas com frases de cura baseadas nas Ordens de Amor das
Constelações Familiares de Bert Hellinger.
"A palavra, em sua forma original, é falada. Ela é dita. Nela algo se comunica,
algo é nomeado e descrito. A palavra está a serviço da troca, consiste em dar e
receber. Ela revela ao outro algo que lhe estava oculto, partilha com ele algo
pessoal, cria uma ligação e confiança. O importante aí não é apenas o que se diz,
mas também a maneira de falar, o tom, a expressão, o olhar, o gesto. Isso faz com
que a palavra não seja apenas ouvida, mas também vista." Bert Hellinger
As cartas Falas Sistêmicas são frases de cura (como as falas ditas durante uma
constelação: “Eu vejo você”, “Eu recebi o suficiente”, “Agora eu faço diferente.”,
etc.), organizadas num conjunto de 72 cartas para apoiarem em processos de auto
transformação (facilitando olharmos sozinhos às nossas questões), ou durante
sessão individual / em grupo de constelação sistêmica (familiar e estrutural), e em
outras terapias com um olhar sistêmico e integral do ser.
Para saber mais sobre as Falas Sistêmicas, contribuir, e apoiar este projeto,
acesse: www.FalasSistemicas.com.br
Todos os direitos e permissões: Iriam Cristiane Damas +55 (47)98423-1582 |
iriam.cris@gmail.com
Capa e design: Iriam Damas usando Snappa.com | Diagramação, Impressão e
Acabamento: Gráfica Precisão de Joinville
qráfica@precisao.com.br
Dedicatória & Agradecimentos
Dedico este trabalho, com amor e profunda reverência, a toda pessoa que toma
ação no seu próprio processo de cura, e àquelas que estão apoiando outros, e
servindo à Vida - ao Amor que tudo abarca.
Agradeço aos meus pais (Miguel e Bruna), meus avós (José Dornelio Damas e
Florinda, Avelino Souza e Rosa), aos meus padrinhos Miro e Neuza; a todos os
mestres que me ensinaram algo para o crescimento do meu ser, e para o meu
caminhar, em destaque neste trabalho: à Sirley Gonzalez por me apresentar às
Constelações, à Helena Montenegro por me mostrar e ensinar que é possível ir
sempre mais, à Claudia Vassão por me ensinar sobre às Constelações, sobre mim
mesma, e pela dinâmica que deu origem a este trabalho; a todas as amigas e
colegas que me incentivaram e motivaram a liberar este trabalho ao mundo:
Márcia Romana, Mirian Rosa, Luíza Furlan, Mirian Possamai, Juraci Verdi, e
tantas outras que amorosamente acolheram as Falas: meu muito obrigada em
coração, pois sou tão abençoada que poderia encher este com todos os nomes de
cada uma; e ao meu companheiro de jornada, meu marido Ronaldo, com seu
precioso apoio tudo se tornou possível. E tão importante também, é minha
gratidão à equipe da Gráfica Precisão, que me apoia a materializar este trabalho
nestas cartas que chegam até cada pessoa. Muito obrigada, que o seu retorno seja
infinito em amor, luz e prosperidade.
INTRODUÇÃO
As Falas Sistêmicas são cartas com frases de cura baseadas nas Constelações
Familiares de Bert Hellinger. São uma coletânea de frases de cura escutadas
durante seminários, cursos e grupos de constelações familiares (por exemplo: “Eu
vejo você”, “Você veio antes”, “Eu sigo para a vida”, “Eu sou pequeno e você é
grande”, “Eu agradeço pelã minha vida”...).
Estão organizadas num conjunto de 72 cartas para servirem de apoio em
processos de auto transformação (facilitando olharmos sozinhos ás nossas
questões). Hoje também são empregadas durante sessão individual ou grupo, de
constelação, em exercícios sistêmicos, nas constelações estruturais, e em outras
terapias com olhar sistêmico.
