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PADRÃO DE RESPOSTA

FORMAÇÃO DE ENGENHARIA

Questão nº 1

a) Primeiro sequenciamento

Tempo total para cada produto

Código Dias
Produto YZ 6
Produto WK 10
Produto M7 7
Produto 8R 8

Sequência para o maior tempo do processamento:

Produto WK – Produto 8R – Produto M7 – Produto YZ

Segundo sequenciamento

Datas de entrega de cada produto

Código Data de Entrega


Produto YZ 9
Produto WK 15
Produto M7 13
Produto 8R 10

Sequência para o menor tempo de entrega:


Produto Y2 – Produto 8R – Produto M7 – Produto WK

(valor: 4,0 pontos)

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b)

“Maior Tempo de Processamento Feito Primeiro”

Sequência:
Produto WK – Produto 8R – Produto M7 – Produto YZ

Processamento do produto WK
0 – 5 – preparação
5 – 8 – montagem
8 – 10 – embalagem

Processamento do produto 8R
5 – 9 – preparação
9 – 10 – montagem
10 – 13 – embalagem

Processamento do produto M7
9 – 11 – preparação
11 – 14 – montagem
14 – 16 – embalagem

Processamento do produto YZ
11 – 12 – preparação
14 – 16 – montagem
16 – 19 – embalagem

Tempo de atravessamento – 19 dias ou 20 de setembro

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“Menor Data de Entrega Feito Primeiro”

Sequência:
Produto YZ – Produto 8R – Produto M7 – Produto WK

Processamento do produto YZ
0 – 1 – preparação
1 – 3 – montagem
3 – 6 – embalagem

Processamento do produto 8R
1 – 5 – preparação
5 – 6 – montagem
6 – 9 – embalagem

Processamento do produto M7
5 – 7 – preparação
7 – 10 – montagem
10 – 12 – embalagem

Processamento do produto WK
7 – 12 – preparação
12 – 15 – montagem
15 – 17 – embalagem

Tempo de atravessamento – 17 dias ou 18 de setembro

A melhor regra de acordo com este critério é a menor data de entrega.


O candidato também poderá elaborar um Gráfico de Gantt para obter a resposta.
(valor: 6,0 pontos)

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Questão no 2

a) O candidato deverá indicar, explicando, além da vantagem mencionada no suporte da


questão, mais duas vantagens para a presença de carros elétricos no mercado brasileiro,
tais como:

 Proteção do meio ambiente - A opção pelo carro elétrico faz com que o usuário se livre da
responsabilidade de estar prejudicando o meio ambiente com a poluição, reduzindo a
emissão de gases poluentes (substâncias como o monóxido de carbono, dióxido de
carbono - grande responsabilidade no aquecimento global - e o óxido de nitrogênio -
grande responsabilidade na chuva ácida) deixam de sair pelo escapamento. No Brasil, cuja
geração de energia se dá por fontes consideradas limpas, como a hidrelétrica, isso é bem
expressivo.
 Motores silenciosos - Os carros elétricos contribuem para a redução da poluição sonora,
pois os motores elétricos são silenciosos (não produzem ruídos).
 Custos da manutenção – Os carros elétricos apresentam um custo de manutenção mais
baixo, além do custo do quilômetro rodado também mais baixo.
 Inovação radical - O Brasil deve estar incluído no cenário de “inovação radical” com a
presença do carro elétrico no mercado. Isso pode garantir seu papel no mercado dinâmico
no setor de automotivo. No ciclo de transformação da indústria automobilística mundial,
tem um destaque a opção pelo carro. Ficar de fora desta opção pode representar perdas,
em termos de produção e exportação de carros, assim como de autopeças (setor
importante para o país).
(valor: 5,0 pontos)

b) O candidato deverá indicar, explicando, duas dificuldades para a produção de carros


elétricos, tais como:

 Custo da produção - O custo da produção é alto devido à sofisticação técnica, o que


exigiria investimentos públicos para viabilizar a presença de carros elétricos no mercado
nacional.
 Insuficiência de incentivos ao desenvolvimento tecnológico e à importação de tecnologia -
A adoção de estratégia de redução de impostos para projetos que envolvam a presença de
carros elétricos no mercado é uma necessidade.

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 Entraves para incentivos governamentais - Sem incentivo governamental, a carga tributária


seria comparável aos modelos de luxo atualmente produzidos. Havendo incentivo do
governo, o preço pode chegar mais baixo ao consumidor. A criação de um mercado
consumidor de carros elétricos no país somente é viável com preços adequados.
 O uso de alternativas para combustíveis - A particularidade brasileira de ser um dos
países líderes no uso de combustíveis renováveis em seus automóveis (caso dos carros
flex que, além da gasolina, podem rodar com etanol) pode colaborar no atraso nacional do
setor e no incentivo oficial com os carros elétricos. Há ainda, no debate sobre o tema, um
temor de que os carros elétricos comprometam a produção do etanol.
 Perspectiva de demanda - A venda de elétricos, segundo alguns pesquisadores, pode dar
prejuízo devido à pequena perspectiva de aumento futuro da demanda, o que
desestimularia a aposta na fabricação nacional.
 Insuficiência de investimentos na pesquisa de matéria-prima requerida pelos veículos
elétricos – Isso acontece, principalmente, na área de baterias, devido à significativa
demanda por materiais como cobre e lítio. O fato do Brasil praticamente não produzir lítio,
provoca a necessidade de superar o grande desafio tecnológico representado pela bateria,
visto que é a bateria que determina a autonomia do veículo, o preço e o tempo de recarga.
 Dificuldade de mão de obra qualificada – Isso acontece porque há insuficiência de
profissionais especializados no setor, especialmente, na área de baterias.
 Infraestrutura para carregamento e produção própria de baterias - Há necessidade de
superar o desafio para a construção de infraestrutura de recarga, que envolve a criação de
um sistema de eletropostos no país.
 Política energética nacional - Há certa inadequação entre o planejamento energético
brasileiro e a previsão de uso de veículos elétricos para os próximos anos. Faz-se
necessário avaliar o aumento da geração de energia elétrica (essencialmente hidrelétrica).
Da mesma forma , é preciso desenvolver pesquisas sobre administração de redes e
fornecimento de fontes de carregamento em voltagem adequada às necessidades do
sistema de transporte.
(valor: 5,0 pontos)

