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Aula 1 e 2 CONTABILDADE GOVERNAMENTAL

Prof. Esp.Pollyana Machado de Souza

INTRODUÇÃO

CONTABILIDADE

CONCEITO: Contabilidade é uma ciência social que estuda, controla,


administra e acompanha a evolução do patrimônio de qualquer
pessoa. O objetivo científico da Contabilidade se manifesta na correta
apresentação do patrimônio e na análise das causas de suas
mutações.

O objeto da ciência contábil é o patrimônio, seja ele de empresas


privadas ou de entidades públicas.

As entidades governamentais e as organizações privadas


movimentam seu patrimônio constantemente, necessitando de um
sistema dinâmico e atual que permita a captura, registro e controle
das informações geradas, a fim de servir de base para avaliar a
efetividade da administração e fornecer dados para que a sociedade
possa saber se os recursos têm sido corretamente administrados.

CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL

Contabilidade Governamental ou Pública e o ramo da ciência contábil


que aplica, no processo gerador de informações, os princípios e as
normas contábeis direcionadas a gestão patrimonial de entidades
públicas, oferecendo aos usuários informações sobre os resultados
alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica,
financeira e física do Patrimônio da Entidade e suas mutações, em
apoio ao processo de tomada de decisão e a adequada prestação de
contas. O objeto da Contabilidade Publica e o patrimônio da entidade
pública.

O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos


usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de
natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio
da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo
de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o
necessário suporte para a instrumentalização do controle social.
O objeto da contabilidade publica é o patrimônio público
A importância do Direito Administrativo pode ser percebida em nosso
cotidiano pelas normas que asseguram a prestação de serviços
públicos (como saúde, educação, transporte, água e luz), o uso de
bens públicos (praças, ruas e telefones públicos) e a manutenção da
convivência harmoniosa entre os cidadãos (exercício da polícia
administrativa sobre os bens, direitos e atividades). Para
compreender o Direito Administrativo, é necessário relembrar uma
parte das aulas de história. No século XVIII, Montesquieu
desenvolveu na obra O Espírito das Leis, a Teoria da Tripartição dos
Poderes do Estado, de maneira a limitar o Absolutismo vigente,
favorecendo a liberdade e o bem-estar dos cidadãos. Essa separação
é uma das bases do chamado Estado de Direito e é adotada por todos
os países democráticos. O Brasil adotou essa estrutura, conforme o
artigo 2º da Constituição Federal de 1988, o qual prevê a existência
de três Poderes independentes e harmônicos entre si: o Legislativo, o
Executivo e o Judiciário. As funções típicas de cada um desses
Poderes, ou seja, as funções predominantes de cada um são:
• Poder Legislativo - elabora as normas gerais a serem seguidas por
todos e as principais políticas públicas;
• Poder Executivo - é incumbido da função de governo e de grande
parte das tarefas administrativas ao executar inúmeras políticas
determinadas pelos representantes do povo, complementando-as
quando necessário;
• Poder Judiciário – confere a palavra final diante de conflitos
jurídicos. Embora a função de editar normas esteja concentrada no
Legislativo e a de executar tarefas administrativas, seja típica do
Executivo, tais funções não se limitam a um ou outro Poder. Assim, a
função normativa também é exercida por entidades executivas, como
a Presidência da República, os Ministérios, as Secretarias e as
Autarquias. De igual modo, funções administrativas são executadas
pelos Legislativo e pelo Juridiciário. Isso se vislumbra, por exemplo,
quando tais poderes punem seus servidores com base em normas
administrativas disciplinares ou realizam licitações. As atividades
administrativas estão presentes, portanto, em todos os Poderes do
Estado. Nomear servidores, celebrar contratos, adquirir e administrar
bens são atividades tipicamente administrativas necessárias para o
funcionamento de toda e qualquer instituição pública. Por
conseguinte, o direito administrativo não se restrin-

Principios
Princípio da Legalidade- só pode fazer aquilo que a lei permite
Princípio da Moralidade- a decisão legal tomada pelo agente de
administração pública acompanhado, também, pela honestidade.
Princípio da Publicidade- os atos sejam conhecidos externamente
(PUBLICADOS)

Princípio da Eficiência- zela pela “boa administração(RESULTADOS


POSITIVOS)

Essa contabilidade também foca em aspectos financeiros,


orçamentários e patrimoniais, como a contabilidade societária e
tradicional. No entanto, as demonstrações contábeis no setor público
conduzem para um caminho de transparência. Seu foco está,
portanto, na gestão, e não no lucro.
E qual a função da análise contábil na contabilidade pública? Ela
remete ao conhecimento de receitas e despesas. No entanto,
relatórios elaborados se direcionam não só para subsidiar decisões,
mas também para prestar contas à sociedade e responsabilizar
agentes públicos, quando for o caso. 
Necessidade de evidenciar com qualidade os fenômenos patrimoniais
e a busca por um tratamento contábil padronizado dos atos e fatos
administrativos no âmbito do setor público tornaram imprescindível a
elaboração de um plano de contas com abrangência nacional.

As NBCASP, juntamente com o Manual de Contabilidade Aplicada ao


Setor Público (MCASP) e o Plano de Contas (PCASP), visam auxiliar o
processo de elaboração e execução do orçamento, além de resgatar o
objeto da Contabilidade como ciência, que é o patrimônio.
Com isso, a Contabilidade poderá atender à demanda de informações
requeridas por seus usuários, possibilitando a análise de
demonstrações contábeis adequadas aos padrões internacionais, sob
os enfoques orçamentário e patrimonial, com base em um Plano de
Contas Nacional.
Para acompanhar a evolução e a mudança de paradigma da
Contabilidade Pública, a STN – Secretaria do Tesouro Nacional editou
o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e o
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), com abrangência
nacional, que permitem e regulamentam o registro da aprovação e
execução do orçamento, resgatam o objeto da Contabilidade – o
patrimônio, e buscam a convergência aos padrões internacionais,
tendo sempre em vista a legislação nacional vigente e os princípios
da ciência contábil.
*O processo de convergência, no setor público iniciou em 2007
*O Brasil convergirá todas as regras de maneira escalonada. As
primeiras normas apresentadas em 2016

PLANEJAMENTO DAS EDIÇÕES DO MCASP


EDIÇÕES DO MCASP Válido para os exercícios:
6ª edição (atual) 2015 e 2016
7ª edição (novembro/2016) 2017 e 2018
8ª edição (julho/2018) 2019, 2020 e 2021
9ª edição (julho/2021) 2022 (...)

O MCASP é composto pelas seguintes partes:


• Procedimentos Contábeis Orçamentários;
• Procedimentos Contábeis Patrimoniais;
• Procedimentos Contábeis Específicos;
• Plano de Contas Aplicado ao Setor Público;
• Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público.

SIGLAS

CASP- Contabilidade Aplicada ao Setor Público


MCASP- Manual da Contabilidade Aplicada ao Setor Público
LRF- Lei de Responsabilidade Fiscal
STN – Secretária do Tesouro Nacional
NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade.
NBCASP- Normas Brasileiras de Contabilidade aplicado ao Setor
Público.
PCASP- Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

LEIS

Lei n. 4.320/1964
Lei Complementar n. 101/2000

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