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André Uchôa
UNIDADE I - DIREITO
NOÇÃO DE DIREITO
Bipolaridade do Homem
Ser Existencial Ser Coexistencial
autonomia companhia
individualismo relacionamentos
egoísmo vida em grupo
independência instituições
atividades humanas
cooperação concorrência
convergência de interesses paralelismo de interesses
(compra e venda, (direito de propriedade,
aluguel, etc.) exercício do comércio, etc.)
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
Ordenamento Social
Ordenamento Social
Métodos e preceitos que vão sendo criados pelo grupo para
padronizar a conduta individual, adequando-a ao convívio.
(Orlando de Almeida Secco)
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
Instituições
Instituições
São vigas estabelecidas pelo costume, pela razão e pelos
sentimentos, que alicerçam a sociedade, estruturando-a. (Orlando
de Almeida Secco)
Família
Propriedade
Constituição
Parlamento
Instituições Secundárias Tribunal
Igreja
Escola
Sindicatos
Ordenamento Jurídico
Organização e disciplinamento da sociedade realizados por
intermédio do Direito, ou seja, concretizados através de normas
exclusivamente jurídicas – (Orlando de Almeida Secco)
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
a) Norma físico-matemática:
Tradução dos acontecimentos sucessivos, regulares e gerais,
retratando os fatos ocorrentes na natureza
Ex.: Lei da Gravidade, Lei da Dilatação dos Gases,
etc.
b) Norma cultural
(resultado da relação Ética, moral, política, religiosa,
entre os homens) jurídica, etc.
(juízo de valor + obrigatoriedade de
comportamento na busca da preservação de
valores)
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
a) Técnicas
Indicam determinado modo de agir para atingir determinado
fim. Estabelecem como se deve fazer algo, sendo infalível que,
tanto a observância delas como sua inobservância, conduzem a
conseqüências sempre previstas.
Ex.: Regras de proteção contra incêndio, regras
para utilização de um explosivo, etc.
b) Éticas
Normas Éticas
São aquelas que estabelecem um comportamento individual
uniforme, adequado ao bem-estar da comunidade. Visam à
integração do homem no grupo social, impondo a ele deveres
e obrigações para garantirem certos valores, impondo-lhe
sanção no caso de violação.
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
6
Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
CONCEITOS DE DIREITO
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
Romanos
jus jus
sânscrito (língua mais antiga da Índia) védico (textos sagrados da Índia)
yu = vínculo, liame, ligação yós = bom, santo, divino
justum = o que é justo,
conforme a justiça
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
A atuação do Direito
Antes do nascimento:
9
Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
10
Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
Numa visão mais prática, San Tiago e Dantas conclui que são
finalidades do Direto a composição de conflitos, a prevenção de
conflitos e a segurança nas relações entre os indivíduos.
a) Composição de conflito
Obs.:
• Critérios de composição dos conflitos
b) Prevenção do conflito
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
Justiça
É a constante e firme vontade de dar a cada um o que é seu.
(Ulpiano)
A justiça é absoluta?
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
Critérios da Justiça
Igualdade
(tratamento igual para situações iguais
- art.5o.CF)
1. Critérios formais
Proporcionalidade
(aquinhoar desigualmente aos
desiguais, na medida que se
desigualam)
Mérito
(atribuir/retribuir o mérito e o
demérito)
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
Necessidade
(dar a cada um segundo suas
necessidades => justiça social)
Classificação da Justiça
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
Bem Comum
Conjunto organizado das condições sociais, graças às quais a
pessoa humana pode cumprir seu destino natural e espiritual.
(Alípio Silveira)
Segurança Jurídica
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16
Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
• previsibilidade da sentença
• respeito à coisa julgada
• uniformidade e continuidade jurisprudencial
Direito
É um conjunto de normas de conduta social, imposto
coercitivamente pelo Estado, para a realização da segurança,
segundo os critérios da justiça – (Paulo Nader)
Conclusão
Por tudo o que se disse, o Direito visa à ordem da sociedade na
medida em que busca padronizar a conduta humana, para possibilitar
o convívio entre os homens. Visa também à certeza, pois, sabendo o
que o Direito espera dele, o homem pode pautar sua conduta. Com a
certeza advém a segurança, já que através das regras de Direito, o
homem sabe que, violado o seu direito, o Estado poderá ser acionado
para reparar a lesão havida. A paz seria a quarta finalidade. Sendo a
guerra e a desarmonia os meios de destruição do próprio homem, o
Direito se utiliza da promoção da paz para a perpetuação da espécie.
