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Arthur Lima
Matemática e Estatística para Auditor do ICMS/DF - 2019 Aula 02
Aula 02
Matemática e Estatística p/ ICMS/DF - 2019
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Sumário
LÓGICA DE PROPOSIÇÕES .............................................................................................................................. 3
GABARITO ....................................................................................................................................................99
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Lógica de Proposições
Aproveito para lembrá-lo de seguir as minhas redes sociais e acompanhar de perto o trabalho que desenvolvo:
Por isso, gostaria de trabalhar rapidamente com vocês alguns casos que aparecem de vez em quando em
prova. Vejamos:
Português definitivamente não é a minha praia, e nem quero ficar me aventurando muito nesta disciplina.
Mas um caso que volta e meia aparece em prova pode ser ilustrado assim:
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Ao analisar esta frase, você pode ficar com a impressão de se tratar de uma proposição composta, uma
vez que temos 2 verbos (“é” e “mora”) e duas orações. Entretanto, repare que a segunda oração (iniciada no
“que”) pode ser substituída por um adjetivo:
Mais uma vez fica evidente que estamos diante de proposições simples.
Alunos que estiverem mais ligados no sentido das proposições podem fazer a analogia desta frase com
uma proposição condicional. Afinal, na condicional temos a ideia de condição→resultado, que também pode
ser interpretada como uma ideia de causa e consequência. Ao ler uma frase como esta na prova, o aluno pode
associá-la com a proposição condicional. Entretanto, isto está ERRADO, ok? Esta frase é uma proposição
simples. Não se trata do mesmo que dizer “Se há impunidade, então há violência”, embora eu deva admitir que
os sentidos são bem similares.
- Enumeração de resultados
Observe a frase:
Esta frase pode passar a impressão de ser uma proposição composta, uma vez que temos a presença de
um “e”. Mas veja que estamos apenas enumerando os resultados ou consequências relativos a uma ação
(prática esportiva). Temos uma única ideia, que pode ser resumida como: “A prática esportiva leva a vários
benefícios”. Portanto, esta é uma proposição SIMPLES.
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Este é caso bem polêmico. Veja a frase: “João e Maria estão namorando”. Esta proposição é simples ou
composta? Cabem duas interpretações aqui, a depender do autor:
1) Trata-se de uma proposição composta, que pode ser entendida como “João está namorando e Maria
está namorando”. Isto é, há um verbo oculto simplesmente para evitar a repetição.
2) Trata-se de uma proposição simples com um sujeito composto “João e Maria”. Substituindo por “Eles”,
ficamos com “Eles estão namorando”, o que é claramente uma proposição simples.
Qual interpretação levar para a sua prova? Recomendo levar o segundo, que tem sido o gabarito da
maioria das questões (embora recentemente o Cespe tenha anulado uma questão no concurso da Polícia
Federal que cobrava exatamente isto, por entender que há divergência de interpretação). Vale dizer que as
bancas tendem a evitar este tipo de polêmica.
CESPE – ABIN – 2018) A proposição “Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem estar em constante
estado de alerta sobre as ações das agências de inteligência.” pode ser corretamente representada pela
expressão lógica P^Q^R, em que P, Q e R são proposições simples adequadamente escolhidas.
RESOLUÇÃO:
Veja que estamos diante de uma frase que possui o sujeito composto “Os Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário”. Este sujeito pode ser resumido em “Os três Poderes”. Ficamos com a frase:
“Os três Poderes devem estar em constante estado de alerta sobre as ações das agências de inteligência”
Fica nítido que estamos diante de uma proposição simples, ou melhor, uma única oração. O gabarito é
ERRADO, pois para representar na forma P^Q^R deveríamos ter três proposições simples ligadas por
conectivos de conjunção (“e”), como, por exemplo, na frase: Estudo muito E trabalho pouco E ganho pouco.
Resposta: E
Que proposição composta é essa? A uma primeira vista você pode ficar em dúvida, afinal não temos
nenhum dos conectivos estudados até então nesta frase. Temos apenas um “mas”. Quando isto ocorre, torna-
se fundamental analisar o sentido expresso pela frase. Neste exemplo, o autor está querendo dizer que as DUAS
coisas são verdade: ele está com frio mesmo, e ele realmente quer sorvete. Temos o sentido de VERDADE, o
mesmo presente na conjunção “e”. Assim, do ponto de vista da lógica proposicional, esta proposição equivale
a dizer:
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O uso do “mas” apenas serviu para enfatizar o contraste (estando frio, quando não seria esperado a
pessoa querer sorvete, e ela mesmo assim quer). Este é o primeiro caso que você precisa conhecer:
Este é um caso de disjunção EXCLUSIVA contendo apenas um “ou”. Ao dizer “mas não ambos”, estamos
justamente querendo evidenciar o sentido de exclusão. Guarde mais este caso, ok?
Em todas elas temos a ideia de que, quando determinada condição é preenchida (estar com calor), um
determinado resultado deve acontecer (querer sorvete). Portanto, estas são formas alternativas de se
escrever a proposição condicional “Se estou com calor, então quero sorvete”. Volta e meia essas formas
alternativas aparecem em prova! E veja mais esta aqui:
Aqui nós temos mais uma forma alternativa da proposição condicional. O interessante desta forma é que
invertemos a ordem das informações: primeiro mostramos o resultado (quero sorvete) e depois mostramos a
condição que foi preenchida (pois estou com calor).
Resolva os exercícios a seguir comigo. Eles são interessantes para você perceber que NÃO É POSSÍVEL
esgotarmos aqui todas as variações possíveis dos conectivos lógicos. É por isso que prestar atenção no sentido
passado é tão importante! Este tipo de exercício não deve ser resolvido na base do “decoreba”, e sim por meio
da interpretação. Vamos lá?
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CESPE – Polícia Federal – 2012) Premissa 1: Eu não sou traficante, eu sou usuário.
( ) Se P e Q representam, respectivamente, as proposições "Eu não sou traficante" e "eu sou usuário", então a
premissa 1 estará corretamente representada por P ^ Q.
RESOLUÇÃO:
Observe que não temos um conectivo lógico explícito. Temos duas proposições simples (p = eu não sou
traficante, e q = eu sou usuário) unidas por uma vírgula! Reflita comigo: qual é a ideia passada por quem fala a
premissa 1?
Ora, a pessoa está querendo dizer que DUAS COISAS são VERDADEIRAS:
- ela NÃO É traficante; e
- ela É usuária.
Qual é a proposição simples que estudamos que passa a ideia de VERDADE? A conjunção! Portanto, a frase
acima pode ser reescrita como:
“Eu não sou traficante E eu sou usuário”
Assim, ela pode ser representada na forma “P ^ Q”, como propôs o examinador. Item CERTO.
Resposta: C
CESPE – EMAP – 2018) A proposição “A construção de portos deveria ser uma prioridade de governo, dado
que o transporte de cargas por vias marítimas é uma forma bastante econômica de escoamento de
mercadorias.” pode ser representada simbolicamente por P∧Q, em que P e Q são proposições simples
adequadamente escolhidas.
RESOLUÇÃO:
Repare que temos duas proposições simples:
- a construção de portos deve ser uma prioridade
- o transporte de cargas por vias marítimas é uma forma econômica de escoamento
Elas estão sendo ligadas pelo conectivo “dado que”, que nós não estudamos. Precisamos, portanto, tentar
entender o SENTIDO que este conectivo está passando.
Perceba que, devido ao fato de o transporte marítimo ser econômico, a construção de portos deveria ser
prioridade. Temos uma relação onde há uma condição (o transporte marítimo ser mais econômico) que leva a
um resultado (deveria ser prioridade).
Ou seja, temos uma condicional, que pode até ser reescrita da seguinte forma: se o transporte de cargas por
vias marítimas é uma forma bastante econômica de escoamento de mercadorias, então a construção de portos
deveria ser uma prioridade de governo.
O item está ERRADO, pois a proposição não pode ser representada na forma de conjunção (P∧Q), e sim na
forma de condicional (P→Q).
RESPOSTA: E
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Quem diz esta frase não está querendo realmente afirmar que o homem é similar a mulher, e que o rato
é similar ao elefante. Na verdade, a ideia passada é de que a primeira comparação (homem x mulher) é tão
válida ou tão inválida quanto a segunda (rato x elefante). Isto é, se você concordar que o rato é semelhante ao
elefante, haverá de concordar que o homem é similar a mulher. Por outro lado, se você discordar que o rato é
semelhante ao elefante, deverá discordar também que o homem é semelhante à mulher. Estamos diante da
ideia de simultaneidade passada pelo conectivo de BICONDICIONAL. Temos mais um caso para gravar:
bicondicional utilizando o “assim como”.
Como disse acima, é impossível enumerar todas as possibilidades de proposições alternativas. Tentei
passar aqui os principais casos já cobrados em prova, e mesmo alguns que elaborei por conta própria, tentando
antever as bancas. O mais importante é que você fique atento ao SENTIDO de cada proposição que estudamos.
Caso apareça alguma forma alternativa em sua prova, tente identificar qual o sentido passado e compare com
aqueles que conhecemos.
COMUTATIVIDADE
Na matemática básica, sabemos que 5+4 = 4+5. Isto é, a ordem dos termos não afeta o resultado da
operação. Esta é a propriedade comutativa. Vale lembrar que “comutar” significa “trocar”. As operações que
possuem a propriedade comutativa podem sofrer esta troca de ordem sem que o resultado seja modificado.
De maneira análoga, quase todas as proposições lógicas possuem a propriedade comutativa, ou seja, se
trocarmos a ordem das informações, a ideia passada é a mesma. Veja:
A única proposição que NÃO possui a propriedade comutativa é a CONDICIONAL. Veja essas duas frases:
Perceba que, ao trocar a ordem entre o antecedente e o consequente, a ideia passada pela frase muda.
Portanto, muito cuidado com este detalhe!
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NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES
Negação de proposições simples
Em primeiro lugar, é importante termos em mente o que é a negação de uma proposição. Se temos uma
proposição A, dizemos que a sua negação é uma outra proposição cujo valor lógico é OPOSTO SEMPRE.
Sempre mesmo, ok? Ou seja, se uma proposição é Verdadeira, a sua negação deve ser Falsa. E se a primeira
proposição for Falsa, a sua negação deve ser verdadeira. Uma proposição e sua negação NUNCA podem
assumir o mesmo valor lógico. Guarde esta visão, pois ela é fundamental para não cometermos alguns dos erros
mais comuns em prova.
Usamos os símbolos ~ ou então ¬ para representar o operador negação. Assim, se temos uma proposição
p, a sua negação pode ser representada por ~p ou então por ¬p, ou até mesmo por não-p. Vamos começar
verificando como fazemos para negar uma proposição simples. Para isso, vejamos esses três exemplos:
Podemos negar facilmente todas essas proposições simplesmente inserindo a expressão “Não é verdade
que...” no início de cada uma. Ficamos com:
Dificilmente o seu examinador cobrará uma negação tão simples assim em prova. Para encontrar outras
formas de negar as proposições acima, você pode responder a seguinte pergunta:
A resposta a esta pergunta será a negação que estamos buscando. Por exemplo, se alguém me disser que
“Estou com frio”, eu precisaria mostrar que estou com calor para desmenti-la? NÃO. Este NÃO é o mínimo que
preciso fazer para desmentir. No caso, basta eu mostrar que NÃO estou com calor (afinal eu posso estar em
uma situação de “conforto térmico”, isto é, nem com frio e nem com calor). Assim, uma negação para “Estou
com frio” é “Não estou com frio”.
Por quê “Estou com calor” não é uma negação possível para “Estou com frio”? Porque essas duas frases
podem ser FALSAS ao mesmo tempo! Sim, basta que eu esteja numa situação de “conforto térmico”, como
descrevi acima, e não estarei com frio e nem com calor, deixando as duas frases F, ou seja, deixando ambas
com o MESMO VALOR LÓGICO, o que nunca pode acontecer entre uma frase e sua negação.
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Vamos agora buscar uma negação para “Todos os gatos miam”. Para negá-la, preciso achar o MÍNIMO
que devo fazer para DESMENTIR o autor da frase. Ora, se ele me disse que TODOS os gatos miam, basta eu
encontrar um contraexemplo, concorda? Se eu encontrar um gato que NÃO mia, isto já é suficiente para
desmenti-lo, pois ele me disse que TODOS os gatos miam. Portanto, posso negar “Todos os gatos miam”
dizendo que:
Posso negar a frase dizendo que “Nenhum gato mia”? NÃO! Muito cuidado, pois este é o maior erro nesta
parte da matéria. As frases “Todos os gatos miam” e “Nenhum gato mia” podem ser falsas simultaneamente.
Basta você imaginar uma situação em que existam gatos que miam e gatos que não miam (o que
provavelmente é o que ocorre no mundo real). Nesta situação descrita, ambas as frases são falsas. Se elas
fossem mesmo a negação uma da outra, então NÃO seria possível que elas assumissem o mesmo valor lógico.
Vamos agora negar a frase “Algum cão tem 5 patas”. Se alguém nos disse isso, será que é suficiente nós
encontrarmos um contraexemplo, ou seja, um cão que NÃO tem 5 patas (isto é, que tenha 4, 3, 6, 9 patas etc.)?
NÃO! O autor da frase não nos disse que TODOS os cães têm 5 patas, disse que apenas algum tem 5 patas.
Neste caso nós realmente precisaríamos avaliar todos os cães para demonstrar que NENHUM deles tem 5
patas. Por isso, a negação seria algo como:
Muito cuidado aqui. Será que “Todo cão tem 4 patas” é uma negação para a proposição “Algum cão tem
5 patas”? NÃO! Isto porque, novamente, essas duas frases podem ser falsas simultaneamente. Basta você
imaginar um cenário em que a maioria dos cães tem 4 patas, e alguns tem menos do que isso (por conta de
acidentes, deficiências na formação etc.). Neste cenário, AMBAS as frases seriam falsas, o que não pode
acontecer se uma for negação da outra.
FGV – CGM NITERÓI – 2018) Assinale a opção que apresenta a negação lógica da sentença “Todo niteroiense
é fluminense”.
(A) “Nenhum niteroiense é fluminense.”
(B) “Nenhum fluminense é niteroiense.”
(C) “Algum niteroiense não é fluminense.”
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Muita atenção com a alternativa A. O examinador coloca a frase “Nenhum niteroiense é fluminense” de
propósito na primeira alternativa para ver se você cai nessa armadilha. Lembre-se que TODO não é negação de
NENHUM, e vice-versa! Por quê essas frases não são negação uma da outra? Simples: porque ambas podem
assumir o mesmo valor lógico (FALSO) ao mesmo tempo. Basta que existam alguns niteroienses que são
fluminenses e outros que não são. Desta forma, não é certo afirmar que TODOS niteroienses são fluminenses,
e nem que NENHUM niteroiense é fluminense.
Resposta: C
FGV – Pref. Salvador – 2017) Considere a afirmação: “Nenhum deputado é sensato”. A sua negação é:
(A) “Há, pelo menos, um deputado sensato”.
(B) “Alguns sensatos são deputados”.
(C) “Todos os deputados são sensatos”.
(D) “Todos os sensatos são deputados”.
(E) “Todos os deputados são insensatos”.
RESOLUÇÃO:
Se alguém nos disse que NENHUM deputado é sensato, o que é MÍNIMO que precisamos fazer para desmentir?
Ora, basta achar um contraexemplo, ou seja, algum deputado que seja sensato. Portanto, a negação pode ser
escrita na forma:
Algum deputado É sensato
Feito isso, podemos analisar as alternativas de resposta em busca de uma frase equivalente a esta. Na letra A
temos “há, pelo menos, um deputado sensato”, que é outra forma de mostrar que estamos buscando um
contraexemplo para negar o autor da frase. Este é nosso gabarito.
Cuidado para não marcar a alternativa C, que é o erro mais comum. Lembre-se que NENHUM não é a negação
de TODO, e vice-versa.
Resposta: A
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Fique muito atento a situações como esta: quando o examinador diz que uma frase é FALSA e pergunta
o que podemos concluir, você deve lembrar que podemos concluir que a NEGAÇÃO daquela frase é verdadeira.
