Você está na página 1de 18

28/05/2013

Políticas Especiais

Tema 7: Combate às Desigualdades Étnico-


raciais no Brasil – Superação do Mito da
Democracia Racial

Profa. Ma. Maria de Fátima Bregolato Rubira de Assis

Objetivos de Aprendizagem

 Compreender as principais discriminações raciais.

 Conhecer a abolição da escravidão e a construção


do mito da democracia racial.

 Entender o conceito de raça enquanto identidade


social.

Refletindo sobre o Tema

 Existem bases biológicas que justifiquem a


segregação racial?

 Quais as principais características da sociedade


brasileira após a abolição da escravatura?

 O mito da democracia racial está superado no


Brasil?

1
28/05/2013

Conceituando

 Étnico: relativo ou pertencente a povo ou raça.


Etnia-População ou grupo social que apresenta
homogeneidade cultural e linguística,
compartilhando história e origem comuns.

Conceituando

 Racismo: é a convicção sobre a superioridade de


determinadas raças, com base em diferentes
motivações, em especial, as características físicas
e outros traços do comportamento humano. É
uma opinião não científica sobre uma raça
humana que leva a uma tomada de posição
depreciativa e, frequentemente, violenta.

Conceituando

 Segregação racial: é a separação ou o


isolamento de uma raça, ou um grupo étnico
específico, em um local ou determinada área. Na
segregação racial, as pessoas ficam impedidas de
usufruir de seus direitos, que são definidos
independentemente de sua cor, religião, educação
ou riqueza.

2
28/05/2013

Contextualizando

• Um dos maiores exemplos de segregação racial foi


o Apartheid, que ocorreu na África do Sul, onde
foram criadas leis para os negros não
frequentarem os mesmos ambientes que os
brancos.
• O preconceito racial está relacionado com
conceitos como homofobia, xenofobia (aversão a
pessoas ou coisas estrangeiras), bullying racista,
entre outros muito debatidos na atualidade.

Contextualizando

Durante todo o tempo em que vigorou a escravidão


no Brasil, não houve uma aceitação passiva desta
submissão pelos negros. As rebeliões foram
constantes e muitos foram os casos de criação de
quilombos (CRUZ, 2009).

Contextualizando
A sociedade capitalista em formação buscava um
ideal de nação, do qual o negro não fazia parte.
Desde então, é possível observar a criação de uma
imagem – associada aos negros – carregada de
tributos negativos. Não houve momento de
antagonismo e luta entre negros e brancos no Brasil,
mas as ações políticas e sociais observáveis eram
todas destinadas a garantir que os negros
permanecessem “em seu lugar”. Eis a origem do
mito da democracia racial no Brasil.

3
28/05/2013

Contextualizando

Na década de 1970, jovens negros participantes de


grupos de esquerda (minorias – novos movimentos
sociais), passaram a denunciar a discriminação racial
e o racismo no Brasil, ou seja, os negros passaram a
lutar efetivamente contra essa situação de
desigualdade. Várias foram as conquistas até hoje
que representam os primeiros passos no sentido de
uma transformação social que promova o direito à
diferença deste grupo.

O Racismo no Brasil

 As etnias negras no contexto brasileiro são


demarcadas pelas raízes históricas socioculturais e
políticas que marcam a formação populacional
brasileira no contexto do escravismo e pelas
relações estabelecidas tanto nas suas
ancestralidades distantes como nas vivências
contemporâneas.

O Racismo no Brasil
• As relações raciais têm sido tema de muitos
debates na sociedade brasileira nas últimas
décadas. A problematização do tema envolve
tanto as práticas cotidianas dessas relações, os
embates e ações políticas como as construções
conceituais a estas relacionadas.
• Um desses embates teóricos encontra-se na
pertinência de uso do conceito de raça ou etnia
entre as diferentes descendências populacionais
no país.

