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CENTRO DE ENSINO DEPUTADO LUIS ROCHA

MUNICÍPIO DE SANTA HELENA – MA


DISCIPLINA: BIOLOGIA
TURMA: 3º ANO

Caderno de resumos

ALUNO (A): Nº:

Santa Helena/2022
SUMÁRIO

Capítulo Título Página

01 Reprodução e Desenvolvimento Embrionário Humano -------------- 1

03 Sistema Digestório, Respiratório, Cardiovascular e Imunitário ----- 5

04 Sistema Urinário, Nervoso e Endócrino ----------------------------------- 11

05 A genética e os genes 18

06 A herança de uma característica -------------------------------------------- 20

08 Outros mecanismos de herança -------------------------------------------- 23

10 Processos Evolutivos 26
CENTRO DE ENSINO DEPUTADO LUIS ROCHA
MUNICÍPIO DE SANTA HELENA – MA
DISCIPLINA: BIOLOGIA

Resumo do Cap. 01 – Reprodução e desenvolvimento embrionário humano

1. Noções gerais sobre reprodução 3ª - Período de maturação: Espermatócitos I sofrem


Dois processos são importantes na reprodução sexuada meiose I gerando os espermatócitos II (n), que
são as divisões celulares: Mitose e Meiose. posteriormente sofrem meiose II gerando as espermátides
Mitose → Autossômicas → 46 cromossomos → (n).
Diplóides (2n) 4º - Período de diferenciação ou Espermiogênese:
Meiose → Reprodutivas → 23 cromossomos → Período de diferenciação das espermátides em
Haplóides (n) espermatozoides (n).
O espermatozoide (gameta masculino - n) e o óvulo
(gameta feminino - n) se unem pelo processo de fecundação Espermiogênese
formando uma célula-ovo (zigoto – 2n) que se multiplica Período de mudança na forma da célula, transformando
por mitose formando o corpo humano. espermátides em espermatozoides. Cada espermatozoide é
Óvulo e espermatozoide são formados pro meiose de dividido em: Cabeça e Cauda.
células primordiais (2n) em órgão chamados de gônadas. Os Cabeça: Onde encontramos o núcleo celular e o
ovários (gônadas femininas) produzem óvulos e os acrossomo, uma transformação do complexo golgiense,
testículos (gônadas masculinas) produzem que contém enzimas (ácido hialurônico) importantes para a
espermatozoides. fecundação.
Cauda: Corresponde a um longo flagelo formado do
2. Gametogênese centríolo e responsável pela movimentação do
Processo de formação de gametas, dividido em: espermatozoide, em sua base encontramos a peça
- Espermatogênese: processo de formação de intermediária que é rica em mitocôndrias que fornecem
espermatozóides energia para a movimentação do espermatozoide.
- Ovulogênese: processo de formação de óvulos.

2.1. Espermatogênese
Ocorre dentro de inúmeros túbulos enovelados,
chamados túbulos seminíferos dentro dos testículos, sendo
dividida em 4 períodos:

A espermatogênese é estimulada pelo hormônio sexual


masculino chamado Testosterona produzido pelas células
de Leydig encontrados na superfície dos túbulos
seminíferos. Esse processo se inicia durante o
desenvolvimento embrionário, mas se estabiliza na
formação de espermatogônias até a puberdade masculina
entre 13 e 16 anos, quando o processo é finalizado.
200 a 600 milhões são eliminado em um evento de
ejaculação, contudo apenas um irá fecundar o óvulo.

2.2. Óvulogênese
1º - Período Germinativo: Células germinativas Pode ser dividida em três períodos:
primordiais (2n) Sofrem mitose gerando espermatogônias 1ª - Período Germinativo: Células germinativas (2n)
(2n); sofrem mitose gerando ovogônias (2n). Esse período ocorre
2º - Período de crescimento: Espermatogônias crescem durante o desenvolvimento embrionário da mulher, parte
sem se dividir, passando a ser chamadas de espermatócitos se degenera e parte segue o processo;
I (2n);
1
2ª - Período de crescimento: ovogônias crescem sem se Estímulos sexuais levam sangue aos corpos cavernosos do
dividir, passando a ser chamadas de ovócitos I (2n). Todos pênis, enchendo-o de sangue e tornando-o rígido e ereto,
os ovócitos I estão formados no nascimento da mulher; permitindo o ato sexual.
3ª - Período de maturação: ovócitos I (2n) iniciam a A continuidade do estímulo sexual leva a ejaculação,
meiose I, mas ela é interrompida na prófase I da meiose I. A que consiste condução dos espermatozoides até a
grande maioria se degenera ao longo da vida, contudo após extremidade do pênis,
a puberdade (12 a 15 anos), um ovócito I dá continuidade causado pela contração
ao seu processo, formando um ovócito II (n) e um dos epidídimos, ductos
corpúsculo polar. O ovócito II começa a meiose II, mas tem ejaculatório (canais
seu processo interrompido novamente na metáfase II da deferentes) e uretra.
meiose II, só chegando a formar um óvulo em caso de No ducto ejaculatório
fecundação. os espermatozoides
O ovócito II é liberado pelo ovário no processo de recebem uma secreção
ovulação, penetrando as tubas uterinas e apenas fluida das vesículas
terminando a meiose II se um espermatozoide penetrá-lo, seminais que nutrem
terminando o período de maturação. os espermatozoides, na
porção inicial da uretra recebem a secreção prostática,
liberada pela próstata, que neutraliza o pH ácido da vagina,
assim formando o que chamamos de esperma ou sêmen.
Ao entrar na uretra o sêmen ainda receberá uma
substância lubrificante, liberada pelas glândulas
bulbouretrais, que permitirá deslizar do sêmen pela uretra.
Apenas 10% do sêmen são espermatozoides.

4. Sistema Genital Feminino


Consiste em:
- 2 Ovários: Produz ovócitos e hormônios (estrógeno e
progesterona)
- 2 tubas uterinas: Conduz o ovócito até o útero.
- Útero: Onde ocorre o desenvolvimento embrionário e
menstruação
O útero feminino se torna espesso pelo crescimento do - Vagina: Cavidade sexual, local de saída do fluxo
endométrio, contudo, caso não haja fecundação a parede menstrual e do bebê
uterina é descamada no processo de menstruação. A no parto. Circundada
primeira menstruação é chamada menarca (12-15 anos) e a no exterior pela
última menstruação, que marca o fim da vida fértil feminina, membrana chamada
é chamada de menopausa. Hímen.
- Pudendo
Sistema Genital Masculino Feminino: Genitália
Consiste em: externa, onde se
- 2 Testículos localiza a entrada da
- 2 Epididimos vagina e da uretra e
- 2 Ductos deferentes formada por lábios maiores, lábios menores e clitóris.
- 2 Ductos ejaculatórios
- Uretra 5. Fecundação
- Pênis Os espermatozoides depositados na vagina deslocam-se
- Glândulas anexas para o útero usando os flagelos e auxiliados por contrações
• Próstata da musculatura lisa das paredes uterinas.
• Glândulas seminais Espermatozoides são viáveis por 48 horas no trato genital
• Glândulas bulbouretrais feminino e o ovócito II deixa de ser viável 24-36 horas
depois a ovulação, podendo apenas nesse intervalo ter
Os espermatozoides são produzidos nos testículos início a gravidez.
(túbulos seminíferos) e passam para os epidídimos, onde
ficam armazenados até o momento da ejaculação. 2
CONTATO DO SEMÊM VIÁVEL COM O TRATO GENITAL líquido produzido pelas células. Células da blástula são
FEMININO PODE INICIAR A GRAVIDEZ. chamadas de células tronco Totipotentes, pela capacidade
Antes de atingir a membrana do ovócito II, os de originar qualquer célula do corpo.
espermatozoides atravessam a corona radiata (camada de - Gastrulação (12-14 dias): Embrião começa a crescer e
células foliculares do ovário), e a Zona Pelúcida se dobrar para dentro formando o arquênteron (intestino
(revestimento de glicoproteínas do ovócito II), para então primitivo) com uma abertura chamada de blastóporo, que
atingir a membrana plasmática. originará o ânus, por isso somos classificados como
Após a penetração da membrana, o ovócito II origina o Deuterostômios.
óvulo e o corpúsculo polar, além da formação da Células começam a se diferenciar formando os 3 folhetos
membrana de fecundação que impede a penetração de germinativos (embrionários): Ectoderme (externa),
outros espermatozoides. Mesoderme (intermediária) e Endoderme (interna). Assim
Pró-núcleo (Haplóide) masculino e feminino se fundem somos conhecidos como animais triblásticos.
(Anfimixia), levando a formação da célula-ovo ou Zigoto, Durante esse processo chamamos o embrião de gástrula.
que inicia o desenvolvimento embrionário.
Apenas pró-núcleo e centríolos do espermatozoide farão
parte do zigoto, pró-núcleo e todas as demais organelas são
do óvulo, inclusive as mitocôndrias cujo material genético é
herdado apenas das mães.

8.1 Clivagem e gastrulação

Além da blástula surgem as estruturas anexas ou anexos


embrionários: Âmnion, Córion, Vesícula vitelínica e
Alantóide.