Por fim, o Direito objetiva a justiça, dando, como disse Ulpiano, a
cada um o que é seu, consagrando um critério inerente à própria
existência do homem.
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Ciência
Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado
objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a
experiência dos fatos e um método próprio.
Os que o afirmam, defendem a idéia de que “no lugar onde ele atua,
tem validade universal” - Hans Kelsen
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
A TRIDIMENSIONALIDADE DO DIREITO
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Direito
Ordenação heterônoma das relações sociais baseada
numa integração normativa de fatos e valores. Maria
Helena Diniz
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O DIREITO E A MORAL
Moral
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b) Heteronomia
Regras jurídicas são impostas. Valem independente de nossa
adesão ou opinião. (Heteronomia)
Regras morais são aceitas unanimemente. Brotam de uma
consciência coletiva. (Autonomia)
c) Bilateralidade Atributiva
É uma proporção intersubjetiva em função da qual os sujeitos
de uma relação ficam autorizados a pretender, exigir, ou a
fazer, garantidamente, algo. Miguel Reale
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Direito
É a ordenação heterônoma, coercível e bilateral
atributiva das relações de convivência, segundo uma
integração normativa de fatos conforme valores. –
(Miguel Reale)
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• Círculo de Benthan
Moral
Direito 24
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Direito Moral
Direito Moral
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Direito Moral
Direito
Ex: O dever do pai de velar pelo filho => art. 226, § 4º e art.
227, da CF
Ex: A indenização por acidente de trabalho => Lei 8.213
26
Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
27
Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
NOÇÕES PRELIMINARES
“Eu não creio que os teus editos valham mais do que as leis não-
escritas e imutáveis dos Deuses, que não são de hoje e nem de
ontem e ninguém sabe quando nasceram”.
Boa-fé, preservação da
família, a integridade dos
menores, respeito a
Deus, etc.
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
Direito Natural
Direito Natural
É o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça
superior e suprema.
• Platão e Aristóteles
Leis Divinas
Platão
Leis Humanas
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• Hugo Grócio
• Le Fur
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• Stammler
Direito Natural
É o Direito justo de conteúdo variável. (Stammler)
• Georges Rennard
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
1. Normas primárias
Imutáveis - resumidas na máxima
“É preciso fazer o bem”
Direito Natural
2. Normas secundárias
Conteúdo variável – em face do
processo histórico-humano (progres-
sivo)
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Direito Positivo
• Ordenamento Jurídico
Direito Positivo
É o ordenamento jurídico em vigor num determinado país
e numa determinada época – (Washington de Barros
Monteiro)
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DIREITO POSITIVO
“É o Direito efetivamente observado em uma comunidade (...) o
direito efetivamente aplicado pelas Autoridades do Estado, ou
pelas organizações internacionais (...) o direito histórica e
objetivamente estabelecido e efetivamente observado nas leis,
nos códigos, tratados internacionais, costumes, regulamentos,
decretos, etc.” (Paulo D. de Gusmão)
Temporal Atemporal
Existe em determinada época
Vigência Independe de vigência
Observância pela sociedade e
aplicação pelo Estado
Formal Informal
Depende de formalidades para
sua existência
Hierárquico Não hierárquico
Ordem de importância
estabelecida entre as regras
Dimensão espacial Independe de local
Vigência em local definido
Criado pelo homem Emerge espontaneamente da
Fruto da vontade do homem sociedade
Escrito Não escrito
Códigos, leis, jurisprudência
Mutável Imutável
Altera-se mediante a vontade do
homem
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
Ao nosso modo de ver, de fato, não pode ser negada, ainda nos
dias atuais, a existência do Direito Natural, ao menos como
sendo um complemento do Direito Positivo, constituindo ambos
uma só unidade para integração do direito vigente. Embora
reconheçamos ter havido um declínio do jusnaturalismo no
passado, há nesta época um sensível florescimento.
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
37
Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
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Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
1 Teorias Monistas
Observações:
Liberalismo => Prevalência do Direito Privado sobre o
Público. O Direito Público é uma forma de proteção ao Direito
Privado, especialmente ao direito de propriedade.
