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CONSTELAÇÕES FAMILIARES
NA PRÁTICA
Pêndulo
Não é um gráfico, mas antes um instrumento; trata-se de um
peso ligado a um fio flexível, pouco importando o material com o
qual é confeccionado. O essencial é que seja simétrico e uniforme.
O pêndulo é um instrumento radiestésico que faz com que certas
vibrações do Universo sejam percebidas pelo inconsciente do
operador. Trata-se de um peso na ponta de um fio flexível e
resistente. O seu formato deve ser sempre regular e simétrico e a
forma do pêndulo e seu material não interferem na sua
sensibilidade. Isso quer dizer que o peso pode ser cônico ou redondo, de bronze, madeira
ou cristal, ou qualquer outro material. Existem pêndulos ocos, para que possam ser
colocados testemunhos em seu interior. Uma aliança presa através de uma linha resistente
de cerca de 20 cm pode ser empregada como pêndulo.
É o inconsciente que recebe todos os sinais. No entanto, eles serão interpretados
pelo consciente. O pêndulo é a expressão física das informações captadas pelo
inconsciente. Em outras palavras, funciona como uma espécie de “antena amplificadora”
das vibrações sobre as quais se realiza a prospecção. Porém, é preciso deixar claro que a
qualidade da informação obtida pelo pêndulo depende inteiramente da neutralidade e
receptividade do operador.
O pêndulo serve para “medir” campos de energia. Isso se faz através de
movimentos; conforme o movimento do pêndulo é possível estabelecer respostas do tipo
“sim-não”. Não existe um padrão definido de resposta. O pêndulo pode se movimentar
verticalmente, horizontalmente e circularmente (no sentido horário e anti-horário). Outro
movimento é em diagonal, seja da direita para a esquerda como da esquerda para a
direita. Como podem ser observados, os movimentos combina-se em pares contrários.
Através de exercícios e perguntas para as quais o operador já sabe a resposta, ele
determinará para cada par de movimentos qual é o “sim” e qual é o “não”. Geralmente,
o “sim“ corresponde ao movimento vertical, circular no sentido horário e diagonal da
esquerda para a direita. O “não” corresponde ao movimento horizontal, circular no
sentido anti-horário e diagonal da direita para a esquerda. Toda vez que o pêndulo se
mover no sentido do “não”, você se deparou com uma emissão de vibração negativa.
Ela pode ser decorrente de material em decomposição, um veio de
água ou mesmo, de uma corrente telúrica negativa no subsolo. Isso quer
dizer, que o pêndulo pode apontar onde se encontram os focos de
energia.
É necessário que estabeleçamos algumas convenções com nosso pêndulo, para
que possamos “conversar” com ele, isto é: o pêndulo só é capaz de manifestar-se através
de giros e oscilações, e precisamos então estabelecer uma convenção entre esses sinais
para que possamos interpretar as respostas pendulares. Devido a isto, através dos tempos
os radiestesistas criaram determinadas convenções que se tornaram bastante usadas.
Quanto aos Giros, temos que:
• Sentido Horário: SIM
• Sentido Anti-horário: NÃO
Assim, sempre que fizermos uma pergunta ao pêndulo e for respondido com um
movimento no sentido horário, interpretaremos a resposta como um SIM; se o sentido for o
oposto, a resposta, obviamente, será NÃO.
A forma de segurar o pêndulo é bem simples. Basta suspende-lo segurando a
corrente entre os dedos polegar e indicador de maneira firme, mas sem apertar, para
deixar fluir a energia através deles. Apertando demais os dedos, a energia é bloqueada,
dificultando as movimentações do pêndulo, e, por conseguinte, as respostas. Ao segurar
o pêndulo, é importante que todo o braço esteja sem tensões, sobretudo nas articulações
do ombro e do cotovelo.
O primeiro exercício é aprender a sintonizar-se com as energias, que no nosso caso,
está organizada pelos campos morfogenéticos com ajuda de uma pirâmide. Quando
falamos em pirâmide, não significa que seja uma pirâmide qualquer, de qualquer medida
ou em qualquer posição. Referimo-nos à réplica da grande pirâmide de Guisé, no Egito,
chamada também pirâmide de Queóps, e posicionada N-S (norte e sul). Para o que neste
momento nos interessa, a réplica da grande pirâmide (pirâmides pequenas que guardam
a mesma proporção em suas medidas) atraem pelo se ápice, quando colocadas na
posição N-S magnética. Energia cósmica é um ilimitado feixe de freqüência necessária
para a vida em nosso planeta em Radiestesia é chamada de Ponto Zero.
Uma vez na posição N-S, segure o pêndulo sobre ápice da pirâmide e vá deslizando
os dedos muito devagar pela corrente do pêndulo, até que este gire positivamente. Esse
ponto de comprimento de fio é o ponto de sintonia com a Energia Cósmica nesse
pêndulo. Será colocado um vídeo no Espaço aluno com esses exercícios e outros.
Movimentos do pêndulo:
O pêndulo tem quatro movimentos e cada um tem um significado:
1 - Girar em sentido horário é considerado como rotação positiva, de sintonia, de
ligação; significa SIM na resposta a uma pergunta;
2 - Girar em sentido anti-horário é considerado como rotação negativa, de corte, de
falta total de sintonia; significa NÃO em respostas a uma pergunta;
3 - Elipses significam mudanças de movimento ou perguntas mal feitas;
4 - Movimentos de vai e vem, pode ter dois significados: Ligando
dois objetos ou duas pessoas tem o mesmo significado das rotações
positivas
Cortando dois objetos ou duas pessoas tem o mesmo significado das
rotações negativas, denotando que não existe ligação de um com o outro.