8. Desenvolvimento embrionário humano


Uma vez formado o zigoto se divide por mitose inúmeras
vezes até formar um novo organismo após passar pelo
processo de diferenciação celular.
As fases do desenvolvimento embrionário são: Clivagem
(segmentação), gastrulação e a organogênese.
- Âmnion: Membrana que envolve o embrião, formando
uma bolsa cheia de líquido chamado de cavidade (Bolsa)
amniótica, que protege contra choques e dessecação.
- Córion: Membrana mais externa, em contato direto
com o útero que formará a placenta posteriormente.
- Vesícula Vitelínica: Muito reduzida em humanos,
armazena substância nutritiva (vitelo) que fornece alimento
ao embrião durante parte do desenvolvimento.
- Alantoide: Última membrana a se formar (16º dia),
participa da formação dos vasos do futuro cordão umbilical.
- Clivagem: Zigoto se divide, mas apesar do aumento no
Placenta: órgão que mistura tecido materno (útero) e
número de células, não há aumento do embrião.
extraembrionário (córion). Ela placenta a mãe fornece
A clivagem (30 horas) é dividida é dois estágios:
alimento e O2 para o embrião e esse excreta CO2 e outros
Mórula (3-4 dias): Maciço de células menores, sem
resíduos. Essa trocas acontecem por difusão pela
cavidade interna.
proximidade entre os vasos da mãe e do embrião, não
Blástula (4-5 dias): Esfera de células indiferenciadas
existindo contato sanguíneo entre mãe e filho.
com uma cavidade interna chamada de Blastocele cheia de
3
8.2 Organogênese (28 dias) formando blastocistos independentes e embriões
Nesse período temos os tecidos embrionários do embrião diferentes.
especializando-se em diferentes tecidos do corpo. - Raramente pode ocorrer a diferenciação do botão
- Mesoderme torna-se um bastão chamado notocorda, embrionário em dois eixos, cada um formando um
que será envolto por vértebras no futuro e formará a coluna embrião. Nesses casos, quando a separação não é total são
vertebral, musculatura esquelética, ossos e coração. formados os siameses.
- Ectoderme se espessa e forma a placa neural iniciando
a fase de neurulação. A ectoderme se dobra formando o 10 O nascimento
tubo neural que dará origem a epiderme da pele. Em condições normais o nascimento acorre por volta da
- Endoderme origina dois sistemas tubulares: Tubo 38ª semana de gestação, quando ocorrem ciclos de
digestório e Tubo respiratório. contração relaxamento uterino, que aumentam sua
frequência próximo do momento parto.
8.3 9ª Semana ao nascimento As contrações uterinas rompem a âmnion, permitindo a
Nesse período chamamos o indivíduo de feto, com rápido saída do líquido amniótico pela vagina. As contrações
crescimento. aumentam a pressão sobre a cavidade uterina dilatando o
A partir da 8ª semana forma-se a genitália externa, visível colo uterino, até a saída do bebê pela vagina e da placenta.
apenas após a 12ª semana. Quando a gravidez ou o parto não evolui da forma
A diferenciação depende da presença do cromossomo Y, esperada ocorre a cirurgia cesariana e depois de qualquer
onde encontramos o gene SRY, que estimula o parto a amamentação deve iniciar o mais breve possível,
desenvolvimento da genitália masculina. Não havendo o pois isso estimula a produção de mais leite.
cromossomo Y, após a 8ª semana ocorre o desenvolvimento
da genitália feminina.
Espermatozóide: 22 autossômicos + X ou Y Anotações:
Óvulo: 22 autossômicos + X

9 Gêmeos
- 75% dos gêmeos são resultado da liberação de mais de
um ovócito secundário, fecundado por diferentes
espermatozóides, formando gêmeos geneticamente
diferentes, dizigótico, fraternos ou univitelinos.
- 25% são gêmeos oriundos do mesmo ovócito II,
fecundado por um único espermatozoide, formando
gêmeos geneticamente iguais, monozigóticos, idênticos ou
bivitelinos.

Gêmeos monozigóticos são formados por:


- 65% formados quando o blastocisto desenvolve dois
botões embrionários ao invés de um só.
- 35% formados de uma separação precoce dos
blastômeros durante o estágio que há duas a oito células,
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MUNICÍPIO DE SANTA HELENA – MA
DISCIPLINA: BIOLOGIA

Resumo Cap. 03 – Sistema Digestório, Respiratório, Cardiovascular e Imunitário

SISTEMA DIGESTÓRIO bolo alimentar da boca ao estômago que ocorre de modo


Formado pelo tubo digestórios e pelas glândulas anexas. involuntário pelos movimentos peristálticos. Com o auxílio
Tubo digestório: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, da epiglote e glote evita que o alimento entre pelas vias
Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e ânus respiratórias através de movimentos involuntários.
Glândulas anexas: Glândulas Salivares, Fígado, Pâncreas
e Vesícula biliar. Esôfago
Tubo muscular de ~25 cm responsável pelos movimentos
Função geral: peristálticos, que conduzem o bolo alimentar ao estômago.
Fornecer água, íons
Estômago (pH Ótimo: 2,0)
e nutrientes para o
Órgão em formato semilunar, com um esfíncter na entrada
corpo. Transformar
(Cárdia) e outro na saída (piloro), responsável pelo processo
Macromoléculas em
de digestão das proteínas, que ocorre pela ação da enzima
Micromoléculas,
Pepsina, produzida a partir ativação Pepsinogênio
degradando o
(produzidos pelas células Principais) pelo ácido clorídrico –
alimento em
HCl (Produzido pelas células parietais).
moléculas pequenas
A ação da pepsina
que possam ser
transforma Proteínas
absorvidas pelas
em moléculas
células, usadas no
menores chamadas
desenvolvimento e
Peptonas.
manutenção do
O bolo alimentar
organismo, além de
ganha um aspecto
atender suas
pastoso chamado
necessidades energéticas.
então de quimo
O processo de digestão envolve fenômenos físicos e (Quimificação).
químicos:
Intestino Delgado (pH Ótimo: 8,0)
Fenômenos Físicos: Fragmentação os alimentos para
Órgão de ~6m de comprimento, dividido em: Duodeno
aumentar a superfície de contato.
(~25cm), Jejuno (~4,5m) e Íleo (~1,5m).
Fenômenos Químicos: Substância químicas (Enzimas
- Duodeno: Recebe secreções do fígado e pâncreas.
digestivas) que atuam sobre os nutrientes.
O Fígado não produz enzimas, mas sim, Bile, que é
Boca (Cavidade oral) – Ph Ótimo: 6,7 e 7,0 composta por resíduos de colesterol e hemoglobinas que
Dentes, língua e glândulas salivares iniciam o processo de emulsionam gorduras facilitando a ação das enzimas. As
mastigação (processo físico) e liberação da enzima digestiva substâncias produzidas pelo fígado ficam armazenadas na
amilase salivar ou Ptialina (processo químico) que vesícula biliar e são lançadas no duodeno pelo ducto
transforma amido em maltose. colédoco.
Após mastigação e insalivação forma-se o bolo alimentar. O pâncreas produz íons bicarbonato e várias enzimas.
Os íons bicarbonato neutralizam a acidez do quimo e elevam
Faringe
o pH até o ótimo enzimático (8,0) e as enzimas amilase
pancreática, lipase pancreática, nucleases (Dnase e Rnase),
além dos precursores tripsinogênio, quimiotripsinogênio e
propeptidase, todos juntos formam o suco pancreático.
O próprio duodeno produz as enzimas Enteroquinase e as
carboidrases (Maltase, sacarase e lactase), formando o suco
entérico.
A enteroquinase ativa o tripsinogênio em tripsina e este
Órgão de ~13 cm, comum ao sistemas digestório e ativa o quimiotripsinogênio e propeptidase em
respiratório. Ajuda na deglutição, processo de condução do quimiotripsina e peptidase, respectivamente.
5
Enzima Origem Subproduto → Produto
Amilase pancreática Pâncreas Amido → Maltose + Lactose + Sacarose
Lipase pancreática Pâncreas Lipídeos → Ácido graxo + Glicerol
Dnase e Rnase Pâncreas DNA e RNA → Nucleotídeos
Enteroquinase Duodeno Proteínas → Peptonas (Ativação de precursoras)
Tripsina Pâncreas Proteínas → Peptonas
Quimiotripsina Pâncreas Proteínas → Peptonas
Peptidase Pâncreas Peptonas → Aminoácidos
Carboidrases Duodeno Maltose + Lactose + Galactose → Glicose

Após a transformação de todos os nutrientes no intestino - Ceco: Parte


delgado o quimo para a ser denominado quilo inicial do
(Quilificação). intestino grosso,
- Jejuno e Íleo: separada do
Apresentam inúmeras delgado pela
microvilosidades que valva ileocecal e
aumentam a onde
superfície de contato encontramos o
com o quilo, apêndice vermiforme, muito bem desenvolvido em
absorvendo o máximo organismos herbívoros, mas atrofiado em humanos.
de nutrientes que são passados para os vários capilares - Cólon: Parte mais extensa, subdividida em ascendente,
sanguíneos que preenchem as microvilosidades. transverso, descendente e sigmoide, onde acontece a
absorção de água e íons, com formação de fezes e secreção
Intestino Grosso de muco. Na porção final (sigmoide) encontra-se grande
Órgão de ~1,5m, sem microvilosidades, composto por três quantidade de micro-organismos que ajudam na absorção
partes - Ceco, Cólon e reto – responsável pela absorção de de água e produção de vitaminas K e B12.
água e íons do quilo, além do armazenamento e eliminação - Reto: Parte final do intestino groso, sensível a presença
de resíduos. de fezes, que quando chegam geram a necessidade de
eliminação, processo chamado defecção, que ocorre
através de um esfincter chamado ânus.

