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2017
2
Joinville
2017/2
3
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RESUMO
estáse....................................................................................................................... 23
aços........................................................................................................................... 24
Figura 15 - Fornos utilizados no tratamento térmico. (1) Forno de indução para pré-
aquecimento, (2) forno de indução para austenitização, (3) Forno com banho de sais
para austêmpera....................................................................................................... 35
térmico....................................................................................................................... 36
Figura 17 - Tratamento térmico de austêmpera........................................................ 37
tração......................................................................................................................... 40
de prova embutidos................................................................................................... 42
6
diamantada................................................................................................................ 43
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Característica dos aços utilizados nas ferrovias...................................... 27
Al - Alumínio;
Al% - Alongamento;
C - Cabono;
Cr - Cromo;
LR - Limite de resistência;
Mn - Manganês;
MO - Microscópio Óptico;
Mo - Molibdênio;
Ms - Temperatura de transformação superior da martensita;
Ni - Níquel;
Si - Silício;
V – Vanádio.
9
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
1.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 11
1.1.1Objetivos específicos ........................................................................................ 11
5 CONCLUÕES ........................................................................................................ 55
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 57
10
1 INTRODUÇÃO
custo melhor poderá dar a indústria que o descobrir a chance de sair à frente de
velocidade das composições. Desta forma para suportar esses esforços os trilhos
(CHIAVERINI, 2002).
Os aços bainíticos estão ainda sendo desenvolvidos e aprimorados, pois são
1930. Sendo esse cada vez mais estudado e desenvolvido para poder atender a
temperatura no processo de austêmpera ser mantida por tempo suficiente para que
resistência mecânica.
1.1.1Objetivos específicos
propriedades do material;
material.
do material.
12
2 AÇOS BAINÍTICOS
lamelar, neste caso a ferrita surge como cristais aciculares com cementita
E.C. Bain e Davenport descobriram uma estrutura de ferrita acicular, que ao ser
Passado algum tempo Mehl percebeu que a bainita em aços de médio teor de
fases eutetóides.
Em seu artigo Muddle e Nie (2002), definem “Bainita pode ser denominada
composta por uma mistura de duas fases de ferrita e carbonetos que é distinguível
de perlita”.
Porém outras definições competem e complementam sobre o mecanismo de
acima das temperaturas Ms e Md”. A definição Cinética Global afirma que a bainita
tempo.
placas de ferrita a esta estrutura é dado o nome de bainita inferior, estas estruturas
(CHIAVERINI, 2002).
(BARBACKI, 1995).
na austenita.
15
temperatura de austêmpera.
onde:
desses aços pode ser afetada por grandes placas de austenita retida entre os feixes
ii) reduzir o teor de carbono do aço, para a austenita atingir a composição total no
(OLIVEIRA, 1994).
17
(BHADESHIA, 2001).
Com o crescimento das ripas de ferrita, o carbono sai das mesmas, fazendo a
têm grande perda de resistência e leve perda na ductilidade do material. Esse fato
19
gerando assim carbonetos dentro das ripas de ferrita bainítica, enquanto na bainita
carbonetos, onde:
austenitização;
martensítica (Ms);
pode parar quase que por completo durante longos tempos, na temperatura de
FERRER, 2003).
carbonetos, isso acontece devido o carbono migrar para a austenita residual e não
em placas finas envolta por austenita retida com alto teor de carbono, sendo essa
seja controlado pelos elementos de liga e não o carbono, que na qual será mais
Figura 8 – Efeito do endurecimento por solução solida, causado pela adição de elementos de
austenita.
de ser um elemento presente no minério de ferro, ele também esta presente nos
fusão.
a tenacidade para utilização até 1%, na maioria dos casos a utilização de silício em
para que possa ter um bom tratamento térmico, pois em aços temperados tendem a
aumentar a penetração da tempera, sendo assim, o elemento adicionado tende a
2002).
26
tenacidade.
rápida oxidação.
27
ferroviária, com excelentes resultados, estes estão sendo empregados nos Estados
Tabela 1.
Barbacki (1995), aço baixa liga para aplicação geral, aço baixa liga resistente a
aumento da resistência, este efeito é maior quando a largura da agulha é menor que
1μm. Um fato interessante é que o aço bainítico não apresenta escoamento nítido
aos aços temperados e revenidos, os aços com bainita superior terão menor
ter seu tamanho controlado com a adição de elementos de liga, podem até mesmo
mecânicas tendem a ser muito atrativas, por exemplo, 1400 MPa de resistência ao
(BHADESHIA, 2001).
C Si (%) Mg (%) Ni (%) Cr (%) Mo (%) V (%) L.R. (MPA) L.E. (MPA)
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
comportamento mecânico das ligas de aços bainíticos, com variação nos teores de
3.1 MATERIAIS
Serão estudadas duas ligas metálicas, sendo elas a liga base e uma liga com
Ligas C Si Mn Ni Cr Mo Al P S
L1 0,85 1,48 1,5 0,5 1,3 0,3 0,04 0,03 0,017 L2 0,79 1,94 1,4 0,43 1,36 0,28 0,044 0,03
0,019
Fonte: GAVA (2015).
