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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE CIENCIAS

DEPARTAMENTO DE MATEMATICA E
INFORMATICA

CIÊNCIAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

CADASTRO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO PLANEAMENTO


Stélio Mabutana & Egídio Cassamo

2019
PLANO

O QUE É PLANO?

Corresponde a um documento formal que se constitui na


consolidação das informações e actividades desenvolvidas
no processo de planeamento.

CIENCIAS DE INFORMACAO GEOGRAFICA


O QUE É PLANEAMENTO?

É um processo desenvolvido com o objetivo de alcançar uma


determinada situação desejada, de modo mais eficiente e eficaz,
optimizando esforços e recursos existentes na organização.

Para isso, existem diversos níveis de planeamento praticados por


uma organização.

O planeamento é um processo de gestão, ou seja, pensar em


planeamento significa, portanto, pensar em gestão.

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Por que planear?

 Para assegurar que o futuro seja considerado:

 Entender as implicações futuras de decisões presentes;

 Preparar-se para o inevitável;

 Controlar o controlável.

 Para controlar:

Minimizar ou eliminar as influências de mercado;

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Por que planear?

 Para ser racional:

A tomada de decisão formalizada é uma forma superior de

administração;

 Para coordenar suas actividades:

Decompondo uma estratégia em intenções atribuíveis a cada

parte da organização, garantindo que o trabalho global será

feito.

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Porque planear?

EM SUMA,...

O tempo dedicado ao planeamento é vital para


evitar problemas na fase de execução.

O objectivo central do planeamento é minimizar a


necessidade de revisões durante a execução.

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ESTRATÉGIA

 A palavra estratégia tem sua origem no grego, e significa “arte

do general”, referindo-se às habilidades dos militares em

comandar e definir as acções das tropas, designando o

caminho da victória em uma guerra.

 São encontrados registos de estratégia desde o século IV A.C.,

quando o livro “A Arte da Guerra” foi escrito por Sun Tzu.

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DEFINIÇÕES PLANEAMENTO ESTRATÉGICO (PE)

Não há um conceito único para PE, no entanto,....

“PE é previsão de um futuro desejado para a organização e os

meios mais eficazes para alcançá-los” (Ackoff).

“PE é o processo pelo qual os membros e líderes de uma

organização, visualizam o futuro e desenvolvem os

procedimentos e operações necessários para atingir este futuro”

(Cláudia Dantas Silva).


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FASES DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Fase de preparação:
 Conhecimento do sistema como um todo;
 Determinação dos objectivos e prazos;
 Estabelecimento de prioridades;
 Selecção dos recursos disponíveis.
Fase de desenvolvimento:
 Desenvolvimento do programa;
 Aprovação;
 Execução.
Fase de aperfeiçoamento:
 Avaliação (controle e supervisão);
 Replaneamento.

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EXEMPLO: PNDT NO PE
O Plano Nacional de Desenvolvimento Territorial (PNDT), é o
instrumento que define e estabelece as perspectivas e as directrizes
gerais que devem orientar o uso de solo de todo o território nacional e
as prioridades das intervenções a escala nacional. (LOT, artigo 10 nr 2
alínea a).

A elaboração do PNDT é determinada por uma Resolução do Conselho


de Ministros. E portanto é um instrumento do conjunto do Governo.

O PNDT é aprovado pela Assembleia da República, o que lhe confere


o valor de Lei. O PNDT vincula todas as entidades públicas, os
cidadãos, as comunidades locais e as pessoas coletivas de direito
privado (LOT, artigo 11º).

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FASES DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Fase de preparação:
 Conhecimento do sistema como um todo;
 Determinação dos objectivos e prazos;
 Estabelecimento de prioridades;
 Selecção dos recursos disponíveis.
Fase de desenvolvimento:
 Desenvolvimento do programa;
 Aprovação;
 Execução.
Fase de aperfeiçoamento:
 Avaliação (controle e supervisão);
 Replaneamento.