2.1 Controle dos Processos digestivos


Hormônio Produção e estimulação Órgão Alvo Efeito
(+) Secreção de
suco gástrico e
Estômago; Presença de
Gastrina Estômago estimula a
alimentos
musculatura
estomacal
( - ) Produção de
suco gástrico
(+) Suco Entérico e
Estômago
Intestino Delgado; Entrada Retardo do I.G.
I. Delgado
Secretina de do quimo ácido no (+) Suco
Pâncreas
Duodeno Pancreático
Fígado
(Bicarbonatos)
(+) Produção de
bile
(+) Secreção do
Intestino Delgado;
Pâncreas Suco pancreático
Colecistoquinina Presença de Peptonas e
V. Biliar (+) Secreção de
lipídeos no Duodeno
bile
Intestino Delgado; Diminui contrações
Enterogastrona Presença de lipídeos e Estômago da parede
glicídios no Duodeno estomacal

6
SISTEMA RESPIRATÓRIO Ventilação Pulmonar:
Fenômeno de entrada e
Existem dois tipos de respiração:
saída de ar dos
Respiração celular: Processo responsável pela quebra de
pulmões, levando a
moléculas de glicose usando átomos de oxigênio (O2) e
renovação de gases
produzindo gás carbônico (CO2).
respiratórios. Entre as
Respiração pulmonar: Sistema responsável pelas trocas
principais funções da
gasosas do corpo, entrada de gás oxigênio (O2) e retirada de
ventilação pulmonar
gás carbônico (CO2).
temos: Renovação do
Anatomia do Sistema Respiratório suprimento de O2,
Equilibrar a
Composto pelas Vias aéreas (Cavidades nasais, Boca, Faringe, temperatura corporal e;
Laringe, Traqueia, Brônquios e Bronquíolos), Alvéolos Manter o pH plasmático.
pulmonares e Pulmões.
Músculos Respiratórios
O processo de respiração é mecanicamente realizado pelos
músculos Intercostais (Ligam as costelas entre si) e pelo
Diafragma (Separa cavidade torácica da cavidade abdominal)
Podemos classificar como Fenômenos respiratórios os
processos de Inspiração (Entrada de ar nos pulmões) que
consiste na Contração dos Músculos Intercostais e do
Diafragma; e Expiração (Saída de ar dos pulmões) que consiste
no Relaxamento dos Músculos Intercostais e do Diafragma.

Cavidades Nasais: Filtrar, umedecer e Aquecer o ar, onde


encontramos células ciliadas e células produtoras de muco, que
retém partículas sólidas e bactérias.
- Faringe e Laringe: Tubos musculares separadas pela glote
e epiglote, onde encontramos as Pregas vocais que atuam na
produção de sons durante a passagem do ar.
- Traqueia, Brônquios e Bronquíolos: Tubo de paredes
formada por anéis cartilaginosos, com epitélio ciliado que ajuda Hemoglobina: Proteína presente nas hemácias, responsável
a varrer partículas sólidas para a laringe. pelo transporte de O2 e formado por 4 cadeias polipeptídicas (1
- Pulmões: Órgão esponjoso, com dois lobos (esquerdo) e grupos HEME cada). Cada hemácia tem cerca de 250 mil
três lobos (direito), intensamente vascularizado e sem nervos grupos HEME, cada molécula de O se liga a um Fe do grupo
sensitivos, em contato com a caixa torácica com a ajuda das Heme.
pleuras.
Hematose: Processo onde o oxigênio dos alvéolos difunde-se
Pleuras
nos capilares sanguíneos e penetra nas hemácias, combinando-
Pleura Parietal: Interior do tórax
se com o grupo Heme das hemoglobinas. De acordo com a
Pleura Visceral: Exterior do pulmão (com nervos
substância transportada temos:
sensitivos)
Oxiemoglobina: O2 + Hemoglobina
Liquido pleural: Entre Pleuras
Carboemoglobina: CO2 + Hemoglobina (30% do expirado)
- Alvéolos Pulmonares: Bolsas encontradas nas extremidades
Carboxiemoglobina: CO + Hemoglobina (Molécula
dos Bronquíolos, recobertas por capilares sanguíneos onde
inutilizável – Composto estável)
acontece o processo de Hematose.
HEMATOSE: É nome dado ao processo de troca de CO2
• Efeito Bohr: Processo de liberação das moléculas de
(Sangue) por O2 (Alvéolos). A concentração de gases que
Oxigênio para células dos tecidos, em uma região de baixo pH.
participam do processo de respiração nos alvéolos é:
• Efeito Haldene: Processo de liberação das moléculas de
Gases % de ar inspirado % de ar expirado
CO2 para os alvéolos pulmonares em uma região de elevada
Nitrogênio (N2) 79,0 79,0 concentração de O2.
Oxigênio (O2) 20,9 14,0
Carbônico (CO2) 0,03 5,6
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ANIDRASE CARBÔNICA O sangue é formado por elementos figurados (Células e
Enzima que catalisa a reação entre CO2 e H2O, formando plaquetas) e dispersos em um líquido, o plasma, que circula no
H2CO3 e a produção de H+ e HCO 3 _ (bicarbonato), o que interior dos vasos sanguíneos bombeado pelo coração.
contribui para a manutenção do pH do sangue e possibilita o Vasos sanguíneos: Rede de tubos que conduz o sangue pelo
transporte de 70% do CO2 para os alvéolos pulmonares. organismo, podendo ser dividido em Artérias, Veias e Capilares
CO2 + H2O → H2CO3 → H+ + HCO3_ sanguíneos.
H+ + HCO3 _ →H2 CO3 → H 2O + CO 2

Pressão Parcial na Difusão dos Gases


Troca dos gases ocorre a favor de um gradiente de Artérias: Levam sangue do coração para as células.
concentração (Difusão), de onda a pressão é maior para onde é Transportam sangue rico em O2 e nutrientes, possuem paredes
menor. espessas capazes de suportar altas pressões.
Ao sair do coração de ramificam progressivamente, formando
em artérias de menor calibre (mais finas), as arteríolas, que se
tornam mais finos até formarem os capilares sanguíneos.
Capilares sanguíneos: Vasos finíssimos formados por uma
única camada de células, com pequenos espaços entre si. Seu
diâmetro microscópico e comunicam arteríolas e vênulas, por
onde o sangue flui lentamente.
Veias: Levam sangue das células para o coração. Transportam
sangue rico em CO2, excretas e possuem paredes menos
espessas que as artérias, suportando menores pressões. Seu
interior apresenta válvulas que impedem o refluxo de sangue.

4.1 O Coração
A pressão do O2 é maior nos alvéolos do que no sangue, o Apresenta 4 câmaras:
que o faz migrar para dentro dos capilares, já a pressão do CO2 2 átrio e 2 ventrículos,
é maior no sangue que nos alvéolos, o que o faz migrar do não havendo mistura
sangue para dentro dos alvéolos. entre sangue venoso e
sangue arterial.
3.1 Controle da respiração Entre o átrio direito e
Controle voluntário: Depende da nossa vontade o ventrículo direito
Controle Involuntário: Comandado pelo Bulbo Raquidiano encontramos a valva
(Sistema nervoso), de acordo com o teor de CO2, pH do sangue atrioventricular direita
e Teor de oxigênio, medidos por quimioreceptores na Artéria (Válvula tricúspide) e
aorta e carótidas. entre o átrio esquerdo e o
ventrículo
atrioventricular esquerda (Válvula mitral).
SISTEMA CARDIOVASCULAR
A parede do coração como um todo é formada por
Dividido em duas partes: Sistema Vascular Sanguíneo e músculos estriados cardíacos chamado Miocárdio. A parede
Sistema Vascular Linfático dos ventrículos é bem mais espessa que a dos átrios, pois átrios
SN Sanguíneo: Sistema de transporte de água, nutrientes, apenas bombeiam sangue para os ventrículos e os ventrículos
excretas, hormônios, O2 e CO2, sendo o sistema formado pelo bombeiam sangue para os pulmões (VD) e resto do corpo (VE).
Coração, Vasos Sanguíneos (Artérias, Veias e capilares) e O sangue venoso chega ao coração pelas veias cavas no átrio
Sangue. direito, passa para o ventrículo direito e é conduzido pela
SN Linfático: Sistema de drenar restos de líquido que artéria pulmonar* até os pulmões, onde é oxigenado, voltando
extravasam dos vasos sanguíneos, sendo formado pelos vasos como sangue arterial, entra no átrio esquerdo, pelas
linfáticos, linfonodos, baço e linfa. veias pulmonares* (Circulação Pulmonar). Do átrio
8
esquerdo, o sangue o Baço, gânglios linfáticos, amigdalas, tonsilas, apêndice e
arterial passa para o tecido linfático.
ventrículo esquerdo de Os órgãos imunitário são responsáveis pelo funcionamento de
onde é bombeado para a sistemas interconectados:
aorta que distribui o - Sistema Inato ou Não específico;
sangue arterial por todo - Sistema Adaptativo ou Específico;
o corpo voltando ao
Sistema Inato
coração pelas veias, com
O primeiro a agir contra invasores do corpo, tem ação muito
sangue rico em CO2,
rápida, mas não consegue distinguir agentes infecciosos. O
entra novamente no átrio
sistema Inato é dividido em:
direito (Circulação
- Primeira Linha: Pele e membranas mucosas;
Sistêmica).
- Segunda linha: Substâncias químicas e Células que matam
Cada contração do
indiscriminadamente qualquer agente infeccioso.
miocárdio é chamado de
sístole e relaxamento é Células de defesa do sistema imunológico inato (Não
chamado diástole. A específico)
sístole do átrio empurra - Neutrófilos: Tipo de glóbulos brancos que migra dos
o sangue para os capilares para os tecidos, fagocitando e digerindo os invasores.
ventrículos, que estão em diástole, assim como, a sístole do - Eosinófilos: Tipo de glóbulo branco com grânulos com
ventrículo bombeia sangue para fora do coração, enquanto o secreções que destroem certos agentes patogênicos.
átrio entra em diástole e se enche de sangue novamente. - Basófilos: Tipo de glóbulo branco que libera heparina e
Os batimentos cardíacos são controlados por dois nós: Nó histamina em reações alérgicas ou inflamatórias.
sinoatrial e Nó atrioventricular. O nós sinoatrial atua como um - Macrófagos: Células ameboides presentes em tecidos que
marca-passo, determinando a contração dos átrios, do nó fagocitam e digerem os invasores.
sinoatrial partem os impulsos para o nó atrioventricular que
causa a contração dos ventrículos.
No momento da Sístole ventricular é possível medir a
pressão exercida sobre as artérias, o que chamamos de pressão
sistólica arterial. Enquanto a pressão sobre as artérias no
momento da diástole, chamada de pressão diastólica arterial.
Pessoa Saudável: PSA: 120 mmHg
PDA: 80 mmHg