Trata-se de um simples exercício de negação de proposições! Repare neste detalhe no próximo exercício:
FGV – TRT/SC – 2017) Em uma caixa só pode haver bolas pretas ou brancas. Sabe-se que a caixa não está vazia
e que não é verdade que “todas as bolas na caixa são pretas”. Então é correto concluir que:
(A) nenhuma bola na caixa é preta;
(B) todas as bolas na caixa são brancas;
(C) há pelo menos uma bola preta na caixa;
(D) há pelo menos uma bola branca na caixa;
(E) há bolas pretas e bolas brancas na caixa.
RESOLUÇÃO:
Esta é uma questão interessante pois ela pede a negação da proposição sem deixar isso explícito. Ao dizer que
NÃO É VERDADE que “todas as bolas na caixa são pretas”, podemos inferir que É VERDADE a negação desta
proposição. Afinal, se uma proposição é falsa, sua negação certamente será verdadeira (valor lógico oposto).
A negação de “todas as bolas na caixa são pretas” pode ser dada por:
Alguma bola na caixa NÃO é preta
Como só existem bolas pretas em brancas, se alguma não é preta, podemos inferir que alguma é branca. Ou
seja, podemos concluir que “alguma bola na caixa é branca”. Analisando as opções de resposta, temos algo
equivalente a isso na alternativa D: há pelo menos uma bola branca na caixa.
Resposta: D
Veja na tabela abaixo um resumão sobre as negações de proposições simples que estudamos.
Vale dizer que as expressões “todo”, “algum”, “nenhum” são conhecidas como quantificadores. As
proposições que utilizam esses quantificadores são chamadas de proposições categóricas. Podemos avançar
agora para a negação das proposições compostas.
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Nesta conjunção, a ideia passada é a de que as DUAS coisas são verdade. Se queremos desmentir o autor
da frase, basta mostrarmos que pelo menos uma dessas coisas é falsa, concorda? Isto é, devemos mostrar que
a primeira coisa é falsa (NÃO estou com calor) ou então que a segunda coisa é falsa (NÃO quero sorvete). Por
isso podemos escrever a negação da seguinte forma:
Em síntese, se temos uma conjunção “p e q”, a sua negação é obtida negando-se as duas proposições e
trocando o “e” pelo “ou”, ficando:
~p ou ~q
Vamos trabalhar este exercício para você ver como fica fácil acertar questões sobre negação de
proposições compostas:
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Nesta disjunção, passamos a ideia de que PELO MENOS UMA dessas informações é verdadeira. Para
negar esta frase, precisamos mostrar que, na verdade, as DUAS informações são FALSAS. Ou seja, precisamos
mostrar que a primeira informação é falsa (NÃO estou com calor) e mostrar também que a segunda informação
é falsa (NÃO quero sorvete). Ficamos com:
Note que, para obter a negação de “p ou q”, bastou negar as duas proposições e trocar o “ou” pelo “e”,
ficando:
~p e ~q
VUNESP – TJ/SP – 2017) Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é pobre” é:
(A) João é rico, e Maria não é pobre.
(B) João não é rico, ou Maria não é pobre.
(C) Se João não é rico, então Maria não é pobre.
(D) Se João é rico, então Maria é pobre.
(E) João não é rico, e Maria não é pobre.
RESOLUÇÃO:
Temos a proposição “p ou q” no enunciado, onde:
p = João é rico
q = Maria é pobre
A sua negação é “~p e ~q”, em que:
~p = João não é rico
~q = Maria não é pobre
Ou seja,
“João não é rico E Maria não é pobre”
Resposta: E
Antes de prosseguirmos, quero deixar um comentário muito útil sobre esta última questão. Note que eu
“batizei” a proposição “Edson não gosta de frango” de a, mesmo tendo um “não” na frase. Há algum problema
nisso? NÃO! No início da resolução da questão, é você quem “batiza” as proposições do modo que julgar mais
conveniente. Depois é só manter a coerência. Como eu chamei esta frase de a, na hora que eu fui escrever ~a
tive que colocar “Edson gosta de frango”.
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Nesta condicional, a ideia passada é de que se a condição ocorrer, o resultado precisa acontecer também.
Para negá-la, devemos mostrar que a condição ocorre e, MESMO ASSIM, o resultado NÃO ocorre. Ou seja,
vamos manter a condição (estou com calor) e negar o resultado (NÃO quero sorvete). A negação fica:
Portanto, se temos uma condicional p→q, a sua negação é obtida mantendo-se a primeira E negando-se
a segunda, ficando:
p e ~q
Alguns alunos decoram que esta é a regra do MANÉ, de MAntém a primeira e NEga a segunda. Use este
artifício se julgar conveniente. Vejamos esta questão sobre a negação da condicional:
FCC – METRO/SP – 2018) Se um retângulo tem as medidas de seus quatro lados iguais, então ele é chamado
de quadrado.
A alternativa que contém uma negação lógica da afirmação anterior é:
(A) Um retângulo não tem as medidas de seus quatro lados iguais ou ele não é chamado de quadrado.
(B) Um retângulo é chamado de quadrado e ele tem as medidas de seus quatro lados iguais.
(C) Um retângulo tem as medidas de seus quatro lados iguais e ele não é chamado de quadrado.
(D) Se um retângulo não tem as medidas de seus quatro lados iguais, então ele não é chamado de quadrado.
(E) Se um retângulo não é chamado de quadrado, então ele não tem as medidas de seus quatro lados iguais.
RESOLUÇÃO:
Temos a seguinte condicional:
Retângulo tem as medidas de seus quatro lados iguais → ele é chamado de quadrado
A negação de uma condicional p → q é escrita da forma p e ~q. Logo:
Um retângulo tem as medidas de seus quatro lados iguais E NÃO é chamado de quadrado.
Resposta: C
Quem nos diz esta frase está querendo afirmar que as duas coisas são simultâneas (estar com calor e
querer sorvete), como vimos nesta aula. Para negar, basta mostrarmos que, na verdade, essas coisas não são
simultâneas, elas são excludentes entre si (se uma ocorre, a outra não). Temos isso na disjunção exclusiva. Por
isso, a negação é dada por:
Portanto, se temos a bicondicional pq, sua negação é dada por p v q. O contrário também é válido, ou
seja, a negação da disjunção exclusiva p v q é dada pela bicondicional pq.
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Antes de fecharmos este tópico sobre as negações, gostaria de te mostrar mais uma forma de se negar a
bicondicional pq. Ela consiste em escrever OUTRA bicondicional, na qual negamos apenas uma das
proposições. Por exemplo:
p~q
ou então:
~pq
Isto é, a bicondicional “Estou com calor se e somente se quero sorvete” pode ser negada por:
Ou então
Antes de passarmos para o próximo assunto, vamos resolver mais este exercício juntos:
Para fecharmos este tema, veja na tabela abaixo um resumão sobre negações:
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Conjunção ( p q ) Disjunção ( ~ p ~ q )
Ex.: Chove hoje e vou à praia Ex.: Não chove hoje ou não vou à praia
Disjunção ( p q ) Conjunção ( ~ p ~ q )
Ex.: Chove hoje ou vou à praia Ex.: Não chove hoje e não vou à praia
Disjunção exclusiva (p v q) Bicondicional ( p q)
Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia
Condicional ( p → q ) Conjunção ( p ~ q )
Ex.: Se chove hoje, então vou à praia Ex.: Chove hoje e não vou à praia
Bicondicional ( p q) Disjunção exclusiva (p v q)
Ex.: Chove hoje se e somente se vou à Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia
TABELAS-VERDADE
Construção de tabelas-verdade
Ao longo desta aula já vimos algumas tabelas-verdade. Como você deve ter notado, trata-se de uma
tabela na qual conseguimos apresentar todos os valores lógicos possíveis de uma proposição. A tabela é muito
útil para a análise de outros aspectos que já estudamos (como a negação de proposições) e que ainda veremos
nesta aula (como a equivalência entre proposições).
Neste momento vamos aprender a construir tabelas-verdade para proposições mais complexas. Vamos
utilizar esta aqui como exemplo:
A v [(~B) ^ C]
A sua primeira preocupação deve ser em responder a pergunta: quantas linhas tem essa tabela-
verdade? A resposta é bastante simples:
Nesta fórmula, “n” é o número de proposições simples presentes na expressão. No nosso caso, temos n =
3 proposições simples (A, B e C). Assim, o número de linhas da nossa tabela é:
2n = 23 = 2x2x2 = 8 linhas
Tendo isso em mente, podemos iniciar a construção da tabela. Vamos colocar as 8 linhas e, além disso,
uma coluna para cada uma das proposições simples que estamos trabalhando (A, B e C). Analisando a nossa
proposição, repare que precisaremos também criar uma coluna para a proposição ~B, que é a negação de B.
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Também precisaremos de uma coluna para a expressão entre colchetes [(~B) ^ C]. E precisaremos de uma
última coluna para a proposição completa. Algo mais ou menos assim:
A B C ~B [(~B)^C] A v [(~B)^C]
Agora começaremos o preenchimento da nossa tabela, primeiro pela coluna da esquerda, e então
caminharemos para as demais colunas à direita. Nas 3 primeiras colunas precisamos colocar todas as
combinações de valores lógicos possíveis entre as proposições A, B e C. Para isso, podemos começar colocando
4 linhas V e 4 linhas F na coluna de A. Para a coluna de B, podemos ir revezando de 2 em 2 linhas, ou seja, colocar
2 V, depois 2 F, então 2 V, e então mais 2 F. Para a coluna de C, podemos ir alternando V e F. Note que, com
isso, temos todas as possibilidades de combinação de valores lógicos:
A B C ~B [(~B)^C] A v [(~B)^C]
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Agora vamos preencher a coluna de ~B. Para isto, basta irmos invertendo os valores presentes na coluna
de B, afinal estamos diante de sua negação. Temos:
A B C ~B [(~B)^C] A v [(~B)^C]
V V V F
V V F F
V F V V
V F F V
F V V F
F V F F
F F V V
F F F V
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A próxima etapa consiste em resolver os nossos colchetes. Veja que, dentro deles, temos a conjunção
entre ~B (quarta coluna) e C (terceira coluna). Como se trata de uma conjunção, sabemos que ela só será
verdadeira nas linhas em que os termos da 3ª e 4ª colunas forem ambos V. Isso acontece na 3ª e na 7ª linhas.
Nos demais casos, o resultado será F. Ficamos com:
A B C ~B [(~B)^C] A v [(~B)^C]
V V V F F
V V F F F
V F V V V
V F F V F
F V V F F
F V F F F
F F V V V
F F F V F
Por fim, na última coluna vamos analisar a proposição completa. Repare que basta fazermos uma
disjunção entre a 1ª coluna e a 5ª coluna. Sabemos que a disjunção só é falsa quando as duas proposições são
falsas. Note que isso acontece na 5ª, 6ª e 8ª linhas. Nas demais linhas, a disjunção é V. Temos:
A B C ~B [(~B)^C] A v [(~B)^C]
V V V F F V
V V F F F V
V F V V V V
V F F V F V
F V V F F F
F V F F F F
F F V V V V
F F F V F F
Desta forma concluímos a nossa tabela-verdade. Espero que você tenha compreendido cada passo.
Talvez você tenha ficado com a impressão de que este é um processo demorado, que não será possível fazer
uma tabela como essa no tempo que você tem disponível na prova. Mas já adianto que, embora tenhamos feito
o passo-a-passo bem devagar aqui, à medida que você pratica o tempo de produção cai bastante. Portanto,
trate de fazer muitas e muitas tabelas como esta!
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RESOLUÇÃO:
Podemos incluir na tabela a coluna de Q v R (que só será falsa quando tanto Q como R forem falsas, dado que
esta é uma disjunção) e também a coluna de P ^ Q (que só será verdadeira quando tanto P como Q forem
verdadeiras, dado que esta é uma conjunção):
Agora podemos montar a coluna P ^ (Q v R). Devemos fazer a conjunção entre a 1ª e a 4ª colunas. Ela só é
verdadeira quando as duas colunas citadas forem verdadeiras.
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Também podemos montar a coluna (P ^ Q) → R. Devemos fazer a condicional entre a 5ª e a 3ª colunas. Ela só
é falsa quando a 5ª coluna é V e a 3ª coluna é F, caindo no “caso da Vera Fischer”, concorda? Portanto, ficamos
com a tabela final:
Tendo em mente os conceitos acima, fica muito fácil analisar se uma determinada proposição é uma
tautologia, uma contradição ou uma contingência. Basta prepararmos a tabela-verdade da proposição! Se esta
tabela ficar com o valor lógico V em todas as linhas, estamos diante de uma tautologia. Se ficar F em todas as
linhas, temos uma contradição. Se em algumas linhas tivermos V e em outras tivermos F, esta é uma
contingência. Vamos entender isso melhor com alguns exemplos? Veja a seguinte proposição:
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Antes de tudo, vamos fazer uma análise mais intuitiva. Repare que esta frase será SEMPRE verdadeira,
independentemente de quem falar isso. Afinal, qualquer pessoa do mundo é brasileira ou então não é brasileira.
Está claro que esta é uma tautologia. Mas, para fazermos uma análise mais formal, vamos chamar “sou
brasileiro” de p. Desta, “não sou brasileiro” será ~p, e nossa proposição pode ser escrita assim:
p ou ~p
Como temos apenas n = 1 proposição simples (não devemos contar p e ~p duas vezes, ok?), o número de
linhas da tabela 21 = 2. Podemos colocar uma coluna para p, outra para ~p, e outra para a disjunção “p ou ~p”:
p ~p p ou~p
p ~p p ou~p
V
F
Agora podemos colocar os valores lógicos de ~p, que devem ser opostos aos de p:
p ~p p ou~p
V F
F V
Por fim, calculamos a disjunção entre essas duas primeiras colunas. Essa disjunção será verdadeira em
ambos os casos, pois em cada linha temos pelo menos uma proposição V:
p ~p p ou~p
V F V
F V V
Repare que realmente “p ou ~p” é uma tautologia, pois sua tabela-verdade demonstra que ela é sempre
verdadeira.
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Fazendo uma análise mais intuitiva, percebemos que esta frase é SEMPRE falsa. Afinal, não tem como
uma pessoa ser e não ser brasileira ao mesmo tempo. Estamos diante de uma contradição. Para fazermos uma
análise mais formal, podemos chamar de p o trecho “sou brasileiro”, e de ~p o trecho “não sou brasileiro”. A
proposição pode ser representada por “p e ~p”.
Novamente temos apenas n = 1 proposição simples, de modo que teremos 21 = 2 linhas na tabela-verdade.
Vamos colocar uma coluna para p, outra para ~p (que será o oposto de p), e uma para a conjunção “p e ~p”.
Temos:
p ~p p e ~p
V F
F V
Para escrevermos a última linha, basta lembrar que a conjunção é Falsa quando alguma das proposições
que a compõem tem valor lógico F. Assim, em ambas as linhas teremos o resultado F, ficando:
p ~p p ou~p
V F F
F V F
De fato essa proposição é uma contradição, pois a sua tabela-verdade nos demonstra que ela sempre
assumirá o valor lógico F.
De forma intuitiva, repare que é possível deixar essa proposição verdadeira (por exemplo, se eu realmente
for brasileiro e realmente jogar futebol), mas também é possível deixa-la falsa (caso eu seja um brasileiro que
não joga futebol). Portanto, esta frase é uma contingência, pois pode assumir o valor V ou o valor F conforme
o caso. Para fazer uma análise mais formal, podemos chamar “sou brasileiro” de p, e chamar “jogo futebol” de
q, de modo que nossa proposição pode ser representada por:
p→q
A tabela-verdade da condicional é nossa conhecida. Vou reproduzi-la rapidamente aqui. Veja que ela
precisa ter 4 linhas, afinal temos n = 2 proposições simples.
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
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Fica nítido que essa proposição realmente é uma contingência, pois ela pode assumir o valor lógico F (2ª
linha) ou o valor lógico V (demais linhas).
Vamos aprender a resolver questões sobre tautologia, contradição e contingência? Na questão a seguir
eu explico dois métodos interessantes.
CESPE – EMAP – 2018) Se P e Q são proposições simples, então a proposição [P→Q]∧P é uma tautologia, isto
é, independentemente dos valores lógicos V ou F atribuídos a P e Q, o valor lógico de [P→Q]∧P será sempre V.
RESOLUÇÃO:
A solução tradicional para uma questão sobre tautologIa/contradição/contingência é escrever a tabela-verdade
da proposição e verificar o que acontece. Vamos fazer isso?