A ideia surgiu depois de uma dinâmica, apresentada por Claudia Vassão (do
Instituto Luz do Ser), que nos forneceu 16 frases, que foram a base para o
nascimento deste conjunto. Mais 6 frases vieram da amiga Helena Montenegro, e
as demais dos seminários e cursos de constelação assistidos com Bert e Sophie
Hellinger, Joan Garriga, Simone Arrojo, entre outros, e de vivências realizadas
(comigo mesma, no meu auto trabalho), e do trabalho com outras pessoas;
Algumas frases ainda são baseadas no Ho'oponopono e no Cura das Atitudes (de
Jerry Jampolsky - baseada num Curso em Milagres) e foram testadas e validadas
ao longo de 2016 a 2017 antes de comporem este kit.
As Falas Sistêmicas vem servir a toda pessoa que toma ação no seu processo de
cura, e àquelas que estão apoiando outros, e servindo à Vida - ao Amor que tudo
abarca.
As Constelações Familiares Sistêmicas de Bert Hellinger
No site da escola Hellinger (site oficial de Bert e Sophie Hellinger) podemos
conhecer mais sobre as Constelações, ver a agenda de formações e seminários
abertos: https://www2.hellinger.com/pt/pagina/
ANTES DE USAR – SE CONECTANDO COM SUAS CARTAS E O VAZIO
CRIADOR Antes de trabalhar com as cartas eu indico dois
passos/procedimentos.
1) Conectando-se com suas cartas:
Antes de começar qualquer procedimento com suas cartas Falas Sistêmicas, é
preferível que você faça algum processo de conexão com elas, pode ser algo que
você já use, ou adaptando a sua maneira da sugestão a seguir, ou apenas
seguindo-o integralmente:
Segure suas cartas nas mãos, inicialmente mantenha-as na mão direita (como a
mão que “dá”), segurando-as e sentido como é segurá-las, apresenta-se a elas,
“Olá queridas e amadas Falas Sistêmicas! Meu nome é .... Venho me apresentar.
Quero trabalhar com vocês servindo à vida. Eu as recebo com amor e gratidão.”
Poderá ir falando com cada carta e colocando-a na sequência na mão esquerda
(como a mão que “recebe”). Se você tiver algum guia espiritual, peça por seu
apadrinhamento a este trabalho com as cartas.
2) Centrando-se no Vazio Criador antes de usar as cartas:
Antes de começar a usar suas Falas Sistêmicas, fortemente indico que você esteja
bem centrado e conectado ao Vazio Criador (a Algo Maior, sem Intenção).
Trago a seguir uma meditação de Brigitte Champetier de Ribes como sugestão
para se fazer esta conexão, você pode segui-la ou adaptá-la como sentir melhor,
ou ainda fazer o que já usa para esta conexão, porém é importante antes de todas
as vezes que for usar as cartas, estar bem conectado/centrado e sem nenhuma
intenção, elas são uma ferramenta de conexão com o Campo, e estarão lhe
auxiliando no dia a dia, e devem ser assim cuidadas e usadas com bom senso.
Antes de começar, colocar a intenção, por exemplo falando para você mesmo
"agora irei me centrar, me conectar ao Vazio Criador, para trabalhar com as Falas
Sistêmicas."
Se preparar, sentar-se com os pés firmes no chão (não cruzados). Fazer uma
respiração profunda, e seguir respirando a partir da barriga, [ficar um tempo nessa
respiração]. Graça a esta respiração se chega ao presente. Seguir respirando
devagar, profundamente, desde a barriga, [ficar mais um tempo nessa atenção à
respiração], Pode começar a sentir que algo se acalma. Que se expande, se toma
mais leve. E agora se abre a Algo Maior. Agradece as imagens que vem para
você, e se abre para além delas, [toma um tempo nessa abertura, assentamento a
essas imagens que possam vir]. Se abre para o Vazio, se abre para o silêncio. Se
abre para o Vazio Criador. Se abre para o Vazio que é intenção, para mais Amor.
Se abre para o Vazio Criador de mais Amor. E agora olha para dentro, para dentro
de seu corpo. Seu corpo é feito de energia, é energia. Está habitado pelo Vazio
Criador. Se abre ao Vazio Criador que vive em você mesmo.
Fale: “Pertenço ao Grande Vazio Criador, e sou Cocriador(a) com ele. E me abro
para o Vazio Criador para cada um daqueles que me rodeiam. Tudo está bem.