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OS TRAÇOS DOMINANTES DO ACTUAL MODELO TERRITORIAL

 Estruturação do território em corredores transversais,


que acompanham infra-estruturas de transporte, com fraca articulação entre
corredores adjacentes;

 Fraca conectividade interna geral do território, com especial debilidade na direcção


norte-sul;

 Elevada exposição e vulnerabilidade aos perigos naturais e antrópicos;

 Significativa extensão das áreas territoriais de elevado potencial ambiental e


socioeconómico: áreas de interesse para a biodiversidade e conservação da natureza
e áreas de interesse para as actividades económicas cujos produtos têm procura nos
mercados exteriores (mineração, gás, floresta, agricultura, turismo).
OS TRAÇOS DOMINANTES DO ACTUAL MODELO TERRITORIAL

 Elevado potencial de conflito entre áreas de interesse para as actividades


económicas e para a conservação da natureza e da biodiversidade;

 Posição fortemente excêntrica da cidade-capital, afastada do centro de gravidade


das áreas territoriais de maior interesse para as actividades económicas cujos
produtos têm procura nos mercados exteriores;

 Sistema urbano desequilibrado, com reduzido número de centros urbanos


estruturantes e reduzida distribuição territorial das funções urbanas essenciais,
com efeitos acentuados pela fraca conectividade norte-sul;

 Três «cidades-porta» que asseguram a conectividade internacional por via


marítima, distribuídas ao longo do litoral (norte, centro e sul).
FASES DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Fase de preparação:
 Conhecimento do sistema como um todo;
 Determinação dos objectivos e prazos;
 Estabelecimento de prioridades;
 Selecção dos recursos disponíveis.
Fase de desenvolvimento:
 Desenvolvimento do programa;
 Aprovação;
 Execução.
Fase de aperfeiçoamento:
 Avaliação (controle e supervisão);
 Replaneamento.

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OEDT 1 – Integrar o território, construir um mercado interno dinâmico
e reduzir as disparidades regionais
Quatro linhas de acção estratégica:

1. Reforçar as relações inter-territoriais, promovendo


as complementaridades e interdependências entre
os centros urbanos de nível superior

2. Implementar infra-estruturas de conectividade


que assegurem condições de circulação das pessoas
e bens em todo o território nacional, e promovam
os fluxos e trocas entre as regiões

3. Desenvolver uma rede hierarquizada de serviços


de interesse geral que atenda ao nível das funções e
aos limiares da procura

4. Organizar sistemas integrados de comercialização


OEDT 2 – Aumentar a “riqueza nacional”, promovendo ganhos de
capital humano, do capital construído e do capital institucional e
organizativo e a reposição dos recursos naturais renováveis
Quatro linhas de acção estratégica:

1. Modernizar a gestão do capital natural,


aprofundando o conhecimento do seu potencial

2. Melhorar o uso e aproveitamento da terra,


mobilizar novas terras de elevado potencial e obter
ganhos substanciais de produtividade do solo

3. Aumentar rapidamente o capital humano, através


do ensino, da formação profissional, da criação de
emprego e da melhoria das condições de vida

4. Aumentar o capital construído, investindo em


infraestruturas urbanas e territoriais, em habitação,
em equipamentos e em maquinaria
OEDT 3 – Promover espaços catalisadores do crescimento
económico que potenciem os efeitos dos investimentos

Quatro linhas de acção estratégica:

1. Assumir a aglomeração e desenvolver o potencial dos principais


polos de desenvolvimento

2. Transformar os corredores de transporte em eixos de


desenvolvimento e ampliar os efeitos difusores dos polos,
mobilizando as suas áreas de influência

3. Promover uma rede de polos de inovação e desenvolvimento


agrário em territórios dispondo de aglomerações urbanas que
permitam a prestação eficiente de serviços e a comercialização

4. Valorizar uma rede de áreas de elevado potencial turístico, com


prioridade para as Áreas Prioritárias de Investimento do Turismo
(APIT)APIT já identificadas
OEDT 4 – Mobilizar o potencial territorial e diversificar as
economias rurais
Cinco linhas de acção estratégica:

1.Promover programas integrados de desenvolvi-mento rural (PIDR), de


carácter multidimensional

2.Reforçar a integração urbano-rural, potenciando as sinergias e


complementarides entre territórios

3.Valorizar o capital fixo construído sub-aproveitado (investir sem gerar


valor adicional é desperdício)

4.Afirmar a indústria transformadora como vector do aproveitamento


integrado dos recursos territoriais

5.Criar sociedades de fomento económico a nível provincial, dinamizadoras


da iniciativa empresarial
OEDT 5 – Promover uma rede urbana equilibrada e cidades inclusivas

Sete linhas de acção estratégica:

1. Valorizar a Grande Maputo como grande metrópole


de inserção de Moçambique nas relações globais

2. Promover o potencial de Nampula, Beira e Tete


como nós estratégicos de estruturação do território

3. Qualificar as capitais de província para assumirem o


papel de âncoras do desenvolvimento territorial

4. Reforçar a rede urbana do interior

5. Estruturar a rede de centros de apoio rural

6. Articular a exploração agrícola com a rede urbana

7. Modernizar o financiamento dos cidades


OEDT 6 – Prevenir riscos e salvaguardar os ecossistemas e a
biodiversidade
Quatro linhas de acção estratégica:

1. Reduzir a vulnerabilidade aos perigos naturais e


antrópicos, através do controlo da ocupação do
território e de medidas de prevenção e adaptação

2. Aumentar a resiliência nas áreas de risco onde já


há pessoas ou actividades económicas, e melhorar
o planeamento de emergência e a prontidão

3. Aprofundar o inventário das áreas de risco e o


zonamento de risco

4. Melhorar a gestão das áreas de conservação e das


áreas-chave para a biodiversidade
OEDT 7 – Reforçar a coesão nacional, promover a cidadania, a
participação e a boa governação do território
Cinco linhas de acção estratégica:

1.Consolidar e aprofundar a descentralização

2.Promover o acesso equitativo aos serviços de


interesse geral como princípio estruturante da
organização do território nacional

3.Promover o acesso das pessoas, empresas e


organizações ao conhecimento e à informação

4.Assegurar a equidade no acesso aos recursos e à


iniciativa económica (terra e financiamento)

5.Reforçar a proximidade do Estado em todo o


território, em especial nas regiões mais remotas
OEDT 8 – Combater a pobreza, promover a inclusão social e o
desenvolvimento humano
Cinco linhas de acção estratégica:

1.Reforçar uma estratégia de desenvolvimento rural


focada no aumento do rendimento dos agricultores

2.Consolidar a Estratégia de Inclusão Financeira, em


particular no acesso ao crédito dos mais vulneráveis

3.Desenvolvimento das oportunidades de emprego

4.Implementar estratégias de habitação promotoras de


cidades inclusivas, articulando a oferta de solo
planeado com o apoio à auto-construção

5.Reforçar a estratégia de igualdade e equidade de


género nas acções de desenvolvimento territorial
OEDT 9 – Valorizar a posição geográfica de Moçambique, reforçar a
cooperação estratégica regional e internacional e a participação nos
mercados internacionais
Cinco linhas de acção estratégica:

1. Potenciar a inserção dos portos e dos corredores de


ligação aos países vizinhos nas redes trans-africanas

2. Gerir os recursos energéticos, aproveitando o


potencial hidroeléctrico e as outras fontes renováveis

3. Criar zonas especiais de indústrias de exportação,


aproveitando processos globais de deslocalização

4. Promover a cooperação transfronteiriça em torno de


objectivos de desenvolvimento territorial

5. Participar em programas internacionais sobre a


mudança climática e a biodiversidade
FASES DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Fase de preparação:
 Conhecimento do sistema como um todo;
 Determinação dos objectivos e prazos;
 Estabelecimento de prioridades;
 Selecção dos recursos disponíveis.
Fase de desenvolvimento:
 Desenvolvimento do programa;
 Aprovação;
 Execução.
Fase de aperfeiçoamento:
 Avaliação (controle e supervisão);
 Replaneamento.

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FUNÇÕES PRIMORDIAIS

1. Explicitar a estratégia de desenvolvimento e o modelo de organização do território


nacional:
 Articulando os grandes objectivos de desenvolvimento económico e social do país com
o potencial territorial das cidades e das regiões;

 Fornecendo bases para a coordenação espacial das políticas sectoriais com impacto
territorial e para a programação dos grandes investimentos públicos de
desenvolvimento territorial;

2. Estabelecer directrizes e orientações:


 Para a formulação, execução e avaliação da política de ordenamento do território;
 Para a elaboração dos planos territoriais e demais instrumentos de ordenamento
territorial nos vários âmbitos da actuação do Estado.

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FASES DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Fase de preparação:
 Conhecimento do sistema como um todo;
 Determinação dos objectivos e prazos;
 Estabelecimento de prioridades;
 Selecção dos recursos disponíveis.
Fase de desenvolvimento:
 Desenvolvimento do programa;
 Aprovação;
 Execução.
Fase de aperfeiçoamento:
 Avaliação (controle e supervisão);
 Replaneamento.