Em primeiro lugar, veja que temos apenas 2 proposições simples (p e q), logo temos 22 = 4 linhas na tabela:
Na terceira coluna, sabemos que a condicional p→q só é falsa no caso V→F, ou seja, na segunda linha, sendo
verdadeira nas demais:
Agora devemos fazer a conjunção entre a primeira coluna (p) e a terceira coluna (p→q). Essa conjunção só é
verdadeira quando AMBAS as proposições são verdadeiras, o que ocorre na 1ª linha, sendo falsa nas demais:
Analisando a coluna da direita, vemos que a proposição é V em alguns casos e F em outros. Ou seja, ela é uma
contingência, e não uma tautologia. Item ERRADO.
Existe uma forma mais rápida para resolver este exercício? E sem precisar montar a tabela-verdade? SIM! Mas
ele exige um pouco mais de domínio sobre lógica de proposições. Vamos conhecê-lo? A ideia básica é
DESAFIAR o examinador, ou seja, provar que o examinador está errado. Neste item, o examinador disse que a
proposição é uma tautologia, ou seja, é SEMPRE verdadeira. Se queremos desafiá-lo, vamos tentar encontrar
um caso onde a proposição fique FALSA.
“Olhando” para a proposição, você pode perceber que se trata de uma conjunção (“e”) entre p→q e a
proposição p. Ora, para uma conjunção ser falsa, basta que um dos lados seja falso. Caso p seja falsa, por
exemplo, a proposição certamente será falsa! Veja que eu já encontrei uma situação onde a proposição é falsa,
portanto ela NÃO PODE ser uma tautologia. O item está claramente ERRADO.
Resposta: E
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Compreendeu os dois métodos? No mais tradicional, basta montar a tabela-verdade. No segundo método, a
ideia central é DESAFIAR o examinador. Ou seja:
Conseguiu? Não é
tautologia.
Examinador: Você: tentar deixar a
"é tautologia" proposição Falsa
Não conseguiu? É
tautologia.
Ou então:
Conseguiu? Não é
contradição.
Examinador: Você: tentar deixar a
"é contradição" proposição Verdadeira
Não conseguiu? É
contradição.
PROPOSIÇÕES EQUIVALENTES
Dizemos que duas proposições são equivalentes entre si quando elas apresentam a mesma informação
(embora de maneiras diferentes). Neste caso, elas sempre terão o mesmo valor lógico – quando uma for V, a
outra também será, e quando a primeira for F, a segunda também será. Em outras palavras, podemos dizer que
proposições equivalentes possuem a mesma tabela-verdade. Para entendermos isso na prática, vamos verificar
se as proposições a seguir são ou não são equivalentes entre si:
p→q
~q→~p
~p ou q
A forma mais tradicional de verificar se duas ou mais proposições são equivalentes entre si é construindo
a tabela-verdade de cada uma. Se as proposições forem mesmo equivalentes, as tabelas devem ficar iguais.
Portanto, vamos construir as tabelas dessas 3 proposições ao mesmo tempo. Note que, nos 3 casos, temos
apenas n = 2 proposições simples (p e q). Logo, o número de linhas que precisamos é 22 = 4 linhas. Podemos já
colocar uma coluna para p, outra para q, outra para ~p e outra para ~q. Preenchendo-as, ficamos com:
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p q ~p ~q p→q ~q→~p ~p ou q
V V F F
V F F V
F V V F
F F V V
Agora podemos preencher a coluna de p→q. Sabemos que ela só é falsa na 2ª linha, onde ficamos com
V→F, sendo verdadeira nas demais.
Com relação a ~q→~p, repare que ela também só será falsa na 2ª linha, onde ~q é V e ~p é F. Nas demais
linhas ela é verdadeira.
Quanto a ~p ou q, repare que essa disjunção só é falsa quando as DUAS proposições tem valor F. Isto
ocorre na 2ª linha, na qual tanto ~p como q assumem o valor lógico F.
p q ~p ~q p→q ~q→~p ~p ou q
V V F F V V V
V F F V F F F
F V V F V V V
F F V V V V V
Perceba que as tabelas dessas três proposições são IDÊNTICAS! Isto significa que, realmente, as três
proposições são EQUIVALENTES entre si. A propósito, saiba que eu não escolhi essas proposições por acaso.
Elas simplesmente são as equivalências mais cobradas em prova.
Portanto, DECORE para não ter que ficar perdendo tempo toda hora:
p→q
~q→~p ~p ou q
Veja como essas equivalências que estudamos até aqui costumam aparecer em prova.
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FGV – CGM NITERÓI – 2018) Considere a sentença: “Se Arlindo é baixo, então Arlindo não é atleta”.
Assinale a opção que apresenta a sentença logicamente equivalente à sentença dada.
(A) “Se Arlindo não é atleta, então Arlindo é baixo.”
(B) “Se Arlindo não é baixo, então Arlindo é atleta.”
(C) “Se Arlindo é atleta, então Arlindo não é baixo.”
(D) “Arlindo é baixo e atleta.”
(E) “Arlindo não é baixo e não é atleta.”
RESOLUÇÃO:
A proposição do enunciado é do tipo P→Q, ou seja, uma condicional, onde:
P: Arlindo é baixo
Q: Arlindo não é atleta
Pelo esquema que vimos, sabemos que esta condicional é equivalente a duas outras proposições manjadas:
~Q→~P e também ~P ou Q. Veja que não há nenhuma disjunção (“ou”) nas alternativas de resposta, então nem
precisamos nos preocupar com esta possibilidade. Basta escrevermos a proposição ~Q→~P. Para isso, veja que:
~P: Arlindo NÃO é baixo
~Q: Arlindo É atleta
VUNESP – PC/SP – 2018) Uma equivalência lógica para a proposição Marcelo é inocente ou Alice é culpada
está contida na alternativa:
(A) Marcelo e Alice são culpados.
(B) Se Marcelo não é inocente, então Alice é culpada.
(C) Marcelo é inocente se, e somente se, Alice é culpada.
(D) Se Marcelo é inocente, então Alice não é culpada.
(E) Marcelo e Alice são inocentes.
RESOLUÇÃO:
Temos no enunciado uma disjunção (“ou”). Como a questão trata sobre EQUIVALÊNCIA, nós devemos lembrar
imediatamente das equivalências da condicional, ou seja:
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Ora, se foi dada uma disjunção, devemos “forçar” que a proposição do enunciado seja representada na forma
~p ou q, onde:
~p = Marcelo é inocente
q = Alice é culpada
Fazendo isto, sabemos que ela deve equivaler à condicional p–>q. Perceba que p = “Marcelo NÃO é inocente”.
Assim, p→q pode ser escrita como:
Se Marcelo é NÃO é inocente, então Alice é culpada.
Resposta: B
FCC – DETRAN/MA – 2018) De acordo com a legislação de trânsito, se um motorista dirigir com a habilitação
vencida há mais de 30 dias, então ele terá cometido uma infração gravíssima. A partir dessa informação,
conclui-se que, necessariamente,
(A) se uma infração de trânsito é classificada como gravíssima, então ela se refere a dirigir com a habilitação
vencida há mais de 30 dias.
(B) se uma infração de trânsito não se refere a dirigir com a habilitação vencida há mais de 30 dias, então ela
não pode ser classificada como gravíssima.
(C) se um motorista tiver cometido uma infração gravíssima, então ele dirigiu com a habilitação vencida há mais
de 30 dias.
(D) se um motorista não dirigiu com a habilitação vencida há mais de 30 dias, então ele não cometeu qualquer
infração gravíssima.
(E) se um motorista não tiver cometido qualquer infração gravíssima, então ele não dirigiu com a habilitação
vencida há mais de 30 dias.
RESOLUÇÃO:
Vamos atribuir letras às afirmações:
p: motorista dirigir com a habilitação vencida há mais de 30 dias
q: cometer uma infração gravíssima
A proposição fica: p → q. Se essa afirmação é verdadeira, então qualquer afirmação equivalente a ela também
será verdadeira. Assim, estamos diante de um exercício sobre EQUIVALÊNCIAS de uma proposição
condicional.
Como todas as opções de resposta são do tipo condicional (“Se..., então...”), podemos lembrar da
contrapositiva ~q→~p, que sabemos ser equivalente à condicional original p→q. Veja que:
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Ainda sobre proposições equivalentes, é interessante você conhecer mais alguns casos que, embora bem
menos cobrados, podem ser úteis na sua prova.
- equivalência da bicondicional:
Guarde que a bicondicional pq pode ser desmembrada na dupla condicional (p→q)^(q→p). Essas
proposições são equivalentes entre si. Ou seja,
equivale a
A disjunção exclusiva “ou p ou q” equivale a uma bicondicional na qual negamos apenas dos lados, isto é,
p~q ou então ~pq. Isto é,
Ou estudo ou trabalho
equivale a
e também a
- se SABEMOS que alguém é goiano, isto é SUFICIENTE para termos certeza que esta pessoa é brasileira;
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- é NECESSÁRIO que uma pessoa seja brasileira para que ela possa ser goiana (não tem como a pessoa
ser goiana e, mesmo assim, não ser brasileira).
Assim, podemos dizer que “ser goiano” é uma condição SUFICIENTE para “ser brasileiro”. Por outro lado,
“ser brasileiro” é uma condição NECESSÁRIA para “ser goiano”.
Generalizando:
Tente compreender a minha explicação acima. Mas, mesmo que você não a compreenda perfeitamente,
por favor DECORE a regra que deixei aqui. Com ela em mente, você certamente resolverá algumas questões
de prova com rapidez e facilidade. Veja, por exemplo, esta questão aqui:
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FCC – SEFAZ/RJ – 2014) Um indivíduo ser contador é condição suficiente para ele ter condições de trabalhar
no ramo de Auditoria. Assim sendo,
(A) os indivíduos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria sempre são contadores.
(B) todos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria são contadores.
(C) é possível que alguns contadores não tenham condições de trabalhar no ramo de Auditoria.
(D) um indivíduo que não tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria nunca é contador.
(E) a maioria dos indivíduos que tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria são contadores.
RESOLUÇÃO:
Foi dito que ser contador é condição suficiente para ter condições de trabalhar no ramo de auditoria. Numa
condicional p→q, sabemos que p é condição suficiente para q. Logo, podemos escrever a frase do enunciado
na forma da condicional:
Ser contador → ter condições de trabalhar com Auditoria
Tendo essa condicional em mãos, fica mais fácil julgar as opções de resposta. Para isso, quero te apresentar
uma forma de representar uma proposição condicional na forma de conjuntos. Imagine que temos o conjunto
dos “contadores” e o conjunto das “pessoas que tem condições de trabalhar com auditoria”. A frase acima nos
diz que os elementos do conjunto dos “contadores” também fazem parte do conjunto das pessoas que tem
condições de trabalhar com Auditoria. Isto é, o conjunto dos contadores está contido no conjunto das pessoas
capazes de trabalhar com Auditoria, o que pode ser representado assim:
Em linhas gerais, se temos uma condicional A→B, podemos dizer que o conjunto A está contido (dentro) no
conjunto B.
Feita essa representação, vamos julgar as opções de resposta:
(A) os indivíduos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria sempre são contadores.
ERRADO. Repare que há uma região do conjunto Auditoria que não faz parte do conjunto dos Contadores. Isto
é, podem existir pessoas capazes de trabalhar com Auditoria que NÃO sejam contadores.
(B) todos que têm condições de trabalhar no ramo de Auditoria são contadores.
ERRADO, pelo mesmo motivo do item anterior (podem existir pessoas que trabalham com Auditoria mas não
são contadores).
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(C) é possível que alguns contadores não tenham condições de trabalhar no ramo de Auditoria.
ERRADO, pois o conjunto dos contadores está integralmente contido dentro do conjunto dos que sabem
trabalhar com Auditoria.
(D) um indivíduo que não tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria nunca é contador.
CERTO. Uma pessoa que não sabe trabalhar com auditoria está de FORA do conjunto azul. Logo,
automaticamente ela também estará de fora do conjunto vermelho (dos contadores).
(E) a maioria dos indivíduos que tem condições de trabalhar no ramo de Auditoria são contadores.
ERRADO. Não se pode falar sobre maiorias / minorias, pois não foram dadas informações neste sentido.
Resposta: D
- saber que o indivíduo está com sede é SUFICIENTE para saber que ele quer beber água;
- saber que o indivíduo quer beber água é SUFICIENTE para saber que ele está com sede;
- estar com sede é NECESSÁRIO para que o indivíduo queira beber água;
- querer beber água é NECESSÁRIO para que o indivíduo esteja com sede.
Portanto:
SENTENÇAS ABERTAS
Uma sentença aberta difere de uma proposição comum pelo fato de conter pelo menos uma variável, ou
incógnita, que é um termo sobre o qual não sabemos a priori o seu valor. Por exemplo, veja a frase:
Esta é uma sentença aberta, pois ela possui a variável X, cujo valor é desconhecido. Perceba ainda que, a
depender do valor de X, podemos obter uma proposição verdadeira ou falsa. Por exemplo, se X = 10, ficamos
com a frase:
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Esta condicional é verdadeira, pois a primeira parte é V (10 realmente é divisível por 5) e a segunda parte
é V (20 realmente é divisível por 4).
Veja que esta condicional também é verdadeira, pois ambas as suas informações são falsas, ficando F→F,
que resulta no valor lógico V.
Aqui temos uma condicional falsa, pois a primeira parte é V e a segunda é F, caindo no caso V→F.
Portanto, conforme o valor de X a nossa sentença pode assumir valores verdadeiros ou falsos. É por isso
que, para vários autores, as sentenças abertas não são proposições, pois para serem proposições seria preciso
ser capaz de atribuir um valor lógico (V ou F), o que não é possível a priori. Somente poderemos atribuir um
valor lógico DEPOIS que conhecermos o valor da variável. Entretanto, outros autores, e mesmo alguns
examinadores tratam sentenças abertas e proposições como sinônimos.
Minha recomendação para você é fugir de polêmicas. Só entre no mérito de analisar se sentença aberta
e proposição são ou não a mesma coisa se o PONTO CENTRAL da questão for este, o que em 99,9% dos casos
não será verdade. Caso contrário, aceite a forma como o seu examinador se referiu.
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pode ser V ou F. Entretanto, a alternativa I também é uma sentença aberta. Isto porque, dependendo de quem
for “Ele”, a proposição pode ser V ou F. Precisamos saber quem é a pessoa referida pelo autor da frase para
atribuir um valor lógico.
Resposta: C
Você pode ler a expressão acima da seguinte maneira: a negação da conjunção p^q é dada pela disjunção
“~p ou ~q”. Simples assim. Trata-se, inclusive, de algo que já estudamos, concorda?
~(pvq) = (~p)^(~q)
Esta expressão pode ser lida assim: a negação da disjunção “p v q” é dada pela conjunção “~p ^ ~q”.
Somente isso. Se você já estudou bem as negações de proposições compostas, já conhece as Leis de De
Morgan e nem precisa se preocupar explicitamente com este tema!
PRECEDÊNCIA DE CONECTIVOS
Já vimos que, quando temos separadores (parênteses, colchetes ou chaves) em nossa expressão,
devemos realizar as operações lógicas seguindo a ordem parênteses → colchetes → chaves. Se não temos
esses separadores, é muito útil conhecer a ordem de precedência, ou de importância, dos conectivos lógicos,
para sabermos a ordem correta de trabalharmos as nossas expressões.
p ^ ~q v ~p ^ q → p
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Caso você precise trabalhar com uma expressão como essa, saiba que as operações devem ser feitas na
seguinte ordem:
Imagine, por exemplo, que p é V e que q é F. Neste caso, devemos começar fazendo as operações de
negação. No lugar de ~q devemos colocar V, e no lugar de ~p devemos colocar F:
p^VvF^q→p
V^VvF^F→V
Agora devemos fazer as conjunções. Veja que V^V é V, e que F^F é F. Ficamos com:
VvF→V
V→V
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As proposições P, Q e R a seguir referem-se a um ilícito penal envolvendo João, Carlos, Paulo e Maria:
R: “Maria é inocente”.
( ) A proposição “Se Paulo é mentiroso então Maria é culpada.” pode ser representada simbolicamente por
(~Q)(~R).
( ) Se ficar comprovado que apenas um dos quatro envolvidos no ilícito penal é culpado, então a proposição
simbolizada por (~P)→(~Q)vR será verdadeira.