Tudo é Vazio Criador.”
Agora 100% conectado ao Vazio Criador, poderá começar com o uso de suas
cartas Falas Sistêmicas. Esse centramento vale para todas as vezes que for utilizar
as cartas, e poderá ser utilizado para se centrar para realizar qualquer trabalho
terapêutico, principalmente as constelações.
REFERÊNCIAS: áudio de meditação original de Brigitte Champetier de Ribes,
adaptado da Meditação El Vacío Creador - Brasil Júlio 2017 by plataforma Ivox,
acessado em 19/9/2017.
IDEIAS E ALGUMAS FORMAS DE UTILIZAÇÃO
As cartas Falas Sistêmicas surgiram para um trabalho de auto cura, onde cada
pessoa, individualmente, pode olhar sozinha para suas tristezas, dores, questões,
uma a uma, conforme sua intenção e decisão.
Aos poucos, outras maneiras de uso foram sendo incorporadas pelos primeiros
consteladores que a receberam. E logo elas já foram sendo utilizadas como uma
ferramenta de apoio ao terapeuta - constelador, durante sessões de atendimento
individual (seja com ou sem bonecos, cristais, âncoras...), nas constelações em
grupo, e nas dinâmicas dos grupos de estudos com exercícios sistêmicos. Em
outubro de 2017 um grande grupo, da linha de Constelação Estrutural, também
passou a utilizar as cartas como apoio nas mais diversas dinâmicas dessa linha de
constelação. Em dezembro de 2017 outros terapeutas (da linha renascimento /
tantra...), também passaram a utilizá-las em seus atendimentos e até mesmo nas
meditações dos grupos de Yoga (como apoio na cura de processos de liberação).
Desta forma, iremos comentar algumas destas maneiras, pois a cada momento
surgem novos formatos para trabalharmos com as cartas Falas Sistêmicas, e cada
pessoa que se dispõe a utilizá-las irá sentir novas maneiras, e perceber a qual ou
quais que se sente melhor.
Se for possível, à medida que você passar a utilizá-las, ficaremos imensamente
gratos e felizes com seu feedback sobre os formatos de utilização e como tem
sido. Desta forma, também podemos aprender juntos e ir para o mais, juntos.
Como utilizar - Processos de auto cura (trabalhando com você mesmo)
Você pode escolher uma tristeza*, ou uma dor, ou uma questão que está lhe
incomodando no momento..., ou ainda, mais diretamente uma pessoa que você
tenha alguma reivindicação (mágoa, ou qualquer sentimento que você não quer
mais manter com você).
OBS.: quando olhamos para algo, a energia do campo será a da questão. Por
exemplo, se olharmos para uma tristeza, ela costuma ser relacionada a algo do
passado, e é essa a energia que as cartas mostram, “naquela” situação específica.
Assim como durante uma constelação podemos “dividir” em vários representantes
uma mesma pessoa conforme momentos de sua vida/situações... Ao olhar para
uma situação específica as frases serão desta situação específica.
Concentre-se em seu centro vazio, livre de qualquer intenção, apenas trazendo à
atenção de que você quer olhar para a determinada questão.
Veja qual pessoa (ou pessoas) estão envolvidas na sua mágoa/tristeza/questão...
Se for mais de uma, talvez seja interessante e mais prático usar um boneco para
cada pessoa, ou um vidro de esmaltes**, ou um cristal/pedra, ou qualquer objeto
que você tenha a disposição (vale também, apenas um pedacinho de papel com o
nome da pessoa), esses elementos só tem a função de você saber quem é quem,
para ficar mais prático e distinguir todos que estão envolvidos na sua questão, na
hora de retirar as cartas para cada pessoa.
Vá embaralhando as cartas até sentir vontade de parar e tire uma carta para você e
a coloque virada (sem ler o conteúdo, de cabeça para baixo) na mesa, e volte a
embaralhar e tire outra carta para a pessoa envolvida na questão, também
deixando-a virada. Se houver mais pessoas, aguarde, tire para a pessoa que sente
maior envolvimento (ou que você sentir vontade de olhar primeiro).