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2 Teorias Dualistas:
2.1 Substancialistas
b) Teoria do Fim
40
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2. 2 Formalistas
41
Apostila de Introdução ao Direito I – Prof. André Uchôa
3 Teorias Trialistas:
Comercial
Direito Profissional do Trabalho
Legislação Social
• Paul Roubier
Direito Misto
Direito Regulador Penal
Processual
Direito de Família
• Paulo Dourado de Gusmão Direito do Trabalho
Direito Misto Direito Profissional
Direito do Trabalho
de Previdência e Assistência Social
de Minas
• Orlando Secco Marítimo
DIREITO SOCIAL AERONÁUTICO OU AÉREO
Agrário ou Rural
Atômico ou Nuclear
A
A
A
42
Orlando Secco
1ª Dimensão - DIREITO PÚBLICO Paulo D. de Gusmão
I. DIREITO PÚBLICO
a) Constitucional
b) Administrativo a) Direito Público Interno
c) Penal b) Constitucional
d) Processual ou Judiciário c) Administrativo
e) Financeiro (Tributário-Fiscal) d) Penal
f) Canônico e) Judiciário
g) Internacional Público f) Eleitoral
h) do Menor g) Processual
i) Eleitoral h) Financeiro
j) Político i) Político
j) Penal Interestatal
2ª Dimensão - DIREITO PRIVADO k) Penitenciário
l) Internacional Privado
a) Civil m) Direito Público Externo
b) Comercial n) Internacional Público
c) Industrial o) Espacial
d) Internacional Privado p) Penal Internacional
q) Diplomático
3ª Dimensão - DIREITO SOCIAL
II. DIREITO PRIVADO
a) do Trabalho
b) de Previdência e Assistência Social a) Civil
c) de Minas b) Comercial
d) Marítimo c) Privado Disciplinar
e) Aeronáutico ou Aéreo d) Comum
f) Agrário ou Rural
g) Atômico ou Nuclear III. DIREITO MISTO
1
6. Direito Canônico (apontado como sendo um ramo do
Direito Público por Jellinek) - o que regula as relações da
Igreja. Consiste em um conjunto de normas disciplinares que
regulam a vida de uma comunidade religiosa ou as decisões dos
seus concílios.
2
13. Direito Industrial - regula a propriedade industrial,
envolvendo principalmente os aspectos relacionados à
concessão de privilégios e de registros, assim como os
concernentes à repressão a falsas indicações de procedência e a
concorrência desleal.
14. Direito Internacional Privado (DIP) – dedica-se à
solução dos conflitos de leis no espaço.
de produtos minerais.
Andr
Prof.
3
21. Direito Atômico ou Nuclear - regula principalmente a
limitações e a utilização das armas atômicas e disciplina as
questões concernentes à energia nuclear.
Interno
• Direito Público
Internacional 99.1
• Direito Privado
IED
i
lcant
Cava
ôa
Uch
Falamos dentro do Direito Público, sobre Direito Interno. é
Andr
O QUE SERIA DIREITO INTERNACIONAL? Prof.
DIREITO INTERNACIONAL
É o conjunto de regras consuetudinárias e convencionais
que rege as relações dos Estado soberanos, protege os
direitos humanos e cuida do meio ambiente.(Paulo Dourado
de Gusmão)
4
Os Estados não são auto-suficientes => Desenvolvimento
dependente do comércio externo e de investimentos de
organizações estrangeiras => Conveniência à submissão e
às convenções internacionais
5
Além da fundamental divisão entre Direito Público e
Direito Privado, outras existem:
1
IED
6
Direito Regular e Direito Singular
99.1
1
IED
i
lcant
Cava
ôa
Uch
é
Andr
Prof.
7
UNIDADE III – FONTES DO DIREITO
Noção
Questões:
1. Quando, onde e por que surgem estes mandamentos
jurídicos?
2. Como eles nascem e o que os fazem surgir no cenário
social?
O nascimento das normas jurídicas pode ser visto por duas 99.1
óticas distintas:
fenômeno social.
i
lcant
2. Jurídica - processo legal de formação da lei Cava
ôa
(apresentação do projeto de lei, votação, Uch
é
revisão, sanção, promulgação e publicação) Andr
Prof.
VALOR
É tudo aquilo que é desejável . (Dicionário de Filosofia)
8
Chamamos de valores morais tudo aquilo
que é desejável na busca natural do
homem pela realização do bem.
9
Fontes Materiais e Formais - Fontes Diretas e Indiretas
Diretas
1. Fontes Materiais
Indiretas
3. Fontes Históricas
10
1. Fontes Materiais (de produção ou substanciais) - A
palavra material vem de matéria, significando
substância, essência, para indicar justamente aquelas
fontes que têm substância.