SISTEMA IMUNITÁRIO

O sistema Imunitário é responsável pelos mecanismos de


defesa do corpo contra agentes infecciosos (Vírus, bactérias,
Sistema Imunitátio Adaptativo (Específico)
fungos, protozoários).
Sua ação é muito lenta, mas altamente específica, agindo
Órgãos do sistema imunitário perfeitamente contra o agente infeccioso e adquirindo
Os órgãos que memória.
compõem o sistema Terceira linha: Linfócitos B e T, e os plasmócitos (derivados
imunitário estão dos Linfócitos B).
divididos em: A especifidade é a capacidade de reconhecer com exatidão
- Órgão Primários: e eliminar certos agentes e substâncias. Chamamos os
Aqueles que participam elementos estranhos (agentes e substâncias) ao corpo de
da formação das antígenos e chamamos de anticorpos as proteínas produzidas
células imunitárias. São pelas células do sistema imunitário adaptativo.
o Timo e Medula Óssea
- Órgãos secundários:
Local de circulação e
armazenamento das
células imunitárias. São

9
Antígenos estão presentes nos envoltórios de vírus, fungos, vírus na célula. Essa infecção leva à produção de anticorpos
protozoários, bactérias e vermes parasitas, além de estar pelos linfócitos B (plasmócitos), que também produzem
presentes em materiais estranhos ao corpo, como pólen e células de memória. Assim, as vacinas (Ex: Coronavírus) são
tecidos de outras pessoas. preparações feitas a base do próprio vírus morto ou
Anticorpo é o nome dado genericamente às atenuado (Sinovac; Bharat Biotech), vetores virais (Sputnik
Imunoglobulinas (Ig) que são moléculas proteicas V, Oxford/AstraZeneca, Jansen) somente suas
representadas em forma de Y. espículas/proteínas (Novavax) ou apenas de RNAm (Pfizer;
Moderna) que, injetados no organismo, levam à reação do
Tipos de Imunoglobulinas:
sistema imunitário, com a produção de anticorpos e células
Ig A: Atua sobre antígenos na superfície de mucosas do corpo,
de memória impedem a invasão da célula e facilitando sua
muito presentes no colostro (primeiro leite materno).
Ig D: Estimulam o sistema imunológico específico. fagocitose de forma rápida por células do sistema
Ig E: Atua sobre processos alérgicos e contra parasitas dos imunitário.
grupos de protistas e vermes. No entanto, vírus evoluem através de mutações
Ig G: Primeiros presentes em bebês, por atravessar a placenta (mudanças genéticas permanentes) que podem ser
para o feto. vantajosas ou não, gerando novas cepas (variantes de um
Ig M: O primeiro a ser produzido. vírus) de forma natural (seleção natural) que podem não ser
Ao nascer uma criança já recebeu anticorpos prontos de sua reconhecidas pela vacina.
mãe, sendo complementado durante a amamentação. Vírus de DNA tendem a ter menos mutações que os vírus
de RNA, por existirem mecanismos de correção de “falhas”
Memória: Capacidade do sistema imunitário de reconhecer um para o DNA, mas não para o RNA. Essas mutações podem
mesmo antígeno, caso ele entre em contato novamente, aumentar a capacidade de transmissão, resistência a drogas
respondendo com os anticorpos específicos de forma muito e até a letalidade da doença.
mais rápidas. Esse processo é realizado pelos linfócitos B e T.
- Linfócitos T podem ser de dois tipos: Imunização Passiva
Linfócitos T citotóxicos (CD8 ou “Natural killers”): Se
unem a célula infectada e a destroem. Podem destruir células Corresponde a inoculação de anticorpos já prontos para o
cancerígenas e células de tecidos transplantados. combate de um antígeno específico, caracterizando os Soros,
Linfócitos T auxiliares (CD4): Ativam os CD8 e os linfócitos que desencadeiam uma resposta muito mais rápida, porém
B na produção de anticorpos. passageira, por nem sempre o antígeno ter tempo adquirir
memória imunológica da substância.

Imunização Ativa e Passiva


A Imunização Ativa segue os passos:
- Inocula-se uma pequena quantidade do antígeno em um
paciente sadio, que produz anticorpos (resposta primária);
- (Se necessário) a segunda inoculação (resposta
secundária) levará a uma resposta mais intensa pela
estimulação da memória.
Vacinas seguem esse raciocínio, transportando formas
atenuadas das toxinas ou dos próprios microrganismos, que
levam a produção de anticorpos (resposta primária) e levando Anotações:
a uma resposta secundária rápida quando houver contato com
o agente infecciosos novamente.

Ação das Vacinas (Coronavírus – Sars-CoV-2)


Infecção é o nome dado quando um vírus invade a célula
humana, em vírus envelopados ocorre a ligação da espícula
viral com a receptores (proteínas ou carboidratos) da
membrana de uma célula hospedeira específica, como um
mecanismo de chave e fechadura, que permite a entrada do 10
CENTRO DE ENSINO DEPUTADO LUÍS ROCHA
MUNICÍPIO DE SANTA HELENA – MA
DISCIPLINA: BIOLOGIA

Resumo Cap. 04 – Sistema Urinário, Nervoso e Endócrino

SISTEMA URINÁRIO dos túbulos néfricos, sendo recolhido pela veia renal e
levado até a veia cava.
Órgão e Função do Sistema Urinário
A Alta pressão com que o sangue entra no glomérulo
Formado pelos Rins, força elementos (sais, ureia, água e aminoácidos, glicose e
Ureteres, Bexiga e outras substâncias) a saírem do plasma para a Cápsula Renal
Uretra, o Sistema processo chamado de filtração. Células sanguíneas,
Urinário tem como plaquetas e proteínas não fazem parte do filtrado
função filtrar o sangue, glomerular.
mantendo o equilíbrio
de sais e água
(homeostase) e a
eliminando excretas
nitrogenadas através do
processo de excreção.
Excretas nitrogenadas são produzidas pelo metabolismo
de proteínas e ácidos nucleicos na forma de ácido úrico,
ureia e amônia.
• Amônia: Altamente tóxica e solúvel em água,
necessitando de muita água para sua eliminação (excreta
de animais invertebrados aquáticos, peixes ósseos e
anfíbios iniciais - Amoniotélicos);
• Ureia: Menos tóxica, menos solúvel e necessitando de
menos água para eliminação (Excreta de alguns peixes
cartilaginosos e alguns mamíferos, como HUMANOS –
Ureotélicos) Nos Túbulos Néfricos ocorre o processo de reabsorção,
• Ácido Úrico: Atóxico e insolúvel em água, produzido por no TCP algumas substâncias (solutos) como glicose,
animais que economizam o máximo de água (Excreta de aminoácidos e alguns sais, na Alça de Henle Descendente
insetos, aves e répteis - Uricotélicos). reabsorvesse uma grande quantidade de água, enquanto a
Na excreção o sangue arterial é filtrado nos Rins, formando Alça de Henle Ascendente reabsorve ativamente Na+ e o
finas ramificações (capilares). TCD reabsorve mais água ficando após isso mais
concentrado (próximo a urina) à medida que se distância do
Estruturas renais corpúsculo renal.
No ducto coletor ocorre a reabsorção de água
O rim tem como unidade funcional o Néfron (nefrônio),
finalizando a produção de urina. Vários néfrons despejam
formado pelo corpúsculo renal (cápsula e glomérulo) e pelo
urina no mesmo ducto coletor que levam para a Pelve renal,
Túbulo néfrico (Túbulo Contorcido Proximal [TCP], alça
que segue pelo Ureter até a Bexiga, onde fica armazenada a
néfrica [Alça de Henle] e Túbulo Contorcido Distal [TCD]).
urina até ser eliminada para o meio externo pela uretra.
Os capilares enovelados originam o glomérulo renal
O ureter mede 25 cm, e a Bexiga pode armazenar até
(Glomérulo de
meio litro de urina. A uretra do homem é longa e comum
Malpighi), abrigado
aos sistemas urinário e reprodutor enquanto a da mulher
pela Cápsula Renal
é curta e exclusiva do sistema urinário.
(Cápsula de Bowman),
juntos compondo o Regulação da Função Renal
Corpúsculo Renal.
Ao sair do A função renal é regulada pela quantidade de líquidos no
glomérulo o sangue corpo, a necessidade de reabsorção de água para a urina
passa por uma trama pode deixa-la mais concentrada ou menos concentrada.
de capilares ao redor 11
O ADH (Hormônio
AntiDiurético) regula o
equilíbrio hídrico do
corpo, de acordo com sua
ação a quantidade de água
reabsorvida pode ser
maior ou menor. Esse
hormônio é produzido
pelo hipotálamo e
armazenado na hipófise.
Receptores osmóticos no
Hipotálamo monitoram a
concentração de água no plasma. Quando muito O axônio com seus envoltórios formam as fibras nervosas,
concentrado (pouca água) a produção de ADH aumenta e, que por sua vez, em grande quantidade formam os nervos.
levado pelo sangue, aumentam a reabsorção de água nos
Ductos coletores e assim mais água volta ao sangue. Impulso nervoso
Quando há muita água do sangue, a produção de ADH é
Neurônios têm carga elétrica + externamente e –
inibida, pouca água sendo reabsorvida e, sendo o excesso
Internamente (polarizada), o que é garantido pela Bomba
de água sendo eliminada na urina. A ação de álcool no
de Na+ e Cl-, contudo, estímulos mecânicos, químicos ou
cérebro inibe a produção de ADH, por isso a urina é
elétricos revertem esse cenário que se propagam pelo
produzida em abundância.
neurônio rapidamente no sentido Dendrito → Corpo celular
A Aldosterona é produzido pelas Glândulas adrenais
→ Axônio, o que chamamos impulso nervoso.
(suprarrenais) atuando no Túbulo Contorcido Distal
reabsorvendo Na+ quando o teor desse íon no sangue
reduz.