Coloque sua mão não dominante (a mão que você não escreve ou que usa menos)
sobre a sua carta (ainda virada, sem ler o conteúdo), e deixe-se ali por um
instante, sinta. Sinta em seu corpo, o que modifica, o que em para você. E então
vire a frase. Esta será a fala de cura para você dizer a pessoa dessa primeira
interação. Quando você vira a carta, e Iê a frase, o que você sente? O que sente
em seu corpo? Observe. Faz algum sentido? Veja se consegue visualizar a pessoa
na sua frente e fale para ela a frase. Veja como se sente. Tome um momento para
observar seu corpo, suas sensações e emoções. E permita-se deixa-las fluir.
Agora coloque sua mão sobre a carta da outra pessoa. Novamente, sem virá-la
sinta em você, em seu corpo. Fique ali também por alguns instantes. E então vire
a carta. Esta será a frase que a pessoa diz para você. O que você sente? Consegue
visualizar a pessoa dizendo para você? Como você se sente depois dela “dizer” a
frase para você? Tome um momento para observar seu corpo, suas sensações e
emoções. E permita-se deixa-las fluir.
Se tiver outras pessoas envolvidas, agora faça ò mesmo procedimento para a
próxima pessoa da sua lista. Tirando uma carta para você e outra para ela...
* A dinâmica de olharmos sozinhos para uma tristeza veio da professora de
constelação Claudia Vassão durante treinamento em 2016, que forneceu 16 frases
de cura para um auto exercício.
Como utilizar - Utilizando com outras pessoas
No trabalho com outras pessoas, é essencial que você já trabalhe como facilitador
em constelação, pois as cartas não substituirão o trabalho do atendimento com a
técnica/conhecimento que você já atende outras pessoas, as cartas nasceram com
propósito de auto trabalho, e podem ser utilizadas como uma ferramenta auxiliar
ao trabalho que você já faz, como acontece com a utilização de bonecos, de
âncoras de solo, de cristais, etc. mas, não substituem o seu prévio conhecimento e
experiência no atendimento de outras pessoas e na facilitação de uma constelação
(seja em grupo ou individual). Essas ferramentas extras, apenas devem servir de
apoio à entrega total à condução do campo.
a) Sessão Individual:
Podemos utilizá-las durante uma sessão individual, quando sentirmos vontade de
deixar o campo trazer uma frase, [as vezes pôde-se estar muito conectada (o) à
história do cliente, e a carta pode ser a atuação do campo sem esta interferência],
seja se já começamos a configuração da representação por bonecos, já os
colocando na mesa, ou não. E pôde-se embaralhar as cartas e oferecer para a
pessoa escolher uma (ou você tira do deck, não importa). E deixa o cliente sentir
como é esta frase, como ele se sente com ela... Como quando se oferece uma frase
que o campo nos traz, sentimos, do mesmo jeito, sem forçar. E segue-se como
você já faz a sua sessão.
Se sentir vontade pôde-se tirar mais cartas. Porém, a minha percepção é que ao
ficar tirando várias cartas, a força da primeira que saiu diminui. Como numa
constelação, quando ficamos frase daqui, "resposta" de lá, onde perde-se a
conexão com a força de atuação no campo, e no nosso corpo da primeira frase que
veio, normalmente a essencial.
b) Grupos de Constelação:
Assim como na sessão individual, neste caso também, o facilitador em
constelação já deve ter expertise na condução do grupo, e de facilitar uma
constelação. As cartas não darão essas habilidades. Logo, a sugestão é proceder
como já o faz em seus grupos, e durante a constelação, se sentir vontade
embaralhar as cartas e sentir aquela carta que se destaque e oferecer esta ao
cliente, ou ao representante do cliente (ou a outro que você, como facilitador
perceba pela observação do campo).
c) Grupos de Estudos/Exercícios:
Nos grupos de estudos, durante algum exercício também pôde-se oferecer uma
frase de cura pela carta que se destacar durante o embaralhar do conjunto.