( ) Se as três proposições P, Q e R forem falsas, então pelo menos duas das pessoas envolvidas no ilícito penal
serão culpadas.
RESOLUÇÃO:
Entretanto, o CESPE anulou esta questão por entender que a proposição P permite duas interpretações
distintas. Vejamos:
- primeira interpretação (proposição simples): temos um sujeito composto “João e Carlos”. Este sujeito pode
ser resumido pela expressão “Eles”, ficando:
Esta é claramente uma proposição simples. Deste modo, o item estaria CERTO.
- segunda interpretação (proposição composta): temos um verbo oculto, que poderia ser representado
explicitamente, ficando “João não é culpado e Carlos não é culpado”, o que seria uma proposição composta.
Deste modo, o item estaria ERRADO, que foi o gabarito preliminar do Cespe.
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( ) A proposição “Se Paulo é mentiroso então Maria é culpada.” pode ser representada simbolicamente por
(~Q)(~R).
A representação simbólica é de uma BICONDICIONAL (se e somente se), enquanto a proposição escrita é uma
condicional. Item ERRADO.
( ) Se ficar comprovado que apenas um dos quatro envolvidos no ilícito penal é culpado, então a proposição
simbolizada por (~P)→(~Q)vR será verdadeira.
Comprovando que apenas UM é culpado, então certamente a proposição P precisa ser verdadeira (João e Carlos
NÃO são culpados). Afinal, se P fosse falsa, já teríamos de início duas pessoas culpadas. Como P é V, temos
certeza que ~P é F. Assim, a condicional deste item é VERDADEIRA, pois uma condicional que começa com F é
sempre verdadeira. Item CERTO.
Como a banca afirmou que a proposição é SEMPRE verdadeira, podemos desafiá-la, tentando deixar a
proposição falsa. Como a proposição é uma condicional, para deixa-la falsa é preciso que o primeiro termo seja
Verdadeiro {P→(~Q)} e o segundo termo seja falso {QV[((~Q)VR]}. Entretanto, note que este segundo termo
NUNCA fica falso. Caso Q seja V, a disjunção Q V (~Q V R) será verdadeira. Da mesma forma, caso Q seja F, a
disjunção também será verdadeira. Isto deixa claro que NÃO é possível deixar a proposição falsa. Ela será
sempre verdadeira mesmo, ou seja, uma tautologia. Item CERTO.
A = P^(~Q)
B = (~R)
Deste modo, a primeira proposição do item é A→B. Sabemos que esta condicional equivale à sua
contrapositiva, que é obtida por ~B→~A, onde:
~B = R
~A = ~P v Q
Logo, temos: R→[(~P) v Q]. Repare que esta proposição é diferente da equivalência proposta pela banca. Item
ERRADO.
( ) Se as três proposições P, Q e R forem falsas, então pelo menos duas das pessoas envolvidas no ilícito penal serão
culpadas.
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Como R é falsa, sabemos que Maria NÃO é inocente, ou seja, Maria é culpada. Como P é falsa, sabemos que
João e Carlos SÃO culpados (ou pelo menos um deles é culpado). Isso nos permite concluir que pelo menos
duas pessoas são culpadas. Item CERTO.
Resposta: C X E C C E C
Se P e Q são proposições simples, então a proposição [P→Q]∧P é uma tautologia, isto é, independentemente
dos valores lógicos V ou F atribuídos a P e Q, o valor lógico de [P→Q]∧P será sempre V.
RESOLUÇÃO:
Para verificar se a proposição [P→Q]∧P é uma tautologia, podemos força-la a ser falsa. Temos uma conjunção,
que para ser falsa precisa que pelo menos um dos lados seja falso. Repare que se atribuirmos valor falso à
proposição P, automaticamente a conjunção será falsa. Ou seja, [P→Q]∧P não é uma tautologia. Item errado.
Resposta: E
A proposição “A construção de portos deveria ser uma prioridade de governo, dado que o transporte de cargas
por vias marítimas é uma forma bastante econômica de escoamento de mercadorias.” pode ser representada
simbolicamente por P∧Q, em que P e Q são proposições simples adequadamente escolhidas.
RESOLUÇÃO:
Perceba que devido ao fato de o transporte marítimo ser econômico, a construção de portos deveria ser
prioridade.
Temos uma condicional, da seguinte forma: se o transporte de cargas por vias marítimas é uma forma bastante
econômica de escoamento de mercadorias, então a construção de portos deveria ser uma prioridade de
governo. Item errado.
Resposta: E
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RESOLUÇÃO:
P Q ~P P→Q QV(~P) S
V V F V V V
V F F F F V
F V V V V V
F F V V V V
Resposta: C
A proposição “Se Sônia é baixa, então Sônia pratica ginástica olímpica.” é logicamente equivalente à sentença
“Se Sônia é alta, então Sônia não pratica ginástica olímpica.”
RESOLUÇÃO:
Sabemos que a proposição p→q é equivalente a ~q→~p. Em “Se Sônia é baixa, então Sônia pratica
ginástica olímpica” temos:
p: Sônia é baixa
Se Sônia não pratica ginástica olímpica então Sônia não é baixa. Em outras palavras, Se Sônia não pratica
ginástica olímpica, então Sônia é alta. Dessa forma, a proposição dada na assertiva está incorreta.
Resposta: E
A tabela a seguir mostra as três primeiras colunas das 8 linhas das tabelas verdade das proposições P ^ (Q v R)
e (P ^ Q) → R, em que P, Q e R são proposições lógicas simples.
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( ) Na tabela, a coluna referente à proposição lógica P ^ (Q v R), escrita na posição horizontal, é igual a
RESOLUÇÃO:
Podemos terminar o preenchimento da tabela-verdade assim:
P Q R QvR P^Q P ^ (Q v R) (P ^ Q) → R
V V V V V V V
F V V V F F V
V F V V F V V
F F V V F F V
V V F V V V F
F V F V F F V
V F F F F F V
F F F F F F V
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( ) A proposição “Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem estar em constante estado de alerta
sobre as ações das agências de inteligência.” pode ser corretamente representada pela expressão lógica
P^Q^R, em que P, Q e R são proposições simples adequadamente escolhidas.
RESOLUÇÃO:
Veja que estamos diante de uma frase que possui o sujeito composto “Os Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário”. Este sujeito pode ser resumido em “Os três Poderes”. Ficamos com a frase:
“Os três Poderes devem estar em constante estado de alerta sobre as ações das agências de inteligência”
Fica nítido que estamos diante de uma proposição simples, ou melhor, uma única oração. O gabarito é
ERRADO, pois para representar na forma P^Q^R deveríamos ter três proposições simples ligadas por
conectivos de conjunção (“e”), como, por exemplo, na frase: Estudo muito E trabalho pouco E ganho pouco.
Resposta: E
( ) A proposição “A vigilância dos cidadãos exercida pelo Estado é consequência da radicalização da sociedade
civil em suas posições políticas.” pode ser corretamente representada pela expressão lógica P→Q, em que P e
Q são proposições simples escolhidas adequadamente.
RESOLUÇÃO:
Aqui temos a frase que pode ser resumida assim: “A vigilância é consequência da radicalização”. Note que
aparentemente temos uma ideia de causa e consequência, que remete à ideia de proposição condicional. Mas
não temos nenhum conectivo lógico nesta frase, e um único verbo, o que nos permite afirmar que esta é uma
proposição SIMPLES, não podendo ser representada na forma P→Q. Item ERRADO.
Resposta: E
Assinale a opção que apresenta uma proposição que constitui uma negação da proposição A qualidade da
educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui.
A) A qualidade da educação dos jovens não sobe e a sensação de segurança da sociedade não diminui.
C) A qualidade da educação dos jovens não sobe ou a sensação de segurança da sociedade não diminui.
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RESOLUÇÃO:
Vamos rever a proposição:
Na forma de texto, ficaria: A qualidade da educação dos jovens NÃO sobe E a sensação de segurança da sociedade
NÃO diminui.
Resposta: A
A) 2.
B) 4.
C) 8.
D) 16.
E) 32.
RESOLUÇÃO:
O número de linhas de uma tabela verdade é igual a 2𝑛 onde “n” é o número de premissas. Vamos descobrir
quantas premissas existem nessa proposição:
Veja que existem 2 premissas (P1 e P2). Portanto o número de linhas dessa tabela será 2²=4.
Resposta: B
A) Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.
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B) Se qualidade da educação dos jovens sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.
C) Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade não diminui.
D) Se a sensação de segurança da sociedade diminui, então a qualidade da educação dos jovens sobe.
E) Se a sensação de segurança da sociedade não diminui, então a qualidade da educação dos jovens não sobe.
RESOLUÇÃO:
Uma proposição equivalente a uma disjunção é:
P1 v P2 ~P1 —> P2
Portanto, equivale a dizer que: Se a qualidade da educação dos jovens NÃO sobe ENTÃO a sensação de
segurança da sociedade diminui.
Resposta: A
A partir da proposição P: “Quem pode mais, chora menos”, que corresponde a um ditado popular, julgue o
próximo item
Do ponto de vista da lógica sentencial, a proposição P é equivalente a “Se pode mais, o indivíduo chora menos”.
RESOLUÇÃO:
Veja que a proposição P nos apresenta uma condição (poder mais) que, caso seja cumprida, leva a um resultado
obrigatório (chorar menos). Portanto, realmente estamos diante de uma proposição condicional “disfarçada”.
Podemos esquematizá-la assim:
Ficamos com: “Se pode mais, então chora menos”. Temos um item CERTO.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
Observe que a frase “Soldado, cumpra suas obrigações” é, na verdade, uma ordem. Repare no verbo
conjugado no imperativo: “cumpra”. Quem disse esta frase estava MANDANDO o soldado fazer algo. Esta
ordem pode ser cumprida ou descumprida, mas isto não nos permite dizer que a frase em si é verdadeira ou
falsa.
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Assim, sabemos que estamos diante de uma frase que NÃO é uma proposição. Se ela não é proposição,
também não pode ser proposição simples (ainda que não tenhamos falado sobre este conceito até o momento).
Fica claro que o item está ERRADO.
Resposta: E
P: Se a humanidade não diminuir a produção de material plástico ou não encontrar uma solução para o
problema do lixo desse material, então o acúmulo de plástico no meio ambiente irá degradar a vida no planeta.
Q: A humanidade diminui a produção de material plástico e encontra uma solução para o problema do lixo
desse material ou o acúmulo de plástico no meio ambiente degradará a vida no planeta.
RESOLUÇÃO:
A proposição P pode ser resumida assim:
Lembrando que as proposições A→B e ~A ou B são equivalentes. Repare que a proposição P pode ser
representada por A→B. E repare que a proposição Q pode ser representada por ~A ou B. Portanto, as
proposições são equivalentes. Item CORRETO.
Resposta: C
Se a proposição for verdadeira, então o conjunto formado por indivíduos que podem mais está contido no
conjunto dos indivíduos que choram menos.
RESOLUÇÃO:
A proposição é a condicional “Se pode mais –> chora menos”. Em uma condicional p–>q, sabemos que p é
suficiente para q. Isto é, ser “p” é suficiente para ser “q”. Em outras palavras, pertencer ao conjunto “p” é
suficiente para também pertencer ao conjunto “q”.
Ou seja, pertencer ao conjunto “pode mais” é suficiente para pertencer também ao conjunto “chora menos”.
Logo, o conjunto “pode mais” está contido no conjunto “chora menos”. Item CORRETO.
Resposta: C
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Proposição Q: A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os
comprovantes de pagamento. A proposição Q, anteriormente apresentada, está presente na proposição P do
texto CB1A5AAA. A negação da proposição Q pode ser expressa por
A) A empresa não alegou ter pago suas obrigações previdenciárias ou apresentou os comprovantes de
pagamento.
B) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias ou não apresentou os comprovantes de
pagamento.
C) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias e apresentou os comprovantes de pagamento.
D) A empresa não alegou ter pago suas obrigações previdenciárias nem apresentou os comprovantes de
pagamento.
RESOLUÇÃO:
A proposição do enunciado é uma conjunção, onde o “e” foi substituído pelo “mas”.
A negação fica:
A empresa NÃO alegou ter pago suas obrigações previdenciárias OU apresentou os comprovantes de
pagamento.
Resposta: A
A negação da proposição pode ser expressa por “basta um de nós não mudar de ideia ou a decisão não será
totalmente modificada”.
RESOLUÇÃO:
Temos a proposição “p –> q” onde:
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Resposta: E
A negação da proposição pode ser expressa por “Quem pode menos, chora mais”.
RESOLUÇÃO:
A proposição é a condicional “Se pode mais –> chora menos”. A negação de p–>q é dada por “p e não-q”, ou
seja:
Resposta: E
P2: Se sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, sou demitido.
A) Não sou responsável pelo relatório, nem surge um problema em seu conteúdo, mas sou demitido.
B) Se sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, não sou demitido.
C) Se não sou responsável pelo relatório e não surge um problema em seu conteúdo, não sou demitido.
D) Sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, mas não sou demitido.
RESOLUÇÃO:
Veja que P2 é uma condicional do tipo (A e B) → C, onde:
C = sou demitido
A sua negação é dada por uma conjunção onde mantemos a primeira parte e negamos a segunda, isto é:
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(A e B) e ~C
Sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, E NÃO sou demitido.
Resposta: D
A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter
cometido assassinatos em série. Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar
as partes em um matagal, na região interiorana do município. Ele é suspeito também de ter cometido outros
dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os
crimes.
Assinale a opção correspondente à negação correta da proposição “A Polícia Civil de determinado município
prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série”.
A) A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade que é
suspeito de não ter cometido assassinatos em série.
B) A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito
de ter cometido assassinatos em série.
C) A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade que não é
suspeito de ter cometido assassinatos em série.
D) A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de
não ter cometido assassinatos em série.
E) A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade que não
é suspeito de ter cometido assassinatos em série.
RESOLUÇÃO:
A proposição do enunciado é muito longa, e pode te confundir. O ideal é tentar resumi-la às suas principais
deias. No caso, podemos fazer assim:
Resposta: B
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A sentença "Bruna, acesse a internet e verifique a data de aposentadoria do Sr. Carlos!" é uma proposição
composta que pode ser escrita na forma p^q.
RESOLUÇÃO:
Aqui temos uma frase que possui dois verbos no imperativo: “acesse” e “verifique”. Portanto, o autor da
frase está dando uma ORDEM para a Bruna. Não se trata de uma frase declarativa. Fica evidente que NÃO
estamos diante de uma proposição lógica. Isto é suficiente para julgarmos que o item é ERRADO, mesmo que
não tenhamos trabalhado ainda as proposições compostas e a representação na forma p^q.
Resposta: E
Dadas as proposições simples p: "Sou aposentado" e q: "Nunca faltei ao trabalho", a proposição composta
"Se sou aposentado e nunca faltei ao trabalho, então não sou aposentado" deverá ser escrita na forma
(p^q)→~p, usando-se os conectivos lógicos.
RESOLUÇÃO:
Veja a frase dada no enunciado:
"Se sou aposentado e nunca faltei ao trabalho, então não sou aposentado"
Veja que marquei os conectivos lógicos e sublinhei os 3 verbos. Estamos diante de 3 proposições simples ligadas
por 2 conectivos: condicional (“se... então”) e conjunção (“e”). Podemos esquematizar a frase assim:
Podemos ainda definir proposições lógicas que nos permitam representar a frase. Por exemplo:
q = não faltei
Repare que representei “não faltei” utilizando a letra q, mesmo tendo um “não”. Não há problema nenhum em
fazer isto, ok? Basta você manter a coerência ao longo do restante da resolução.
p ^ q → ~p
Portanto, a proposição do enunciado pode mesmo ser representada na forma (p^q) → ~p. Item CERTO.
Resposta: C
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Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual
identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de
sentenças (proposições). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era
inafiançável. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
( ) A proposição “Caso tenha cometido os crimes A e B, não será necessariamente encarcerado nem poderá
pagar fiança” pode ser corretamente simbolizada na forma (P^Q)→((~R)v(~S)).
RESOLUÇÃO:
O trecho “Caso tenha cometido os crimes A e B” pode ser interpretado como uma proposição simples, afinal
trata-se de uma única oração. Mas, para o CESPE, esse trecho pode ser interpretado como a proposição
composta “Caso tenha cometido o crime A e tenha cometido o crime B”, o que permite representar como P^Q.