Este movimento pode indicar até que ponto a falta de sintonia é completa ou não,
dependendo da angulação maior ou menor que o pêndulo faça entre os objetos
cortados.
Conselhos práticos:
Deve-se utilizar 15 minutos diariamente para a prática da Radiestesia, 5 minutos para
exercícios de relaxamento ou concentração e outros 10 minutos para trabalhar com o
pêndulo. Depois de um mês, aumente o tempo.
No início deve-se ter sempre o mesmo horário e, se possível, o mesmo lugar, basta
um canto da sala ou do quarto com uma pequena mesa de madeira é o suficiente. O
mesmo horário e o mesmo lugar ajudarão para um condicionamento melhor.
• É importante estar descansado, sem tensão muscular e sem pressa.
• Devem-se retirar todos os metais do corpo e da mesa.
• Apoiar os pés no chão, não cruzar os pés nem as mãos.
• Sempre que possível deve-se fazer os exercícios sozinho. Pessoas presentes
poderão influenciar com seus pensamentos e incredulidade.
• Não usar calmamente, pois amortecem a sensibilidade. Se você tem tensão
aprenderá tirá-la fazendo os exercícios de relaxamento que está aprendendo.
• Esfregar as mãos antes de iniciar os exercícios e nos intervalos deles para
melhor polarizá-las.
• Antes da prática com o pêndulo, devem-se fazer alguns exercícios de
concentração e relaxamento. Por exemplo, o exercício de abrir a mão bem
devagar, que serve também para o controle nervoso muscular. Neutralidade
mental. No início é comum influenciar os movimentos do pêndulo.
• Deve-se Ter muito paciência, a Radiestesia só tem um segredo: o trabalho.
Sempre muita prudência, especialmente no início.
• Adquirir autoconfiança. Estar convencido de que o pêndulo funciona na sua
mão, para isto é bom fazer exercícios que possam ser comprovados.
• Não se tornar fanático.
• Deve-se desenvolver a sensibilidade através de exercícios de
desenvolvimento sensorial.
• Deve-se ter um método, o qual lhe apresentamos.
• Os melhores horários são à noite ou de manhã cedo.
• Regular o pêndulo para sintonizá-lo com aquilo que queremos saber.
• Segurar o pêndulo suavemente, porém com firmeza.
Às vezes, observa-se que o pêndulo não se movimenta isto quer
dizer que pode existir um bloqueio (fading). Isto poderá ocorrer quando
houver mudança climática brusca ou aproximação de tempestade com
eletricidade. Esta inércia poderá ser, também, por cansaço ou tensão do praticante, o
melhor é deixar a pesquisa para outro momento. A mão esquerda é usada como antena,
cuidado com ela. Quando não a estiver usando o melhor tê-la fechada. Desimpregnar o
pêndulo e as mãos, antes e depois de cada experiência. Para isto basta tocar a ponta do
pêndulo em um pedaço de chumbo.
Programação do Pêndulo
Siga as instruções das dez etapas a seguir, sistematicamente, fazendo uma de cada
vez. Cada etapa é muito fácil e não leva muito tempo.
Como sugestão, agora e no futuro, tente achar um lugar tranquilo, onde você possa
estar sozinho e sentir-se confortável e, que normalmente esteja à sua disposição todo dia
para uns poucos minutos de prática. Isto é como marcar um encontro com seu
subconsciente. O lugar pode ser a mesa da cozinha pela manhã, ou sentado na cama
tarde da noite, ou qualquer outro lugar e hora.
Leia as seis etapas seguintes de uma só vez, apenas para familiarizar-se.
Então retorne e vá através delas seriamente uma etapa por vez.
Etapa 1. Relaxe fique quieto e entre em estado de meditação (estado alfa).
Etapa 2. Pegue seu pêndulo (qualquer pêndulo serve) e segure o cordão ou corrente entre
o polegar e o indicador. Segure-o cerca de 2 cm a 8 cm de comprimento. O comprimento
do cordão irá determinar quão rápido ele girará.
SIM P NÃO
Etapa 3. Agora, movendo sua mão faça o pêndulo começar a girar sobre o "SIM" e peça-
lhe e espere que ele continue sem a sua ajuda. Pergunte em voz alta, com a mesma voz
e tom com que fala com uma pessoa. Se ele parar, reinicie-o de novo, peça-lhe que
continue. Repita até que o pêndulo gire por si próprio. Você estará deliberadamente
iniciando o pêndulo e então pedindo que continue a girar sem uma ajuda adicional sua.
Etapa 4. Faça a mesma coisa para o "NÃO".
Etapa 5. Uma vez que ele esteja girando por conta própria no "NÃO", vá
para o "Ponto de partida" - ponto "P" e peça-lhe, enquanto ele ainda
estiver girando, para trabalhar no sentido horário para "SIM".
Etapa 6. Em seguida peça-lhe para trabalhar no sentido anti-horário a partir do
ponto "P" para o "NÃO", e então voltar para o sentido horário para o "SIM".
Pratique as etapas 3, 4, 5 e 6 várias vezes.
Se você não foi capaz de acompanhar o exposto em aproximadamente 15 minutos,
tente novamente depois de meia hora ou no próximo dia. Neste momento é possível que
você possa estar experimentando alguma interferência temporária. Não desista, tente
novamente.