Um exercício que gosto de fazer é o de colocar 2 pessoas de frete uma para a
outra, onde cada uma representa aquilo que é desafiador para a outra pessoa, seja
liberar algo (como uma reivindicação, perda, separação...) / alguém, ou outro
tema/questão que se destacou nas constelações realizadas, ou do tema do grupo de
estudos.
E embaralhar as cartas e sentir qual se destaca e entregar a uma pessoa da dupla,
deixar sentirem neles como é, se conseguem falar, se faz sentido... E depois tirar
para a outra pessoa e deixá-los sentir...
CONHECENDO AS FRASES DESTE CONJUNTO DE CARTAS As Frases
Atualmente são 72 cartas com 70 frases diferentes em cada carta, e 2 cartas em
branco (sim, são 2 devido a minha necessidade de reforçar a entrega ao campo).
As cartas em branco representam diversas forças de informação como por
exemplo: permitir que a informação venha diretamente do centro Vazio Criador*,
a necessidade de um momento de pausa, "por ora não tem mais nada para olhar",
"não fazer nada, esperar" para deixar o campo* agir mais... E assim por diante.
Às vezes estamos numa busca por tantas respostas, e/ou fazendo tantos processos
de cura, seja fazendo uma constelação, ou outras tantas ferramentas de
autoconhecimento/cura, que parecemos aquele rio por onde acabou de passar uma
baita tempestade, remexendo todo fundo do rio, trazendo muitos dejetos à
superfície, e quando olhamos pra ele, ele parece muito sujo, como se precisasse
ser limpo... Porém, quando a tempestade passa, e a água volta a fluir na harmonia
normal da vida, ele volta a ser limpinho e transparente. Então, as vezes
precisamos nos dar esta pausa, de deixar o fluir de tudo que já trabalhamos agir,
muitas vezes o que já trabalhamos irá inclusive reverberar em algo que achamos
que ainda precisa ser trabalhado, mas o que falta é justamente o tempo do
assentar, do fluir, para cada coisa ir para seu lugar.
Você irá sentir na hora o que as cartas em branco estão representando. Não se
preocupe;-)
As outras 70 cartas são uma coletânea das frases de cura escutadas durante as
constelações familiares (e outras dinâmicas como Ho’Oponopono: “Se eu, ou
meus ancestrais te causamos algum mal, eu sinto muito, por favor nos perdoe”; e
o Cura das Atitudes: “Eu olho para a sua essência - o Amor*.)
Cada frase terá um sentido e uma razão para o Campo trazê-la até você durante o
trabalho, imagino que a maioria das frases você já terá uma percepção imediata do
que elas querem lhe trazer naquele momento. E para algumas outras frases, pode
ser necessário um tempo de conexão maior com a frase, experimentá-la falando
alto (ou apenas para você internamente), e mesmo sem uma compreensão mental,
pode observar no seu corpo o significado interno da frase, e para o seu campo e
sistemas. Então, se permita experimentar essa percepção do seu corpo antes de
trazer ao mental (compreensão lógica).
E para responder os comentários mais frequentes sobre as frases, trago algumas
possíveis interpretações para essas frases (veja, são apenas algumas
interpretações, existem inúmeras outras, e permitir que seu corpo traga outras é a
melhor forma de se entregar ao campo).
Conhecendo mais sobre algumas frases:
Trago minhas percepções para algumas das frases mais perguntadas:
“Você não tem as minhas moedas” - baseada no livro de Joan Garriga Onde estão
as moedas - um conto riquíssimo sobre a recusa do que vem de nossos pais, pra
ficamos procurando nas outras pessoas de nossas relações. Na frase escolhida
trago a mensagem que posso ainda estar procurando na pessoa errada por “minhas
moedas”, pois elas só podem vir dos meus pais, mas por um lado, se a carta sai
falando esta frase para alguém, traz a força de que já estou no caminho, o
primeiro passo é perceber, o segundo e não exigir mais dessa pessoa o que eia não
tem. No entanto, se a frase sai de um filho falando para um pai, pode significar
que o filho ainda rejeita o que vem dos pais, e este é o problema daquela chave da
questão que está sendo olhada, o cliente/filho, pode escolher agora tomar
consciência que estava rejeitando e dar o primeiro passo reconhecendo isto.