Já o trecho “não será necessariamente encarcerado” é a negação da proposição R, isto é, é ~R. E o trecho “nem
poderá pagar fiança” é a negação de S, ou melhor, é ~S. Entretanto, veja que o “nem” tem função de conjunção
(“e nem”), e não de disjunção (que seria “ou não”). Portanto, o trecho “não será necessariamente encarcerado
nem poderá pagar fiança” é representado por ~R^~S, de modo que a proposição deste item é:
(P^Q)→((~R)^(~S)). Item ERRADO.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Podemos montar a tabela-verdade desta proposição para verificar se ela é ou não uma tautologia. Veja como
fica a tabela:
Temos n = 3 proposições simples (P, Q, R) na nossa expressão. Lembre-se que não devemos contar duas vezes
uma proposição e sua negação (P e ¬P, para o exemplo). O número de linhas da tabela é 23 = 8. Ficamos com:
V V V
V V F
V F V
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V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Note que já preenchi as 3 primeiras colunas com todas as possíveis combinações de valores lógicos. Podemos
preencher as duas próximas colunas colocando os valores opostos aos que temos nas colunas de p e q,
respectivamente:
V V V F F
V V F F F
V F V F V
V F F F V
F V V V F
F V F V F
F F V V V
F F F V V
Devemos agora calcular a disjunção entre ~Q e R, comparando essas duas colunas. Sabendo que uma disjunção
só será falsa quando as 2 proposições tiverem o mesmo valor lógico igual a F e uma conjunção só será
verdadeira quando ambas as proposições forem V, temos:
V V V F F F V F F
V V F F F F V F F
V F V F V F V F F
V F F F V F V F F
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F V V V F V V F V
F V F V F F V F F
F F V V V V F V V
F F F V V V F V V
Devemos agora calcular o bicondicional entre ¬(PvQ) e ¬(PvQ)v((¬P)^R), comparando essas duas colunas. O
bicondicional é verdadeiro quando as 2 proposições tem o mesmo valor lógico (ambas V ou ambas F), e falsa
nos demais casos. Temos:
V V V F F F V F F F V
V V F F F F V F F F V
V F V F V F V F F F V
V F F F V F V F F F V
F V V V F V V F V V V
F V F V F F V F F F V
F F V V V V F V V V V
F F F V V V F V V V V
Finalizamos a nossa tabela-verdade, e podemos ver que a proposição só assume valores V na última coluna.
Assim, trata-se de uma tautologia. Item CERTO.
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
Aqui temos a condicional usando o “pois”. Nela, o resultado aparece primeiro e a condição depois. Isto é, a frase
“Alberto é advogado, pois Bruno não é arquiteto”, pode ser lida como:
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Se representarmos a primeira por p–>q, esta segunda seria ~q–>~p. Estamos diante da equivalência mais
conhecida da proposição condicional (contrapositiva). Item CERTO.
Resposta: C
Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual
identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de
sentenças (proposições). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era
inafiançável. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
RESOLUÇÃO:
Veja que ~Q→~P é equivalente a P→Q. Portanto, podemos substituir ~Q→~P da proposição do enunciado por
P→Q, ficando:
(P→Q)(P→Q)
Veja que a bicondicional acima é uma tautologia, isto é, é sempre verdadeira, afinal tanto de um lado como do
outro temos a MESMA proposição, o que nos garante que sempre teremos o mesmo valor lógico (V ou F) dos
dois lados da bicondicional. Item CORRETO.
Resposta: C
A partir dessa situação hipotética e considerando que a proposição P: “Se o comprador não escritura o imóvel,
então ele não o registra” seja verdadeira, julgue o item:
RESOLUÇÃO:
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registra → escritura
Lembrando que em uma condicional p→q podemos afirmar que q é necessário para p, então neste caso
podemos dizer que escriturar é necessário para ter registrado. Ou melhor: quem registrou necessariamente
escriturou
Item CERTO.
Resposta: C
Considerando que as proposições lógicas sejam representadas por letras maiúsculas e utilizando os conectivos
lógicos usuais, julgue os itens a seguir a respeito de lógica proposicional.
( ) A sentença “Somente por meio da educação, o homem pode crescer, amadurecer e desenvolver um
sentimento de cidadania" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P ∧ Q ∧ R, em que P, Q
e R são proposições adequadamente escolhidas.
RESOLUÇÃO:
Veja que nesta frase estamos tratando sobre a educação. Nela são enumerados os benefícios da educação
(crescer, amadurecer, desenvolver). Poderíamos resumi-la assim: “Somente por meio da educação é possível
ter uma série de benefícios”. Esta é uma proposição SIMPLES, e não uma conjunção formada por três
proposições simples, como o enunciado quer dar a entender. Item ERRADO.
Resposta: E
A partir da proposição P: “Quem pode mais, chora menos”, que corresponde a um ditado popular, julgue os
próximos itens.
A tabela verdade da proposição P, construída a partir dos valores lógicos das proposições simples que a
compõem, tem pelo menos 8 linhas.
RESOLUÇÃO:
A proposição P é composta por 2 proposições simples. Sabemos que o número de linhas é dado por 2n, em que
n é o número de proposições simples. Nesse caso, temos 2², o que resulta em 4 linhas. Item errado.
Resposta: E
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A partir da proposição P: “Quem pode mais, chora menos”, que corresponde a um ditado popular, julgue os
próximos itens.
A negação da proposição P pode ser expressa por “Quem não pode mais, não chora menos”.
RESOLUÇÃO:
A proposição é a condicional “Se pode mais –> chora menos”. A negação de p–>q é dada por “p e não-q”, ou
seja:
Resposta: E
Em uma reunião de colegiado, após a aprovação de uma matéria polêmica pelo placar de 6 votos a favor e 5
contra, um dos 11 presentes fez a seguinte afirmação: “Basta um de nós mudar de ideia e a decisão será
totalmente modificada”.
RESOLUÇÃO:
Em ambos os casos estamos diante da condicional onde a condição “um membro mudar de ideia” leva ao
resultado “a decisão será totalmente modificada”. Podemos, inclusive, escrevê-la na forma:
Resposta: C
RESOLUÇÃO:
A proposição é composta por 2 proposições simples. Sabemos que o número de linhas é dado por 2n, em que n
é o número de proposições simples. Nesse caso, temos 2², o que resulta em 4 linhas. Item errado.
Resposta: E
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A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de
pagamento; o juiz julgou, pois, procedente a ação movida pelo ex-empregado.
A) 32.
B) 4.
C) 8.
D) 16
RESOLUÇÃO:
“alegou ter pago E não apresentou comprovantes, LOGO o juiz julgou procedente”
Resposta: C
Assinale a opção que apresenta uma proposição equivalente, sob o ponto de vista da lógica sentencial, à
proposição P do texto CB1A5AAA.
A) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de
pagamento, ou o juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado.
B) Se o juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado, então a empresa alegou ter pago suas
obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de pagamento.
C) Se a empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de
pagamento, então o juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado.
D) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de
pagamento, mas o juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado.
RESOLUÇÃO:
Veja que a proposição P apresenta duas condições (alegação da empresa e não apresentação de
comprovantes) que, ocorrendo, fazem com que um resultado ocorra (o juiz julgar procedente).
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“Se a empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias E não apresentou os comprovantes, ENTÃO o
juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado”.
Resposta: C
P: Se a humanidade não diminuir a produção de material plástico ou não encontrar uma solução para o problema
do lixo desse material, então o acúmulo de plástico no meio ambiente irá degradar a vida no planeta.
Q: A humanidade diminui a produção de material plástico e encontra uma solução para o problema do lixo desse
material ou o acúmulo de plástico no meio ambiente degradará a vida no planeta.
RESOLUÇÃO:
Caso a proposição Q seja Verdadeira, o primeiro trecho da disjunção será V, o que é suficiente para tornar a
proposição completa verdadeira.
Caso a proposição Q seja Falsa, o trecho Q→P será verdadeiro, de modo que a disjunção será verdadeira.
Assim, o item CERTO, pois a proposição será sempre verdadeira, independentemente do valor lógico de P.
Resposta: C
A sentença A fiscalização federal é imprescindível para manter a qualidade tanto dos alimentos quanto dos
medicamentos que a população consome pode ser representada simbolicamente por P^Q.
RESOLUÇÃO:
Veja que a frase pode ser lida como “a fiscalização é imprescindível para manter a qualidade dos alimentos e
dos medicamentos”. Estamos diante de uma proposição simples, e não uma conjunção. Isto torna o item
ERRADO.
Resposta: E
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RESOLUÇÃO:
Note que temos verbos no imperativo ("acesse", "verifique"). Estamos diante de uma ordem, que NÃO é uma
proposição. Se não temos uma proposição, não podemos representar na forma de uma conjunção p^q.
A banca tentou fazer você acreditar que estava mesmo diante de uma conjunção, pois temos um “e” na frase
deste item. Mas fique atento para as situações que NÃO são proposições, como vimos anteriormente!
Resposta: E
( ) Na lógica proposicional, a oração “Antônio fuma 10 cigarros por dia, logo a probabilidade de ele sofrer um
infarto é três vezes maior que a de Pedro, que é não fumante” representa uma proposição composta.
RESOLUÇÃO:
O “logo” nos dá ideia de que a informação que o precede (Antônio fumar 10 cigarros por dia) é uma CONDIÇÃO,
cujo cumprimento leva obrigatoriamente a um RESULTADO (a probabilidade de infarto aumenta). Estamos
diante de uma proposição condicional, que pode ser esquematizada como p→q, onde:
Item CERTO.
Resposta: C
( ) Considerando-se as proposições simples “Cláudio pratica esportes” e “Cláudio tem uma alimentação
balanceada”, é correto afirmar que a proposição “Cláudio pratica esportes ou ele não pratica esportes e não
tem uma alimentação balanceada” é uma tautologia.
RESOLUÇÃO:
Sendo p = Cláudio pratica esportes, podemos dizer que “ele não pratica esportes” é ~p. Definindo ainda ~q =
Cláudio NÃO tem uma alimentação balanceada, a proposição deste item é:
p ou (~p e ~q)
Como o item afirma ser uma tautologia (sempre verdadeira), vamos “desafiá- lo”, tentando deixar esta
proposição falsa. Assumindo que p é F (de modo que ~p é V) e também assumindo que ~q é F, ficamos com o
seguinte:
F ou (V e F)
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F ou F
Portanto, conseguimos deixar a proposição falsa, o que nos indica NÃO ser uma tautologia. Note que nem foi
preciso fazer a tabela-verdade, e já podemos marcar que o item é ERRADO!
Vamos resolver também da forma mais “tradicional”, que consiste em montar a tabela-verdade desta
proposição:
V F F F V
V V F F V
F F V F F
F V V V V
Veja que, de fato, NÃO estamos diante de uma tautologia, e sim de uma contingência, pois a proposição do
enunciado pode ser V ou F, dependendo do caso.
Resposta: E
Para quaisquer proposições p e q, com valores lógicos quaisquer, a condicional p→(q→p) será, sempre, uma
tautologia.
RESOLUÇÃO:
Temos uma condicional A→B neste item, onde A = p, e B = (q→p). Só há uma forma de uma condicional ser
falsa, que é quando temos V→F. Forçando A a ser V, temos que p é V. Com isto, B será OBRIGATORIAMENTE
verdadeira, afinal ficamos com B = (q→V). Esta condicional entre parênteses não fica falsa,
independentemente do valor lógico de q.
De fato, temos uma tautologia, pois não é possível tornar esta proposição do enunciado falsa. Outra
possibilidade seria montar a tabela-verdade da proposição, que ficaria assim:
p q q→p p→(q→p)
V V V V
V F V V
F V F V
F F V V
Resposta: C
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Caso a proposição simples "Aposentados são idosos" tenha valor lógico falso, então o valor lógico da proposição
"Aposentados são idosos, logo eles devem repousar" será falso.
RESOLUÇÃO:
A proposição "Aposentados são idosos, logo eles devem repousar" é uma condicional, que podemos
esquematizar assim:
Em uma condicional onde a condição é F, o resultado será V. Portanto, esta condicional é verdadeira.
Resposta: E
( ) Supondo-se que p seja a proposição simples “João é fumante”, que q seja a proposição simples “João não é
saudável” e que p –> q, então o valor lógico da proposição “João não é fumante, logo ele é saudável” será
verdadeiro.
RESOLUÇÃO:
( ) Supondo-se que p seja a proposição simples “João é fumante”, que q seja a proposição simples “João não é
saudável” e que p –> q, então o valor lógico da proposição “João não é fumante, logo ele é saudável” será
verdadeiro.
Sabemos que p–>q. Por sua vez, a proposição “João não é fumante, logo ele é saudável” pode ser representada
por ~p–>~q.
Lembrando que p–>q NÃO É EQUIVALENTE a ~p–>~q, não temos como afirmar que ~p–>~q será verdadeiro
pelo mero fato de sabermos que p–>q é verdadeiro. Só poderíamos fazer esta afirmação se estivéssemos diante
de proposições equivalentes entre si. Item ERRADO.
Resposta: E
Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual
identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de
seentenças (proposições). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
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Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era
inafiançável. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
( ) Caso as proposições R e S se refiram à mesma pessoa e a um único crime, então, independentemente das
valorações de R e S como verdadeiras ou falsas, a proposição R^S→Q será sempre falsa.
RESOLUÇÃO:
Veja que ~Q→~P é equivalente a P→Q. Portanto, podemos substituir ~Q→~P da proposição do enunciado por
P→Q, ficando:
(P→Q)(P→Q)
Veja que a bicondicional acima é uma tautologia, isto é, é sempre verdadeira, afinal tanto de um lado como do
outro temos a MESMA proposição, o que nos garante que sempre teremos o mesmo valor lógico (V ou F) dos
dois lados da bicondicional. Item CORRETO.
Temos: crime A → fiança. Note que nada sabemos sobre o crime A, talvez ele também seja inafiançável. Se isto
ocorrer, a proposição acima pode ficar V→F (quando a pessoa comete o crime A e, mesmo assim, ele não pode
pagar fiança). Isto tornaria a sentença falsa. Portanto, NÃO podemos assumir que P→S é verdadeira. Item
ERRADO.
Aqui temos: crime B → reclusão. Note que nada nos garante que uma pessoa cometeu o crime B, de modo que
este trecho pode ser Falso. Se isto ocorrer, ficamos com uma condicional verdadeira, afinal F→F e F→V são
ambas proposições verdadeiras. Item ERRADO.
( ) Caso as proposições R e S se refiram à mesma pessoa e a um único crime, então, independentemente das
valorações de R e S como verdadeiras ou falsas, a proposição R^S→Q será sempre falsa.
Temos aqui:
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Sabemos que o crime B é inafiançável, portanto quando “crime B” for V, teremos “fiança” F. Isto nos leva a uma
condicional VERDADEIRA, pois ficamos com F→V. Item ERRADO.
Resposta: C E E E
Texto CG1A06AAA
A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter
cometido assassinatos em série. Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as
partes em um matagal, na região interiorana do município. Ele é suspeito também de ter cometido outros dois
esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.
Assinale a opção que apresenta corretamente a quantidade de linhas da tabela verdade associada à proposição
“Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na
região interiorana do município”, presente no texto CG1A06AAA.
A) 32.
B) 2.
C) 4.
D) 8.
E) 16.
RESOLUÇÃO:
Veja que a proposição do enunciado pode ser separada em duas ideias principais:
Resposta: C
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Assinale a opção que é logicamente equivalente à proposição “Ele é suspeito também de ter cometido outros
dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os
crimes”, presente no texto CG1A06AAA.
A) Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele
é suspeito também de ter cometido esses crimes.
B) Ele não é suspeito de outros dois esquartejamentos, já que não foram encontrados vídeos em que ele
supostamente aparece executando os crimes.
C) Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos,
ele não é suspeito desses crimes.
D) Como ele é suspeito de ter cometido também dois esquartejamentos, foram encontrados vídeos em que ele
supostamente aparece executando os crimes.
E) Foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, pois
ele é também suspeito de ter cometido esses crimes.
