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 Desde a pré história o

homem trabalha com a


imagem.
 Possui caráter mágico.
 Cavalos de lascaux
 Touro de altamira
Espanha
 Arqueiros
 Cena de caça
 No Egito a imagem
teve relação com a
morte. Feições rígidas.
 Os Gregos
humanizaram a figura
e deram toque sensual.
 A imagem testemunha
de certa forma a
mentalidade da época,
do lugar e de seus
valores.
 Janela para o passado.
 Francisco de Assis
Chateaubriand Bandeira
de Melo, proprietário da
empresa de
comunicação “Diários
Associados” que
abrangia jornais e
emissoras de rádio. No
dia 18 de setembro de
1950, inaugura a TV
Tupi, em São Paulo, no
canal 3.
 A Televisão brasileira passou
por teste e pré-estréias antes
da fundação da TV Tupi, a
primeira transmissão ocorreu
no saguão dos “Diários
Associados”, onde alguns
aparelhos de TV transmitiram
a apresentação do cantor Frei
José Mojica, do México. Dois
meses antes da inauguração
da TV Tupi, aconteceu a
transmissão de um show, o
“Vídeo Educativo”, no
auditório da Faculdade de
Medicina de São Paulo.
 Na época a programação era
improvisada e gerada
completamente ao vivo.
 O então radialista Cassiano
Gabus Mendes que, aos 23 anos,
assumiu a direção artística da
Tupi
 A TV Tupi dos primeiros anos era
uma verdadeira escola. Dois dias
depois da primeira emissão,
em 20 de setembro de 1950,
estreou o primeiro
programa humorístico,
chamado Rancho
Alegre com Mazzaropi. Aos
poucos, outros programas
ganharam forma: o
primeiro telejornal, a
primeira telenovela. Nos
primeiros tempos, os atores,
acostumados ao rádio, gritavam
em cena, assustando os
telespectadores.
 O programa TV de
Vanguarda revelou a primeira
geração de atores, atrizes e
diretores.
 Alô Doçura, Sítio do Picapau
Amarelo fizeram sucesso.
 O Céu é o Limite, comandado
por J. Silvestre e o Clube dos
Artistas (que existiu
de 1952 a 1980) e o famoso
telejornal Repórter Esso (que
ficou dezoito anos no ar).
 A primeira transmissão ao
vivo foi inauguração de Brasília
em 21 de abril de 1960 para São
Paulo
 A longa crise dos Diários Associados já havia começado
muito antes da morte de Assis Chateaubriand, em 4 de
abril de 1968. Abalada por problemas financeiros, mal
administrada, sem investimentos, a Tupi perde qualidade e
audiência.
 Em 1972, a Rede Tupi de Televisão começa a ser formada.
 Ano após ano, a crise se aprofunda.
 Após o fechamento da Rede Tupi,em 1980 o governo federal
passou o ativo da emissora para empresários.
 A Tupi de São Paulo (canal 4) passou para o grupo Silvio
Santos e a Tupi do Rio de Janeiro (canal 6 ) passou para a
extinta Manchete e hoje é a atual Rede TV
 Os anos 1960 foram um
período de inovação na TV,
numa época de mudanças
nos costumes com
a revolução sexual, revoltas
estudantis (maio de 1968),
e conquista da Lua.
 O videotape (VT) permitiu
a inauguração no país de
mais 27 novas emissoras,
com 80% da programação
exibindo em VT as
produções realizadas no
eixo Rio-São Paulo.
O DIREITO DE NASCER

FESTIVAIS
 a TV Paulista, canal 5 de São Paulo, inaugurada em março de
1952;
 TV Record, canal 7 de São Paulo, inaugurada em setembro
de 1953;
 Surge em 1960 a TV Excelsior de São Paulo
 A TV Cultura é inaugurada em setembro de 1960, pelos
Diários Associados.
 em 26 de abril de 1965, entrava no ar a TV Globo do Rio de
Janeiro
 m 1967, a TV Bandeirantes de São Paulo começava as suas
transmissões.
HEBE CAMARGO
SILVIO SANTOS