Muito se tem escrito sobre entrar em um estado de harmonia antes de começar
uma seção de radiestesia. Tempo e prática provarão que somos diferentes no que ser
refere a uma preparação pessoal. É importante que todos estabeleçam seu próprio ritual
que ajude a atingir o prévio estado alfa para pendular e tão importante quanto um estado
de abertura e aceitação. Somente a prática contínua gradualmente nos conduzirá ao
método que melhor se ajusta. Mas esteja avisado, que é vital fazer uma preparação para
um ritual pessoal que seja compatível com nossas prioridades para entrarmos em uma
sessão de radiestesia. Se formos direto sem preparação, nós poderemos eventualmente
falhar e a informação adquirida não será confiável. Além disso, sem um ritual adequado
de preparação, não desenvolveremos um sistema de proteção pessoal das influências
negativas que podem se manifestar durante a contelação.
O treino também para os outros movimentos como: horizontal/ vertical e diagonal
deve ser feitos da mesma forma.
Para o uso do pêndulo na constelação, portanto, vamos precisar: sim, não,
horizontal/vertical e diagonal.
PASSO (A) - Obter permissão: com seu pêndulo girando no ponto "P", faça as seguintes
perguntas: (é melhor ler em voz alta) "Devo eu, Posso eu, Deveria eu, estabelecer, mudar
ou adicionar condições e acordos ou programas de pendulação que continuarão, com
efeito, até que eu mude?". Se o pêndulo girar "SIM", vá para o passo (B). Se o pêndulo girar
"NÃO", então tente novamente mais tarde.
PASSO (B) - Para colocar ou estabelecer um programa: com o pêndulo ainda girando
"SIM" “esse giro horário sempre será para perguntas cuja resposta for precisamente o SIM.
Termine dizendo: "Fim das condições e acordos pré-arranjados, obrigado". Faça
exatamente o mesmo procedimento para determinar uma resposta NÃO. Faça também
à programação para o movimento Horizontal e Vertical da seguinte forma: “sempre que
com o pêndulo estiver oscilando vertical o significado é da não existência de Força,
ligação energética e não existe ligação com o outro, pessoa ou objeto” –” com o pêndulo
oscilando horizontalmente ““ sempre que com o pêndulo estiver
oscilando horizontal sempre terá o significado de existência de Força,
ligação energética e ligação com o outro, pessoa ou objeto”. Para
oscilação diagonal:” com o pêndulo oscilando na diagonal sempre será para
a ligação de emaranhamento com o outro seja pessoa ou objeto fora do
campo morfogenético”
Etapa 7. Se o passo (A) acima é "SIM", então com seu pêndulo girando no "SIM", leia em
voz alta a seguinte sugestão de programa básico. No futuro você pode fazer mudanças
neste e em outros programas.
• "O programa básico é para continuar em funcionamento até que eu escolha fazer
mudanças.
• Cobrindo por completo os controles primários, limites, acordos e respostas
radiestésicas.
• O propósito é para determinar quantias, efeitos, condições, circunstâncias,
influências, tempos, medidas, distâncias, números, porcentagens e outras áreas
requeridas.
• Comunicações radiestésicas devem ser com cooperação mútua e restrita a: toda
consciência universal, minha superconsciência, minha mais alta personalidade, meu
sistema de mente, meu subconsciente e seus sistemas relacionados. Isto é para não me
causar nenhum mal, desconforto ou perda de energia, tanto física quanto
espiritualmente.
• Influências como pensamentos enganosos, imaginação, vontades, ou qualquer
outra condição de qualquer fonte, física e não física, incluindo minha própria ou de
outras pessoas, entidades ou sistemas de mente de qualquer tipo, não são para afetar-
me adversamente ou causar respostas radiestésicas incorretas.
• O tempo de pendulação deve ficar a meu critério a menos que de outra forma
pedido.
• Respostas são para serem selecionadas de todo conhecimento disponível e fontes
de informações.
• O método de resposta do pêndulo é para ser:
1. balançando no sentido do ponto de partida (P), indica pronto
para a pergunta.
2. geralmente, girando no sentido horário para "SIM" ou outra informação,
indicando a resposta mais apropriada para a pergunta feita, ou outros
métodos ou sistemas acordados.
3. giro no sentido anti-horário para "NÃO" ou outra informação, indicando a
resposta mais apropriada para a pergunta feita, ou outros métodos ou sistemas
acordados.
4. oscilação vertical indicando não ligação.
5. oscilação horizontal indicando ligação
6. oscilação diagonal indicando trilha do emaranhamento
• Mudanças temporárias podem ser feitas por mim enquanto pendulando,
revertendo após uso.
• Alterações de programa como adição, eliminação ou mudança podem ser feitas
por mim, mas somente usando o sistema de três etapas - instalando o programa básico.
• Fim do programa, obrigado".
Volte aos três passos de instalação do programa e adicione o programa seguinte. "Devo
eu, Posso eu, Deveria eu programar, é para tornar-se uma parte útil dos meus programas
de radiestesia, e continuamente funcionar até que eu escolha fazer mudanças". Quando
usado em referência as questões radiestésicas o Devo eu, Posso eu, Deveria eu, é para ter
o seguinte significado:
Devo eu é para significar: Eu tenho a permissão apropriada?
Posso eu significa: Eu tenho a habilidade para pendular com sucesso nesta área e eu
estou pronto?
Deveria eu significa: considerando todos os aspectos relacionados a esta situação seria
apropriado e certo enredar uma pesquisa nesta área? Fim de programa, obrigado".
