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T1 – NATUREZA E FREQUÊNCIA DAS DOENÇAS GENÉTICAS

Doenças Genéticas Mutações nas células somáticas. Mutações não hereditárias e que são maioritariamente adquiridas ao longo da vida através de mutações de
novo muitas vezes associadas a fatores ambientais. Ex: Algumas Doenças Autoimunes, Demências e o Envelhecimento
Somáticas/Adquiridas
ou Cumulativas
Doenças Genéticas Mutações nas células da linha germinativa- Óvulos e Espermatozoides que são transmitidas à descendência.
Estas doenças são classificadas em 3 tipos:
Germinativas
 Doenças Cromossómicas (Síndrome de Turner, Síndrome de Down, Síndrome de Patau)
 Doenças Monogénicas  Incluem doenças que resultam de mutações instáveis (Exemplo Mutações instáveis por amplificação de
trinucleotideos  Mostra efeito de amplificação), Doenças que resultam em mutações no cromossoma mitocondrial* (Neuropatia
Óptica de Leber, Retinite Pigmentosa e Encefalomiopatia Mitocondrial) e Imprinting Genómico** (Síndrome de Prader-Willi e a
Síndrome de Angelman são consequência, respectivamente, da expressão exclusiva de um haplótipo materno ou paterno)
 Doenças Multifatoriais (doenças CV, como a HTA e a oclusão das coronárias, DM, artrite reumatóide, psicoses e demências senis,
alterações psicológicas da infância, incluindo dislexia, anomalias específicas da linguagem, alterações da atenção, por falta ou
hiperatividade e, em cerca de 15% de todos os casos de neoplasias malignas, existe herança de fatores de suscetibilidade.)
 VER FIGURAS 1 E 2

*DOENÇAS MITOCONDRIAIS  Têm manifestações bastante variáveis, dado o fenómeno de heteroplasmia (existe mais do que 1 DNA Mitocondrial no individuo). Dadas as
mutações mais frequentes no DNA Mitocondrial e dado que o DNA Mitocondrial não sofre divisão aquando do DNA Nuclear bem como a divisão das mitocôndrias da célula mãe
pelas células filhas não é igual, existem células com um determinado DNA mitocondrial e células com DNA Mitocondrial Mutado.  FIGURA 3

**EPIGENÉTICA  Um genótipo pode originar mais do que um fenótipo, dependendo do “estado epigenético” do respetivo locus ou loci. Os “estados epigenéticos” dependem
da intervenção dos factores epigenéticos (factores que podem modificar a expressão génica e as características fenotípicas, sem alterar o genótipo): modificações da metilação
do DNA e/ou da estrutura da cromatina ou factores ambientais (ex: comportamentais, nutricionais) podem conduzir a diferentes “epialelos”.

O mecanismo epigenético mais conhecido é o imprinting genómico: mecanismo de regulação da expressão génica que permite apenas a expressão de um dos alelos parentais.
Ao contrário da maioria dos genes em que a expressão é bialélica, os genes que estão submetidos a este mecanismo (genes imprinted) têm expressão monoalélica; por definição,
num locus imprinted, apenas um alelo está activo (materno ou paterno), e o inactivo está epigeneticamente marcado por modificação histónica e/ou metilação das citosinas. No
genoma humano, estão identificados mais de 100 genes imprinted. De um modo geral, os genes submetidos a imprinting encontram-se próximos ou associados no genoma
(domínios de imprinting) e a marca de imprinting consiste na metilação das citosinas dos dinucleotídeos CG, em zonas do genoma em que a frequência deste dinucleotídeo é
elevada. Estas ilhas de dinucleotídeos encontram-se normalmente associadas ao promotor de um gene, sendo que a sua metilação inactiva, em regra, a expressão desse
gene. Estas alterações epigenéticas ocorrem num dos alelos do gene imprinted, enquanto que o outro alelo permanece desmetilado e activo.
FIGURA 1

FIGURA 2

FIGURA 3

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