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Questão no 3

a) Instrumentos de Comando e Controle se referem à atuação pública pela criação de


leis, regulamentações e limites técnicos (Comando); e a verificação e medição destes
parâmetros (Controle).

Instrumentos Econômicos são aplicados visando a incentivar a mudança de


comportamento das pessoas e das organizações, ligando a interferência das mesmas no
meio ambiente com benefícios e custos. Constituem-se de: tributações sobre a poluição
(emissão) e sobre o uso dos recursos naturais, incentivos fiscais, financiamentos em
condições especiais, criação e sustentação de mercados.
OU
Instrumentos de Comando e Controle: Trata-se do exercício do poder de polícia dos entes
estatais e como tal se manifesta por meio de proibições, restrições e obrigações impostas
aos indivíduos e organizações, sempre autorizadas por normas legais.

Instrumentos Econômicos: podem ser de dois tipos: fiscais e de mercado. Os


instrumentos fiscais se realizam mediante transferências de recursos entre os agentes
privados e o setor público, podendo ser tributos ou subsídios. Os instrumentos de
mercado, embora criados e administrados no âmbito governamental, se efetuam por meio
de transações entre agentes privados em mercados regulados pelo governo.
(valor: 5,0 pontos)

b) Princípio do Poluidor-Pagador (PPP): obriga os agentes econômicos à incorporação


dos custos de controle dos custos externos gerados pela suas atividades (impacto
ambiental) aos seus custos privados.

Princípio do Beneficiário-Pagador (PBP): pelo qual a comunidade afetada subsidia os


agentes econômicos para a adoção das medidas corretivas nas suas atividades.

OU

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Princípio do Poluidor-Pagador (PPP): impõe ao Estado o dever de estabelecer um tributo


ao agente poluidor, usuário ou não de algum serviço público destinado a tratar a poluição.

Princípio do Beneficiário-Pagador (PBP): é o princípio pelo qual a comunidade afetada


subsidia os agentes econômicos para a adoção das medidas corretivas nas suas
atividades.
(valor: 5,0 pontos)

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Questão no 4

5.000,00 7.031,25
a) Projeto A: TIRA  10.000,00 + + =0
(1+i) (1+i)2
Considerando (1+i)=x, tem-se que:
5.000,00 7.031,25
10.000,00 + + =0
x x2
10.000x2 +5.000x +7.031,25 = 0

10.000x2  5.000x  7.031,25 = 0

5000 ± 50002 + 4 x 10.000 x 7.031,25


x=
20.000

5000 ±100 30625


x=
20.000

50 ± 30625
x=
200
x = 1,125
i = 0,125
TIRA = 12,5%
Projeto B: TIRB = 12%

Considerando apenas o critério de taxa interna de retorno, o projeto A deveria ser o escolhido como mais
vantajoso, porque TIRA > TIRB.
(valor: 5,0 pontos)

b) Análise Incremental

(12.500  5000) (13.596,80  7.031,25)


Projeto (B-A): VPLB  A = ( 22.000 +10.000)+ +
1,1 1,21

VPLBA = R$ 244,26

Considerando que VPLBA > 0, a empresa deve investir no projeto B.


(valor: 5,0 pontos)

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Questão no 5

a) Fluxo de Caixa Operacional (FCO) = EBITDA (LAJIDA) – IRPJ


FCO12 = 2.700 – 870 = 1.830
FCO13 = 2.800 – 890 = 1.910
FCO14 = 3.000 – 950 = 2.050
FCO15 = 3.300 – 1050 = 2.250
(valor: 2,0 pontos)

b) Fluxo de Caixa dos Ativos (FCA) = Fluxo de Caixa Operacional (FCO) – Variação do capital de
giro líquido – CAPEX
FCA 12 = 1.830 – 0 – 230 = 1.600
FCA 13 = 1.910 – 0 – 230 = 1.680
FCA 14 = 2.050 – 0 – 230 = 1.820
FCA 15 = 2.250 – 0 – 230 = 2.020

(valor: 2,0 pontos)

c) Valor da empresa = VP do FCA12 + VP do FCA13 + VP do FCA14 + VP do FCA15 + VP


Perpetuidade + Caixa e Equivalentes – Dívida Total

VP FCA12 = FCA12 x 0,91 = 1.600 x 0,91 = 1.456,00


VP FCA13 = FCA13 x 0,83 = 1.680 x 0,83 = 1.394,40
VP FCA14 = FCA14 x 0,75 = 1.820 x 0,75 = 1.365,00
VP FCA15 = FCA15 x 0,68 = 2.020 x 0,68 = 1.373,60

 FCA15 x 1 g  2.020 x 1,05


VP Perpetuidade =   x 0,68 = x 0,68
 CMPC - g  0,05

VP Perpetuidade = 28.845,60
Valor da empresa = 1.456,00 + 1.394,40 + 1.365,00 + 1.373,60 + 28.845,60 + 1.300,00 –
400,00 = 35.334,60
(valor: 6,0 pontos)

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