Etapa 8. Volte às três etapas do programa de instalação e faça a etapa (C). Se a resposta
é "SIM", você instalou os programas adequadamente. Se "NÃO", faça perguntas
investigadoras.
3º movimento pendular- Giro anti-horário (como rotação negativa, de corte, de falta total
de sintonia)
Esse terceiro movimento irá confirmar se a falta de sintonia (FORÇA) é um
emaranhamento. Isso é feito com uma pergunta direta. “Confirmando o
emaranhamento” O constelador fará a essa constatação mentalmente. Essa
confirmação é importante para o Constelador. Se tudo estiver dentro do padrão, sem
nenhuma interferência os resultados nessa etapa serão:
1. 1º movimento vertical + pergunta direta de confirmação
giro anti horário, existe emaranhamento
Exemplos de tema-conflito;
• Não me relaciono bem com meu filho mais velho
• Nunca consigo ganhar dinheiro com minha profissão
• Brigo sempre com o meu marido de uma forma violenta
• Minha família tem vários casos de depressão
• Não paro em nenhum trabalho
FAMILIA ATUAL
FAMILIA DE
ORIGEM
Esse movimento montará a trilha relacional que o Sistema está utilizando para se
auto-regular indo ao encontro do representante ancestral que o nosso cliente está
emaranhado. Por observação o comum é que tenhamos que ir no máximo até os bisavós.
Isso tem uma explicação. A cada geração o impacto será menor para as gerações
seguintes. Então é comum até 4 gerações o impacto ter se dissipado de tal forma que o
Sistema já regulor desse impacto, mas isso não significa que não houve outros e com isso
novo emaranhamenos surgiram.
Portanto:
Vamos supor que a perda de força foi na família de um bisavô. O impacto será maior,
mais traumático, quando esse impacto alcançar a outra geração, ela será menor
chegando á família do nosso cliente e será menor ainda. A interrupção do fluxo da FORÇA
existirá, mas perdeu a intensidade impactante em relação ao ocorrido com um membro
da família do Bisavô, portanto, são raros os casos que ultrapassem até no máximo 4
gerações.
A MONTAGEM DE UMA CONSTELAÇÃO COM BONECOS
1. Quem entrou no sistema antes prevalece sobre os que vieram depois. Observe a
ordem de precedência. Ela se desenvolve no sentido horário, com as últimas pessoas à
esquerda da primeira. Os pais têm a mesma posição hierárquica, mas a ocupação do
primeiro posto varia de família para família, de acordo com sua função no sistema.
2. Entre dois sistemas, o último precede o primeiro. Desse modo, a família atual tem
precedência sobre a família de origem, o segundo casamento tem precedência sobre o
primeiro, e assim por diante. Quando um parceiro tem filho com outra pessoa na vigência
do casamento, esse segundo relacionamento sobrepõe-se ao primeiro.
3. Quando um homem e uma mulher são colocados frente a frente, isso é sinal de que
sua intimidade sexual foi rompida.
4. Quando a mãe escolhe uma mulher para representar seu filho, suspeite de uma
pressão sistêmica em favor da homossexualidade.
5. Quando um dos participantes tem ímpetos de abandonar a sala ou a constelação,
suspeite de tendências suicidas.
6. Se qualquer dos pais manteve um sólido relacionamento anterior,
o novo parceiro sente muitas vezes a necessidade de posicionar-se entre
ele e o parceiro antigo. De outra forma, não há nenhum rompimento com
o relacionamento anterior. Isso poderá complicar-se quando se
estabeleceram vínculos com diversas pessoas, pois todas formam um sistema
maior. Há inúmeras exceções, especialmente se existem filhos em um ou mais
relacionamentos.
7. Se todos os representantes olharem na mesma direção, tente descobrir ali a pessoa
que está faltando.
ATENDIMENTO INDIVIDUAL
No atendimento individual utilizam-se bonecos para representar os participantes do
processo que inicialmente sãos dispostos pelo cliente como numa constelação normal
feita em grupo e que representam uma imagem interna. Essa opção de trabalho sistêmico
vem de encontro a facilitar quando da dificuldade de se vivenciar as constelações
familiares em um grupo.
Da mesma forma o cliente e terapeuta tem um contato direto com o campo
morfogenético que se apresenta, onde o terapeuta descreve o fenômeno como ele se
apresenta ao seu cliente.
As 5 etapas:
1- Definir o tema
2- O cliente entra em contato ou presentifica suas imagens internas, ou seja,
estabelece a conexão vibratória com o tema
3- Escolhe os representantes sejam eles bonecos, âncoras, figuras ou pessoas
4- Posicionamentos dos bonecos
5- As frases de solução
Assim como nas constelações familiares em grupo, nas com bonecos é importante
acompanhar o cliente no contato com o seu tema. Nesse momento, o momento que o
cliente busca ajuda, ele já iniciou seu contato morfogenético (campo relacional) com seu
tema. Na especificação do tema, o terapeuta pode acompanhar o cliente a encontrar
o ponto especial da sua busca. O cliente vem em busca de algo mágico, cheio de idéias
autorreferencias que não resolveram suas questões, idéias confusas sobre o seu tem ou
idéias preconceituosas contra si e sua família. Ideias contaminadas sobre as causas e as
soluções, porém, se as idéias determinassem as soluções já se tinha resolvido o problema.
O que é essencial saber sobre o tema?
O terapeuta vai ajudar o cliente a entrar em contato mais
organizadamente com sua busca. Geralmente os clientes se apresentam
com uma visão muito generalizada de tudo, sentem-se infelizes e querem a
felicidade, não observam como tudo está interligado e que apesar dessa interligação
cada conexão é somente uma pequena conexão.
