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Soldagem dos Aços Carbono

e de Baixa Liga
 Aços com até de 5% elementos de liga.
 A nomenclatura utilizada em Engenharia de Materiais
denomina Aço Carbono ou algumas vezes Aço Carbono
Manganês ao aço que possui em sua composição química C,
Mn, Si, P e S, sendo que em soldagem as normas AWS para
classificação de eletrodos, por exemplo, denomina aço de
baixa liga ao aço que além destes cinco elementos possui em
sua composição química outro elemento notável.
 Classificação AWS D1.1 Aços classificados em Grupos de 1
a 4. Tabela 3.1 AWS.
 Classificação ASME SEÇÃO IX  Aços classificados de
acordo com a resistência mecânica e composição química
(Número P e Grupo).  QW-422
Classificação Aços AWS
Grupo I
Classificação Aços AWS
Grupo II
Classificação Aços AWS
Grupos III e IV
Classificação Materiais ASME
Exemplo
Classificação Materiais ASME
Exemplo
Soldabilidade dos Aços de Baixa Liga

Soldáveis pelos processos SMAW, GTAW,


SAW, FCAW, GMAW (arco elétrico),
Soldagem a Gás e Soldagem por
Resistência.
SOLDAGEM DOS AÇOS DE BAIXA LIGA
Principais Problemas

 Trincas por Hidrogênio (24 a 48 horas após a


realização da soldagem)  Ocorrência preferencial
na ZTA no metal de base.
 Perda da Tenacidade por aumento da granulometria
em função de alto aporte de calor.
CONDIÇÕES PARA NUCLEAÇÃO
DAS TRINCAS A FRIO

• Presença do Hidrogênio na junta


soldada
• Presença de Tensões Residuais
• Junta soldada com estrutura de alta
dureza na ZTA
MÉTODOS PARA ELIMINAÇÃO DAS
TRINCAS POR HIDROGÊNIO
• Utilizar procedimentos de baixo hidrogênio
(Ex: TIG, eletrodos básicos e fluxos
ressecados)
• Utilizar pré aquecimento com a finalidade
de evitar a formação de microestrutura de
alta dureza na ZTA
• Tratamento Térmico de Alívio de Tensões
Eliminação das Tensões Residuais
TEMPERATURA DE PRÉ
AQUECIMENTO

ESPECIFICAÇÃO É FUNÇÃO DE:


• Carbono Equivalente = CEQ
• Espessura da peça
• CEQ  Temperatura de Pré aquecimento 
• Espessura  Temperatura de Pré
aquecimento 
CARBONO EQUIVALENTE

 Indicador de temperabilidade do aço.


 Temperabilidade é a capacidade do aço de
“temperar” em profundidade.

CEQ = %C + %Mn/4 +%Ni/20 +% Cr/10 +


+ % Cu/40 - % Mo/50 - % v/10
Temperatura de Pré-Aquecimento

Definição de acordo com a norma AWS


D1.1 Ed. 2002  Tabela 3.2.
ASME B31.3 Ed. 2006  Tabela
330.1.1
Dica  quando a norma não indicar a
temperatura utilizar indicações de outras
normas de aços semelhantes (mesmo
Carbono Equivalente).
TC
T0C
C

C1
A F+C
A+F
+C
C2

Mi

Mf

C3
TEMPO

GRÁFICO TEMPERATURA X TEMPO X TRANSFORMAÇÃO

C1, C2, C3 – Ciclos térmicos relacionados a três diferentes temperaturas de pré-


aquecimento de ponto situado na ZTA de uma junta soldada. Temperatura de pré-
aquecimento de C3<C2<C1.

Mi – Início de Transformação Martensítica

Mf - Final de Transformação Martensítica

TC – Temperatura crítica de transformação dos aços


Temperatura de Pré-Aquecimento e
Interpasses AWS D1.1 (1/2)
Temperatura de Pré-Aquecimento e
Interpasses AWS D1.1 (2/2)
Temperatura Pré-Aquecimento e
Interpasses ASME B31.3
Temperatura Pré-Aquecimento e
Interpasses ASME B31.3
Perda da Tenacidade por aumento da granulometria
da ZTA em função de alto aporte de calor

Redução da permanência da ZTA na


temperatura austenítica 
Controle do aporte de calor Redução da granulometria da ZTA
 redução da oscilação  Epitaxia  Redução da
do eletrodo (prática: 2,5 a granulometria da Zona
três vezes o diâmetro do Fundida.(Controle da Temperatura
eletrodo). Interpasses e Oscilação do
Eletrodo)
Controle da temperatura
Interpasses  Limitação Redução da oscilação do eletrodo 
Diminuição da velocidade de
da temperatura máxima soldagem  Crescimento
(Ex: 2500C ). Competitivo de grãos  Redução
do tamanho de grão. (Controle da
Oscilação do Eletrodo).
TC
T0C
C

C1
A F+C
A+F
+C
Tempo de
C2
permanência
acima da
Mi
temperatura
crítica em
C1>C2
Mf

TEMPO

GRÁFICO TEMPERATURA X TEMPO X TRANSFORMAÇÃO


C1, C2, – Ciclos térmicos relacionados a dois diferentes procedimentos de
soldagem de ponto situado na ZTA de uma junta soldada. Temperatura interpasses
C1>C2 e ou Aporte de calor em C1>C2

Mi – Início de Transformação Martensítica

Mf - Final de Transformação Martensítica

TC – Temperatura crítica de transformação dos aços


Seleção do Metal de Adição
• Critérios de seleção  semelhança de composição e química e
metal de solda com resistência mecânica que atenda, no mínimo,
ao mínimo especificado para o metal de base.  para juntas com
aços de resistência mecânica diferentes, o metal de solda deverá
atender ao mínimo especificado para o metal de base de menor
resistência mecânica. (prática mais comum).
• Objetivo que deve atender o metal de adição selecionado  a
junta soldada quando submetida ao ensaio de tração convencional
deverá apresentar resistência mecânica igual ao mínimo
especificado para o metal de base, ou do metal de base de menor
resistência mecânica para o caso de uma junta com aços
diferentes. (prática mais comum)
Critério de Aceitação Ensaio de Tração
ASME IX
Critério de Aceitação Ensaio de
Tração AWS D1.1

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