“Se eu ou meus ancestrais te causamos algum mal, por favor nos perdoe” -
baseada na oração do Ho’Oponopono - técnica de limpeza de memórias, onde
fazemos a oração, ou apenas as frases “Eu sinto muito, por favor me perdoe, eu te
amo e sou grato” para as memórias que compartilhamos, e não para a pessoa...
Pois não se trata de pedir perdão a uma pessoa e sim a mim e as memórias que
partilhamos e nos unem nessa questão “dolorida”. Na internet existem inúmeros
materiais para conhecer mais sobre o Ho’Oponopono.
“Eu olho para a sua essência, o Amor” - baseada nos princípios da Cura das
Atitudes - onde relembramos que todo o nosso sofrimento, decorre do fato de que
nos esquecemos da verdade fundamental: “Nós todos somos UM no Amor”.
Todos, sem exceção, possuímos essa centelha divina dentro de nós. Mesmo
aquelas pessoas que nos fizeram algo terrível, também possuem essa mesma
centelha. E ao olhar verdadeiramente para essas pessoas, aquelas que nos
desafiam e que nos fazem esquecer quem realmente somos, estamos praticando o
Perdão, que nada mais é do que ver apenas o Amor, ver a essência do outro (e
minha).
“Eu sou como você” - quando eu percebo que eu sou igual a qualquer pessoa (e
muitas vezes essa frase vem para um filho que se sente melhor que os pais / ou o
companheiro), que posso naquela situação fazer algo igual ou semelhante, que
todos somos imperfeitos e pessoas regulares e comuns, eu posso parar de julgar o
outro, reivindicar que a outra pessoa tivesse feito algo diferente.
“Eu te agradeço pelo tempo que foi” - Às vezes, alguém amado fica pouco
tempo, e sentimos sua falta, e desejaríamos que fosse mais tempo. Ou então uma
relação já teve o seu desenvolvimento e ambos precisam seguir outro caminho.
Então, aqui a atenção é para agradecermos pelo tempo que foi, o quanto foi, pois
quando estamos em concordância com o Maior, olhamos para o que tivemos de
bom, o que aprendemos com esse tempo juntos, o que aprendemos com tudo isso,
e somos gratos.
“Eu sou 50% responsável” - Numa relação (principalmente de casal, de amizade,
de trabalho), tudo o que acontece é de responsabilidade das duas partes, em iguais
percentuais, ou seja 50% para cada uma. Mesmo que a outra pessoa me magoe, eu
tenho a minha contribuição, seja porque estou presa numa dinâmica/padrão de só
ter relacionamentos abusivos, por exemplo, e a outra pessoa numa dinâmica de
ser o “abusador”. Quando eu assumo que também tenho minha participação igual
na relação, fica mais fácil liberar o que aconteceu e deixar ir, e até mesmo
resignificar tudo como aconteceu para o nosso aprendizado na relação e como ser
humano.
“Eu sou 100% responsável pelas minhas escolhas” - eu sou sempre responsável
pelas minhas escolhas (ou seja 100% responsável pelas escolhas que eu faço, ou
que deixo de fazer), cada escolha vai levar numa direção. E assim, quando eu
assumo as escolhas que faço e fiz (no passado, mesmo as que eu gostaria de ter
feito diferente), eu tenho força para qualquer nova escolha que eu precise fazer,
no agora.
“Isto não tem nada a ver com você” - costumamos ver nas Constelações que o
que move uma pessoa a fazer algo pode ser ela estar presa numa dinâmica de um
ancestral, e o que ela faz que me atinge/afeta, não tem a ver comigo diretamente
(o eu, a pessoa), e poderia ter sido com outra pessoa; ou ainda pode ser que um
pai/uma mãe precise lembrar um filho que aquela dinâmica que ele está "se
metendo” não pertence a ele; o mesmo vale para outras relações. As vezes
assumimos pelo outro algo dele, e isto lhe faz falta.
