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Entregar exercícios 3, 5 e 10
1 1
(18 − 24) ± 1.96√9 ( + ) = [−7,86 ; −4,14]
20 20
Com 95% de confiança a diferença entre os tempos médios de queima dos propulsores 1 e 2
está entre -4,14 e -7,86 cm por segundo.
2) Um pesquisador deseja realizar um estudo para comparar os gastos médios com medicamentos
de homens e mulheres com idade entre 60 e 70 anos. Para isto ele selecionará 2 amostras de
mesmo tamanho, uma da população de idosos do sexo masculino e outra da população de idosos
do sexo feminino. Assuma que os gastos dos idosos com saúde possam ser descritos por
distribuições Normais. Assuma que os desvios padrão populacionais dos gastos com saúde dos
2 grupos são iguais a 50 reais.
a) Que tamanhos de amostras ele deve utilizar para garantir que, com probabilidade igual a 0,95, o
erro amostral cometido ao estimar a diferença entre os gastos médios com medicamentos de
homens e mulheres, seja no máximo igual a 10 reais?
1.960 2
𝑛=( ) (502 + 502 ) = 192,03
10
O valor de n diminui com o aumento de Δ, a diferença entre o parâmetro que queremos estimar
e sua estimativa. Para termos maior precisão temos de aumentar o valor de n.
b) Refaça o item a) assumindo que o erro amostral deve ser de no máximo 5 reais. Compare com
os resultados do item a.
1.960 2
𝑛=( ) (502 + 502 ) = 192,08 = 768,32
5
n deve ser ≥ 769
c) Refaça o item a) assumindo que os desvios padrão das notas são iguais a 40 reais. Compare com
os resultados do item a.
1.960 2
𝑛=( ) (402 + 402 ) = 112,93
10
O valor de n aumento com o aumento do desvio padrão, isto é com o aumento da incerteza sobre
a quantidade que queremos estimar.
0 0
1 ( ) 1 P Z z / 2 P Z z / 2
12 22 12 22
n1 n2 n1 n2
10 10
1 − 𝛽 (10) = 1 + 𝑃 𝑍 < −1,96 − − 𝑃 𝑍 < 1,96 − =
√2 × 2500 √2 × 2500
( 150 ) ( 150 )
a) Avalie através de um teste hipóteses para diferença de médias, ao nível de significância de 5%,
se há evidências a favor da hipótese do engenheiro. Siga as etapas:
i) Defina as variáveis aleatórias de interesse e os pressupostos realizados sobre elas para a
construção das inferências.
Y1 – grau de pureza da matéria prima do fornecedor A
Y2 – grau de pureza da matéria prima do fornecedor B
Y1,1, Y1,2 , .... , Y1,12 é uma a.a. N(µ1 ,σ1)
Y2,1, Y2,2, .... , Y2,12 é uma a.a. N(µ2, σ2)
As amostras são independentes.
ii) Verifique a validade dos pressupostos realizados sobre as variâncias populacionais. Para isto
construa o teste para comparação de 2 variâncias populacionais.
Hipóteses:
𝑆12
𝐄𝐬𝐭𝐚𝐭í𝐬𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐞𝐬𝐭𝐞: F0 = Distribuição de F0 sob H0: F ~ F(11,11)
𝑆22
2,20
f0 = = 0,4371
5,03
> x=c(12.8, 13.4, 11.2, 11.6, 9.4, 10.3, 14.1, 11.9, 12.4, 9.8,11.0, 13.2
)
> y = c(8.1, 10.3, 4.2, 7.8, 8.1, 12.7, 6.8, 6.4, 5.7, 6.1, 7.0, 6.2)
> var.test(X,Y)
F test to compare two variances
data: X and Y
F = 0.43707, num df = 11, denom df = 11, p-value = 0.1856
alternative hypothesis: true ratio of variances is not equal to 1
95 percent confidence interval:
0.1258219 1.5182408
sample estimates:
ratio of variances
0.4370675
iii) Escrevas as hipóteses nula e alternativa em termos dos parâmetros de interesse relativos
às variáveis aleatórias.
iv) Indique qual a distribuição da estatística de teste quando H0 é verdadeira e a região crítica
do teste.
v) Calcule o valor da estatística de teste e escreva sua conclusão em termos do problema
proposto (não vale escrever apenas rejeito ou aceito H0). Mostre como foi calculada a
estatística de teste, não apenas o seu valor.
vi) Calcule e interprete o P-valor.
Hipóteses testadas:
𝐻0 : 𝜇1 = 𝜇2 × 𝐻𝑎 : 𝜇1 ≠ 𝜇2
Como não há evidências de que as variâncias populacionais são diferentes vamos utilizar
o teste t para amostras independentes assumindo variâncias iguais.
