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Aula: 24/05/2019
Alunos: Tainá Santana de Gois e Laura de Almeida Lima.
Objetivos
Conceituar saúde Baseada em Evidências;
Discutir os principais conceitos relacionados à base de dados;
Relacionar as ferramentas de pesquisa com o processo de educação continuada
no contexto do estudante/futuro profissional de saúde;
Utilizar as bases de dados para pesquisa científica em saúde e acesso ao CAFe e
CAPES.
Resumo
A princípio discutimos sobre o conceito de saúde baseada em evidências (SBE)
seguindo a vertente de que é todo trabalho realizado por um profissional de saúde
atrelado a uma evidência, ou seja, com a utilização de pesquisa como base para tomada
de decisões, objetivando a melhora na qualidade da assistência dada ao paciente e a
redução de incertezas.
Sendo assim, mencionamos a importância da experiência e observação na tomada de
decisões, o que pode ser chamado de conhecimento tácito. Como também, da
contribuição para a formação do profissional, haja vista tal contexto estimular atitudes
de autoaprendizagem, desenvolvimento de conhecimento científico e capacidade de
integrar conhecimentos de diversas áreas.
Além disso, quando abordamos o tratamento debatemos quatro termos:
efetividade, eficiência, eficácia e segurança. A efetividade diz respeito ao tratamento
em condições de mundo real, a eficiência quando ele é barato e acessível, a eficácia
quando funciona em condições de mundo ideal e a segurança quando possui
características confiáveis. Destacamos também, a importância da qualidade da evidência
como um fator crucial para o profissional tomar decisões com o melhor rigor científico.
Nesse contexto, discutimos sobre a Pirâmide da Evidência Científica:
Estudo em animais: É usado, geralmente, quando a intervenção é perigosa para os
pacientes;
Estudo in vitro: Não é feito em seres vivos, geralmente, em laboratório. Muitos
começam com o estudo piloto, feito em laboratório para se “calibrar” o estudo clínico
que será feito futuramente;
Opinião de expert: Baseado no conhecimento de especialistas sem necessariamente
ter comprovações;
Relato de caso clínico: Descrições detalhadas de um ou alguns casos clínicos,
apresentando um evento clínico raro ou uma nova intervenção. Os resultados são
aplicados apenas a pacientes específicos;
Série de casos: Estudo com número maior de pacientes, em geral mais de dez,
podendo ser retrospectivo ou prospectivo sem grupo de comparação;
Caso-controle: Estudo onde dois grupos semelhantes são selecionados a partir de uma
população em risco. A diferença entre os grupos é a presença ou ausência de doença;
Coorte: Trata-se de estudo longitudinal, prospectivo e observacional, em que um
grupo definido de pessoas (coorte) é acompanhado durante um período de tempo. Os
desfechos são comparados a partir da exposição, ou não, a uma intervenção ou a
outro fator de interesse;
Ensaio clínico não randomizado: Neste tipo de estudo há um grupo intervenção e um
grupo controle, mas a designação dos participantes para cada grupo não se dá de
forma aleatória, como no ECR, mas conveniência do pesquisador;
Ensaio clínico controlado randomizado: É um estudo, em que uma intervenção será
testada em pelo menos dois grupos aleatórios de indivíduos, por um tempo
determinado. O termo “controlado” significa que há grupo controle ou grupo de
comparação. Os indivíduos devem ser randomizados, ou seja, devem ser alocados para
os grupos de forma aleatória;
Revisão sistemática: É um tipo de estudo secundário que reúne de forma organizada
resultados de pesquisas clínicas de boa qualidade, com o objetivo de facilitar as
decisões clínicas;
Metanálise: É um método estatístico somatório dos resultados de dois ou mais
estudos primários. deve ser feita quando há variações consideráveis dos resultados
dos estudos.