CHACRINHA FLAVIO CAVALCANTI


 A Copa do Mundo de 1970, no México, chegou em
cores no Brasil em transmissão experimental para
as estações da Embratel
 Em 1973, a TV Globo veiculou a  Com elevado padrão técnico,
primeira telenovela em cores da exibindo telenovelas de grande
televisão brasileira: O Bem Amado. apelo popular, programas
jornalísticos como Jornal
Nacional, Fantástico e Globo
Repórter, além de filmes e séries
norte-americanas, a Rede
Globo tornou-se caso sui
generis na história da televisão
mundial, ao transformar-se em
fonte primária ou única de
informação para milhões de
brasileiros, formando opiniões,
criando costumes e definindo
tendências. O poder de
influência da Rede Globo junto à
opinião pública brasileira é, até
hoje, alvo de críticas por parte de
setores mais intelectualizados
da sociedade.
 O fim do regime militar e a
promulgação da Constituição de
1988 significaram o fim da
censura à imprensa e aos
programas de televisão.Roque
Santeiro, novela de Dias Gomes,
cuja exibição havia sido vetada
pelo governo militar na década
de 1970, pôde, enfim, ser exibida
pela Rede Globo em 1985,
tornando-se um dos maiores
fenômenos de audiência do
gênero no país.
 A disputa pela audiência
entre as grandes redes de
televisão acirrou-se a partir
de 1990
 A Rede Globo enfrentou a
concorrência da Rede
Manchete com a novela
Pantanal e o jornalístico
Documento Especial, e o SBT
com o Aqui e Agora, Domingo
Legal e a Praça é Nossa.
 Nessa década houve o
advento das redes em UHF.
A MTV Brasil estreou em
1990. Em 1994, entra no ar
a Rede Mulher (atual Record
Nets) e, em 1995, a Rede Vida
 Passaram a predominar, na
grade de programação das
grandes redes de televisão,
programas de conteúdo
erótico, sensacionalista e de
apologia à violência. A
banalização do conteúdo
televisivo passou a ser alvo
de críticas de intelectuais,
educadores e autoridades
públicas brasileiras.
 A primeira década do século
XXI foi marcada, na televisão
brasileira, pelo advento
do reality-show.
 Casa dos Artistas, no SBT;
 No Limite e Big Brother Brasil,
ambos na Rede Globo;
 O Aprendiz e A Fazenda,
ambos da Rede Record.
 A audiência das telenovelas,
em especial as veiculadas pela
Rede Globo, sofreram queda
acentuada de audiência.
 Para o público jovem, surgiram
o Pânico na TV, o CQC e
o Legendários, repletos de
interatividade.
 A disputa pela audiência
entre as grandes redes de
televisão acirrou-se a partir
de 1990
 A Rede Globo enfrentou a
concorrência da Rede
Manchete com a novela
Pantanal e o jornalístico
Documento Especial, e o SBT
com o Aqui e Agora, Domingo
Legal e a Praça é Nossa.
 Nessa década houve o
advento das redes em UHF.
A MTV Brasil estreou em
1990. Em 1994, entra no ar
a Rede Mulher (atual Record
Nets) e, em 1995, a Rede Vida
 A Televisão é o mais
poderoso meio de
comunicação de massa
do séc. XX.
 Liquidificador cultural.
Dilui o cinema, teatro
música, literatura num
só espetáculo.
 Revolução do meio
eletrônico.
 Associa recursos
cinéticos.
 Recursos técnico de
comunicação.
 Propicia contato entre
regiões distantes e
culturas diversas.
 Nova forma de
comunicação diante da  A televisão difunde-se
expansão da Revolução imediatamente
Industrial. maciçamente, franqueado
 A TV é entretenimento por fronteiras nacionais e
si só. linguisticas.
 Qualquer casa brasileira
hoje pode se dizer tem um
aparelho de TV
 Ela “explode” dentro de
casa. Basta apertar um
botão.
 Não é necessário iniciação
ao contrário de outras
formas como jornal e livro.
 O saber que emana do
aparelho é um saber comum.
 Todos sabem a mesma coisa.
 A TV não permite escolha
contrapondo-se ao teatro,
cinema ou a um concerto.
 O saber comum emanado
pela televisão constitui um
conjunto de fatos que numa