Doenças renais

A hemodiálise é a filtragem artificial do sangue por uma


máquina que com tubos semipermeáveis adicionados a uma
solução que simula o plasma sanguíneo permitindo a
difusão das excretas do sangue para a solução do aparelho.
Prejuízos irreversíveis necessitam de Transplantes Renal
de doadores vivos ou mortos, já que é possível viver com 1
rim perfeitamente. O uso de imunossupressores para evitar
a rejeição do órgão pode ser necessário pro resto da vida. Sinapses

É a transmissão do impulso nervoso entre neurônios


diferentes por meio de uma região especializada, a fenda
SISTEMA NERVOSO
sináptica, onde neurotransmissores são lançados por
Coordenação e Controle vesículas nos axônios e dão início ao impulso no neurônio
A coordenação, regulação e integração de órgãos e seguinte.
células são realizados pelos Sistemas Nervoso e Endócrino.
Sistema que transmite impulsos nervosos entre células
nervosas chamadas Neurônios, que determina a resposta
imediata do órgão que a recebe.
Os Neurônios recebem e transmitem estímulos nervosos
permitindo ao organismo responder ao meio. São formados
por corpo celular, dendritos e axônios.
Os axônios são cobertos por um tipo de célula da glia,
chamado célula de Schwann que formam um conjunto de
várias estruturas denominada Bainha de Mielina, com
espaços chamados de nódulos de Ranvier ou Nós
neurofibrosos. 12
Entre os neurotransmissores mais comuns temos a
Acetilcolina e a Adrenalina.

O sistema nervoso é dividido em duas partes: Sistema


Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP).
O Sistema Nervoso Central é composto por Encéfalo e
Medula Espinhal, enquanto o Sistema Nervoso Periférico é
formado pelos Nervos cranianos e espinhais (Raquidianos). Diencéfalo possui três centros principais: Tálamo,
Epitálamo e Hipotálamo.
- Tálamo: Relaciona-se com emoções inatas
- Epitálamo: Parte dorsal do tálamo onde encontramos o
órgão pineal com fotorreceptores.
- Hipotálamo: Parte ventral do tálamo que controla a
temperatura corporal, balanço hídrico (homeostase),
apetite e formando parte da glândula Hipófise (Glândula
Pituitária).
A Hipófise tem dupla origem: Lobo Posterior deriva
do hipotálamo e lobo anterior do teto bucal, contudo
apenas a parte anterior (Adenoipófise) produz hormônios,
a posterior (Neuroipófise) contudo armazena hormônios.
Mesencéfalo controla o movimento dos olhos, sendo um
centro de reflexos visuais e auditivos.

Sistema Nervoso Central (SNC)

Estruturas Protetoras
O SNC é esqueleticamente protegido pelo crânio
(Encéfalo) e pela coluna vertebral (Medula Espinhal), sendo
que abaixo da parte óssea encontramos membranas
chamadas de meninges.
As meninges são 3:
- Dura-máter: Mais
Metencéfalo (Cerebelo) coordena funções motoras
resistente e em contato
como locomoção, equilíbrio, tônus e vigor muscular. Em sua
com o Crânio;
base encontramos a Ponte de Varolio onde se cruzam as
- Aracnóide:
vias motoras que descem para a medula espinhal, o que leva
Delicada, fibrosa e
o hemisfério direito a controlar o lado esquerdo do corpo e
altamente vascularizada;
o hemisfério esquerdo a controlar o lado direito.
- Pia- máter:
Mielencéfalo (Bulbo raquidiano) controla respiração,
Delgada, vascularizada e em
funções do sistema digestório e determina alterações nos
contato com o Encéfalo.
batimentos cardíacos.
Entre as meninges Aracnóide e Pia-máter existe um
espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano (Líquor).

Encéfalo

Formado por telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo,


metencéfalo e mielencéfalo.
Telencéfalo é a maior e principal parte do encéfalo,
relacionado com a memória, inteligência e processamento
dos sentidos. O Córtex Cerebral (camada superficial) é
formado com sulcos e giros, divididos em dois hemisférios
cerebrais, direito ligado a criatividade e o esquerdo ligado a
habilidades analíticas. CORPO CALOSO 13
Medula Espinhal com a liberação de mediadores químicos liberados pelas
fibras nervosas (neurônios).
Tem como funções transportar informações do corpo
para o encéfalo e vice-versa, além de responder de forma
simples e rápida a estímulos sem a participação do cérebro.

O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)


É formado por 12 pares de nervos cranianos (partem do
encéfalo) e 31 pares de nervos espinhais (Partem da
Medula).
O mediador químico simpático é a Noradrenalina (NA),
que prepara o corpo para uma rápida ação de defesa ou
ataque, liberado em situações emocionais extremas ou de
emergência. Enquanto isso, o mediador químico
Parassimpático é a Acetilcolina (Ach), que está relacionado
ao relaxamento e recuperação das funções vitais normais.

SISTEMA ENDÓCRINO

Sistema composto por um conjunto de glândulas que


secretam substâncias chamadas hormônios, que regulam,
controlam e integram a resposta de todos os outros
sistemas do corpo a partir de informações internas e
externas fornecidas pelo sistema nervoso.
- Nervos cranianos podem ser sensitivos ou motores ou
- Glândulas Exócrinas: Secretam hormônios
mistos.
transportados dentro de ductos específicos até os órgãos-
Sensitivos: Transmitem mensagens dos órgão ao
alvo.
centro nervoso;
- Glândulas Endócrinas: Secretam hormônios que são
Motores: Transmitem mensagens dos centros
lançados na corrente sanguínea, onde serão levados até o
nervosos aos órgãos.
órgão-alvo.
Mistos: Fazem as duas coisas.
- Nervos Espinhais são todos mistos, com uma raiz
sensitiva (posterior) e uma raiz motora (anterior) que se
unem.
As funções motoras dividem o SNP em Somático e
Autônomo.
- SNP Somático: Encaminham mensagens do SNC aos
músculos esqueléticos, com resposta voluntária (Depende
da vontade), embora reflexos involuntários possam ocorrer;
- SNP Autônomo: Encaminham mensagens do SNC aos
músculos Lisos e estriado cardíaco, além do sistema
endócrino, com resposta involuntária (Independe da Além de atuarem sobre órgãos, algumas glândulas (Adeno-
vontade), é regulado pelos processos Simpáticos e hipófise) produzem hormônios que atuam sobre outros
Parassimpáticos que agem de forma antagônica de acordo hormônios, chamados de hormônios trópicos.
14
Os principais Hormônios trópicos são: GLÂNDULA TIREÓIDEA: Localizada na parte anterior do
- Tireotrópico: Age sobre a Tireóide; pescoço, sofre influência do hormônio tireoideotrópico
- Adrenocorticotrópico: Age sobre o córtex das glândulas produzido na hipófise.
adrenais (Suprarenais). - Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4): São feitos a base
- Gonadotrópico: Age sobre as gônadas masculina de Iodo (I), sendo que a carência causa o seu aumento.
(testículo) e feminina (ovário). Ambos atuam sobre o metabolismo, em excesso causam
Hipertireoidismo (nervosismo, taquicardia, perda de peso)
Principais Órgãos e Glândulas Endócrinas
e, quando insuficientes, causam Hipotireoidismo (Pele seca,
HIPÓFISE: Chamado de glândula pituitária, apresenta duas cansaço, ganho de peso, frio constante). A carência de Iodo
partes (Adeno-hipófise e Neuro-Hipófise), mas somente causa o Bócio, que é o crescimento crítico da tireoide, e o
uma (adeno-hipófise) produz hormônios. Cretinismo, que é a deficiência mental e o nanismo que
A hipófise produz os hormônios: acontece pela carência de Iodo na infância.
- Adrenocorticotrópico (ACTH): Age sobre as - Calcitonina: Regula o teor de Cálcio (Ca+) no sangue,
suprarrenais na homeostase. diminuindo o teor desse íon quando está em excesso.
- Tireoideotrópico (TSH): Age sobre a tireóide,
aumentando a taxa de metabolismo.
- Folículo Estimulante (FSH): Estimula o
desenvolvimento dos folículos (células) ovarianos e
contribui para a espermatogênese.
- Luteinizante (LH): Estimula o desenvolvimento das
gônadas e a produção de hormônios sexuais (Testosterona
e Progesterona/Estrógeno)
- Somatotropina (GSH): Estimula o crescimento ósseo e
muscular.
- Prolactina: Estimula a secreção de leite.

GLÂNDULAS PARATIREÓIDES: Dois pares de pequenas


estruturas localizadas face posterior da tireóide.
- Paratormônio (Paratireóideano): Aumenta a
concentração de Ca+ no sangue, sendo antagônico a
Calcitonina.