Subdividem-se em:
♦Fontes Materiais Diretas ou Imediatas - São
aquelas fontes que criam diretamente as normas
jurídicas, representadas pelos órgãos legiferantes:
a) o Poder Legislativo - quando elabora e faz entrar 99.1
em vigor as leis;
b) o Poder Executivo - quando excepcionalmente
elabora leis;
1
IED
aplicador da lei e
e) a própria sociedade - quando consagra
determinados costumes.
11
2. Fontes Formais (ou de conhecimento) - são as
formas de expressão do Direito. As maneiras pelas quais
ele se faz conhecer.
Observações:
12
3. Fontes Históricas - são as que indicam a origem das
instituições do Direito. Representam todas as legislações
passadas, assim como os fundamentos jurídicos expostos
na criação da norma jurídica.
Estatais
1
Leis, Decretos, Regulamentos IED
i
lcant
Cava
ôa
JURISPRUDÊNCIA Uch
Fontes do Infra-Estatais
é
Costumes Andr
Costumes
Internacionais
Supra-Estatais
Tratados e
Convenções
Internacionais
13
Obs.: A jurisprudência poderia ser vista como fonte estatal,
uma vez que os tribunais são órgãos do Estado.
Dividem-se em:
1
IED
etc.
Lei
1
IED
i
lcant
a) Introdução Cava
ôa
Uch
LEI
é
Andr
b) Etimologia:
15
Legere => Ler => Antigos tinham o hábito de se reunir
em praças públicas, local onde afixavam as leis, para leitura
e comentário dos novos atos
99.1
c) Conceitos:
16
Lei em sentido formal e em sentido formal-material: em
sentido formal é a que atende apenas aos requisitos de
forma (processo regular de formação), faltando-lhe
caracteres de conteúdo, como a generalidade ou substância
jurídica.
Ex.: A aprovação, pela assembléia da
Revolução Francesa, da lei que declarava a
existência de Deus e a imortalidade da
alma.
17
comando estatal imprime-lhes profunda analogia ao Direito
Público. Assim são reconhecidas por serem inderrogáveis
pela vontade das partes e por elas irrenunciáveis.
Ex.: Prescrição e decadência, normas sobre o
casamento, etc.
99.1
1
IED
i
lcant
Cava
ôa
Uch
é
Andr
Costume
Prof.
Sua noção é bem antiga, uma vez que era já conhecida por
gregos e por romanos. Tem grande força no Direito Inglês,
traduzindo-se a common law pela coletânea de decisões
judiciais que passa a constituir modelo obrigatório para
decisão dos demais casos idênticos. Tem nos precedentes
judiciais do direito anglo-saxão a força de uma lei.
Costumes
Procedimentos constantes e uniformes adotados por um
grupo social e, por este mesmo grupo, tidos como
18
obrigatórios. É a prática reiterada e constante de
determinados atos que acaba por gerar a mentalização de
que tais atos sejam essenciais para o bem da coletividade.
(Orlando de Almeida Secco)
99.1
Dentre as leis que caem pelo desuso, vale lembrar a problemática da validade das leis injustas.
Há quatro posições distintas a respeito:
a) Positivista
Considera as leis injustas válidas e obrigatórias desde que
estejam em vigor. O não reconhecimento de sua validade
20
ameaçaria a segurança jurídica, anseio primordial da
sociedade.
b) Jusnaturalista
Nega a validade das leis injustas. O Direito, sendo criado
pelos homens, deve por estes ser dominado e não erigir-
se em dominador do próprio homem.
c) Posição eclética
Apesar de considerar as leis injustas ilegítimas,
reconhece a validade daquelas cujo mal provocado não
chega a ser insuportável. A não observância de uma lei
injusta pode às vezes gerar mal maior, daí porque sua
tolerância em alguns casos.
d) Posição de Kelsen
Nega a existência das chamadas leis injustas, já que 99.1
consideram a justiça apenas relativa. Ele só considera
injusta a não aplicação da norma jurídica ao caso
concreto.
1
IED
i
lcant
Cava
ôa
Uch
é
Conclusão: Andr
Doutrina
21
DOUTRINA
São estudos e teorias desenvolvidos pelos juristas, com o
objetivo de sistematizar e interpretar as normas vigentes e
de conceber novos institutos jurídicos reclamados pelo
momento histórico (Paulo Nader)
Funções da Doutrina:
22
Jurisprudência
1
IED
i
lcant
secundum legem (de acordo com Cava
ôa
a lei) Uch
é
Andr
23
A jurisprudência cria Direito?