RESOLUÇÃO:
Veja que temos uma consequência (ele ser suspeito) que baseia-se em uma condição (foram encontrados
vídeos). Podemos reescrevê-la na ordem:
Repare que estamos diante de uma condicional usando uma estrutura diferente, o “já que”. Podemos
reescrevê-la, portanto, como:
“Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele é
suspeito também de ter cometido esses crimes”
Resposta: A
A negação da proposição: “Se o número inteiro m > 2 é primo, então o número m é ímpar” pode ser expressa
corretamente por
A) “Se o número m não é ímpar, então o número inteiro m > 2 não é primo”.
E) “Se o número inteiro m > 2 não é primo, então o número m não é ímpar”.
RESOLUÇÃO:
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q = o número m é ímpar
Escrevendo “p e ~q”:
Note que aqui temos uma frase com uma variável (m) mas que, ainda assim, pode ser CLASSIFICADA como
VERDADEIRA. Isto porque, de fato, todo número primo maior que 2 é ímpar (basta lembrar da matemática
básica). Temos uma variável no texto mas ainda assim esta frase é uma proposição, pois pode ser classificada
como V independentemente do valor da variável.
Resposta: C
A partir dessa situação hipotética e considerando que a proposição P: “Se o comprador não escritura o imóvel,
então ele não o registra” seja verdadeira, julgue os itens seguintes.
( ) A negação da proposição P pode ser expressa corretamente por “Se o comprador escritura o imóvel, então
ele o registra”.
RESOLUÇÃO:
~p = não escritura
~q = não registra
Já a proposição “Se o comprador escritura o imóvel, então ele o registra” pode ser representada por p→q,
usando as mesmas proposições simples definidas acima.
Queremos saber se ~p→~q é negação de p→q. Podemos fazer isto montando a tabela-verdade das duas
proposições. Se essas tabelas forem OPOSTAS entre si, então estamos diante de negações. Veja a tabela
abaixo, que tem apenas 4 linhas, afinal temos apenas 2 proposições simples (p e q):
p q ~p ~q ~p→~q p→q
V V F F V V
V F F V V F
F V V F F V
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F F V V V V
Note que as colunas marcadas NÃO são exatamente opostas entre si. Existem linhas da tabela onde as duas
proposições têm mesmo valor lógico. Isto nos mostra que elas NÃO são negação uma da outra. Item ERRADO.
Para você acompanhar melhor a montagem desta tabela, saiba que a ordem de preenchimento foi a seguinte:
- verificar se precisamos criar colunas para as negações (neste caso precisamos para ~p e para ~q)
- preencher a coluna de ~p→~q, colocando F nas linhas onde temos V→F nas colunas de ~p e de ~q, e V nas
demais (afinal uma condicional só é falsa quando temos V→F)
- preencher a coluna de p→q, colocando F nas linhas onde temos V→F nas colunas de p e de q, e V nas demais.
Resposta: E
A partir dessa situação hipotética e considerando que a proposição P: “Se o comprador não escritura o imóvel,
então ele não o registra” seja verdadeira, julgue os itens seguintes.
RESOLUÇÃO:
Vemos que P é “não escritura → não registra”. Podemos esquematizá-la como ~q→~p, onde:
~q = não escritura
~p = não registra
Sabemos que isto é equivalente a p→q, onde p seria “registra” e q seria “escritura”, de modo que p→q seria:
registra→escritura
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Como a ordem das proposições não altera a disjunção, podemos dizer que:
Item CERTO. Note que, para resolver esta questão, bastou lembrar que p→q, ~q→~p e ~pvq são proposições
equivalentes.
Resposta: C
Considerando que as proposições lógicas sejam representadas por letras maiúsculas e utilizando os conectivos
lógicos usuais, julgue os itens a seguir a respeito de lógica proposicional.
( ) A sentença “A vida é curta e a morte é certa" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P
∧ Q, em que P e Q são proposições adequadamente escolhidas.
( ) A sentença “Somente por meio da educação, o homem pode crescer, amadurecer e desenvolver um
sentimento de cidadania" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P ∧ Q ∧ R, em que P, Q
e R são proposições adequadamente escolhidas.
RESOLUÇÃO:
A princípio você poderia pensar: sendo Q = aprovação em concurso, e P = planejamento adequado de estudos,
podemos dizer que P é uma condição que, se implementada, leva a uma consequência Q. Portanto, teríamos a
condicional P→Q, tornando o item correto. Mas NÃO é assim que o CESPE entende. A banca considerou que
estamos diante de uma proposição SIMPLES, e não composta, visto que só temos um verbo (“é”) e não temos
conectivos lógicos. Portanto, o item é ERRADO.
( ) A sentença “A vida é curta e a morte é certa" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P
∧ Q, em que P e Q são proposições adequadamente escolhidas.
Aqui temos o conectivo lógico “e”, uma conjunção, que de fato pode ser representada por P^Q, onde P = “a
vida é curta”, e Q = “a morte é certa”. CORRETO.
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( ) A sentença “Somente por meio da educação, o homem pode crescer, amadurecer e desenvolver um
sentimento de cidadania" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P ∧ Q ∧ R, em que P, Q
e R são proposições adequadamente escolhidas.
Veja que o trecho “somente por meio da educação” não tem verbo e nem conectivo lógico, não sendo uma
proposição simples, mas parte integrante do restante da frase. Repare que temos um “e”, mas ele aparece em
uma enumeração de verbos (“crescer, amadurecer e desenvolver), não assumindo a função de conjunção que
costumamos trabalhar. Assim, estamos diante de uma proposição SIMPLES, motivo pelo qual o gabarito é
ERRADO.
Resposta: E C E
A figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-verdade, em que P, Q e R representam proposições
lógicas, e V e F correspondem, respectivamente, aos valores lógicos verdadeiro e falso. Com base nessas
informações e utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue os itens subsecutivos.
( ) A última coluna da tabela-verdade referente à proposição lógica Pv(Q↔R) quando representada na posição
horizontal é igual a
( ) A última coluna da tabela-verdade referente à proposição lógica P→(Q∧R) quando representada na posição
horizontal é igual a
RESOLUÇÃO:
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( ) A última coluna da tabela-verdade referente à proposição lógica Pv(Q↔R) quando representada na posição
horizontal é igual a
P Q R QR Pv(QR)
V V V V V
F V V V V
V F V F V
F F V F F
V V F F V
F V F F F
V F F V V
F F F V V
( ) A última coluna da tabela-verdade referente à proposição lógica P→(Q∧R) quando representada na posição
horizontal é igual a
Escrevendo a tabela-verdade:
P Q R Q∧R P→(Q∧R)
V V V V V
F V V V V
V F V F F
F F V F V
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V V F F F
F V F F V
V F F F F
F F F F V
Resposta: C E
( ) A proposição “João não se esforça o bastante ou João conseguirá o que desejar” é logicamente equivalente
à proposição P.
( ) A proposição “Se João não conseguiu o que desejava, então João não se esforçou o bastante” é logicamente
equivalente à proposição P.
( ) Se a proposição “João desejava ir à Lua, mas não conseguiu” for verdadeira, então a proposição P será
necessariamente falsa.
( ) A negação da proposição P pode ser corretamente expressa por “João não se esforçou o bastante, mas,
mesmo assim, conseguiu o que desejava”.
RESOLUÇÃO:
( ) A proposição “João não se esforça o bastante ou João conseguirá o que desejar” é logicamente equivalente
à proposição P.
Veja que P é uma condicional p→q, onde p = João se esforçar, e q = João conseguirá. Sabemos que isto é
equivalente a ~p ou q, onde ~p = João NÃO se esforçar. Escrevendo ~p ou q, temos:
Item CORRETO.
( ) A proposição “Se João não conseguiu o que desejava, então João não se esforçou o bastante” é logicamente
equivalente à proposição P.
Também sabemos que ~q→~p é equivalente a p→q. Neste caso, ~q = João NÃO conseguirá, e ~p = João NÃO
se esforçar. Escrevendo ~q→~p, temos:
“Se João não conseguir o que deseja, então ele não se esfoça o bastante”
Fazendo uma adaptação nos tempos verbais, temos a frase deste item, que está CORRETO.
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( ) Se a proposição “João desejava ir à Lua, mas não conseguiu” for verdadeira, então a proposição P será
necessariamente falsa.
Veja que, neste caso, João não conseguiu o que desejava. Assim, a proposição simples q (da condicional p→q
que estamos trabalhando) é Falsa. Isto não necessariamente significa que a condicional p→q é F, pois caso João
não tenha se esforçado, p será F, e ficaremos com F→F, o que é uma condicional verdadeira. Item ERRADO.
( ) A negação da proposição P pode ser corretamente expressa por “João não se esforçou o bastante, mas,
mesmo assim, conseguiu o que desejava”.
A negação de p→q é dada por “p e ~q”. Sendo p = João se esforçar o bastante, e ~q = João não conseguirá o
que desejar, temos:
Veja que esta negação é diferente da frase dada neste item, que está ERRADO.
Resposta: C C E E
( ) A proposição P é logicamente equivalente a “Se não forem humanos, seres vivos como microrganismos e
animais geneticamente modificados são patenteáveis em outros países”.
( ) Se a proposição “Em outros países, seres vivos como microrganismos e animais geneticamente modificados
são patenteáveis” for falsa e a proposição “Seres vivos não são humanos” for verdadeira, então a proposição P
será falsa.
( ) A negação da proposição P pode ser corretamente expressa por “Em outros países, seres vivos como
microrganismos e animais geneticamente modificados são patenteáveis, desde que sejam humanos”.
( ) De acordo com a proposição P, em outros países, não ser humano é condição necessária para que seres
vivos, como microrganismos e animais geneticamente modificados, sejam patenteáveis.
RESOLUÇÃO:
( ) A proposição P é logicamente equivalente a “Se não forem humanos, seres vivos como microrganismos e
animais geneticamente modificados são patenteáveis em outros países”.
A frase P nos mostra que, se uma condição for atendida (não forem seres humanos), um resultado é alcançado
(os seres vivos são patenteáveis). Temos a condicional:
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( ) Se a proposição “Em outros países, seres vivos como microrganismos e animais geneticamente modificados
são patenteáveis” for falsa e a proposição “Seres vivos não são humanos” for verdadeira, então a proposição P
será falsa.
Se o trecho “seres vivos são patenteáveis” for F e o trecho “não forem seres humanos” for V, temos V→F, que
é uma condicional falsa. Item CORRETO.
( ) A negação da proposição P pode ser corretamente expressa por “Em outros países, seres vivos como
microrganismos e animais geneticamente modificados são patenteáveis, desde que sejam humanos”.
Sabemos que a negação de p→q é dada por “p e ~q”. Neste caso, ~q seria algo como “os seres vivos NÃO são
patenteáveis”. Assim, uma forma de expressar “p e ~q” seria:
Já a frase deste item nos dá uma condição (“sejam seres humanos”) que leva a um resultado (“seres vivos são
patenteáveis”). Isto é:
Comparando com a nossa esquematização de P, note que foi fornecido neste item a proposição ~p→q.
Sabemos que ela não é a negação de p→q, portanto o item está ERRADO.
( ) De acordo com a proposição P, em outros países, não ser humano é condição necessária para que seres
vivos, como microrganismos e animais geneticamente modificados, sejam patenteáveis.
Relembrando a esquematização de P:
Em uma condicional p→q como esta, sabemos que p é condição suficiente para q, e q é condição necessária
para p. Portanto, este item está ERRADO, pois ele afirma que p é condição necessária para q.
A proposição P é uma condicional do tipo p→q. Como ela é formada por n = 2 proposições simples, o número
de linhas de sua tabela-verdade é dado por:
2n = 22 = 4 linhas
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Item ERRADO.
Resposta: C C E E E
RESOLUÇÃO:
V V V V V V
V V F F V V
V F V F V V
V F F F V V
F V V F V V
F V F F V V
F F V F F V
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F F F F F V
Veja que a última coluna da tabela é toda verdadeira. Concluímos, então, que a proposição é uma tautologia.
Questão CORRETA.
Resposta: C
O gestor que dispensar a realização de nova licitação pelo simples fato de não ter aparecido interessado em
licitação anterior descumprirá a referida lei.
RESOLUÇÃO:
Neste primeiro item da resolução, vamos aproveitar para fazer uma análise mais detalhada da frase do
enunciado. Veja que ela pode ser reescrita assim:
“Se não aparecerem interessados em licitação anterior E esta não puder ser repetida sem prejuízo para a
administração, ENTÃO é dispensável a realização de nova licitação”.
Repare que esta frase apresenta um caso onde a licitação é dispensável, mas ela NÃO IMPEDE que a licitação
seja dispensável em outros casos TAMBÉM. Resumindo, temos:
Portanto, a frase do enunciado apresenta um caso onde a licitação é dispensável (quando ocorrerem duas
condições: não aparecer interessado e não puder ser repetido), mas NÃO IMPEDE que a licitação também seja
dispensável quando ocorrer apenas uma dessas condições. Item ERRADO, pois não podemos afirmar que a lei
foi descumprida.
Em outras palavras, a lei é descumprida apenas quando a proposição P for falsa. Como P é uma condicional,
precisamos que a primeira parte dela seja Verdadeira e a segunda seja Falsa, isto é, precisamos ter V→F. Isto
só ocorre quando:
Como não foi dito que a licitação era indispensável, nada podemos afirmar sobre o gestor.
Resposta: E
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RESOLUÇÃO::
Resposta: C
A negação da proposição “A licitação anterior não pode ser repetida sem prejuízo para a administração” está
corretamente expressa por “A licitação anterior somente poderá ser repetida com prejuízo para a
administração”.
RESOLUÇÃO:
ERRADO. Aqui a negação é “A licitação anterior PODE ser repetida sem prejuízo para a administração”.
Resposta: E
RESOLUÇÃO:
Repetindo a esquematização de P:
Resposta: E
Uma locadora de veículos classifica seus clientes — que são motoristas habilitados — em clientes do grupo 1 ou
grupo 2. Aos clientes do grupo 1 é dispensado o pagamento de taxa de seguro e é dado desconto de R$20,00
na tarifa diária de locação. Para ser cliente do grupo 1, a pessoa precisa ter habilitação de motorista há mais de
10 anos ou ter idade inferior a 70 anos. Todos os outros clientes são classificados no grupo 2. Com base nessas
informações, julgue os itens a seguir.
( ) Se um cliente tiver obtido a habilitação de motorista em 2000, fizer a locação de um carro nessa locadora em
2008, e não obter o desconto de R$ 20,00 na tarifa diária de locação, então, a idade desse cliente ao final de
2012 seria de, no máximo, 72 anos.
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( ) Caso um cliente não tenha obtido desconto de R$ 20,00 na tarifa diária de locação da referida locadora,
então, a idade dessa pessoa, no momento da locação, será de, no mínimo, 70 anos.
( ) Se determinado cliente ao realizar a locação de veículo na referida locadora não for dispensado de pagar a
taxa de seguro, então, esse cliente, ao fazer a locação, terá, necessariamente, habilitação de motorista a menos
de 10 anos.
RESOLUÇÃO:
Note que existem duas possibilidades, independentes uma da outra, para ser do grupo 1 (e com isso conseguir
o desconto e não pagar o seguro). Basta preencher uma delas:
Vejamos os itens:
( ) Se um cliente tiver obtido a habilitação de motorista em 2000, fizer a locação de um carro nessa locadora em
2008, e não obter o desconto de R$ 20,00 na tarifa diária de locação, então, a idade desse cliente ao final de 2012
seria de, no máximo, 72 anos.
Neste caso, o cliente tem habilitação há menos de 10 anos. Se ele não obteve o desconto, é porque também
não preenche a outra possibilidade (idade inferior a 70). Ou seja, ele certamente tinha mais de 70 anos em 2008.
Deste modo, em 2012 a idade desse cliente será maior que 72 anos. Item ERRADO.
( ) Caso um cliente não tenha obtido desconto de R$ 20,00 na tarifa diária de locação da referida locadora, então,
a idade dessa pessoa, no momento da locação, será de, no mínimo, 70 anos.
Se a pessoa não obteve o desconto, é porque ela não preenche nenhuma das condições. Assim, certamente
essa pessoa:
Item CORRETO.
( ) Se determinado cliente ao realizar a locação de veículo na referida locadora não for dispensado de pagar a taxa
de seguro, então, esse cliente, ao fazer a locação, terá, necessariamente, habilitação de motorista a menos de 10
anos.
Quem não é dispensado de pagar seguro deve obrigatoriamente ser do grupo 2. Ou seja, são as pessoas com
habilitação a 10 anos ou menos E com idade igual ou superior a 70 anos.