HIPOTÁLAMO: Região cérebro que produz hormônios que GLÂNDULAS SUPRARRENAIS (ADRENAIS): Encontrada
são armazenados na Neuro-hipófise ou que atuam na sobre cada um dos rins, divida em medular (interna) e
adeno-hipófise estimulando ou inibindo secreções. cortical (Externa).
- Ocitocina: Armazenado na neuro-hipófise, age nas - Glicocorticóides: Hormônio produzido pela região
contrações uterinas. cortical, metabolizando a glicose e atuando como anti-
- Antidiurético (Adh) ou Vasopressina: Armazenado na inflamatórios.
neuro-hipófise, estimula a reabsorção de água pelos ductos - Mineralocorticóides (Aldosterona é o principal):
coletores dos rins, deixando a urina mais concentrada. Na Hormônios produzidos pela região cortical, que atuam no
diabetes insípido o Adh não é produzido, causando intenso controle de íons de Sódio (Na+) e Potássio (K+) no sangue,
fluxo urinário, muita sede, grande apetite e perda de força interferindo na perda de água pelo corpo.
muscular.
15
- Andrógenos (Testostena): Produzido na medula das TIMO: Órgão linfóide importante para crianças e vestigial
suprarrenais, atuam nas características secundárias para adultos.
masculinas, mas sendo produzido em pequenas - Timosina e Timopoietina: Maturam linfócitos T.
quantidades em mulheres.
- Adrenalina (Epinefrina): Produzido na medula das
suprarrenais, atua na vasocontrição periférica, produzindo
taquicardia, aumento da taxa metabólica, estado de alerta
e redução das atividades digestivas e renais.

TESTÍCULOS: Gônadas masculinas


- Testosterona: Hormônio sexual masculino responsável
pelas características sexuais secundárias masculinas e que
estimula a espermatogênese, além de manter a síntese de
proteínas musculares, aumentando a musculatura.

OVÁRIOS: Gônadas femininas que interagem com


PÂNCREAS: Glândula mista (endócrina e exócrina), com a hormônios gonadotrópicos (hipofisários) atuando no ciclo
região endócrina correspondendo as Ilhotas Pancreáticas menstrual.
(Ilhotas de Langerhans). - Estrógeno: Hormônio sexual Feminino responsável
- Insulina: Reduz a concentração de glicose no sangue. pelas características sexuais secundárias femininas,
Sua carência concentra glicose no sangue causando a estimula o crescimento do endométrio uterino.
Diabetes Melito I, a sua produção sem o devido - Progesterona: Hormônio sexual feminino que mantém
funcionamento caracteriza a Diabetes Melito II. o endométrio íntegro, a queda em seus níveis leva o
- Glucagon: Aumenta a concentração de glicose no endométrio à descamação e eliminação pela menstruação.
sangue.

PLACENTA: Me
- Gonadotrofina Coriônica (HCG): Estimula a produção
de progesterona que mantém a gravidez.

O controle hormonal do ciclo menstrual


GLÂNDULA PINEAL (EPÍFISE): Pequena glândula situada na
base do cérebro e ligada ao hipotálamo. As gônadas (testículo e espermatozóide) produzem
- Melatonina: hormônios e gametas. A Adeno-hipófise produz os
Interfere no sistema Gonadotrópicos: Hormônio Luteinizante (LH) e o Hormônio
imunitário, hormonal Folículo Estimulante (FSH).
e nervoso, mas No homem o LH atua sobre as células intersticiais
exerce grande dos testículos (túbulos seminíferos) estimulando a
influência sobre o produção de Testosterona. O FSH estimula a
sono. espermatogênese na presença de Testosterona. 16
Na mulher, o FSH (hipofisário) estimula os Folículos
Ovarianos a continuar a meiose dos ovócitos, ao mesmo
tempo que esses folículos produzem o Estrógeno (ovariano)
que produz as características sexuais secundárias femininas.
O aumento da concentração de estrógeno inibe a
produção de FSH pela hipófise que leva à produção de LH
que inicia o processo de Ovulação. O folículo rompido pela
ovulação é chamado de Corpo Lúteo ou Corpo Amarelo que
inicia a produção de Progesterona (Ovariano). A alta
concentração de progesterona passa a inibir a secreção de
LH pela adeno-hipófise e mantém o Endométrio evoluindo.
Conforme o Corpo Lúteo regride (22º dia) a produção de
progesterona decresce junto com o estrógeno, e então
estando baixos os níveis de FSH, LH, Estrógeno e
Progesterona (28º dia) o Endométrio perde sustentação e
descama e se reinicia o ciclo com o processo de
Menstruação que dura de 3-5 dias.

Anotações:

17
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MUNICÍPIO DE SANTA HELENA – MA
DISCIPLINA: BIOLOGIA

Resumo Cap. 05 – A Genética e os Genes

A natureza química do material genético Do DNA para o RNA: Transcrição


O DNA é o ácido nucléico constituído pela união de Processo onde uma molécula de RNA é sintetizada
milhões de nucleotídeos, este formado pela associação de a partir de um complexo de enzimas (RNA-Polimerase).
fosfato, pentose e base nitrogenada. A RNA-polimerase se liga a Região promotora no DNA
Bases Nitrogenadas (TAC), quebrando as ligações de hidrogênio, abrindo a dupla
Adenina → Timina (2 ligações de hidrogênio) hélice de DNA e permitindo a RNA-Polimerase sintetizar
Citosina → Guanina(3 ligações de hidrogênio uma filamento de RNA complementar ao DNA.
Os nucleotídeos do RNA (Ribonucleotídeos)
apresentam como única diferença, a presença de uma nova
base nitrogenada chamada Uracila (U), substituindo a
Timina (T), se emparelhando com a Adenina (A): U → A.

Conforme vai sendo produzida a molécula de RNA


vai se destacando da fita molde de DNA até que a RNA-
Polimerase reconheça o sinal de término, liberando a
molécula de RNA chamada Transcrito primário.

Principais tipos de RNA


Existem três tipos de RNA que permitem a expressão
do DNA na forma de proteínas.
Duplicação do DNA - RNA ribossômico (RNAr): Atuam na montagem e
O DNA é capaz de fazer cópias dele mesmo processo composição dos Ribossomos.
chamado Replicação, que acontece na fase S da interfase da - RNA mensageiro (RNAm): Atua na síntese de
mitose e meiose. proteínas, formada por um filamento simples com
Esse processo se inicia com a quebra das ligações de sequências de três bases nitrogenadas (Códon).
hidrogênio, abrindo a dupla hélice e afastando as cadeias. - RNA transportador (RNAt): Atua no transporte de
Cada hélice funciona como um molde para a produção de aminoácidos dissolvidos no citosol até os ribossomos,
uma nova hélice. formando as proteínas de acordo com a sequência de
As duas novas duplas hélices conservam uma das RNAm.
cadeias de nucleotídeos da molécula-mãe e apresentam
uma nova, complementar a que serviu de modelo, por isso,
esse processo é chamado de duplicação semiconservativa.

SÍNTESE DE PROTEÍNAS
A molécula de DNA também é molde para a síntese
de proteínas. Nesse processo trechos do DNA são
“transcritos” para uma molécula de RNA, que é “traduzida”
em uma sequência de aminoácidos chamada de proteína.
A síntese de proteínas é dividida em: Transcrição e
Tradução.
18
Processamento do DNA
Após a transcrição o transcrito primário poderá ser
formado RNA ribossômico, Mensageiro ou Transportador.
No caso do RNAm, trechos chamados íntrons são
cortados permanecendo apenas éxons. O processo que
retira íntros e une éxons é chamado Splicing, uma operação
muito precisa, pois erros podem acarretar na formação de
proteínas diferentes das desejadas.

Síntese de proteínas: Tradução


Após a transcrição e processamento, o RNAm sai do
O código genético
núcleo e vai para os ribossomos do citosol e do Retículo
É a correspondência entre as trincas de bases de
Endoplasmático Granuloso.
RNAm e aminoácidos. Praticamente em todos os seres vivos
O RNAm se encaixa na subunidade menor em um
as trincas especificam os mesmos aminoácidos, por isso
ponto perto do Códon AUG do RNAm. A seguir, entra o
dizemos que o código genético é universal.
primeiro RNAt transportando obrigatoriamente o
Conjuntos de três bases nitrogenadas resultam em
Anticódon UAC, complementar ao códon de iniciação.
64 combinações possíveis, mas existem apenas 20
Em eucariontes, esse primeiro RNAt transporta o
aminoácidos, assim trincas diferentes podem produzir o
aminoácido Metionina (Met). A ligação do RNAt ao RNAm
mesmo aminoácido, por isso, dizemos que o código
forma o complexo de iniciação, o qual é coberto pela
genético é degenerado. O fato de ser degenerado pode
subunidade maior.
ajudar, pois se houver mutações o aminoácido produzido
Fase de alongamento pode ser o mesmo.
Consiste no crescimento da cadeia proteica, como Existem também trincas que estabelecem o início
segundo RNAt contendo o segundo anticódon se liga ao (códon AUG) ou término (UAA, UAG e UGA).
códon do RNAm, permitindo a união dos aminoácidos por
ligações peptídicas.
Após essa reação o Ribossomo se desloca sobre o
RNAm, desligando o primeiro RNAt do Ribossomo e abrindo
espaço para um terceiro RNAt com o anticódon
complementar ao terceiro códon se ligar e continuar o
processo.