24
2. Os direitos da concubina, já reconhecidos
pela jurisprudência com base na sociedade
de fato, agora estão contemplados em lei.
5. Direito Comparado
25
UNIDADE IV – INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO
DO DIREITO
EQÜIDADE
26
ANALOGIA
Analogia
27
contígua, disposição que pode ser
estendida, por analogia, à hipótese de
intimação.
1
Iuris - o princípio para o caso omitido se IED
Observações:
28
5o XXXIX da CF. Ex.: furto de uso não é crime -
É vedada a analogia em malam partem.
29
Gerais: idéia de distinção entre o gênero e a espécie e a
oposição entre a pluralidade e a singularidade
Direito: caráter de jurisdicidade, o que está conforme a reta,
o que dá a cada um o que lhe pertence.
30
UNIDADE V - NORMA JURÍDICA
INTRODUÇÃO
31
NORMA JURÍDICA
CONCEITOS
INSTITUTO JURÍDICO
CONCEITO
99.1
É a reunião de normas jurídicas afins, que rege um tipo de
relação social ou interesse e que se identifica pelo fim que 1
se quer realizar. Ex.: Adoção, pátrio poder, hipoteca, IED
Tipos de comandos
32
1- Imperativo categórico - fórmula simples, "deve ser A"
=> Mais comuns na religião, na moral e nos costumes,
embora também existam normas jurídicas com este tipo
de comando => Constituída por um único elemento
(enunciado, dispositivo ou conseqüência) => Caráter
taxativo
jurídicas:
Uch
é
Andr
Prof.
1- Art. 153, VI, da CF
2- Art. 856, I, do CC
34
ESTRUTURA LÓGICA DA NORMA JURÍDICA
CARACTERÍSTICAS
36
de uma forma de organização ou de conduta, que deve ser
seguida de maneira objetiva e obrigatória. (Miguel Reale)
outra parte.
37
sua casuística, os códigos seriam muito mais extensos e
o legislador não lograria seu objetivo, já que a vida em
sociedade é mais rica que a imaginação do homem.
Psicológico (intimidação)
Elementos
1
IED
Material (força)
i
lcant
Cava
ôa
Uch
é
Já que a norma jurídica pode ser cumprida Andr
Direito?
Para Ihering, sim, pois sem ela o Direito seria como o fogo
que não queima.
38
Regra de direito comum
Pelo âmbito espacial de Regra de direito particular
sua validade Regra de direito interno e
de direito internacional
Norma constitucional
Da força de seu conteúdo Lei complementar
Norma ordinária
99.1
1
IED
39
Outros autores => Destinatário da norma jurídica seria o
Poder Judiciário => Aplicador dos mandamentos
jurídicos
40
A normas implícita é aquela subentendida a partir da
norma explícita.
99.1
1
IED
i
lcant
Cava
ôa
Uch
é
Andr
Prof.
41
território de um Estado acha-se sob a proteção e garantia e
um sistema de Direito.
42
distinção dessas normas é a teoria formalista da natureza
da relação jurídica:
Imperativas - ordenam,
impõem.
Ex.: Art. 964 do CC
43
Normas impositivas
(ou cogentes) Proibitivas - vedam, proibem.
Ex.: Art. 1650 do CC
Interpretativas -
esclarecem a vontade do
indivíduo manifestada de
forma duvidosa.
Ex.: Art. 1666 do CC
Normas dispositivas
(ou permissivas) Integrativas - preenchem lacunas
deixadas por ocasião da manifestação da vontade.
Ex.: Art. 1348 do CC
99.1
Normas impositivas - limitam a autonomia da vontade
individual, por repressão, ora mandando, ora proibindo, 1
IED
44
Normas mais que perfeitas - estabelecem sanções em
proporções maiores do que os atos praticados mediante
transgressão de normas jurídicas. A sanção é mais
intensa do que a transgressão.
EX.: ART. 1538 DO CC
99.1
1
IED
i
lcant
Cava
ôa
Uch
é
Andr
Prof.
45
Ex.: Lei de Direito Processual Civil, Direito
Processual Penal, etc.
99.1
1
IED
i
lcant
Cava
ôa
Uch
é
Andr
Prof.