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FASES DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Fase de preparação:
 Conhecimento do sistema como um todo;
 Determinação dos objectivos e prazos;
 Estabelecimento de prioridades;
 Selecção dos recursos disponíveis.
Fase de desenvolvimento:
 Desenvolvimento do programa;
 Aprovação;
 Execução.
Fase de aperfeiçoamento:
 Avaliação (controle e supervisão);
 Replaneamento.

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Perspectivas internas no período 2020-2040

 Exposição crescente a perigos naturais e antrópicos, incluindo os efeitos da


mudança climática (secas, cheias e inundações, ciclones, erosão costeira, recuo
da linha de costa)

 Elevado crescimento populacional. A população deverá atingir cerca de 50


milhões de pessoas em 2040, com uma idade média um pouco superior a 20 anos

 Elevado ritmo de crescimento da população activa, que deverá aumentar em


cerca de 10 milhões de pessoas até 2040

 Expectativa de elevada taxa média anual de crescimento da economia até 2040,


com as receitas do Estado a crescer a partir da década de 30, se forem adotadas
políticas adequadas

 Descentralização do Estado, com um novo quadro de organização territorial e

órgãos de governação eleitos


DESTINÇÃO DE PLANEAMENTO

Características Níveis Tipos


 Objectivos e Metas  Estratégico  Planeamento
Estratégico

 Meios para atingir  Táctico  Planejamento


os objectivos e Táctico
as metas

 Métodos  Operacional  Planeamento


operacionais e Operacional
alocação de
recursos

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PLANEAMENTO
QUANTO AO CONTEÚDO E PRAZO

Macroorientado:
Institucional Estratégico Genérico e Longo aborda a empresa
Sintético como uma totalidade

Menos Aborda cada unidade


Intermediário Táctico genérico e Médio de trabalho ou cada
mais unidade de custo
detalhado separadamente

Microorientado: aborda
Operacional Operacional Detalhado Curto cada tarefa ou
e operação
analítico isoladamente
Planeamento Táctico
O planeamento táctico tem por objectivo optimizar determinada
área e não a organização como um todo, isto é, trabalha com
decomposições dos objectivos, estratégias e políticas
estabelecidos no planeamento estratégico.
O planeamento táctico é desenvolvido em níveis organizacionais
inferiores, ou seja, é realizado no nível gestão ou departamental,
tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos
recursos disponíveis para a consecução de objectivos
previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada,
bem como as políticas orientadoras para o processo decisório
organizacional.

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Planeamento Táctico
• Características Principais:
– Processo permanente e contínuo;
– Aproxima o estratégico do operacional;
– Aproxima os aspectos incertos da realidade;
– É executado pelos níveis intermediários da organização;
– Pode ser considerado uma forma de alocação de recursos;
– Tem alcance mais limitado do que o planeamento
estratégico, ou seja, é de médio prazo;
– Produz planos mais bem direccionados às actividades
organizacionais.

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Planeamento Táctico
Conceito:

Representa uma tentativa da organização de


integrar o processo decisório e alinhá-lo à
estratégia adoptada, para orientar o nível
operacional em suas actividades e tarefas, a
fim de atingir os objectivos organizacionais
anteriormente propostos.

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Planeamento Táctico

 Questões essenciais:
 O quê fazer?
 Dá para fazer?
 Vale a pena fazer?
 Quem faz?
 Como fazer bem?
 Funciona?
 Quando fazer?

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Planeamento Operacional

• Preocupa-se com os métodos operacionais e


alocação de recursos:
– Detalhamento das etapas do projecto;
– Métodos, processos e sistemas aplicados;
– Pessoas: responsabilidade, função,
actividades/tarefas;
– Equipamentos necessários;
– Prazos e cronograma.

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Planeamento Operacional
• Planos que especificam os detalhes de como devem ser
alcançados os objectivos organizacionais globais;
• Detalhado e analítico;
• Curto prazo;
• Microorientado;
• Como fazer:
 Procedimento (método);
 Orçamento (recursos);
 Programação (tempo);
 Regulamento (comportamento).

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Planeamento Operacional
Análise dos
objectivos

Identificação
das actividades

Programação
do trabalho

Cronograma

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Planeamento Operacional
Actividades/Tempo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Actividade 1

Actividade 2

Actividade 3

Actividade 4

Actividade 5

Actividade n

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