Assim, este item está ERRADO, pois um motorista com exatamente 10 anos de habilitação, mas que possua
idade de 70 anos ou mais, não pode fazer parte do grupo 1, devendo fazer parte do grupo 2 e, por isso, não ser
dispensado do pagamento do seguro.
Resposta: E C E
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Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) revela que, no Brasil, a desigualdade
social está entre as maiores causas da violência entre jovens. Um dos fatores que evidenciam a desigualdade
social e expõem a população jovem à violência é a condição de extrema pobreza, que atinge 12,2% dos 34
milhões de jovens brasileiros, membros de famílias com renda per capita de até um quarto do salário mínimo,
afirma a pesquisa. Como a violência afeta mais os pobres, é usual fazer um raciocínio simplista de que a pobreza
é a principal causadora da violência entre os jovens, mas isso não é verdade. O fato de ser pobre não significa
que a pessoa será violenta. Existem inúmeros exemplos de atos violentos praticados por jovens de classe
média.
( ) A negação da proposição “Toda pessoa pobre é violenta” é equivalente a “Existe alguma pessoa pobre que
não é violenta”.
RESOLUÇÃO:
A proposição “Toda pessoa pobre é violenta” pode ser desmentida encontrando-se alguma pessoa que, apesar
de ser pobre, NÃO é violenta. Portanto, a sua negação pode ser escrita, dentre outras formas, assim:
Item CORRETO.
Resposta: C
Nos termos do Edital n.º 9/2012 – DGP/DPF, de 10/6/2012, do concurso público para provimento de vagas no
cargo de escrivão de polícia federal, cada candidato será submetido, durante todo o período de realização do
concurso, a uma investigação social que visa avaliar o procedimento irrepreensível e a idoneidade moral
inatacável dos candidatos. O item 19.1 do edital prevê que a nomeação do candidato ao cargo fica condicionada
à não eliminação na investigação social e ao atendimento a outros requisitos. Com base nessas informações, e
considerando que Pedro Henrique seja um dos candidatos, julgue os itens seguintes.
( ) A negação da proposição “Se Pedro Henrique não foi eliminado na investigação social, então ele será
nomeado para o cargo” estará corretamente enunciada da seguinte forma: “Se Pedro Henrique foi eliminado
na investigação social, então ele não será nomeado para o cargo”.
( ) A negação da proposição “Pedro Henrique não será eliminado na investigação social e ele atende aos outros
requisitos” estará corretamente redigida da seguinte forma: “Pedro Henrique será eliminado na investigação
social e ele não atende a algum dos outros requisitos”.
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( ) As proposições “A nomeação de Pedro Henrique para o cargo fica condicionada à não eliminação na
investigação social” e “Ou Pedro Henrique é eliminado na investigação social ou é nomeado para o cargo” são
logicamente equivalentes.
( ) Considere que sejam verdadeiras as proposições “Pedro Henrique não foi eliminado na investigação social”
e “Pedro Henrique será nomeado para o cargo”. Nesse caso, será também verdadeira a proposição “Se Pedro
Henrique foi eliminado na investigação social, então ele não será nomeado para o cargo”.
RESOLUÇÃO:
( ) A negação da proposição “Se Pedro Henrique não foi eliminado na investigação social, então ele será
nomeado para o cargo” estará corretamente enunciada da seguinte forma: “Se Pedro Henrique foi eliminado
na investigação social, então ele não será nomeado para o cargo”.
Escrevendo na forma de condicional, fica: p → q. Sabe-se que a negação de uma condicional é dada por: p ^ ~q.
Portanto:
“Pedro Henrique não foi eliminado na investigação social e ele não será nomeado para o cargo”. Alternativa
ERRADA.
( ) A negação da proposição “Pedro Henrique não será eliminado na investigação social e ele atende aos outros
requisitos” estará corretamente redigida da seguinte forma: “Pedro Henrique será eliminado na investigação
social e ele não atende a algum dos outros requisitos”.
A proposição dada fica: p ^ q. A negação de uma conjunção é dada por: ~p v ~q. Portanto:
“Pedro Henrique será eliminado na investigação social ou ele não atende aos outros requisitos”. Alternativa
ERRADA.
( ) As proposições “A nomeação de Pedro Henrique para o cargo fica condicionada à não eliminação na
investigação social” e “Ou Pedro Henrique é eliminado na investigação social ou é nomeado para o cargo” são
logicamente equivalentes.
Podemos reescrever a primeira proposição da seguinte forma: “Se Pedro Henrique não for eliminado na
investigação social, então ele será nomeado para o cargo”. Seja:
A proposição fica: p → q. Sabe-se que as duas hipóteses de equivalência para uma condicional são:
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I) ~q → ~p
II) ~p v q
( ) Considere que sejam verdadeiras as proposições “Pedro Henrique não foi eliminado na investigação social”
e “Pedro Henrique será nomeado para o cargo”. Nesse caso, será também verdadeira a proposição “Se Pedro
Henrique foi eliminado na investigação social, então ele não será nomeado para o cargo”.
Agora, veja a proposição dada: “Se Pedro Henrique foi eliminado na investigação social, então ele não será
nomeado para o cargo”. Ela pode ser reescrita como: ~p → ~q.
Como p=V e q=V, essa condicional fica: F → F (que é verdadeiro). Alternativa CORRETA.
Resposta: E E E C
Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) revela que, no Brasil, a desigualdade
social está entre as maiores causas da violência entre jovens. Um dos fatores que evidenciam a desigualdade
social e expõem a população jovem à violência é a condição de extrema pobreza, que atinge 12,2% dos 34
milhões de jovens brasileiros, membros de famílias com renda per capita de até um quarto do salário mínimo,
afirma a pesquisa. Como a violência afeta mais os pobres, é usual fazer um raciocínio simplista de que a pobreza
é a principal causadora da violência entre os jovens, mas isso não é verdade. O fato de ser pobre não significa
que a pessoa será violenta. Existem inúmeros exemplos de atos violentos praticados por jovens de classe
média.
( ) A negação da proposição “Se houver corrupção, os níveis de violência crescerão” é equivalente a “Se não
houver corrupção, os níveis de violência não crescerão”.
RESOLUÇÃO:
A negação de p → q é do tipo “p e não-q”. Neste caso, como p = houver corrupção, e q = os níveis de violência
crescerão, então a negação seria “Há corrupção e os níveis de violência não cresceram” (ou seja, mesmo tendo
ocorrido a condição “haver corrupção”, o resultado “violência crescer” não foi verificado, o que desmente/nega
a primeira afirmação).
Item ERRADO.
Resposta: E
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Uma proposição simples é uma frase afirmativa, constituída esquematicamente por um sujeito e um predicado,
que pode ter um dos dois valores: falso — F —, ou verdadeiro — V —, excluindo-se qualquer outro. Novas
proposições podem ser formadas a partir de proposições simples e dos chamados conectivos: “e”, simbolizado
por ^; “ou”, simbolizado por v; “se ... então”, simbolizado por →; e “se e somente se”, simbolizado por →.
Também é usado o modificador “não”, simbolizado por ¬. As proposições são representadas por letras do
alfabeto: A, B, C etc. São as seguintes as valorações para algumas proposições compostas:
Há expressões que não podem ser valoradas como V nem como F, como, por exemplo: “Ele é contador”, “x + 3
= 8”. Essas expressões são denominadas “proposições abertas”. Elas tornam-se proposições, que poderão ser
julgadas como V ou F, depois de atribuídos determinados valores ao sujeito, ou variável. O conjunto de valores
que tornam a proposição aberta uma proposição valorada como V é denominado “conjunto verdade”.
Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem, a respeito de estruturas lógicas e lógica de
argumentação.
Nesse caso, ¬(A→B) é a proposição C: “Se Jorge não briga com sua namorada Sílvia, então Sílvia não vai ao
teatro”.
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RESOLUÇÃO:
A proposição ¬A seria: Para algum evento probabilístico X, a probabilidade P(X) é tal que P(X) < 0 ou P(X) > 1.
Como sabemos que é impossível um evento ter probabilidade negativa ou superior a 1, então para nenhum
valor de X a expressão ¬A é verdadeira. Isto é, o conjunto-verdade (conjunto de valores de X que tornam a
proposição verdadeira) da proposição ¬A é vazio. Item ERRADO.
Nesse caso, ¬(A→B) é a proposição C: “Se Jorge não briga com sua namorada Sílvia, então Sílvia não vai ao
teatro”.
A proposição A→B seria: Se Jorge briga com sua namorada Sílvia, então Sílvia vai ao teatro.
A negação de uma condicional A→B, isto é, ¬(A→B), seria A e ¬B: Jorge briga com sua namorada Sílvia e Sílvia
não vai ao teatro. Item ERRADO.
A disjunção AvB seria: Jorge briga com sua namorada Sílvia OU Sílvia vai ao teatro.
A negação dessa disjunção, isto é, ¬(AvB), seria ¬A e ¬B: Jorge não briga com sua namorada Sílvia E Sílvia não
vai ao teatro. Item CERTO.
Veja que ¬(A B) é a negação de uma bicondicional (dupla implicação). Nós vimos que essa negação pode ser
feita com um “ou exclusivo”: Ou A, ou B; que também pode ser representado por A B. Esta proposição é
verdadeira apenas quando A é V e B é F, ou A é F e B é V.
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Vamos imaginar que A é V e B é F. Com isso, A B será verdadeiro. Para esses mesmos valores lógicos de A e
B, vamos analisar a expressão [(¬A)→(¬B)]^[(¬B)→(¬A)].
Obs.: ao invés de analisar um caso único, como fizemos aqui, você poderia escrever a tabela-verdade de cada
uma dessas proposições. Tente montar essa tabela da esquerda para a direita:
V V F F F V V V
V F V F V V F F
F V V V F F V F
F F F V V V V V
Resposta: E E C E
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As proposições P, Q e R a seguir referem-se a um ilícito penal envolvendo João, Carlos, Paulo e Maria:
R: “Maria é inocente”.
( ) A proposição “Se Paulo é mentiroso então Maria é culpada.” pode ser representada simbolicamente por
(~Q)(~R).
( ) Se ficar comprovado que apenas um dos quatro envolvidos no ilícito penal é culpado, então a proposição
simbolizada por (~P)→(~Q)vR será verdadeira.
( ) Se as três proposições P, Q e R forem falsas, então pelo menos duas das pessoas envolvidas no ilícito penal
serão culpadas.
Se P e Q são proposições simples, então a proposição [P→Q]∧P é uma tautologia, isto é, independentemente
dos valores lógicos V ou F atribuídos a P e Q, o valor lógico de [P→Q]∧P será sempre V.
A proposição “A construção de portos deveria ser uma prioridade de governo, dado que o transporte de cargas
por vias marítimas é uma forma bastante econômica de escoamento de mercadorias.” pode ser representada
simbolicamente por P∧Q, em que P e Q são proposições simples adequadamente escolhidas.
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A proposição “Se Sônia é baixa, então Sônia pratica ginástica olímpica.” é logicamente equivalente à sentença
“Se Sônia é alta, então Sônia não pratica ginástica olímpica.”
A tabela a seguir mostra as três primeiras colunas das 8 linhas das tabelas verdade das proposições P ^ (Q v R)
e (P ^ Q) → R, em que P, Q e R são proposições lógicas simples.
( ) Na tabela, a coluna referente à proposição lógica P ^ (Q v R), escrita na posição horizontal, é igual a
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( ) A proposição “Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem estar em constante estado de alerta
sobre as ações das agências de inteligência.” pode ser corretamente representada pela expressão lógica
P^Q^R, em que P, Q e R são proposições simples adequadamente escolhidas.
( ) A proposição “A vigilância dos cidadãos exercida pelo Estado é consequência da radicalização da sociedade
civil em suas posições políticas.” pode ser corretamente representada pela expressão lógica P→Q, em que P e
Q são proposições simples escolhidas adequadamente.
Assinale a opção que apresenta uma proposição que constitui uma negação da proposição A qualidade da
educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui.
A) A qualidade da educação dos jovens não sobe e a sensação de segurança da sociedade não diminui.
C) A qualidade da educação dos jovens não sobe ou a sensação de segurança da sociedade não diminui.
A) 2.
B) 4.
C) 8.
D) 16.
E) 32.
A) Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.
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B) Se qualidade da educação dos jovens sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.
C) Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade não diminui.
D) Se a sensação de segurança da sociedade diminui, então a qualidade da educação dos jovens sobe.
E) Se a sensação de segurança da sociedade não diminui, então a qualidade da educação dos jovens não sobe.
A partir da proposição P: “Quem pode mais, chora menos”, que corresponde a um ditado popular, julgue o
próximo item
Do ponto de vista da lógica sentencial, a proposição P é equivalente a “Se pode mais, o indivíduo chora menos”.
P: Se a humanidade não diminuir a produção de material plástico ou não encontrar uma solução para o
problema do lixo desse material, então o acúmulo de plástico no meio ambiente irá degradar a vida no planeta.
Q: A humanidade diminui a produção de material plástico e encontra uma solução para o problema do lixo
desse material ou o acúmulo de plástico no meio ambiente degradará a vida no planeta.
Se a proposição for verdadeira, então o conjunto formado por indivíduos que podem mais está contido no
conjunto dos indivíduos que choram menos.
Proposição Q: A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os
comprovantes de pagamento. A proposição Q, anteriormente apresentada, está presente na proposição P do
texto CB1A5AAA. A negação da proposição Q pode ser expressa por
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A) A empresa não alegou ter pago suas obrigações previdenciárias ou apresentou os comprovantes de
pagamento.
B) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias ou não apresentou os comprovantes de
pagamento.
C) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias e apresentou os comprovantes de pagamento.
D) A empresa não alegou ter pago suas obrigações previdenciárias nem apresentou os comprovantes de
pagamento.
A negação da proposição pode ser expressa por “basta um de nós não mudar de ideia ou a decisão não será
totalmente modificada”.
A negação da proposição pode ser expressa por “Quem pode menos, chora mais”.
P2: Se sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, sou demitido.
A) Não sou responsável pelo relatório, nem surge um problema em seu conteúdo, mas sou demitido.
B) Se sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, não sou demitido.
C) Se não sou responsável pelo relatório e não surge um problema em seu conteúdo, não sou demitido.
D) Sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, mas não sou demitido.
A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter
cometido assassinatos em série. Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar
as partes em um matagal, na região interiorana do município. Ele é suspeito também de ter cometido outros
dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os
crimes.
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Assinale a opção correspondente à negação correta da proposição “A Polícia Civil de determinado município
prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter cometido assassinatos em série”.
A) A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade que é
suspeito de não ter cometido assassinatos em série.
B) A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito
de ter cometido assassinatos em série.
C) A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade que não é
suspeito de ter cometido assassinatos em série.
D) A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de
não ter cometido assassinatos em série.
E) A Polícia Civil de determinado município não prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade que não
é suspeito de ter cometido assassinatos em série.
A sentença "Bruna, acesse a internet e verifique a data de aposentadoria do Sr. Carlos!" é uma proposição
composta que pode ser escrita na forma p^q.
Dadas as proposições simples p: "Sou aposentado" e q: "Nunca faltei ao trabalho", a proposição composta
"Se sou aposentado e nunca faltei ao trabalho, então não sou aposentado" deverá ser escrita na forma
(p^q)→~p, usando-se os conectivos lógicos.
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era
inafiançável. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
( ) A proposição “Caso tenha cometido os crimes A e B, não será necessariamente encarcerado nem poderá
pagar fiança” pode ser corretamente simbolizada na forma (P^Q)→((~R)v(~S)).
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Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual
identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de
sentenças (proposições). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era
inafiançável. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
A partir dessa situação hipotética e considerando que a proposição P: “Se o comprador não escritura o imóvel,
então ele não o registra” seja verdadeira, julgue o item:
Considerando que as proposições lógicas sejam representadas por letras maiúsculas e utilizando os conectivos
lógicos usuais, julgue os itens a seguir a respeito de lógica proposicional.
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( ) A sentença “Somente por meio da educação, o homem pode crescer, amadurecer e desenvolver um
sentimento de cidadania" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P ∧ Q ∧ R, em que P, Q
e R são proposições adequadamente escolhidas.
A partir da proposição P: “Quem pode mais, chora menos”, que corresponde a um ditado popular, julgue os
próximos itens.