Fase de finalização
A síntese da cadeia proteica é finalizada quando o
Ribossomos atinge um dos códons de terminação (UAA,
UAG ou UGA) do RNAm. Esses Códons não são reconhecidos
por nenhum RNAt, causando a liberação da cadeia proteica.
A medida que são sintetizadas, as cadeias adquirem
suas estruturas tridimensionais secundárias ou terciárias de
acordo com sua função. 19
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Resumo Cap. 6: A Herança de uma característica

Todas as células somáticas (2n) carregam 46 PROBABILIDADE E A PRIMEIRA LEI DE MENDEL


cromossomos, 23 herdados do pai e 23 herdados da mãe,
Probabilidade significa a possibilidade de um evento
enquanto as células reprodutivas (n) apresentam
acontecer entre os vários possíveis.
unicamente 23 cromossomos.
Assim para a compreensão da genética alguns conceitos 𝑵º 𝑫𝒆𝒔𝒆𝒋𝒂𝒅𝒐
são fundamentais: Dado pela equação: P =
𝑵º 𝑷𝒐𝒔𝒔𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔
- Cromossomos Homólogos: Cromossomos de mesmo
- Regra do “E” (Eventos independentes): A probabilidade
tamanho, forma e que carregam o mesmo conjunto de genes
de dois ou mais eventos independentes ocorrerem
de origem materna e paterna.
conjuntamente é igual ao produto das possibilidades dos
- Gene: Região do DNA responsável pela produção de um
eventos ocorrerem separadamente.
RNA funcional, determinando uma característica do
- Regra do “OU” (Eventos mutuamente exclusivos): A
indivíduo.
probabilidade de dois ou mais eventos mutuamente
- Gene Alelo: As formas alternativas que um gene pode
exclusivos acontecerem é igual a soma das possibilidades dos
apresentar, podendo ser dividida em:
• Gene Dominante: Representado por uma letra eventos separadamente.
Exemplo: A fenilcetonúria é uma doença causada por um
maiúscula, se expressa sempre, com prioridade,
gene recessivo, que se manifesta nas primeiras semanas de
independente da presença de outro alelo.
vida do recém-nascido e pode causar deficiência mental
• Gene Recessivo: Representado por uma letra
irreversível. Suponha que um casal onde o homem e a
minúscula, se expressa apenas na ausência de um
alelo dominante. mulher são normais heterozigóticos.
- Homozigotos: O casal deseja saber:
a) Qual a probabilidade de terem um filho com a doença?
Representação formada
por dois alelos iguais.
- Heterozigotos:
Representação formada
B) Qual a probabilidade do primeiro e do segundo filho
por dois alelos
nascerem com a deficiência?
diferentes.
- Locus Gênico: Local
onde é encontrado o
gene no cromossomo.
Exemplo: O polidactilia é um doença causada por um
- Genótipo: Conjunto de genes de um organismo
gene Dominante, que causa o desenvolvimento de dedos a
- Fenótipo: É o modo como o genótipo se exprime
mais nas mãos ou nos pés. Sabendo disso, um homem
visualmente, sendo:
polidáctilo heterozigoto que se casou com uma mulher
FENÓTIPO = GENÓTIPO + AMBIENTE normal deseja saber qual a probabilidade de terem um filho
polidáctilo?
QUADRO DE PUNNETT

Maneira de facilitar a visualização de aspectos genéticos


dispersando os alelos dos gametas masculinos e femininos.
Na primeira coluna ficam os gametas masculinos e na
primeira linha os gametas femininos, ambos representados
por seus respectivos símbolos ♂ e ♀.
A DETERMINAÇÃO DO GENÓTIPO
Ex: Aa x Aa

AA x aa = 100% dominantes
Aa x Aa = 75% Dominantes/25% Recessivo
Aa x aa = 50% Dominante/50% Recessivo
20
CRUZAMENTO-TESTE OU RETROCRUZAMENTO genótipos CVCV (Vermelha) e CBCB (Branca), contudo plantas
de genótipo CVCB (heterozigoto) nascem cor-de-rosa.
Método usado para determinar o genótipo de indivíduos Qual a cor das flores da planta resultante do cruzamento
que apresentam fenótipo dominante se heterozigoto ou entre duas plantas com flores cor-de-rosa?
homozigoto.
Consiste em proporcionar um cruzamento de um
indivíduo de genótipo dominante, mas genótipo
desconhecido, com um recessivo, se entre os descendentes
houver indivíduos de fenótipo dominante e recessivo Exemplo: Galinhas da raça Andaluza podem apresentar
podemos concluir que se trata de um heterozigoto, caso os diferentes padrões de coloração de plumagem de acordo
descendentes sejam apenas dominantes podemos concluir com um determinando gene. Assim o gene PB determina uma
que o genótipo desconhecido era homozigoto. plumagem branca e PP uma plumagem preta. Sabendo que
portadoras dos dois genes (PPPB) produzem plumagem de cor
GENEALOGIAS OU HEREDOGRAMA cinza, responda:
Representação gráfica das relações de parentesco entre A) Qual a cor da plumagem resultante do cruzamento de
indivíduos de uma mesma família. Para sua elaboração uma galinha Preta com um galo cinza?
existem vários símbolos diferentes que podem ser usados:

b) Qual o resultado do cruzamento entre duas aves


cinzas?

CODOMINÂNCIA

Padrão de herança no qual não há dominância de um


alelo sobre o outro, o que leva o organismo a expressar as
duas características ao mesmo tempo.
Exemplo: O heredograma a seguir mostra a ocorrência de
Ex: Grupo sanguíneo MN. Existem portadores do gene
fibrose cística em uma determinada família. Essa doença de
que produz o aglutinogênio M (AgM) e portadores do gene
carácter autossômico recessiva, caracteriza-se por afecção
que produz o aglutinogênio N (Agn). Pessoas que têm os dois
pulmonar crônica, insuficiência pancreática e aumento da
genes (AgmAgn) produzem os dois aglutinogênios ao mesmo
concentração de cloreto no suor. Sabendo disso quais o
tempo.
genótipo de indivíduo dessa família?
Qual o aglutinogênio será produzido nos descendentes de
um homem que produz o aglutinogênio M e uma mulher que
produz o aglutinogênio N?

ALELOS LETAIS
AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA OU DOMINÂNCIA
Alelos que provocam a morte dos seus portadores, não
INCOMPLETA
seguindo a proporção fenotípica clássica proposta por
Mendel de 3:1, mas sim, 2:1 pois o encontro de
Interação entre alelos nos casos onde indivíduos
determinados alelos levam a morte do portador.
heterozigotos para uma característica apresentam um
Como exemplo clássico temos a com da pelagem de
fenótipo intermediário aos fenótipos heterozigotos.
camundongos, onde heterozigotos nascem com
Exemplo: A cor das flores de uma espécie popularmente pelagem amarelada (Aa), homozigotos recessivos
conhecida como boca-de-leão, determinadas pelos 21
nascem com pelagem Aguti (Aa - acinzentada), mas o
encontro de genes dominantes (AA) leva à morte do embrião
ainda em formação.

ALELOS MÚLTIPLOS

Genes que possuem mais de dois tipos de alelos


diferentes, mesmo que apenas dois componham o genótipo
do organismo.
Genes que possuem mais de dois tipos de alelos
diferentes, mesmo que apenas dois componham o genótipo
do organismo.
Ex: Cor da pelagem de coelhos é condicionada por 4 alelos
diferentes: C – Pelagem castanha (Selvagem ou Aguti); Cch –
Pelagem Cinzenta (Chinchila); Ch – Branca com extremidade
escura (Himalaia); e c – produz brancos (Albinos).
Assim podemos representar um hierarquia de
dominância entre os alelos dessa forma: C > Cch > Ch > c
Ex: Determine a cor da pelagem resultante do
cruzamento entre um coelho de pelagem Aguti (CCh) e um de
pelagem Himalaia (Chc).

Anotações:

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CENTRO DE ENSINO DEPUTADO LUIZ ROCHA
MUNICÍPIO DE SANTA HELENA – MA
DISCIPLINA: BIOLOGIA

Resumo Cap. 08 – Outros mecanismos de herança

SISTEMA ABO E OS GRUPOS SANGUÍNEOS apresentam pelo menos um alelo dominante (RR ou Rr)
possuem o fator Rh em suas hemácias, por isso chamados
A herança dos grupos sanguíneos é um caso de alelos
Rh+. Já aqueles que possuem dois alelos recessivos (rr) não
múltiplos, envolvendo os alelos Ia, Ib e i, contudo por
possuem fator Rh, sendo chamados Rh--.
sermos diploides só portarmos dois de cada vez.
A diferença entre os tipos sanguíneos é causada por
diferentes proteínas: As aglutininas presentes no plasma
sanguíneo e os aglutinogênios presentes na membrana das
hemácias.
Existem dois tipos de Aglutinogênios A e B e existem dois
tipos de aglutininas Anti-A e Anti-B. Ex:

Em casos de transfusão de sangue, não podemos observar


apenas o sistema ABO, o fator Rh também é fundamental.
Quando uma pessoa Rh- recebe sangue Rh+, seu corpo
imediatamente inicia a produção de anticorpos anti-Rh,
podendo desencadear a morte.

Ex: Eritroblastose Fetal

Também conhecida como Doença Hemolítica do


Recém Nascido é caracterizada pelo processo de destruição
de hemácias de um feto. Essa doença ocorre quando uma
mãe Rh-- gera um filho Rh+. Quando ocorre o contato do
sangue da mãe com o do bebê, normalmente no final da
gestação, inicia-se o processo de produção de anticorpos
(Anti-Rh). A produção ocorre de maneira lenta e, por isso, a
A HERANÇA DO GRUPO SANGUÍNEO DO SISTEMA RH doença ocorre apenas quando uma nova gravidez acontece
e o feto possui novamente Rh+, pois nesse momento a
O fator Rh foi descoberto em 1940 após colocarem quantidade de anticorpos é suficiente para atingir o feto.
sangue do macaco do gênero Rhesus em coelhos, causando
aglutinação do seu sangue. A explicação para isso foi a
existência de um antígeno no sangue do macaco, que leva
os coelhos a produzir um anticorpo, chamado de Anti-Rh
(Anti-D).
Chamaram de Rh positivos (Rh+) aqueles que
aglutinavam e os que não aglutinaram receberam o nome
de Rh negativos (Rh-), pois não possuíam fator Rh em suas
hemácias.