4
28/05/2013

O Racismo no Brasil
 De acordo com Teodoro (1996, p. 96 apud LIMA,
2008), ao tratar do racismo no Brasil, aponta a
seguinte sistematização: autoria, ambiguidade,
irresponsabilidade e oralidade.
a) Autoria, porque envolve sempre raça, mestiçagem,
grupo étnico, minorias étnicas, classe social e
região/redutos/bolsões e tem presente uma ideologia
racial de conotação científica, elaborada pelas elites
econômicas, intelectuais, políticas, científicas,
artísticas e militares.

O Racismo no Brasil

b) Ambiguidade, porque varia entre culturas,


folclores, grupos culturais, cor da pele, fenótipos,
status e função social: é um comportamento
característico, resultado de atitudes, ideias e
discursos paradoxais; comportamento este apoiado
pela mídia e praticado nos espaços públicos e
privados, envolvendo um agressor e uma vítima.

O Racismo no Brasil

c) Irresponsabilidade, porque é negação dos


direitos humanos, está na violência policial, na
agressão física comum, na agressão verbal e na
agressão visual, sendo traduzida em políticas
institucionais e em comportamentos sociais de todos
os grupos (inclusive a vítima) contra o grupo objeto
da ideologia racista.

5
28/05/2013

O Racismo no Brasil

d) Por sua vez, a oralidade põe em descrédito


quem se diz vítima do racismo, garantindo a
impunidade do agressor, tornando-se o pilar da
reprodução do racismo brasileiro: quanto mais alto e
quanto mais baixo se está na hierarquia social, com
mais facilidade se usa a oralidade, cumprindo assim
o objetivo racista de reprodução das desigualdades.

O Racismo no Brasil
• Para Lima (2008, p. 35), imbricados nos conceitos
de raça, etnia e racismo encontram-se o
preconceito racial, a discriminação racial e a
segregação, que são maneiras de expressar o
racismo e correspondem a diferentes graus de
violência. Porém, o preconceito é a forma mais
comum e frequente porque envolve um
sentimento ou uma ideia, onde se faz presente
uma visão congelada, estereotipada de
características individuais ou grupais que
correspondem a valores negativos.

O Racismo no Brasil

• A discriminação não necessariamente envolve


marginalização. O problema é quando, por
exemplo, no mercado de trabalho, os processos
de seleção, discriminam as pessoas negras de
forma preconceituosa, sem fazer um
discernimento através de provas e testes de
habilidades e qualidades profissionais (LIMA,
2008, p. 35).

6
28/05/2013

O Racismo no Brasil
• A mestiçagem é outro conceito-realidade que faz
parte das relações étnicas no Brasil. É
apresentada por Lima (2008) como
embranquecimento e tem sido historicamente
usada como mais um dos mecanismos que vão
contra a construção de uma identidade negra
brasileira, ao mesmo tempo em que se constitui
em um mecanismo estratégico que ajuda, em
nível individual, na ascensão de negros e mestiços
na sociedade brasileira.

O Racismo no Brasil

• Articulada entre o fim do século XIX e meados do


século XX, a mestiçagem, como pensamento
brasileiro, seja em sua forma biológica
(miscigenação), seja em sua forma cultural
(sincretismo cultural), objetivava a continuação de
uma sociedade monoétnica e monocultural. Em
nível macro, temos na contemporaneidade uma
discussão acerca do conceito com um outro viés –
o de hibridismo ou hibridização.

O Racismo no Brasil
• Não resta dúvida de que grande parte da
população brasileira congrega em sua formação
étnica diversos marcadores ou dispositivos de
origem africana; no entanto, o que se poderia
problematizar nesse embate teórico-prático
cotidiano é quais elementos dessa vivência,
politicamente, são utilizados como produtores de
desigualdades concretas e como essas
desigualdades se constituem. Só assim criam-se
as possibilidades de desconstruí-las.

7
28/05/2013

O Racismo no Brasil

• Castells (2001, p. 22 apud LIMA, 2008, p. 42), ao


falar que em seu entendimento identidade é “o
processo de construção de significado com base
em um atributo cultural, ou ainda um conjunto de
atributos culturais inter-relacionados no qual
prevalece sobre outras fontes de significados”,
aponta uma abordagem que congrega a maioria
dos estudos sobre o assunto no plano acadêmico
nacional e internacional.