46
UNIDADE VI – A Lei e o Ordenamento Jurídico
INTRODUÇÃO
Elementos do Estado
• Povo / território / governo
1
IED
Nader Cava
ôa
Uch
é
Povo - Indivíduos que habitam a mesma região e se Andr
47
1 - Teoria do Contrato Social (Rousseau) - quando os
homens passaram do estado natural para o estado de
sociedade, teria havido um pacto de harmonia em que se
obrigariam a viver pacificamente. Num segundo momento,
todos os homens da sociedade firmaram outro pacto pelo
qual se submeteriam a um governo por eles escolhido
(defendida pelos adeptos da Escola do Direito Natural).
Fins do Estado
48
O fim a ser alcançado pelo Estado, na gestão dos interesses
sociais, pode ser visto por diferentes concepções, assim
sintetizadas por Gustav Radbruch:
49
A doutrina registra três teorias:
Teoria dualista - Direito e Estado constituem duas ordens
inteiramente distintas e estão, um para o outro, como dois
mundos que se ignoram.
Obs.: O Estado, além de ser uma instituição social, é uma
pessoa jurídica e portanto, portador de direito e deveres.
Além disso, o Direito, para obter ampla efetividade,
pressupõe a ação estatal.
Estado.
1
Teoria do Paralelismo:
IED
i
Afirma que Direito e Estado são entidades distintas, mas lcant
Cava
que se acham interligadas e em regime de mútua ôa
Uch
dependência. é
Andr
Prof.
51
Estado de Direito
52
Estado Federal: forma de Estado brasileiro
1 Monarquia - governo de um só
1
IED
54
Rui Barbosa: o que discrimina a forma republicana da
monárquica não é apenas a coexistência dos três poderes,
indispensáveis em todos os governos constitucionais, mas a
condição de que os poderes Legislativo e Executivo
derivem de eleições populares (arts. 27, parágrafo 4o, 28,
29, I e II, e 77, todos da CF).
99.1
Poder Político
55
Esta superioridade do poder político caracteriza a soberania
(independência com relação aos poderes externos e
supremacia sobre os poderes sociais interiores à sociedade
estatal).
Administrativo.
i
lcant
Cava
ôa
Governo é o conjunto de órgãos mediante os quais a Uch
é
vontade do Estado é formulada, expressa e realizada, ou o Andr
do poder político.
56
2 Função executiva – consiste na resolução de
problemas concretos e individualizados de acordo
com as leis, não se limitando à simples execução das
leis. Divide-se em:
• função de governo - com atribuições políticas,
co-legislativas e de decisão
• função administrativa - intervenção, fomento e
serviço público
Divisão de Poderes
57
O princípio da separação dos poderes já se encontrava
sugerido em Aristóteles, John Locke e Rousseau, mas foi
com Montesquieu que se definiu e se divulgou. Tal
princípio se tornou um dogma constitucional, a ponto de o
art. 16 das Declarações dos Direitos do Homem e do
Cidadão, de 1789, declarar que não teria constituição a
sociedade que não assegurasse a separação dos poderes.
Independência 99.1
a) A investidura e a permanência das pessoas num
determinado órgão não dependem da confiança nem
da vontade dos outros Poderes
1
IED
Harmonia
58
1 Normas de cortesia no trato recíproco;
2 Respeito às prerrogativas e faculdades a que todos têm
direito.
Do Poder Executivo
59
O Poder Executivo é tratado constitucionalmente nos arts.
76 e seguintes e sua função primordial é resolver os
problemas concretos e individualizados em conformidade
com a lei.
Na União, o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da
República e pelos Ministros de Estado (art. 76 da CF).
Do Poder Judiciário
99.1
60
Atribuição
Ato ou efeito de atribuir, de imputar, de conferir.
Competência ou faculdade conferida por lei ou em razão
de cargo ou função. (Novo Dicionário Jurídico Brasileiro -
José Náufel)
Competência
É o poder de exercer a jurisdição nos limites estabelecidos
pela lei. É o âmbito dentro do qual o juiz pode exercer a
jurisdição. (Moacyr Amaral dos Santos)
61
Diz-se que um juiz é competente quando, no âmbito de suas
atribuições, tem poder de dizer o Direito (poder
jurisdicional) sobre determinada causa).
Obs.: Duplo grau de jurisdição - Julgar é atividade
humana e, como tal, sujeita a erros. Daí a necessidade de
facultar ao interessado o reexame da questão decidida no
chamado primeiro grau de jurisdição. Assim, através de
instrumento próprio e em prazo determinado, pode a parte
que se sentiu prejudicada pedir que a questão seja
reanalisada por um órgão jurisdicional superior, que
manterá ou modificará a decisão proferida anteriormente.
