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ROTEIRO DE AULA

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA


EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE ADAPTADO

Professor Alexandre Vieira

“Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de reconhecer
as suas habilidades”
(Hallahan e Kauffman, 1994).

O QUE É DEFICIÊNCIA?
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PESSOA COM DEFICIÊNCIA :

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O que é Educação Física Adaptada?


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Esporte adaptado:
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IMPORTANTE:

Deficiência não significa doença!!!


Não é sem saúde!!

Classificação de deficiência:

Temporária Congênita Progressiva


Definitiva Adquirida Não Progressiva

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O QUE É SAÚDE?

Completo bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de doenças (OMS).

TERMOS A EVITAR  TERMOS


ACONSELHÁVEIS:
doente / defeituoso / incapaz / inválido
- Aluno de inclusão  _________________________________________
- Cadeira de rodas elétrica  _________________________________________
- Ceguinho _________________________________________
- Criança normal _________________________________________
- Deficiente _________________________________________
- Escola ou classe normal _________________________________________
- Excepcional _________________________________________
- Mongolóide ou mongol _________________________________________
- Portador de deficiência _________________________________________
- Surdo-mudo e mudinho _________________________________________

O ESPORTE ADAPTADO
Definição:
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OBJETIVOS:

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Acessibilidade do Deficiente
PORTARIA nº 1.679, de 2 de Dezembro de 1999 Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de
pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de
reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições.

• Para alunos com deficiência física

- Eliminação de barreiras arquitetônicas:

- Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços;

- Construção de rampas com corrimãos ou colocação de elevadores. ;

- Adaptação de portas e banheiros;

- Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;

- Instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de


cadeira rodas;

• Para alunos com deficiência auditiva

- Quando necessário, intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa,

- Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico;


Para alunos com deficiência visual - Máquina de datilografia braille, impressora braille
acoplada a computador, sistema de síntese de voz, - Gravador e fotocopiadora que amplie
textos; - Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de ; - Software de
ampliação de tela; - Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão
subtiormal - Lupas, réguas de leitura;
- Scanner acoplado a computador; - Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos
conteúdos básicos em Braille
CENTROS DE TRATAMENTO E DE REABILITAÇÃO

AACD - Associação de Assistência à Criança Defeituosa


ABBR - Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação
ABEM - Associação Brasileira de Esclerose Múltipla
ABRADEF - Associação Brasileira dos Deficientes Físicos
ADD - Associação de Desportos para Deficientes
ADERE - Associação para Desenvolvimento, Educação e Recuperação do Excepcional
ADEVA - Associação de Deficientes Visuais e Amigos
AFR - Associação Fluminense de Reabilitação
AMA – Associação dos Amigos do Autista
AME - Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais
APABEX - Associação de Pais Banespianos de Excepcionais
APADE - Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais da Eletropaulo
APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
APOIE - Associação p/ Profissionalização, Orientação e Integração do Excepcional
Associação Pró-Excepcionais KODOMO-NO-SONO
AVAPE - Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais
CAMINHANDO - Núcleo Espírita de Educação e Integração do Excepcional
CARPE DIEM - Associação Carpe Diem
Casas André Luiz - Centro Espírita Nosso Lar
Centro de Reabilitação de Piracicaba
Centro Social Nossa Senhora da Penha
CIAM - Centro Israelita de Assistência ao Menor
CVI - Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro
DERDIC - Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação
Divisão de Medicina de Reabilitação de Vergueiro - HC-USP
Estação Especial da Lapa
Federação Nacional das APAES
FENASP - Federação Nacional das Sociedades Pestalozzi
Fundação Dorina Nowill
Instituição Beneficente Nosso Lar
Instituto para Cegos Padre Chico
LARAMARA - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual
Lar das Moças Cegas de Santos
LESF - Lar Escola São Francisco
Projeto Oficina, de Carapicuíba
PROMOVE - Centro de Habilitação Promove
QUERO-QUERO - Assoc.Educac.Quero-Quero de Reabilitação Motora e de Educação Especial
SORRI BRASIL

SITES:
http://www.deficienteeficiente.com.br www.revistareacao.com http://sentidos.uol.com.br/revista/
www.add.org.br www.cpsp.com.br www.ciedef.org.br www.entreamigos.com.br
www.cpb.org.br www.parkinson.org.brwww.abem.org.br (esclerose múltipla) www.abeso.org.br (obesidade)
www.abdim.org.br (distrofia) www.socesp.org.br (cardiopatia/hipertensão) www.diabetes.org.br
www.cvi.org.br (Centro de Vida Independente) www.sobama.org.br www.ifapa.org www.fenapae.org.br
www.ama.org.br www.specialolympicsbrasil.org.br http://portal.mec.gov.br/seesp/

E D U C A Ç Ã O E S P E C IA L

A modalidade de ensino que se caracteriza por um conjunto de recursos e serviços


educacionais especiais organizados para apoiar, suplementar e, em alguns casos, substituir os
serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação formal dos educandos que
apresentem necessidades educacionais muito diferentes das da maioria das crianças e jovens.
Tais educandos, também denominados de "excepcionais", são justamente aqueles que hoje têm
sido chamados de "alunos com necessidades educacionais especiais" Mazzotta (2003, p. 11).