“Sim Papai, sim mamãe. Tanto quanto é possível agora” - no que seria a frase
tradicional de concordância com os pais como eles são (e foram) - "Sim papai,
sim mamãe”, as vezes pode ser que eu não esteja pronta(o) pra esse passo
completo, então a adição do “tanto quanto é possível agora” me traz a
concordância e respeito com o meu processo, com o que é verdadeiro dentro de
mim. Não posso forçar algo que não está pronto. Talvez eu precise de mais tempo
para a concordância total.
“Eu recebi demais” / “...o suficiente” - as eu ainda estou numa energia de
reivindicar algo dos meus pais (mesmo eles tendo me dado a vida, que era TUDO
que eles precisavam ter me dado), de um companheiro (por querer sempre mais -
e muitas vezes faço isso justamente quando ainda reivindico de meus pais, porque
não tomei a vida que recebi deles, e busco nos outros), ou de um chefe (também
na mesma dinâmica de esperar mais dele), posso reconhecer que já recebi o
suficiente deles, ou ainda que até já foi demais. “Chega!” - em alguns momentos
percebemos que se faz necessário um corte mais brusco, colocando um chega, um
basta, um para naquela dinâmica que se mostra. E quando sinto a força e energia
desse “chega!” posso ser “despertada” para o que realmente é essencial e
importante.
“O seu tempo acabou” - as vezes precisamos do corte de um vínculo, seja porque
nós mesmos nos prendemos a esse vínculo (por nossa necessidade de pertencer a
um sistema), seja porque a outra pessoa segue presa a nós e à dinâmica, e o que
precisa ser percebido e tomado atenção naquela situação é justamente o corte e
finalização do que ocorria, e que agora segue-se diferente.
“Agora você está sozinho (a). Eu olho para a minha vida” - quando, por amor
cego, um filho segue um pai/uma mãe em seu destino difícil, por exemplo, e
agora percebe isto, pode fazer o movimento de encerrar isso e passar a cuidar de
sua própria vida e de seu próprio destino. Isto também vale para outros
relacionamentos, onde eu “quero carregar e fazer pelo outro”, se eu permito que o
outro cuide de seu destino, eu devolvo sua própria força e capacidade de fazer isto
sozinho. Ao mesmo tempo, eu também me sinto fortalecido para cuidar de minhas
próprias “tarefas”.
“Por ora, eu fico mais um pouco aqui” - as vezes o que é necessário é
justamente que se dê mais um tempo naquele processo como ele é, pode ser que
eu não dê conta de ir para o novo, ou já fui alguns passos, mas não estou pronta(o)
para ir mais além, e as vezes os passos que já dei, são o que é possível agora. Por
isso respeito o que já foi possível, e me aproprio disso ao invés de tentar dar para
um passo muito grande, ou muitos numa única vez.
“Eu tenho raiva!” / “...medo” - as vezes tudo o que precisamos é reconhecer que
temos esse sentimento dentro de nós; sim, podemos ter raiva, podemos ter medo.
E o que faço com isso quando os reconheço, e dou atenção a eles, é o que vai
fazer toda a diferença. E as vezes tudo o que precisam é apenas ser vistos.
Escondê-los e colocar "embaixo do tapete” não fará com que sumam, apenas
ficarão represados e quando menos esperarmos poderão emergir, explodindo (seu
contenedor) e causando grandes desastres.
“Por favor deixe o meu destino comigo” - aqui a mensagem de que outra pessoa
está carregando algo que não é seu, quando percebemos isto, podemos notar,
inclusive que isto me faz falta. E quando posso me apropriar de meu destino,
quando a outra pessoa “me permite" cuidar de meu próprio destino e tarefas,
minha força para dar conta dele é restabelecida.
“Eu me rendo” - quando eu me entrego ao que é, ao fluir da vida, e do que se
apresenta, eu não faço mais questão que as coisas sejam como “eu quero”,
“porque quero”... paro de “lutar" com a vida, com os obstáculos que se
apresentam (porque justamente as vezes esses obstáculos querem me mostrar
algo, que talvez, aquele caminho não seja o melhor; não significa desistir,
significa seguir as sutilezas que o Universo vai criando para me levar á minha
missão, ao maior, ao verdadeiro servir à vida.
GLOSSÁRIO
Vazio Criador: estar no Vazio Criador é estar totalmente no presente, e de acordo
com o movimento do espírito, de Algo Maior.