Estatística de teste:
Y1 - Y2 0
T0
1 1
S C2
12 12
Região Crítica:
2,2 + 5,03
𝑦̅1 = 11,76 𝑦̅2 = 7,45 𝑆𝑐2 = = 3,61
2
O valor P indica que é muito improvável observar um valor da estatística de teste maior ou
igual, em valor absoluto, que aquele observado neste estudo quando a hipótese nula é
verdadeira.
Ao nível de significância de 5% há evidências de que as médias dos graus de pureza das porções
de matéria prima dos 2 fornecedores são diferentes (valor P = 0,0000 < α = 0,05)
b) Construa e interprete um intervalo de 95% de confiança para a diferença entre os graus médios
de pureza das porções de matéria prima dos fornecedores A e B.
1 1
(11,76 − 7,45) ± 2,074√3,61 ( + ) = [2.70 ; 5.92 ]
12 12
Com 95% de confiança a diferença entre os graus médios de pureza das porções de matéria prima
dos fornecedores A e B está entre 2,70 e 5,92.
5) Como parte de uma pesquisa sobre reconhecimento de padrões, pessoas foram convidadas a
examinar uma figura para encontrar uma palavra escrita de trás em para frente e camuflada em
um padrão elaborado. Os tempos para reconhecimento da palavra tecnologia foram medidos para
dois grupos de pessoas, de 2 profissões diferentes: profissão A e B. De uma amostra de 23 pessoas
da profissão A, 11 reconheceram a palavra e de uma amostra de 19 profissionais da profissão B,
13. Os tempos em segundo, obtidos para os 2 grupos foram:
Profissão A: 55, 18, 99, 54, 87, 11, 68, 62, 27, 90, 57
Profissão B: 23, 69, 34, 27, 51, 29, 45, 42, 48, 64, 31, 30, 31
𝑠12
𝑠12 = 844,89 𝑒 𝑠22 = 208,89 = 4,04
𝑠22
Com 90% de confiança a razão entre as variâncias está entre 1,47 e 11,78.
No R:
> var.test(A,B,conf.level=0.95)
F test to compare two variances
data: A and B
F = 4.0445, num df = 10, denom df = 12, p-value
= 0.02536
alternative hypothesis: true ratio of variances is not equal to 1
95 percent confidence interval:
1.198892 14.645005
sample estimates:
ratio of variances
4.044525
b) A partir deste intervalo, você concluiria que ao nível de significância de 10% existe diferenças
entre as variâncias dos tempos de reconhecimento da palavra entre as 2 categorias
profissionais.
Sim, pois o intervalo de confiança não inclui o valor 1, isto é o valor esperado da razão entre as
2 variâncias quando a hipótese nula é verdadeira.
c) Utilizando o teste adequado, ao nível de significância de 10%, avalie se há diferenças entre os
tempos médios gastos pelos profissionais das 2 categorias para reconhecimento da palavra.
Hipóteses testadas:
𝐻0 : 𝜇1 = 𝜇2 × 𝐻𝑎 : 𝜇1 ≠ 𝜇2
Como no item b, verificamos que as variâncias populacionais são diferentes, vamos utilizar o
teste de Welch, isto é a estatística de teste
Y1 - Y2 0
T0
S 12 S 22
11 13
2
S12 S 22 844,89 208,90
2
v n1 n2
11 13
14,107
S12 / n1 2 S 22 / n2 2 844,89 / 102 208,90 / 132
n1 1 n2 1 10 12
A região de crítica do teste usando a tabela t é obtida aproximando os grau de liberdade pelo valor
inteiro mais próximo (14)
57,09 40,31
t0 1,7415
844,89 208,90
11 13
que não se encontra dentro da região crítica do teste e portanto não temos evidências de diferenças
entre as 2 categorias profissionais quanto ao tempo médio até o reconhecimento da palavra, ao
nível de significância de 10%.
Temos então que a probabilidade de observar um valor da estatística do teste, quando a hipótese
nula é verdadeira, tão grande em valor absoluto quando o observado no estudo é igual a 0,1034,
maior que valor do nível de significância α = 0,10.
Quando a hipótese nula é verdadeira, toda a variação existente entre as médias amostrais dos 2
grupos é atribuída ao acaso. Portanto o p-valor pode ser interpretado como a probabilidade de obter
por mero acaso uma estatística de teste tão grande, em valor absoluto, quanto aquela observada
no estudo.
> t.test(A,B,conf.level=0.90)
Welch Two Sample t-test
data: A and B
t = 1.7415, df = 14.107, p-value = 0.1034
alternative hypothesis: true difference in means is not equal to 0
90 percent confidence interval:
-0.1819136 33.7483472
sample estimates:
mean of x mean of y
57.09091 40.30769
Então com 90% de confiança a diferença nos tempos médios até o reconhecimento das palavras
pelos profissionais das categorias A e B está entre -0,19 segundos e 33,75 segundos.