E DUCAÇÃO INCLUSIVA

Implica em uma nova postura da escola regular que deve propor no projeto político-
pedagógico, no currículo, na metodologia, na avaliação e nas estratégias de ensino, ações que
favoreçam a inclusão social e práticas educativas diferenciadas que atendam a todos os alunos.
Pois, numa escola inclusiva a diversidade é valorizada em detrimento da homogeneidade.
(Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial - MEC-SEESP, 1998).

A - Aspectos sociais:

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B - Aspectos profissionais:

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I – _________________________________________________________________________
II – _________________________________________________________________________
III –_________________________________________________________________________
IV –_________________________________________________________________________
- Este artigo encontra-se também na Portaria 4.677, de 29 de julho de 1998, do Ministério da
Previdência e Assistência Social.

Importante !!

Constitui crime não empregar uma pessoa só porque ela é portadora de deficiência, de acordo
com o art. 8º da Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989.
A lei informa que constitui crime punível com reclusão de 01 (um) a 04 (quatro) anos e multa:
a) obstar, sem justa causa, o acesso de alguém a qualquer cargo público, por motivos derivados
de sua deficiência;
b) negar, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de sua deficiência, emprego ou
trabalho.

C - Aspectos educacionais:

a) ________________________(1988), artigo 208 inciso III: “atendimento educacional


especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.

b) ____________________ (9394/96) – alunos especiais sempre que possível em classes


regulares; treinamento para os professores; apoio multidisciplinar.

c) ______________________(1998) - levam em conta estratégias para a educação de alunos


com necessidades educacionais especiais e as adaptações curriculares necessárias.

d) ________________________(2001) - institui diretrizes nacionais para a educação especial,


determinando que as escolas devem adequar-se para assegurar condições de acesso para todos.

e) _______________________ (UNESCO, 1994) – ”as crianças e jovens com necessidades


educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas devem de adequar...”, pois
tais escolas “constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias,
construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos...”
PROCESSOS EDUCACIONAIS NAS AULAS DE E.F.:
- Integração –
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- Inclusão –
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- Segregação –
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ESTIGMA:

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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

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Características: dificuldades com raciocínios lógicos e abstratos, instabilidade


emocional e insegurança (superproteção ou rejeição), atraso no desenvolvimento motor
(enfatizar estimulação precoce).
Causas da deficiência intelectual –
Síndrome alcoólica fetal -Baixo peso ao nascer -Pobreza -Falta de instrução e pré-natal
inadequado
-Fatores biomédicos: relacionado aos processos biológicos, como: Distúrbio genéticos ou
nutrição.
-Fatores sociais: relacionado à interação familiar e social.
-Fatores comportamentais: relacionado aos comportamentos que podem ser motivo de
problemas. (atividades perigosas, abuso de drogas da parte da mãe).
-Fatores educacionais: relacionado à disponibilidade de apoios educacionais que promove o
desenvolvimento mental e as habilidades adaptativas.
Classificação:
Classificações da deficiência intelectual

50-55 a 70-75 : ______________________

35-40 a 50-55: ______________________

20-25 a 35-40: _______________________

Inferior a 20-25: ______________________

● Deficiência mental leve:

São educáveis
Boa adaptação social e pessoal
Podem freqüentar escola comum
Aprendizagem lenta, mas dominam habilidades acadêmicas básicas

● Deficiência mental moderada:

Atraso significativo na aprendizagem


Distúrbios motores visíveis
São treináveis e se adaptam bem a programas sistematizados
Capacidade de formar hábitos higiênicos de rotina
Ajustamento social e pessoal satisfatório

● Deficiência mental severa:

Acentuado prejuízo na comunicação e mobilidade


Alcançam resultados satisfatórios com trabalhos condicionados e repetitivos
Necessitam de ajuda e supervisão constantes

● Deficiência mental profunda:

Dependência completa
Limitações extremamente acentuadas na aprendizagem, mesmo com programas repetitivos.

Objetivos gerais da educação física

1. Desenvolvimento das capacidades de compreensão e expressão que favorecem a


comunicação.
2. Promoção da afetividade, desenvolvimento do controle emocional que a capacite para uma
adaptação positiva com a realidade.

3. Superação das deficiências que provocam e mantém o sujeito em desequilíbrio funcional de


sua personalidade.

4. Aquisição e utilização funcional de hábitos de comportamento, higiene e cuidados pessoais,


necessários para sua independência, cuidado e autonomia.

5. Desenvolvimento de atitudes e condutas desejáveis que facilitem a autonomia, adaptação e


integração social.

6. Aquisição de habilidades e destrezas manipulativas sensório motoras de agilidade, força e


educação esportiva.

7. Formação de atitudes pessoais, profissionais e sociais, que possibilitem sua integração social.

8. Sugestões pedagógicas inicialmente a utilização de atividades fechadas evidenciando o inicio,


meio e o fim para depois proceder com as habilidades abertas.

9. Não utilizar muita informação ao mesmo tempo para não caracterizar um coquetel de
informações.

10. Estimular a autonomia, mas a maioria das vezes é pouco estimulado.

11. Prestar atenção em relação ao ambiente, quanto a condições de higiene, cuidados físicos e
segurança.

12. Nunca subestimar o potencial dele, manter sempre seu autocontrole.

13. Evitar super proteções

14. Estabelecer normas em qualquer atividade com eles.

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