determinada época, cada um
incorpora ou é suposto
incorporar.
 Envolvimento cotidiano para
quem vê televisão.
 Naturalidade do contato
diário e a invasão da casa
alheia.
 A exploração da TV no
Brasil é uma concessão
federal.
 A Televisão vive da tutela
do estado e do rendoso
mercado da publicidade.
 Instrumento poderoso meio
de comunicação de massa é
submetida a rigoroso
controle censor; como
instrumento político tem
totalmente condicionada a
sua programação.
Tem Nivelamento
oriundo do estado:
O meio mais
dotado para libertar
o homem das
limitações do
espaço e do tempo
é o menos livre dos
meios informativos
e aquele que sofre
mais o peso da
história.
 O patrocinador do
programa controla a TV
através do IBOPE.
 Institui o vício da
programação
desvirtuando a
qualidade da
programação.
 Acordos firmados entre as emissoras nos quais se
forjam os códigos de ética na ausência de um oficial.
 Resguardo do sistema dominante.
 A televisão herdou seus meios
lingüísticos do cinema, teatro, rádio,
circo e do jornal.
 Teatro: A maior parte
 Cinema: Expressão da imagem em
movimento, deslocamento fluente
no tempo e espaço.
 Rádio: a voz enviada a distância.
 O close-up, mobilidade da câmera e
super detalhe são marcas definidas
pela televisão.
 Rádio: No inicio contribuiu com locutores,
programadores e atores. Fazia-se rádio
televisionado.
 Do jornal copia-se o noticiário. No jornal as noticias
envelhecem rapidamente. Na TV dilui-se em
segundos.
 Literatura: Inspirou e inspira.
Histórias populares, românticas:filhas do romance de
folhetim. Proposta literária da simplificação. Linear.
Solução de conflitos.
- Teatro: Celeiro de atores para a televisão apesar de
meios diferente de expressões e de atuar. O teatro
possui um ritmo diferente do da TV.
 O telejornal, o
documentário, a
revista da semana
 Longa metragens
 O humor
 Programas de
entrevista com
auditório
 Programas esportivos
 Os musicais
 O vídeo-clip
 A publicidade.
 REDE GLOBO
 Industria
cultural:Necessidade
da novidade para
recriar a mesma coisa.
 Conteúdos ousados
realistas.
 Transforma tudo em
distração.
 Qualidade técnica e
modernização dos
equipamentos.
 Modernização para contar a
mesma história.
 Relação de familiaridade com
a história.
 Narração linear progressiva.
 Tempo lógico, presença de
flash back
 Aproveitamento inteligente
de recursos literários.
 Recursos mercadológicos
comerciais
 Ganchos narrativos:pequenos e grandes
clímax.
 Os ganchos são o marketing do imaginário.
Impede que o telespectador desligue ou
mude de canal.
 Inserção de comercias dentro do desenrolar
da trama. Merchandising.
 Os ganchos extrapolam a TV e passa
principalmente para as revistas de TV.
 Plot é o nome técnico
 Plot de amor adotado pelos teóricos
 Plot de sucesso da dramaturgia
 Plot da Cinderela televisiva para designar
 Plot triângulo um plano de enredo
 Plot da volta
 Plot vingança
 Plot conversão
 Plot sacrifício
 Plot família
 Identificação do público de menor alcance
intelectual do imaginário com a realidade.
 Cena da novela Vale tudo
 A TV incorpora o telespectador em seu espaço.
 Atores: Novos deuses e ídolos brasileiros. Ficam
marcados no imaginário brasileiro.
 Ex.: Regina Duarte e Tarcisio Meira
 Confusão do real com o
imaginário: Papel
ingrato pois torna mais
antipático quanto
melhor for seu papel.
 Odete Roittmam: Vale
Tudo
 Flora: Favorita
 Nazaré: Senhora do
Destino
 Laura: Celebridade
 Oficialmente não existe legislação especifica
sobre a televisão no Brasil.
 Único decreto que tem sido renovado e se
encontra em sua décima versão foi assinado
em 1951 pelo então presidente Getúlio
Vargas. Contém leis para veículos de
comunicação de massas em geral.

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