Tribunal de Justiça
Juízes de Direito
Conselhos de Justiça Militar
Juizados Especiais
62
Técnica Jurídica
É o conjunto de meios e de procedimentos que tornam
prática e efetiva a norma jurídica.
sistemático.
IED
i
lcant
Cava
3 Técnica de aplicação - tem por finalidade a ôa
Uch
orientação de juízes e administradores na tarefa de é
Andr
julgar. Não se limita à simples aplicação das normas Prof.
63
O Poder Legislativo
64
PROCESSO DE ELABORAÇÃO LEGISLATIVO
Processo Legislativo
É o conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos
visando à formação das leis constitucionais,
complementares e ordinárias, resoluções e decretos
legislativos. (José Afonso da Silva)
65
Atos do Processo Legislativo
a) Iniciativa legislativa
b) Emendas
c) Votação
d) Sanção e veto
e) Promulgação e publicação
66
Veto é o modo pelo qual o Chefe do Poder Executivo
exprime sua discordância com o projeto aprovado, por
entendê-lo inconstitucional ou contrário ao interesse
público (art. 66, parágrafo 1º). O veto pode ser total,
recaindo sobre todo o projeto, ou parcial, quando atingir
somente parte dele.
67
TÉCNICA LEGISLATIVA
Técnica Legislativa
É a arte de dar às normas jurídicas expressão exata; de
vestir com palavras mais precisas os pensamentos que
encerram a matéria de um Direito positivo. (Rudolf
Stammler)
68
a) epígrafe - é a primeira parte do ato legislativo e contém
a indicação de sua espécie ou natureza (lei, medida
provisória, decreto), o seu número de ordem e a data
em que foi assinado.
Ex.: Lei 6.624, de 23 de março de 1979.
(epígrafe)
69
c) autoria e fundamento legal da autoridade - a autoria se
define na parte que se segue à rubrica.
70
• exposição de motivos - modalidade de
justificação privativa das codificações.
Nela são indicadas as inovações
incorporadas ao texto e suas fontes
inspiradoras. Trata-se de peça mais
ampla e analítica, que acaba por
mencionar as teorias que foram
contempladas na nova Lei, fazendo
referências eventuais ao Direito
Comparado.
f) valor do preâmbulo -
1 na verificação da hierarquia, para dirimir conflito
de leis no tempo.
2 na verificação da data de edição, também para
dirimir conflito de leis no tempo.
3 eventualmente, na interpretação da lei (rubrica e
causas justificativas), para verificar seu alcance.
71
3 Disposições complementares - são partes especiais
que contêm orientações diversas necessárias à
aplicação do novo texto. Dividem-se em preliminares,
gerais ou finais e transitórias.
72
4 Cláusula de vigência e de revogação - A primeira
consiste na regência à data em que o ato se tornará
obrigatório. Ex.: “esta lei entra em vigor na data de
sua publicação.” Quando os atos legislativos são
extensos ou complexos é indispensável a vacatio legis
(intervalo entre a data de publicação e início de
vigência). Na falta de disposição expressa, aplicar-se-á
a regra geral contida na Lei de Introdução ao CC.
proclamação da República.
i
lcant
Cava
ôa
6 Assinatura - Como documento que é, o ato legislativo Uch
é
somente passa a existir com a aposição das assinaturas Andr
promulga.
73
O método empregado na distribuição do conteúdo
normativo de uma lei em artigos, seções, capítulos e títulos
visam dar-lhe uma ordem, proporcionando ao Direito uma
forma prática de exteriorização.
74
2 Parágrafo - provém do latim paragraphus, composto
de para (ao lado) e graphus (escrever), significando,
assim, escrever ao lado.
Tem como finalidade explicar ou excepcionar o artigo.
Não deve, desta forma, formular regra geral, nem princípio
básico, mas é autônomo, pois deve tratar de assunto
intimamente relacionado com a parte inicial do artigo.
em um bloco de artigos:
i
lcant
a) os artigos formam a seção; Cava
ôa
b) as seções formam o capítulo; Uch
é
c) os capítulos formam o título; Andr
PIRÂMIDE DE KELSEN
77
Representa-se esta estrutura hierárquica de um
ordenamento através de uma pirâmide. O vértice é ocupado
pela norma fundamental e a base pelos atos executivos.
. Processo de produção
. Poder
. Dever
. Processo de
execução
99.1
Poder originário
O poder originário é o ponto de referência último de todas
as normas. É o poder além do qual não existe nenhum
outro pelo qual se possa justificar o ordenamento jurídico.