O fator Rh é determinado por dois alelos que


23
apresentam dominância completa (R e r). Indivíduos que
B - Duplicação: Formação de um segmento adicional do
cromossomo.
C - Inversão: Resultado de duas quebras do
cromossomo seguida de reinserção do fragmento na
mesma posição, mas de forma invertida.
D - Translocação: Troca de materiais genético entre
cromossomos não homólogos.

ANOMALIAS GENÉTICAS

As anomalias cromossômicas são causadas por mutações


que podem desencadear doenças genéticas. As anomalias
cromossômicas podem ser:
• Anomalias Numéricas: Consistem na alteração do
número do cariótipo normal
- Poliploidia: Presença de um conjunto extra de
cromossomos.
Ex: Humanos com 69 cromossomos (Triploide)
Humanos com 92 cromossomos (Tetraploide)
- Aneuploidia: Consiste na soma ou subtração de um
cromossomo.
✓ Monossomia: Ausência de um cromossomo
a menos que o normal; DETERMINAÇÃO DO SEXO BIOLÓGICO
✓ Trissomia: Presença de um cromossomo a
mais que o normal; Herança genética que envolve os cromossomos sexuais,
não envolvendo cromossomos autossômicos.
Síndrome de Down: Trissomia do cromossomo 21, que em - Homem - XY (Gametas Heterogaméticos)
geral pode ser causada por uma falha durante a disjunção - Mulher – XX (Gametas Homogaméticos)
meiótica.

ANOMALIAS NUMÉRICAS LIGADAS AOS CROMOSSOMOS


SEXUAIS

Síndrome de Klinefelter (XXY) – Indivíduo do sexo


masculino, infértil, estatura elevada, magro, braços e pernas
• Anomalias Estruturais
longos, com pouco pelo no corpo.
Síndrome de Turner (X0) – Indivíduo do sexo feminino,
Alterações na estrutura dos cromossomos, sendo que os
infértil, estatura baixa, pescoço alado curto e largo.
principais tipos são:
A - Deleção: Quebra cromossômica com perda de Superfêmea (XXX) – Indivíduo fértil, com raras
anormalidades.
material genético. 24
Supermacho (XYY) – Indivíduo fértil, com raras Anotações:
anormalidades.

Genes localizados nos cromossomos sexuais


Cromossomos X e Y têm formas e tamanhos diferentes,
mas existe uma região homóloga (permite o
emparelhamento) e uma região heteróloga (Não permite o
emparelhamento).

Herança Ligada ao Sexo (Herança ligada ao X): Herança


de genes localizados na região heteróloga do cromossomos
X.
Herança restrita ao sexo (Herança ligada ao X): Herança
de genes localizados na região heteróloga do cromossomos
Y.

Heranças ligadas ao X
Daltonismo: Doença que impossibilita enxergar certas
cores, no caso verde e vermelho.
Homens: XDY – Normal e XdY – Daltônico
Mulher: XDXD/XDXd – Normal e XdXd – Daltônica
Hemofilia A: Doença caracterizada pela ausência de
proteínas que causam a coagulação do sangue.
Homens: XHY – Normal e XhY – Hemofílico
Mulher: XhXh/XhXh – Normal e XhXh – Hemofílica

Outros mecanismos de herança relacionados com o sexo


Algumas variações fenotípicas resultantes da expressão
de genes autossômicos podem ser influenciadas pelo sexo
do indivíduo. Podem ser do tipo: Herança com efeito
limitado pelo sexo ou Herança influenciada pelo sexo.
- Herança Limitada pelo sexo: Herança que pode ser
encontrada nos dois sexos, mas que se manifestam em
apenas um, como acontece com a Hipertricose auricular.
- Herança Influenciada pelo Sexo: Herança que pode
ser encontrada nos dois sexos, mas demonstrando
dominância em um sexo e recessividade em outro, como
acontece com a calvice.

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CENTRO DE ENSINO DEPUTADO LUIS ROCHA
MUNICÍPIO DE SANTA HELENA – MA
DISCIPLINA: BIOLOGIA

Resumo Cap. 10 – Processos Evolutivos

A vida em constante evolução ➢ Evidências genéticas: Comparando a sequência de


A biodiversidade conhecida é um resultado de milhões bases nitrogenadas de DNA, RNA e Proteínas podemos
de anos de constante evolução dos organismos e do estabelecer graus de parentesco evolutivo.
ambiente em que vivemos. As teorias Evolutivas
Criacionismo: Todos os seres vivos são resultados da Várias teorias evolutivas surgiram, dentre elas a de Lamark
criação divina; e a de Darwin-Wallace e a Teoria Sintética da Evolução.
Fixismo: Os seres vivos são imutáveis ao longo do tempo. - Lamark: Jean Baptiste Lamark (1744-1829) já defendia
Evolucionismo: Os seres vivos sofrem mudanças ao a ideia de que as espécies descendem de outras espécies,
longo do tempo criando teorias como:
• Teoria do Uso e Desuso: Diz que uso excessivo ou a
CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO falta de uso de determinada parte do corpo pode
leva-lo a se desenvolver ou atrofiar.
Evidências da evolução
A evolução dos seres vivos e suas relações de parentesco
são sustentadas com evidências como: Fósseis, homologias,
órgão vestigiais, dados comparados e embriologia
comparada.
➢ Fósseis: Qualquer indício da presença de organismos
• Teoria da Transmissão das Características
que viveram em tempos remotos da terra. Sua
Adquiridas: Diz que as características adquiridas por
formação (Fossilização) consiste na substituição de
um organismo ao longo da vida são passadas aos
partes orgânicas por compostos minerais do solo.
descendentes.
➢ Homologias: São estruturas que derivam de um
ancestral comum podendo ou não apresentar
- Darwin e Wallace: Charles Darwin (1809-1882) e viajou
modificações para exercer a mesma função.
ao redor do mundo a bordo do H.M.S. Beagle coletando
- Divergências Evolutivas: Ocorrem quando estruturas
amostras que o levariam a conclusões semelhantes as
evoluem para desempenhar funções diferentes;
alcançadas por Alfred Russel Wallace (1823-1913) em
Analogias: São estruturas com funções
viagem incluindo pelo Amazonas: 1º Todos os organismos
semelhantes, mas não derivam dos mesmos ancestrais,
descendem, com modificações, de ancestral comuns; 2º A
não servindo para estabelecer parentescos evolutivos.
seleção natural atua sobre populações, favorecendo os
- Convergências Evolutivas: Ocorrem quando há uma
indivíduos mais adaptados ao meio em que vivem.
adaptação às condições ecológicas semelhantes
• Teoria da Seleção Natural: Indivíduos com
características vantajosas para determinado
ambiente teriam maior chance de sobreviver e se
reproduzir, passando seus genes aos seus
descendentes.
Thomas Malthus (1766-1834): Livro ensaio sobre o
princípio da população – A produção de alimentos cresce
➢ Órgãos vestigiais: São órgãos que em alguns em escala aritmética enquanto a população humana cresce
organismos são de tamanho reduzido ou atrofiado em escala geométrica. Se não houver fatores que impeçam
enquanto em outros são maiores ou desenvolvidos. o crescimento da população humana, não haverá alimentos
suficientes para todos.
Darwin publicou o livro A origem das espécies (1859), com
base nas premissas de:
- Todos os organismos descendem, com modificações,
de ancestrais comuns;
- A seleção natural atua sobre variações
individuais, favorecendo as mais aptas. 26
Seleção Artificial: Seleção feita para atender propósitos
humanos, para atender características consideradas
vantajosas.

Seleção Sexual (Seleção relacionada ao sexo – Charles


Darwin, 1871): Consiste na adaptação do organismo às suas
Anotações:
necessidades de obter um parceiro, aumentando a chance
de sucesso reprodutivo.

Teoria Sintética da Evolução (Neodarwinismo): Teoria que


relaciona fatores genéticos aos evolutivos, o que poderia
acontecer devido a: Mutações, Recombinação Gênica
(Permutação), Migração, Seleção Natural ou Deriva
Genética.
- Mutações: São alterações no DNA que levam a
produção de novas características que podem ser
prejudiciais, neutras ou benéficas, sendo transmitidas aos
seus descendentes.
- Recombinação Gênica (Permutações): Ocorre durante
a meiose na gametogênese formando combinações de
cromossomos que resultam no aumento da variabilidade
genética.
- Migração: A Imigração (entrada) e Emigração (Saída)
em populações leva a introdução de novos genes na
população aumentando a variabilidade genética.
- Seleção Natural: Organismos mais adaptados passam
seus genes aos seus descendentes, mas reduzindo a
variabilidade genética.
- Deriva Genética: Processos aleatórios que reduzem a
variabilidade genética sem relação com a maior ou menor
adaptabilidade, geralmente ligados a catástrofes naturais
ou não. A redução repentina de indivíduos a uma população
pequena é conhecida como Efeito gargalo de garrafa,
enquanto o Efeito Fundador ocorre quando poucos
indivíduos fundam uma nova população, ganhando novos
alelos por mutações e aumentando novamente a
variabilidade genética.

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