Cada conexão está ligada a uma dinâmica a uma questão, um colapso de ondas
no aqui/agora, naquele segundo, daquela questão, naquele momento, naquela
conexão, naquela dinâmica. Tudo está interligado e em constante movimento, em
constante processo em cada segundo. A definição e escolha do tema e o contato do
cliente com suas imagens internas, neste especifico tema, irão geral a força da
Constelação. A força da conexão e do contato do cliente com sua busca é o que vai dar
a força a Constelação.
Para o cliente são tantos e possíveis temas, como saber se é este o tema?
O que está conectando á sua família? Onde ele está amando com o que ele está
fazendo? O que de bem ele quer alcançar?
Os vínculos de pertencimento sempre estão ligados ao amor. Amor por alguém que
não foi honrado adequadamente em gerações anteriores e que se mostra na geração
atual através de sintomas físicos, mentais e emocionais, sensações e impedimentos. Os
emaranhamentos familiares disfuncionais de hierarquias de inclusão e pertencimento ou
de equilíbrio se mostram, muitas vezes através de metáforas. São histórias que foram
vivenciadas há duas, três ou mais gerações atrás e que se recontam na atualidade. Com
muita frequência o sintoma serve para mostrar uma exclusão familiar em seu sistema de
pertencimento e isso se mostra nas dinâmicas relacionais familiares.
O trabalho de constelação requer do cliente a condição de aceitação para com
seu sistema familiar e qualquer alusão á imagem de vitimação ou de vilão deve ser
alterada. O terapeuta não olha somente para o cliente e sim para o sistema buscando
nas ordens do amor o que é necessário para o cliente sair de um vínculo amoroso cego
para uma nova possibilidade vinculativa. Buscando uma reorganização mais consciente
e saudável da conexão amorosa que se estabeleceu fundamentada no amor infantil e
nas idéias mágicas.
Nossa ótica segue o movimento do amor e não mais da díade
culpado/inocente. Procuramos localizar em quais vínculos o cliente
ama, ama tão cegamente que se coloca a serviço do seu pertencimento
na sua comunidade de destino.
Após a escolha do tema, o cliente procurará estabelecer contato com suas
imagens internas, presentificando suas sensações e nesse contato na conexão
estabelecida entre a consciência do cliente e suas sensações/emoções encontra-se a
força da constelação. Somente quando o cliente estiver neste estado de sintonia com
suas questões ele irá escolher os bonequinhos que lhe forem solicitados, projetando neles
suas representações internas.
Através das posições dos bonecos podemos obter as informações contidas nas suas
relações
D) Pernas:
1) Fraqueza ou fragilidade das pernas.
Int.: Sentir-se puxado em direção à morte de outro membro da família, que morreu
anteriormente, por exemplo: uma criança abortada.
Sol.: Deixe a pessoa seguir este impulso (deitando-se também no chão, ao lado desse
membro da família), a menos que isto mostre o quão inapropriado (inadequada) é a
expressão desse falso amor/ lealdade e que tomar (receber) a vida é um presente para o
membro morto.
E) Ombros:
1) Peso nos braços e ombros.
Int.: O peso da culpa ou responsabilidade é sentida e não gostada ao mesmo tempo;
talvez um outro membro do sistema que é realmente culpado, mas nega isso.
Sol.: Encontre o portador da culpa original e dê o peso de volta com respeito e
modéstia.
F) Mãos:
1) Mãos Frias.
Int.: Inibição em tocar alguém por medo. (pensamentos projetivos).
Sol.: Encoraje a aproximação e gentilmente toque a pessoa desejada.
2) Mãos empunhadas.
Int.: Raiva/ cólera em relação a alguém; pode também ter sido assumido de uma outra
pessoa.
Sol.: Primeiro deixe-o expressar sua censura (ou acusação), depois o conduza para os
sentimentos mais profundos em relação à pessoa em questão.
G) Cabeça:
1) Dor de cabeça no lobo frontal.
Int.: Sentimentos de amor e de desejos reprimidos em relação a alguém.
Sol.: Descobrir para quem esta dirigido, deixe a pessoa aproximar-se e deixe que
ela deite a cabeça no colo daquela pessoa ou incline a fronte no peito dele/ dela.
Sintomas Emocionais
1) Náusea
Int.: Expressão de ter engolido de maus sentimentos e palavras, p.exemplo: raiva.
Sol. Encontre a pessoa para quem estas palavras negativas se referem e fale tudo sobre
isso.
2) Vertigem
Int.: A confrontação com uma verdade encontra um antigo sistema de crenças, ilusões
ou mentiras.
Sol.: Mantenha os olhos abertos e espere até que essa mudança termine.
3) Sentimentos Paralisados.
Int.: Pode ser a expressão de uma mensagem familiar secreta para não
se mover e deixar seu lugar apesar da vontade de crescer e mudar.
Sol.: Iniciar o movimento progressivo em nome da lealdade. Ou voltarse para o
passado do sistema onde este comando começou e, dissolver isto lá. Porque esta
proibição muito freqüentemente tem uma longa história familiar.
4) Falta de Emoções.
Int.: Muitos membros evitando olhar para uma triste experiência familiar.
Freqüentemente, uma criança está identificada com uma pessoa anterior (mais
velha) que deveria ter tido emoções muitos fortes (como pesar), mas as bloqueou porque
eram muito fortes.