água para obtenção do material base, para futura usinagem do corpo de prova
conforme norma DIN 50125, esse corpo de prova será usinado em um torno
Medidas em mm
D – Diâmetro 5,00
R – Raio 3,75
3.2 MÉTODOS
A usinagem se iniciou pelo desbaste do material retirado dos blocos “Y”, para
convencional para dar formas finais às amostras conforme a norma DIN 50125, esse
processo de usinagem consistiu em usinar o tarugo até o mesmo ficar com diâmetro
Figura 15- Fornos utilizados no tratamento térmico. (1) Forno de indução para pré-
aquecimento, (2) forno de indução para austenitização, (3) Forno com banho de sais para
austêmpera.
17.
amostras;
anteriores;
tratamento.
Figura 19.
39
Figura 21- Equipamentos auxiliares para preparação dos corpos de prova de tração.
Fonte: Os Autores (2017).
22.
41
Após rompidos os corpos de prova retornam para base magnética onde são
a estricção e o alongamento.
metalografia.
42
3.2.4 Metalografia
Figura 23- a) resina acrílica e líquido polimerizante; b) molde de silicone; c) corpos de prova
embutidos.
grãos de #80, #120, #320, #600 e #1200, alternando o sentido de lixar entre um grão
de lixa e o outro, a amostra está pronta para passar a próxima lixa quando todos os
riscos da lixa anterior tiverem sumido. Após o lixamento realiza-se um polimento com
auxílio de pasta diamantada com partículas de 3 μm e uma politriz rotativa Figura 24.
43
Figura 24- a)Lixadeira de bancada com sequência de lixas; b) politriz com pasta diamantada.
Picral 4%, visando análise das amostras em microscópio óptico. O reagente Picral
a amostra estar pré-tensionada será então aplicada à carga de 150 Kgf para se fazer
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ensaio de dureza.
12, 24, 72 e 168 horas, e os dados do gráfico de tensão x deformação dos materiais,
Fonte : Os autores(2017).
corpo de prova da liga base, está representado pelo símbolo CP 1 e com adição de
milímetros foi 15,6% maior na liga base, conforme a tabela o corpo de prova com
1 representando a liga base e CP 2.1 e 2.2 representados pela liga com adição de
1,8 % menor que a liga base CP 1. Porém a tensão máxima na liga CP 2 ficou maior
2,0% maior que em CP 1. A diferença de força máxima entre as ligas foi pequena
também tendo uma variação de 1,2 % maior na liga base. A deformação da liga com
silício ficou maior 7,1%. O grupo de tratamento de 72 horas teve pouca diferença no
ensaio de tração.
Figura 29- Gráfico de Tensão X Deformação dos corpos de prova de 168 horas.
variações consideráveis, sendo que a liga com adição de silício CP 2.1 e 2.2 foi
suportam em média 44,6% mais carga que a liga base. A deformação das amostras
4.1.2 Metalografia
(MEV) foi possível identificar a morfologia das ligas estudadas. As análises dos
da Figura 31, nota-se que as amostras Micrografia das figuras “c)”, austemperadas
durante 168 horas, observa-se que a ferrita bainítica é predominante nas amostras,
durante 168 horas, pode-se observar uma fração volumétrica de ferrita bainítica em
podem ser visualizados na Tabela (5), nesta são apresentadas as médias de quatro
queda nos valores que são explicados pela baixa energia livre das fases e à
dependente do teor de carbono da liga, pois com teores elevados de carbono irá
5 CONCLUÕES
A) Ensaio de tração
se na liga 2 com adição de silício, para a liga base ocorreu um pequeno aumento na
resistência a tração nos corpos tratados por 24 h chegando aos 2563,45 Kgf
ligas apresentaram maior resistência a ruptura chegando aos valores de 1174 MPa
para a liga base e 1404 MPa para liga de silício, enquanto as ligas utilizadas na
França é 1200 MPa e na Suíça 1100 MPa. Para as ligas tratadas por 24 h foram
são semelhantes aos apresentados nos testes das ligas tratadas por 168 h com
valores de 2873.33 Kgf e a média de 2841,92 Kgf respectivamente. Para a liga base
1964.29 Kgf.
de 1452 MPa para 72 h e 989 MPa para 168 h, para as ligas base. Nas ligas com
adição de silício se obteve valores superiores para liga de 72 h em relação a liga de
B) Cinética e morfologia
comparado aos demais elementos como das ligas base. Em ambas as condições de
C) Ensaio de dureza
tratamento.
REFERÊNCIAS
AARONSON H.I; SPANOS G; REINOLDS W.T. A status report on the three
2001.
ed.LTC, 2002.
com elevada resistência à fadiga mecânica de alto ciclo. Belo Horizonte: UFMG,
Horizonte, 2011.
58
Materiais, 2002.
CUMMINGS, S.; KALAY, S. Rolling beyond class C. Railway Age Magazine, USA,
p.54, Sep.2009.
microligados com Nb. São Paulo, SP, 238p. Tese (Doutorado) – Escola
OHMORI, Y.; OHTANI, H.; KUNITAKE, T. The Bainite in Low Carbon low Allow
Strenght Steels, Transactions ISIJ, Tokio, Japan, vol.11, p. 251 -259, 1971.
KOVACS, B.V. Heat Treatment. Ductile Iron Handbook, U.S.A, p.204-221, 1990.
REYNOLDS, W.T.; LI, F.Z.; SHUI, C.K. AARONSON, H.I. The incomplete
p.1433-1463, 1990.
SILVA, André Luiz V. da Costa e; MEI, Paulo Roberto. Aços e ligas especiais. 2.
SILVA, André Luiz V. da Costa e; MEI, Paulo Roberto. Aços e ligas especiais. 3.
de 2009.
2007.