O Racismo no Brasil

• Para o autor, as identidades são ao mesmo tempo


individuais e coletivas, sendo que o mesmo sujeito
pode ter múltiplas identidades, além de tê-las
constituídas de forma processual e contínua.
Neste sentido, Castells (2001) aponta três tipos de
identidades, que são:
 As identidades legitimadoras, impostas pelas
instituições hegemônicas na sociedade, com o
intuito de legitimar sua dominação.

O Racismo no Brasil
 As identidades de resistência, gestadas no
enfrentamento da dominação pelos atores sociais
submetidos aos processos de dominação e
identidades de projetos, que se constituem na luta
coletiva no interior da cultura política.
 Na sociedade brasileira, parece que a
desmistificação do discurso da democracia racial e
da ideologia do branqueamento trouxe avanços
políticos relevantes, o que leva à melhor
explicitação das identidades.

8
28/05/2013

Concluindo

• Assim, as problematizações sobre identidade se


articulam com a luta por políticas específicas de
redução das desigualdades para a população
negra, tais como os debates e intervenções no
campo das políticas de ação afirmativa, a inclusão
de temáticas relacionadas à história e cultura de
base africana nos currículos escolares, entre
outras iniciativas (LIMA, 2008, p. 43).

Sugestão de Leitura

 LIMA, Maria Batista. Identidade étnico/racial no Brasil: uma


reflexão teórico-metodológica. Revista Fórum Identidades, Ano
2, v. 3, p. 33-46, jan.-jun. 2008. Disponível em:
<http://200.17.141.110/periodicos/revista_forum_identidades/r
evistas/ARQ_FORUM_IND_3/DOSSIE_FORUM_Pg_33_46.pdf>.
Acesso em: 20 maio 2013.

 Relações Étnico-raciais - O Papel da UNESCO para a superação


da discriminação racial no Brasil. Disponível em:
<http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/special-themes/ethnic-
and-racial-relations-in-brazil/>. Acesso em: 20 maio 2013.

Políticas Especiais

Tema 8: Ações Afirmativas – Estratégias


de Superação de Discriminações

Profa. Ma. Maria de Fátima Bregolato Rubira de Assis

9
28/05/2013

Objetivos de Aprendizagem

 Apreender as noções de redistribuição e


reconhecimento.

 Entender a definição de ações afirmativas.

 Conhecer as principais abordagens teóricas.

Refletindo sobre o Tema


• O que são ações afirmativas?

• Qual o papel das ações afirmativas para o


paradigma atual do direito, cujo princípio é a
dignidade humana?

• O que é o conceito bidimensional de justiça social?

• Principais diferenças entre ações afirmativas no


Brasil e nos EUA.

Contextualizando

 A disciplina Políticas Especiais proporcionou o


estudou de temas complexos e relevantes, como:
A Era dos Direitos e a Emergência do Estado
Moderno; Direitos Sociais e o Direito à Diferença,
Discriminação lícita e Discriminação ilícita; A
discriminação de Gênero, por Orientação Sexual,
ao Portador de Deficiência, bem como as
Discriminações Raciais.

10
28/05/2013

Contextualizando

 Gênero, etnia, orientação sexual, deficiência,


entre outros marcadores, foram durante muitos
séculos utilizados como forma de subalternizar
seus indivíduos.
 As lutas e conquistas do passado e do presente
destes grupos vêm alterando esta realidade, mas
ainda há muito que se desconstruir e reconstruir
para que se possa garantir uma sociedade mais
justa e digna para todos e todas, sem exceção.

Redistribuição e Reconhecimento

• Magrini, ao tratar de redistribuição e


reconhecimento, busca respaldo em Fraser, que
afirma: “para impedir que as diferenças sejam
convertidas em desigualdades, seria indispensável
assumir e tematizar as desigualdades na esfera
pública ao invés de pensá-la inexistente”.