Sol.: Gentilmente traga as pessoas para perto da situação evitada e dê espaço para a
expressão de seus sentimentos. A pessoa identificada pode devolver a estagnação ou
bloqueio dos sentimentos para a pessoa primária (ancestral).
11) Melancolia
Int.: É o resultado de uma despedida não completada para alguém, talvez porque a dor
fosse muito grande. Muito freqüentemente, um sentimento tomado de alguém que não
pode expressar a dor de dizer adeus a uma pessoa amada.
Sol.: Encontre a situação da separação original e deixe o processo de despedida
acontecer com toda a clareza e verdadeiros sentimentos (choro, querer abraçar a pessoa
morta, etc.).
A pessoa melancólica assiste esta cena e honra a pessoa que verdadeiramente chora.
Este é o processo curador.
12) Malevolência, rancor
Int.: É a voz da criança interna dirigida aos pais.
Sol.: Dê espaço e tempo para estes sentimentos e o reconhecimento
amigável pelos pais; então se aproximam e abraçam a criança com amor.
SINTOMAS MENTAIS
6) Diagnóstico de esquizofrenia
Int.: A maior parte das crianças sabe que algo terrível (geralmente, um assassinato) tenha
acontecido no sistema, mesmo que tenha acontecido a duas ou três gerações passadas.
Mas à criança mentalmente perturbada não é permitido ter consciência deste
conhecimento. Este conflito inconsciente encontra uma saída ou alívio pelos sintomas
esquizofrênicos.
Sol.: Encontre a situação original do crime, isto é, a pessoa assassinada e o assassino e os
constele. Trazer luz para o segredo não é necessário surtar, e o cliente o sentirá
imediatamente. Ele/ ela precisa suportar o insight. Pode ser necessária mais de uma
sessão.
Imagem de solução
A imagem da solução acontece quando, depois de tudo o que ainda precisou ser
dito e executado (por exemplo, uma reverência), a pessoa interessada se sente bem com
os novos lugares dos bonecos. Muitas vezes, uma respiração profunda e um visível alívio
são observados. A fisionomia está clara e aberta e, às vezes, realmente irradiantes.
A imagem da solução, quando é vivenciada como verdadeira e liberadora, tem
para a pessoa envolvida uma grande força, que estrutura sua vida. Se, numa situação de
estresse, o efeito de uma constelação corre o risco de perder-se, a lembrança ativa ou
inconsciente da imagem da constelação conduz a alma, como um guia, através das
dificuldades. O terapeuta pode chamar a atenção para esse ponto quando ansioso o
cliente pergunta se a solução vai se manter.
Pergunta: o que faço agora com essa imagem da solução? Isto revela que a
constelação (ainda) não moveu coisa alguma na alma, seja porque essa imagem não
pode ser assumida, seja porque não tocou em profundidade a alma do grupo familiar.
Quando uma constelação toca a alma ela também faz efeito, justamente porque
a pessoa se entrega ao que vivencia, sem uma preocupação dispersiva sobre seu efeito
no futuro. O terapeuta percebe com clareza se a constelação tem um efeito visível na
pessoa envolvida, e em certas circunstâncias a interroga a respeito.
Existem também imagens de solução que, apesar de serem certas, ainda ficam
como que pairando no espaço. Por benéfica que seja para toda uma boa imagem de
solução, nem sempre é aconselhável uma constelação seja bem resolvida. Justamente
nos casos onde existe dificuldade de assumir a dinâmica que se manifesta, a força da
constelação aumenta se o terapeuta a interrompe no auge dos
acontecimentos e a deixa ficar sem solução.
Muitas vezes, isto estimula mais as forças saudáveis na alma do que
uma imagem da solução. Porém este recurso só é aconselhável quando o
terapeuta tem clareza e está em sintonia com o que acontece na constelação. Uma
imagem de solução, assim como a própria constelação, não precisa ser completa.
Portanto, não precisam estar presentes todas as pessoas que pertencem ao sistema.
Entretanto, quando a pessoa que coloca já foi incluída na imagem da solução, é
possível que ela diga: Estou sentindo falta de meu irmão. Nesse caso, podese colocar
ainda o irmão. O terapeuta também pode completar a imagem introduzindo pessoas
que, embora não sejam imediatamente importantes para a dinâmica, pertencem à
imagem da solução e a torna mais redonda e poderosa.
Acontece, repetidas vezes, que a imagem da solução colocada pelo terapeuta
não é aceita pela pessoa interessada. Neste caso, frequentemente falta ainda alguma
informação, alguma pessoa ou algum acontecimento importante, que até então não foi
considerado no processo da solução. Se aparecem indícios nesse sentido, é preciso
completar o trabalho. Se, porém, a energia da constelação já se dissipou, geralmente é
preciso interromper. São situações que muitas vezes pesam em todos os envolvidos.
O terapeuta precisa suportar isso e permanecer interiormente conectado com a
solução, mesmo que ela não tenha se manifestado. Pode acontecer, ainda, que o cliente
sugira uma imagem que é bem recebida, mas que, de uma forma ou de outra, contraria
as ordens do amor.
Nesse caso, a terapeuta não deve deixar-se seduzir pela pessoa envolvida.
Por exemplo, numa constelação o cliente se sentiu bem quando a primeira mulher do pai
e a filha comum de ambos foram voltadas para fora e se afastaram alguns passos. Porém
o terapeuta não confiou nisso. Levou o pai outra vez à presença de sua primeira mulher e
fez com que ele lhe dissesse algo que a tocou muito. Então o terapeuta pôde trazer a
mulher para perto da segunda família do pai e sua presença e proximidade foi aceita
pelo cliente
Com isso eu gostaria de apontar para algo importante. Uma imagem de solução,
como também todo o processo da constelação, recebe geralmente sua adequação,
antes de tudo, daquilo que precisa ser dito, portanto das palavras reveladoras e das frases
liberadoras.