Campo / Campo Mórfico / Campo de Informação: segundo Dr Ruppert Sheldrake
existem campos de informações a que fazemos parte, os campos mórficos, e que
permitem a transmissão de informação entre organismos da mesma espécie, e que
guardam uma memória coletiva. Esses campos podem ser percebidos num nível
da consciência pessoal, ou familiar - e sua natureza é determinada pela história da
nossa família: sua religião, suas crenças, país de origem, ou, o campo espiritual).
Quando estamos muito vinculados á nossa família, estamos presos no campo
familiar, e nos deixamos guiar pelo que é melhor para a família, mas quando nos
liberamos desse vínculo, e vamos para o campo espiritual, vamos para um campo
maior, que abrange o todo e o que será melhor para todos, e não apenas para o
meu sistema familiar (ou ainda pessoal). E esse é o campo de atuação das
Constelações espirituais de Bert Hellinger, quando nos deixamos guiar pelo
Maior, por este Campo.

AS FALAS SISTÊMICAS:
1. Por amor a você...
2. Chega!
3. Eu sigo para a vida com o que é meu.
4. Eu sou pequeno, e você é grande.
5. Eu te libero.
6. Eu te dou um bom lugar.
7. Eu te agradeço pelo tempo que foi.
8. Eu te agradeço.
9. Eu sou 100% responsável pelas minhas escolhas.
10. Eu sou como você.
11. Eu sigo para a vida com alegria.
12. Obrigado por ter me acolhido.
13. Eu sou 50% responsável.
14. Eu sigo para a vida.
15. Eu sinto muito.
16. Eu respeito o seu destino.
17. Agora você pode confiar em mim.
18. Com amor, eu aceito, agradecidamente, tudo o que você me deu.
19. O seu tempo acabou.
20. Por ora, eu fico mais um pouco aqui.
21. Eu honro você quando eu vivo plenamente.
22. Eu olho com Amor para onde você olha.
23. Eu vejo você.
24. Eu tomo a vida de você, tudo, a totalidade, pelo preço que lhe custou, e a
mim.
25. Eu tenho raiva!
26. Eu tenho medo.
27. Muito obrigado por tudo.
28. Está tudo bem.
29. Isto não tem nada a ver com você.
30. Me libere, por favor.
31. Agora eu tomo a minha vida.
32. Agora eu olho para a minha vida.
33. Agora você está sozinho(a). Eu olho para a minha vida.
34. Agora eu faço diferente.
35. Agora eu estou a serviço do amor e da paz.
36. Agora eu assumo o meu lugar.
37. Eu agradeço por você ter olhado para mim.
38. Eu agradeço por tudo, como foi.
39. Eu agradeço pelo que você veio me ensinar.
40. Eu agora deixo você em paz.
41. Dou-lhe um bom lugar em meu coração.
42. Eu respeito as suas escolhas.
43. Eu respeito o caminho que você seguir.
44. Eu recebi o suficiente.
45. Eu recebi demais.
46. Eu permito que você me veja.
47. Eu pego de volta o que é meu.
48. Eu me rendo.
49. Eu olho para a sua essência, o Amor.
50. Eu me alegro e agradeço pela minha vida.
51. Eu amo você.
52. Eu faço algo de bom com isso.
53. Eu devolvo o seu lugar.
54. Eu deixo você com o que é seu.
55. Tenho minha mãe em mim. Tenho meu pai em mim. Sou 50% composto de
cada um.
56. Sim, Papai; sim, Mamãe. Tanto quanto é possível agora.
57. Sim, Papai; sim, Mamãe.
58. Sim!
59. Você vive em meu coração.
60. Você veio antes.
61. Você não tem minhas moedas.
62. Vocês são os certos para mim.
63. Você faz parte.
64. SIM, para tudo, como foi.
65. Se eu, ou meus ancestrais, te causamos algum mal, eu sinto muito. Por favor
nos perdoe.
66. Por favor, deixe o meu destino comigo.
67. Por favor...
68. Teve que ser como foi.
69. Você continua a viver em mim.
70. Você é plenamente capaz de saber o que é melhor para você.

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