Redistribuição e Reconhecimento

• Fraser (2002) tipifica as reivindicações por justiça


social contemporânea em dois tipos:
reivindicações redistributivas – distribuição
mais justa de recursos e bens materiais – e
reivindicações por reconhecimento – maior
tolerância às diferenças culturais e superação das
desigualdades e hierarquizações simbólicas.

11
28/05/2013

Ações Afirmativas
 Para a autora, ambas as reivindicações estariam
sendo elaboradas e trabalhadas de forma
dissociada na atualidade, ocasionando uma
verdadeira cisão da política e impossibilitando
qualquer projeto de emancipação social.
 Para superar essa situação, impõe-se a análise
conjunta dos problemas das duas ordens,
estabelecendo um conceito bidimensional de
justiça social (redistribuição + reconhecimento)
central para a promoção da equidade social.

Refletindo

O que são ações afirmativas?

Ações Afirmativas
 De acordo com Gomes (2001 apud MAGRINI),
ações afirmativas são: um conjunto de políticas
públicas e privadas de caráter compulsório,
facultativo ou voluntário, concebidas com vistas
ao combate à discriminação racial, de gênero e de
origem nacional, bem como para corrigir os
efeitos presentes da discriminação praticada no
passado, tendo por objetivo a concretização do
ideal de efetiva igualdade de acesso a bens
fundamentais como educação e emprego.

12
28/05/2013

Ações Afirmativas

 Diferentemente das políticas governamentais


antidiscriminatórias [...], as ações afirmativas têm
natureza multifacetária e visam evitar que a
discriminação se verifique nas formas usualmente
conhecidas – isto é, formalmente, por normas de
aplicação geral ou específica, ou através de
mecanismos informais, difusos, estruturais,
enraizados nas práticas culturais e no imaginário
coletivo (GOMES, 2001, p. 40).

Ações Afirmativas

• Almeida (2007) afirma que as ações


afirmativas, na perspectiva de afirmação dos
direitos humanos básicos, ocorrem a partir da
Declaração Universal de 1948. Começou a se
desenvolver o Direito Internacional dos Direitos
Humanos, pautando-se pela elaboração e
consequente adoção dos tratados internacionais
voltados à proteção de direitos fundamentais.

Ações Afirmativas

• Esse processo, inclusive historicamente, foi


sofrendo modificações para revelar iniciativas mais
recentes de maior inclusão dos grupos conhecidos
como “minoritários”, por meio do que ficou
cunhado na literatura como o “direito à diferença”
(ALMEIDA, 2007, p. 2).

13
28/05/2013

Ações Afirmativas

 Almeida afirma que: é exatamente nesta chave


que devem ser compreendidas as iniciativas de
políticas e demais iniciativas públicas (ou
privadas) de inclusão que se organizam sob a
rubrica das ações afirmativas. Sabemos que estas
se consolidaram no final do século XX.

Ações Afirmativas

• As primeiras experiências de ações afirmativas


implementadas ocorreram no contexto norte-
americano a partir da década de 1960, dirigidas
inicialmente à população negra e depois
estendidas às mulheres, minorias étnicas e
estrangeiros.

Ações Afirmativas

• Foi exatamente no contexto da luta pela


ampliação dos direitos civis e combate às leis
segregacionistas americanas que estas se
estabeleceram, tendo já alguma longevidade, pois
existem há mais de 50 anos.

14
28/05/2013

Ações Afirmativas

• As ações afirmativas assumiram a forma de


programas de ações e políticas, privadas e
governamentais, de leis ou de decisões jurídicas,
tendo se desenvolvido em vários âmbitos onde se
configuravam discriminações e segregações
sociais contra grupos minoritários do ponto de
vista político e institucional.

Ações Afirmativas

• Muitas iniciativas se organizaram especialmente


no mercado de trabalho (público e privado) e nas
escolas. Além dos Estados Unidos, hoje as ações
afirmativas já se disseminaram para vários países
da Europa Ocidental, Índia, Malásia, Nigéria,
Israel, Peru e Argentina, entre outros.