A imagem proporciona clareza, as frases proporcionam direção e força. Sem as palavras
que precisam ser ditas, uma imagem pode bem aliviar e ser bonita, mas talvez permaneça
superficial.
O que atua na alma realmente atua através de imagens, mas não consiste em
imagens. O essencial é antes invisível. A ressonância com a alma pode de fato instalar-se
por meio da imagem, mas frequentemente só vibra com as palavras que atingem e
liberam.
É sempre surpreendente verificar como imagens de constelação
muito semelhantes abrem na alma processos totalmente distintos, e
como processos de solução totalmente distintos conduzem a imagens de
solução semelhantes.
As frases descobridoras têm um efeito liberador, porque nelas vem à luz numa
vivência de espanto, muitas vezes muito tocante, o vínculo de destino que até agora
determinou a vida, e porque elas exprimem a concordância com o amor que causou a
vinculação ao destino.
Tais frases são, por exemplo: “Mamãe, por você vou encontrar sua irmã na morte, e
então você pode ficar com papai”, ou: “Querido vovô, você perdeu tudo; eu também
não conservo nada, então fico perto de você”. As frases que liberam proporcionam ao
amor a conversão para o domínio aberto da vida.
Elas honram o destino das pessoas conectadas, contemplam seu amor e deixam o
destino com aqueles que o devem carregar e geralmente já o carregaram. Assim, uma
filha poderia dizer à noiva abandonada por seu pai: ―Vejo sua dor, mas não posso tirá-la
de você; tenho que deixar sua dor e sua raiva com você e com papai. “Seja bondosa
comigo se eu deixo você, fico com minha mãe e conservo meu namorado”.
As frases liberadoras só funcionam em confronto com a pessoa a quem alguém está
vinculado. Esse olhar de pessoa a pessoa precisa de um certo tempo, até que a relação
e a ligação sejam percebidas. A solução acontece cara a cara.
Portanto, as frases da solução não devem ser ditas cedo demais. E é preciso ficar
atento para que as pessoas envolvidas realmente entrem em ligação recíproca. Só então
as frases se comunicam, como que espontaneamente, e podem desenvolver todo o seu
efeito.
Nesse processo, o terapeuta fica atento a que a pessoa envolvida, enquanto diz as
frases liberadoras, mantenha o contato do olhar com a pessoa com a qual está envolvida
pelo destino, pois com freqüência ela procura desviar o olhar e com isso conservar os
sentimentos que mantêm o enredamento. O terapeuta faz então,
cuidadosamente, com que ela recupere o contato do olhar, de forma
que os sentimentos que liberam encontrem sua expressão.
Da mesma forma, o terapeuta fica atento, na repetição das frases da
solução, à adequação da voz e à sua força liberadora, de modo que também a pessoa
a quem se dirige e todo o grupo se convençam do passo liberador. Nem sempre as frases
de solução ocorrem ao terapeuta e mesmo à pessoa envolvida.
O terapeuta talvez se sinta então um pouco desorientado. Nesse caso, é bom que
ele mantenha a situação num curto silêncio. Ele também pode recorrer às frases
padronizadas que lhe são conhecidas, de Bert Hellinger ou de outros terapeutas. Elas
conservam uma grande função orientadora, mesmo que sejam frequentemente
repetidas.
É essencial que a pessoa envolvida possa pegar as frases e vivenciá-las de maneira
adequada e liberadora. Às vezes o terapeuta precisará igualmente experimentar frases,
até encontrar aquelas que trazem solução. Isto também não traz problema, na medida
em que a busca das frases permanecerem no contexto da alma e em contato com ela.
O terapeuta deve verificar com cuidado se a pessoa simplesmente repete as frases
ou se estas são também acertadas para ela e a tocam. Se não alcançam o que é
adequado, é preciso procurar outras frases. Se o terapeuta sente que as frases são
acertadas, mas não toca, ele precisará talvez lançar mão de mais alguma coisa na
dinâmica do sistema.
Por exemplo, ele induz a um diálogo entre a mãe e do pai e, depois, coloca a pessoa
envolvida outra vez em relação e faz com que ela repita, na nova base, as frases da
solução. Quando uma confrontação não liberta do emaranhamento, frequentemente há
outras pessoas no sistema que precisam primeiro liberar algo entre si. Portanto, durante as
frases de solução não se deve olhar apenas a pessoa envolvida, mas manter presente
todo o sistema.
Um processo de perdão
Aqui é pertinente mais uma técnica integrativa. Uma técnica que se encaixa
perfeitamente no momento da solução final de um emaranhamento.
O Ho’oponopono é um processo de perdão, arrependimento e transmutação.
Cada vez que utilizamos qualquer de suas ferramentas, estamos assumindo 100% da
responsabilidade sob nós mesmos e pedindo perdão (a nós mesmos).
Aprendemos que tudo o que acontece em nossas vidas é projeção de nossa
programação mental. Podemos escolher nos posicionar como um observador, observar
nossos pensamentos, nossa programação e então liberá-la para que se vá. Ou então
podemos reagir e nos prender a elas. Todos nós temos um rascunho incorporado e a tecla
de deletar, mas nos esquecemos como usá-la.