A tabela verdade da proposição P, construída a partir dos valores lógicos das proposições simples que a
compõem, tem pelo menos 8 linhas.
A partir da proposição P: “Quem pode mais, chora menos”, que corresponde a um ditado popular, julgue os
próximos itens.
A negação da proposição P pode ser expressa por “Quem não pode mais, não chora menos”.
Em uma reunião de colegiado, após a aprovação de uma matéria polêmica pelo placar de 6 votos a favor e 5
contra, um dos 11 presentes fez a seguinte afirmação: “Basta um de nós mudar de ideia e a decisão será
totalmente modificada”.
A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de
pagamento; o juiz julgou, pois, procedente a ação movida pelo ex-empregado.
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A quantidade mínima de linhas necessárias na tabela-verdade para representar todas as combinações possíveis
para os valores lógicos das proposições simples que compõem a proposição P do texto CB1A5AAA é igual a
A) 32.
B) 4.
C) 8.
D) 16
Assinale a opção que apresenta uma proposição equivalente, sob o ponto de vista da lógica sentencial, à
proposição P do texto CB1A5AAA.
A) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de
pagamento, ou o juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado.
B) Se o juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado, então a empresa alegou ter pago suas
obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de pagamento.
C) Se a empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de
pagamento, então o juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado.
D) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de
pagamento, mas o juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado.
P: Se a humanidade não diminuir a produção de material plástico ou não encontrar uma solução para o problema
do lixo desse material, então o acúmulo de plástico no meio ambiente irá degradar a vida no planeta.
Q: A humanidade diminui a produção de material plástico e encontra uma solução para o problema do lixo desse
material ou o acúmulo de plástico no meio ambiente degradará a vida no planeta.
A sentença A fiscalização federal é imprescindível para manter a qualidade tanto dos alimentos quanto dos
medicamentos que a população consome pode ser representada simbolicamente por P^Q.
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( ) Na lógica proposicional, a oração “Antônio fuma 10 cigarros por dia, logo a probabilidade de ele sofrer um
infarto é três vezes maior que a de Pedro, que é não fumante” representa uma proposição composta.
( ) Considerando-se as proposições simples “Cláudio pratica esportes” e “Cláudio tem uma alimentação
balanceada”, é correto afirmar que a proposição “Cláudio pratica esportes ou ele não pratica esportes e não
tem uma alimentação balanceada” é uma tautologia.
Para quaisquer proposições p e q, com valores lógicos quaisquer, a condicional p→(q→p) será, sempre, uma
tautologia.
Caso a proposição simples "Aposentados são idosos" tenha valor lógico falso, então o valor lógico da proposição
"Aposentados são idosos, logo eles devem repousar" será falso.
( ) Supondo-se que p seja a proposição simples “João é fumante”, que q seja a proposição simples “João não é
saudável” e que p –> q, então o valor lógico da proposição “João não é fumante, logo ele é saudável” será
verdadeiro.
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Um estudante de direito, com o objetivo de sistematizar o seu estudo, criou sua própria legenda, na qual
identificava, por letras, algumas afirmações relevantes quanto à disciplina estudada e as vinculava por meio de
seentenças (proposições). No seu vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
Q: Cometeu o crime B.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime B, lembrou que ele era
inafiançável. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
( ) Caso as proposições R e S se refiram à mesma pessoa e a um único crime, então, independentemente das
valorações de R e S como verdadeiras ou falsas, a proposição R^S→Q será sempre falsa.
Texto CG1A06AAA
A Polícia Civil de determinado município prendeu, na sexta-feira, um jovem de 22 anos de idade suspeito de ter
cometido assassinatos em série. Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as
partes em um matagal, na região interiorana do município. Ele é suspeito também de ter cometido outros dois
esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os crimes.
Assinale a opção que apresenta corretamente a quantidade de linhas da tabela verdade associada à proposição
“Ele é suspeito de cortar, em três partes, o corpo de outro jovem e de enterrar as partes em um matagal, na
região interiorana do município”, presente no texto CG1A06AAA.
A) 32.
B) 2.
C) 4.
D) 8.
E) 16.
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Assinale a opção que é logicamente equivalente à proposição “Ele é suspeito também de ter cometido outros
dois esquartejamentos, já que foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os
crimes”, presente no texto CG1A06AAA.
A) Se foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, ele
é suspeito também de ter cometido esses crimes.
B) Ele não é suspeito de outros dois esquartejamentos, já que não foram encontrados vídeos em que ele
supostamente aparece executando os crimes.
C) Se não foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos,
ele não é suspeito desses crimes.
D) Como ele é suspeito de ter cometido também dois esquartejamentos, foram encontrados vídeos em que ele
supostamente aparece executando os crimes.
E) Foram encontrados vídeos em que ele supostamente aparece executando os dois esquartejamentos, pois
ele é também suspeito de ter cometido esses crimes.
A negação da proposição: “Se o número inteiro m > 2 é primo, então o número m é ímpar” pode ser expressa
corretamente por
A) “Se o número m não é ímpar, então o número inteiro m > 2 não é primo”.
E) “Se o número inteiro m > 2 não é primo, então o número m não é ímpar”.
A partir dessa situação hipotética e considerando que a proposição P: “Se o comprador não escritura o imóvel,
então ele não o registra” seja verdadeira, julgue os itens seguintes.
( ) A negação da proposição P pode ser expressa corretamente por “Se o comprador escritura o imóvel, então
ele o registra”.
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A partir dessa situação hipotética e considerando que a proposição P: “Se o comprador não escritura o imóvel,
então ele não o registra” seja verdadeira, julgue os itens seguintes.
Considerando que as proposições lógicas sejam representadas por letras maiúsculas e utilizando os conectivos
lógicos usuais, julgue os itens a seguir a respeito de lógica proposicional.
( ) A sentença “A vida é curta e a morte é certa" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P
∧ Q, em que P e Q são proposições adequadamente escolhidas.
( ) A sentença “Somente por meio da educação, o homem pode crescer, amadurecer e desenvolver um
sentimento de cidadania" pode ser simbolicamente representada pela expressão lógica P ∧ Q ∧ R, em que P, Q
e R são proposições adequadamente escolhidas.
A figura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-verdade, em que P, Q e R representam proposições
lógicas, e V e F correspondem, respectivamente, aos valores lógicos verdadeiro e falso. Com base nessas
informações e utilizando os conectivos lógicos usuais, julgue os itens subsecutivos.
( ) A última coluna da tabela-verdade referente à proposição lógica Pv(Q↔R) quando representada na posição
horizontal é igual a
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( ) A última coluna da tabela-verdade referente à proposição lógica P→(Q∧R) quando representada na posição
horizontal é igual a
( ) A proposição “João não se esforça o bastante ou João conseguirá o que desejar” é logicamente equivalente
à proposição P.
( ) A proposição “Se João não conseguiu o que desejava, então João não se esforçou o bastante” é logicamente
equivalente à proposição P.
( ) Se a proposição “João desejava ir à Lua, mas não conseguiu” for verdadeira, então a proposição P será
necessariamente falsa.
( ) A negação da proposição P pode ser corretamente expressa por “João não se esforçou o bastante, mas,
mesmo assim, conseguiu o que desejava”.
( ) A proposição P é logicamente equivalente a “Se não forem humanos, seres vivos como microrganismos e
animais geneticamente modificados são patenteáveis em outros países”.
( ) Se a proposição “Em outros países, seres vivos como microrganismos e animais geneticamente modificados
são patenteáveis” for falsa e a proposição “Seres vivos não são humanos” for verdadeira, então a proposição P
será falsa.
( ) A negação da proposição P pode ser corretamente expressa por “Em outros países, seres vivos como
microrganismos e animais geneticamente modificados são patenteáveis, desde que sejam humanos”.
( ) De acordo com a proposição P, em outros países, não ser humano é condição necessária para que seres
vivos, como microrganismos e animais geneticamente modificados, sejam patenteáveis.
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O gestor que dispensar a realização de nova licitação pelo simples fato de não ter aparecido interessado em
licitação anterior descumprirá a referida lei.
A negação da proposição “A licitação anterior não pode ser repetida sem prejuízo para a administração” está
corretamente expressa por “A licitação anterior somente poderá ser repetida com prejuízo para a
administração”.
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Supondo-se que a proposição P e as proposições “A licitação anterior não pode ser repetida sem prejuízo para
a administração” e “É dispensável a realização de nova licitação” sejam verdadeiras, é correto concluir que
também será verdadeira a proposição “Não apareceram interessados em licitação anterior”.
Uma locadora de veículos classifica seus clientes — que são motoristas habilitados — em clientes do grupo 1 ou
grupo 2. Aos clientes do grupo 1 é dispensado o pagamento de taxa de seguro e é dado desconto de R$20,00
na tarifa diária de locação. Para ser cliente do grupo 1, a pessoa precisa ter habilitação de motorista há mais de
10 anos ou ter idade inferior a 70 anos. Todos os outros clientes são classificados no grupo 2. Com base nessas
informações, julgue os itens a seguir.
( ) Se um cliente tiver obtido a habilitação de motorista em 2000, fizer a locação de um carro nessa locadora em
2008, e não obter o desconto de R$ 20,00 na tarifa diária de locação, então, a idade desse cliente ao final de
2012 seria de, no máximo, 72 anos.
( ) Caso um cliente não tenha obtido desconto de R$ 20,00 na tarifa diária de locação da referida locadora,
então, a idade dessa pessoa, no momento da locação, será de, no mínimo, 70 anos.
( ) Se determinado cliente ao realizar a locação de veículo na referida locadora não for dispensado de pagar a
taxa de seguro, então, esse cliente, ao fazer a locação, terá, necessariamente, habilitação de motorista a menos
de 10 anos.
Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) revela que, no Brasil, a desigualdade
social está entre as maiores causas da violência entre jovens. Um dos fatores que evidenciam a desigualdade
social e expõem a população jovem à violência é a condição de extrema pobreza, que atinge 12,2% dos 34
milhões de jovens brasileiros, membros de famílias com renda per capita de até um quarto do salário mínimo,
afirma a pesquisa. Como a violência afeta mais os pobres, é usual fazer um raciocínio simplista de que a pobreza
é a principal causadora da violência entre os jovens, mas isso não é verdade. O fato de ser pobre não significa
que a pessoa será violenta. Existem inúmeros exemplos de atos violentos praticados por jovens de classe
média.
( ) A negação da proposição “Toda pessoa pobre é violenta” é equivalente a “Existe alguma pessoa pobre que
não é violenta”.
Nos termos do Edital n.º 9/2012 – DGP/DPF, de 10/6/2012, do concurso público para provimento de vagas no
cargo de escrivão de polícia federal, cada candidato será submetido, durante todo o período de realização do
concurso, a uma investigação social que visa avaliar o procedimento irrepreensível e a idoneidade moral
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inatacável dos candidatos. O item 19.1 do edital prevê que a nomeação do candidato ao cargo fica condicionada
à não eliminação na investigação social e ao atendimento a outros requisitos. Com base nessas informações, e
considerando que Pedro Henrique seja um dos candidatos, julgue os itens seguintes.
( ) A negação da proposição “Se Pedro Henrique não foi eliminado na investigação social, então ele será
nomeado para o cargo” estará corretamente enunciada da seguinte forma: “Se Pedro Henrique foi eliminado
na investigação social, então ele não será nomeado para o cargo”.
( ) A negação da proposição “Pedro Henrique não será eliminado na investigação social e ele atende aos outros
requisitos” estará corretamente redigida da seguinte forma: “Pedro Henrique será eliminado na investigação
social e ele não atende a algum dos outros requisitos”.
( ) As proposições “A nomeação de Pedro Henrique para o cargo fica condicionada à não eliminação na
investigação social” e “Ou Pedro Henrique é eliminado na investigação social ou é nomeado para o cargo” são
logicamente equivalentes.
( ) Considere que sejam verdadeiras as proposições “Pedro Henrique não foi eliminado na investigação social”
e “Pedro Henrique será nomeado para o cargo”. Nesse caso, será também verdadeira a proposição “Se Pedro
Henrique foi eliminado na investigação social, então ele não será nomeado para o cargo”.
Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) revela que, no Brasil, a desigualdade
social está entre as maiores causas da violência entre jovens. Um dos fatores que evidenciam a desigualdade
social e expõem a população jovem à violência é a condição de extrema pobreza, que atinge 12,2% dos 34
milhões de jovens brasileiros, membros de famílias com renda per capita de até um quarto do salário mínimo,
afirma a pesquisa. Como a violência afeta mais os pobres, é usual fazer um raciocínio simplista de que a pobreza
é a principal causadora da violência entre os jovens, mas isso não é verdade. O fato de ser pobre não significa
que a pessoa será violenta. Existem inúmeros exemplos de atos violentos praticados por jovens de classe
média.
( ) A negação da proposição “Se houver corrupção, os níveis de violência crescerão” é equivalente a “Se não
houver
Uma proposição simples é uma frase afirmativa, constituída esquematicamente por um sujeito e um predicado,
que pode ter um dos dois valores: falso — F —, ou verdadeiro — V —, excluindo-se qualquer outro. Novas
proposições podem ser formadas a partir de proposições simples e dos chamados conectivos: “e”, simbolizado
por ^; “ou”, simbolizado por v; “se ... então”, simbolizado por →; e “se e somente se”, simbolizado por →.
Também é usado o modificador “não”, simbolizado por ¬. As proposições são representadas por letras do
alfabeto: A, B, C etc. São as seguintes as valorações para algumas proposições compostas:
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Há expressões que não podem ser valoradas como V nem como F, como, por exemplo: “Ele é contador”, “x + 3
= 8”. Essas expressões são denominadas “proposições abertas”. Elas tornam-se proposições, que poderão ser
julgadas como V ou F, depois de atribuídos determinados valores ao sujeito, ou variável. O conjunto de valores
que tornam a proposição aberta uma proposição valorada como V é denominado “conjunto verdade”.
Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem, a respeito de estruturas lógicas e lógica de
argumentação.
Nesse caso, ¬(A→B) é a proposição C: “Se Jorge não briga com sua namorada Sílvia, então Sílvia não vai ao
teatro”.
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Gabarito
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Resumo direcionado
Proposições simples que parecem ser proposições compostas:
- proposição com oração subordinada adjetiva restritiva (Este é o rapaz que nasceu no exterior);
- enumeração de resultados (A prática esportiva leva à melhora da massa muscular, colesterol e glicemia);
- proposição com sujeito composto (caso polêmico – João e Maria estão namorando);
Comutatividade: a única proposição que NÃO possui a propriedade comutativa é a condicional. Isto é,
p→q é diferente de q→p.
Negações: possuem sempre valores lógicos opostos (tabelas-verdade opostas). Para negar uma
proposição, pergunte-se:
Proposição Negação
Nenhum A é B Algum A é B
Algum A é B Nenhum A é B
Tabela-verdade: o número de linhas será igual a 2n, onde n é o número de proposições simples (não conte
duas vezes uma proposição p e sua negação ~p!!!)
Tautologia: proposição que é sempre V. Para constatar, basta montar sua tabela-verdade. Se for sempre
F → contradição; se variar entre V e F → contingência. Outro método de resolução consiste em DESAFIAR o
examinador:
Conseguiu? Não é
tautologia.
Examinador: Você: tentar deixar a
"é tautologia" proposição Falsa
Não conseguiu? É
tautologia.
Conseguiu? Não é
contradição.
Examinador: Você: tentar deixar a
"é contradição" proposição Verdadeira
Não conseguiu? É
contradição.
MEMORIZE:
Uma proposição é verdadeira. O que podemos concluir? Que suas EQUIVALÊNCIAS são verdadeiras também!
Uma proposição é falsa. O que podemos concluir? Que a sua NEGAÇÃO é verdadeira!
Condições: em uma condicional p→q, dizemos que p é condição suficiente para q, e q é condição
necessária para p. Na bicondicional pq, p é condição necessária e suficiente para q, e vice-versa.
Sentença aberta: oração declarativa que possua uma variável cujo valor precisa ser conhecido para
permitir sua valoração lógica.
Leis de De Morgan:
~(pvq) = (~p)^(~q)
Precedência de conectivos:
1º - realizar as operações de negação (~)
2º - realizar as operações de conjunção (^)
3º - realizar as operações de disjunção (v)
4º - realizar as operações de condicional (→)