Ações Afirmativas

• Guimarães (1997) apresenta uma definição de


ação afirmativa partindo de seu fundamento
jurídico e normativo. Para o autor, estabeleceu-se
uma convicção na filosofia do Direito de que tratar
desiguais como iguais apenas ampliaria as
desigualdades sofridas. Aliás, cabe relembrar aqui
a “regra da justiça” estabelecida já na Antiguidade
por Aristóteles: “Deve-se tratar os iguais com
igualdade e os desiguais, desigualmente”.

15
28/05/2013

Ações Afirmativas
 Para Almeida (2007), de forma geral e breve, as
ações afirmativas pretendem:
• Concretizar a igualdade de oportunidades;
transformar cultural, psicológica e
pedagogicamente.
• Implantar o pluralismo e a diversidade de
representatividade dos grupos “minoritários”.
• Eliminar barreiras artificiais e invisíveis que
emperram os avanços dos negros, das mulheres e
de outras minorias.

Ações Afirmativas

• Criar as personalidades emblemáticas, exemplos


vivos da mobilidade social ascendentes para as
gerações mais jovens; aumentar a qualificação.
• Promover melhoria de acesso ao mercado de
trabalho; apoiar empresas e outros atores sociais
que promovam a diversidade.
• Garantir visibilidade e participação nos distintos
meios de comunicação.

Concluindo

• É importante ressaltar que o reconhecimento, por


meio da formalização de políticas de ações
afirmativas, não é suficiente para lidar com o
problema da discriminação e das profundas
desigualdades raciais.
• As disparidades raciais continuam, persistem,
insistem, pois apenas as ações afirmativas não
serão capazes de desfazer, em definitivo, as
perversas interconexões entre raça e classe.

16
28/05/2013

Concluindo
• Em ambos os contextos, que experimentaram
uma história de escravidão e discriminação racial,
o problema racial está associado ao social, e um
aspecto não pode ser solucionado sem que se
considere também o outro.
• Em um cenário social e político, onde vicejam as
mais variadas formas de discriminação e
preconceitos (das mais violentas às mais sutis),
negros, mulheres, crianças e demais grupos
devem ser vistos nas especificidades e
peculiaridades de sua condição social.

Concluindo

• Ao lado do direito à igualdade, surge também,


como direito fundamental, o direito à diferença e
à diversidade, o que lhes assegura um tratamento
especial.
• Assim, conclui-se que as ações afirmativas
contribuem para alavancar o processo de
conquistas e transformações, tendo como
caminho o respeito às diferenças.

Sugestão de Leitura
• ALMEIDA, Marlise Miriam de Matos. Ações Afirmativas: Dinâmicas e
Dilemas Teóricos entre a Redistribuição e o Reconhecimento.
Departamento de Ciência Política, Universidade Federal de Minas
Gerais. Disponível em:
<http://www.ufgd.edu.br/reitoria/neab/downloads/acoes-afirmativas-
dinamicas-e-dilemas-teoricos-entre-a-redistribuicao-e-o-
reconhecimento-marlise miriam-de-matos>. Acesso em: 20 maio
2013.

• NASCIMENTO, Alexandre; IGNÁCIO, Jocelene. Ações Afirmativas e


Superação das Desigualdades. Caderno do GESTAR - Grupo de
Estudos e Ação Racial, Rio de Janeiro, número de lançamento, 2006.
Disponível em:
<http://www.alexandrenascimento.net/textos1/texto_gestar0.pdf>.
Acesso em: 20 maio 2013.

17
28/05/2013

Referências

• CRUZ, Álvaro Ricardo de Souza. O Direito à


Diferença. Editora Arraes, 2009.

• MAGRINI, Flávia. Políticas Especiais. Valinhos:


Anhanguera Educacional, 2013. Disponível em:
<www.anhanguera.edu.br/cead>.

18

Você também pode gostar