O Ho’oponopono nos ajuda a recordar o poder que temos de escolher entre
apagar (soltar) ou reagir, ser feliz ou sofrer. Independente da frase de solução que o
Constelador for utilizar a frase de encerramento para cada emaranhamento desfeito
sugiro que seja: “Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.”
Observação:
No decorrer do tempo e prática um Costelador conseguirá observar o campo,
associando e unindo todos os dados; queixa do cliente, o tema conflito escolhido, o
significado da relação espacial dos bonecos e a mensuração pela radistesia. Tudo isso
interpretado a cada constelação terá uma lógica incrível onde de antemão a percepção
e interpretação de um Costelador não só facilitará para a solução como reduzirá o tempo
de tentativa de acerto e erro normalmente esperado na Constelação Familiar comum.
Outros exercícios para serem aplicados aos clientes;
Relacionamentos
Sente-se confortavelmente, feche seus olhos e relaxe seu corpo respirando algumas
vezes bem profundamente.
A cada respiração, sinta que você fica mais relaxado e conecte-se com o seu
coração.
Sinta as batidas do seu coração e imagine na sua frente os seus
relacionamentos anteriores.
Sinta quem são as pessoas importantes que devem estar ali.
Veja que eles se posicionam à sua frente em uma linha, um ao lado do
outro.
Olhando de frente para eles, os coloque em ordem cronológica, da esquerda para
a direita, no sentido horário.
E veja na sua frente, logo à esquerda, seu primeiro amor; ao lado dele, vá
posicionando um a um, todos aqueles que de alguma forma foram importantes pra você.
Agora vá até o primeiro e olhe nos olhos dele ou dela, e veja, sinta, perceba se tem
algo que ele ou ela quer lhe dizer.
Veja se algo ficou faltando e tenha um breve diálogo com esta pessoa.
Você pode dizer a ele ou ela:
Você foi o meu Primeiro Amor.
Com você vivi muitas coisas boas.
Eu agradeço por tudo que recebi de você.
Eu assumo minha parte da responsabilidade por aquilo que não funcionou
entre nós e deixo sua parte com você.
Você sempre será o Primeiro e terá um lugar certo no meu coração.
E assim agora eu te deixo em PAZ.
Quando terminar faça uma reverência muito leve e dirija-se para a próxima
pessoa.
Faça isso com cada um deles e dê a eles seu lugar certo na sua vida.
O primeiro, o segundo, o terceiro, etc.
Com cada um poderá ocorrer um encontro diferente.
Sinta o que acontece internamente com você e o que muda nas pessoas.
Pai – dificuldade
Sente-se confortavelmente, feche seus olhos e relaxe seu corpo respirando algumas
vezes bem profundamente.
A cada respiração sinta que você fica mais relaxada.
Veja, imagine, visualize seu pai na sua frente.
Tome uma distância que seja confortável para você.
Olhe para ele por alguns segundos e veja atrás do seu pai os pais dele. Seus avós.
Veja também ao lado deles os irmãos e irmãs de seu pai, os vivos e os que já se
foram.
Coloque todos ali, não se esqueça de ninguém. Se você achar necessário incluir os
avós de seu pai, faça isso.
Coloque seus bisavôs atrás dos pais de seu pai. Se você não os conheceu, imagine
como eles seriam em seu coração.
Olhe para cada um deles e para seus destinos.
Tome um tempo para perceber quem são as pessoas que devem estar ali atrás de
seu pai.
E assim que todos estiverem posicionados, respire profundamente
e olhe de novo para seu pai.
E diga a ele:
Pai, eu recebi de você a vida e isso é muito.
E além disso, você me deu muito mais.
Foi o suficiente. E o que faltou, eu faço por mim mesmo.
Eu recebo esta vida de você pelo preço que te custou e que custa a mim.
Você é o grande e eu a pequena, a criança.
Você é o Pai certo pra mim e fico feliz de você ter escolhido a Mamãe.
Vocês dois são os certos pra mim.
Agora faça uma profunda reverência de agradecimento aos seus pais e diga a eles:
Eu honro vocês.
Quando estiver pronto para se levantar, olhe novamente e diga: Muito Obrigada.
Observe o que acontece com seu pai…
Observe o que ocorre no seu interior, no seu íntimo…
E sinta o que muda na sua relação com ele…
Perceba o que acontece com o amor…
Melhorar relacionamento de casal
Sente-se confortavelmente, feche seus olhos e relaxe seu corpo respirando algumas
vezes bem profundamente.
A cada respiração sinta que você fica mais relaxada Imagine, veja seu parceiro à
sua frente.
Olhe para ele amorosamente.
Sinta a presença dele.
E agora veja atrás dele o pai dele…
… e atrás o avô, depois o bisavô e continue a imaginar e visualizar uma grande fila de
homens da família de seu parceiro.
Veja agora que todos esses homens formam um circulo em volta de seu parceiro.
Enquanto eles permanecem assim todos juntos, comece a perceber que atrás de
você também se forma uma longa fila de mulheres.
Primeiro sua mãe, depois suas avós, bisavós, e toda linhagem das mulheres da sua
família.
Veja que elas também fazem um circulo envolvendo você.
Sinta a força que vem de suas ancestrais.
Receba esta energia respirando profundamente.
E agora olhe novamente para seu parceiro…
E veja que ele também passou pelo mesmo processo recebendo a força de seus
antepassados masculinos.
Veja, sinta nele a força dos homens.
Então quando sentir-se inteira e pronta aproxime-se um pouco mais dele.
E perceba agora como vocês se olham.
E o que acontece com seus corpos.