Esse ponto de referência é necessário para fundar a
unidade do ordenamento jurídico. (Norberto Bobbio)
80
Dado o Poder Constituinte como poder último, devemos
supor uma norma que atribua a ele a faculdade de produzir
normas jurídicas obrigatórias a toda a comunidade. Esta,
então, seria a norma fundamental, a fonte das fontes do
Direito, podendo assim se manifestar: “A coletividade é
obrigada a obedecer às normas estabelecidas pelo poder
constituinte.”
1
IED
i
lcant
Cava
ôa
Uch
é
Andr
Prof.
81
A VALIDADE DA NORMA JURÍDICA
1
IED
i
lcant
Direito e força Cava
ôa
Uch
Poder originário
É o conjunto de forças políticas que, num determinado
momento histórico, tomam o domínio da sociedade e
instauram um novo ordenamento jurídico. (Norberto
Bobbio)
82
O ordenamento só é jurídico se for efetivo. A norma
fundamental que manda a todos obedecerem aos
detentores do poder originário é aquela que os legitima
a exercerem a força. Veja-se que uma das características
do ordenamento jurídico (das normas jurídicas) é a
possibilidade do uso da força (coercibilidade). Assim a
força pode ser vista como um instrumento para a
realização do Direito.
83
SISTEMA E ORDENAMENTO JURÍDICO: COERÊNCIA
84
Antinomia Jurídica
Situação que se verifica entre duas normas incompatíveis,
pertencentes ao mesmo ordenamento e tendo o mesmo
âmbito de validade. (Norberto Bobbio)
Obs.: Lei especial é aquela que anula uma lei mais geral ou
subtrai de uma norma uma parte da sua matéria para
submetê-la a uma regulamentação diferente (contrária ou
contraditória). Corresponde a uma exigência fundamental
de justiça: tratamento igual às pessoas que pertencem à
mesma categoria.
85
Ao deparar-se com uma antinomia, o aplicador do Direito
deverá utilizar as regras mencionadas, resultando três
possibilidades:
1 Eliminar uma das regras, aplicando a outra (antinomia
real) => interpretação ab-rogante => ab-rogação
simples
2 Eliminar as duas, aplicando uma terceira (antinomia
real) => interpretação ab-rogante => dupla ab-rogação
3 Conservar as duas (antinomia aparente)
86
SISTEMA E ORDENAMENTO JURÍDICO: COMPLETUDE
Completude
É a propriedade pela qual um ordenamento jurídico tem
uma norma para regular qualquer caso. Uma vez que a
falta de uma norma se chama geralmente “lacuna”,
“completude significa “falta de lacunas”. (Norberto
Bobbio)
87
Nos tempos modernos, o dogma da completude tornou-se
parte integrante da concepção que faz da produção jurídica
um monopólio do Estado.
Por esta concepção, admitir que o ordenamento jurídico
estatal não era completo significava introduzir um Direito
concorrente, quebrando o monopólio do Estado.
gerais do Direito.
Cava
ôa
Uch
é
Andr
Prof.
89
Hierarquia das Leis
mesmo
Prof.
VI - Decretos legislativos
VII - Resoluções
90
Abaixo destes atos legislativos, temos os decretos
executivos, emanados pelo Presidente da República, para
execução das leis provenientes do congresso ou não.
91
2 Eficácia (validade social):
Eficaz é o direito efetivamente observado pela
sociedade e aplicado pelo Poder Judiciário e que atinge
a sua finalidade.
Obs.: Há quem faça distinção entre eficácia e efetividade.
92
PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DAS LEIS
99.1
93
CESSAÇÃO DA EFICÁCIA DAS LEIS
99.1
REPRISTINAÇÃO
94
A lei posterior revoga a anterior quando trata da
mesma matéria de forma contrária.
Pergunta-se:
1
IED
95
UNIDADE VII - CONFLITO DE LEIS NO TEMPO DE NO
ESPAÇO
DIREITO INTERTEMPORAL
96
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DAS LEIS
97
obter o benefício, uma vez que o direito já estava adquirido
à época da mudança da lei.
legal anterior.
98
Ato Jurídico Perfeito - É aquele que se realizou
inteiramente sob a vigência de determinada lei. Assim, se
alguém comprou alguma coisa, pagando na hora o
respectivo preço total, o direito daquela pessoa sobre tal
coisa está consumado, não podendo ser atingido por lei
nova.