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Valores de referência hemograma
Como avaliar uma anemia
Reticulócito
Anemia hiperproliferativa
Quando há reticulocitose (>2%)
O problema não é na medula
Ocorre na anemia Hemolítica
Anemia hipoproliferativa
Sem reticulocitose
Ocorre me problemas que afetam a medula
Anemias carenciais
Anemia de doença crônica/inflamatória
Anemia sideroblástica
Morfologia da hemácia
VCM
Tamanho (micro/normo/macro)
HCM
Cor (hipo/normo/hiper)
Anemia ferropriva
O Fe3+ é transformado em Fe2+ e é absorvido, sendo transportado pela
transferrina para a medula óssea
O ferro que sobra é armazenado na forma de ferritina
Fatores que influenciam na absorção do ferro
Ajudam
Vit. C
Ácidos orgânicos
Aminoácidos
Atrapalham
Cálcio
Fibra alimentar
Fosfatos, oxalatos, polifenois
Etiologias da anemia ferropriva
Menor aporte
Carência nutricional
Crianças e gestantes
Distúrbios de absorção
Doença celíaca, hipocloridria
Maior perda
Sangramento crônico
Neoplasia, ginecológico
Laboratório da anemia ferropriva
Geralmente hipocrômica Microcítica, mas por ser normo/normo
Cinética do ferro
Ferritina baixa (<30)
TIBC (capacidade total de ligação ao ferro) alto
Medida indireta da transferrina, que também está alta
RDW aumentado (anisocitose)
Ferro baixo (<30) em fase mais crônica
Consequentemente a saturação da transferrina cai (<10%)
Plaquetose reacional (trombocitose)
Aumento na contagem de plaquetas
Hipoproliferativa
Pois não tem substrato para fabricação
Reticulócitos < 2%
Quadro clínico
Glossite atrófica
Queda de cabelo
Coiloníquia (depressão na unha)
Quelite angular
PICA
Geofagia, pagofagia,etc
Síndrome anêmica
Palidez, astenia, cefaleia
Diagnóstico
Padrão ouro
Mielograma com avaliação dos estoques medulares de ferro
Tratamento
Tratar causa primária
Alimentação
Parasitose
Sangramento
Hipermenorreia
Perda crônica pelo TGI
Fazer colonoscopia/ endoscopia para > 50 anos
Reposição oral de ferro
Sais ferrosos (sulfato ferroso)
120 a 300mg de ferro elementar ao dia
60mg, 3-4x ao dia
Tomar longe das refeições
Efeitos adversos TGI
É possível avaliar a eficácia com a contagem de reticulócitos
(aumentam dentro de 4 a 7 dias)
Corrige a anemia em 6 a 8 semanas
Duração
6 meses ou ferritina > 15-50ng/ml
Anemia sideroblástica
É a deficiência da protoporfirina
Essencial para produção da hemoglobina
Etiologia
Hereditária
Adquirida
Álcool, deficiência de B6, chumbo
Laboratório
Microcítica/hipocrômica
Ferro sérico alto
Ferritina alta
Saturação de transferrina alta
Mielograma
Sideroblastos em anel (Acúmulo de ferro na célula)
Sangue periférico
Corpúsculos de Pappenheimer (Presença de acúmulo de ferro na
célula)
Complicação
Hemocromatose
Excesso de ferro no organismo
Hepatomegalia, aumento de pigmentação na pele
Tratamento
Administração de B6
TALASSEMIAS
Hemoglobina
É formada por 4 cadeias
HbA é a mais comum (97%)
Formada por 2 cadeias α e duas cadeias β
HbA2 é a segunda mais comum (2%)
Formada por duas cadeias α e duas cadeias δ (delta)
HbF é a que possui maior afinidade com oxigênio e é a mais fácil de
ser fabricada
Duas cadeias α e duas cadeias γ
A formação da hemoglobina vem da informação genética do pai e da
mãe
Para formar HbA
Deve vir alfa de pai, beta de pai, alfa de mãe, beta de mãe
β-Talassemia
Decorrente de mutação na cadeia β de hemoglobina, podendo ser:
β0
A pessoa não fabrica a cadeia β
β+
Fabrica a cadeia β com defeito
Talassemia Major (é do tipo β0/ β0)
Fisiopatologia
Há predomínio da HbF
Pois é a mais fácil de fazer, já que não tem β
Há cadeia α sozinha circulando (pois não tem β para se ligar), e a
cadeia α é tóxica
Cadeia α gruda nas hemácias e faz hemólise intravascular,
extravascular (no baço) e na medula
Rim libera excessivamente eritropoietina na tentativa de estimular
a eritropoese deficiente, o que machuca também a medula
Como não está ocorrendo eritropoese adequada, sobra ferro no
organismo
Clínica
Anemia grave
Alteração óssea, baixa estatura
Devido lesão na medula óssea tanto pela cadeia α quanto
pelo excesso de eritropoietina
Fáscie em esquilo
Hepatoesplenomegalia
Eritropoetina estimula o eritropoiese no fígado
Hemocromatose
Excesso de ferro no organismo
Tratamento
Transfusão crônica
Quelante de ferro
Esplenectomia
Transplante de medula
β Talassemia intermedia
Clínica
Quadro semelhante ao Major, mas muito menos grave
Tratamento
Depende da gravidade, mas igual à major
β Talassemia minor (β/ β+)
Clínica
Assintomática
Anemia leve
Laboratório
Anemia hipo/micro
VCM baixo (<75)
Geralmente bem baixo, mais do que a ferropriva
Diagnóstico diferencial com ferropriva
Utilizar RDW
RDW alto na ferropriva
RDW normal na Talassemia
Cinética do Fe normal na Talassemia
Tratamento
Não trata
Importante aconselhamento genético
Para filho não ter Talassemia major
Epidemiologia
Mais comum em países banhados pelo mar mediterrâneo
α-Talassemia
Pode ser α0 ou α+
Igual na β talassemia
Traço α talassêmico
Clínica
Assintomático ou anemia leve (deleção de apenas 1 ou 2 gene α)
Hb 11-13g/dl, VCM 75-80, anisopoiquilocitose
Doença da hemoglobina H
É a interação entre α0 e α+
Clínica
Anemia grave (deleção de 3 genes α)
Hb: 8-11g/dl, VCM 55-65, icterícia, esplenomegalia
Síndrome da hidropsia fetal da Hb Barts (α0/ α0)
Incompatível com a vida
Muito grave: deleção de todos os 4 genes alfa
Morte do feto ainda durante a gravidez