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DIREITO - 1º SEMESTRE
Matéria: Economia.
Grupo: Diego Rafael, Juliete Branco,
Gabriel Serra e Vanessa Gomes.
Salvador - BA
24 / 05 / 2011
A relação que os comunidades carentes tem com a economia do mundo
externo e o movimento econômico das milícias e suas organizações. Uma
relação entre a Milícia, a Demanda e a Oferta.
Este trabalho foi realizado a pedido da Disciplina de Economia no curso de
Direito, turma do primeiro semestre de 2011, para mostrar a ligação entre o
filme brasileiro “Tropa de Elite 2” e a relação que os comunidades carentes
tem com a economia do mundo externo e o movimento econômico das milícias
e suas organizações. Uma relação entre a Milícia, a Demanda e a Oferta. O
tráfico aumenta a cada dia entre as comunidades carentes. Os moradores de
comunidades carentes do Rio de Janeiro vivem sob uma pressão terrível. De um
lado são vítimas de agressões freqüentes devido ao domínio do crime organizado,
de outro sofrem as conseqüências de sucessivas incursões policiais que trazem
sempre a violência e a discriminação racial e social contra inocentes. Enquanto os
traficantes são em geral jovens pobres que nunca saíram das favelas; os
milicianos são profissionais formados, infiltradas no aparelho do Estado e
difíceis de combater, exigindo das comunidades milhões em serviços — gás,
luz, TV, vans e drogas, Cada território dominado por milicianos costuma ter
lideranças autônomas, ao contrário das quadrilhas do tráfico, que respondem a
comandos únicos.
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1 Livreto Informativo sobre Drogas Psicotrópicas. CEBRID/SENAD. Brasília.2004.
E aí que pode surgir o problema: esses ofertantes podem acabar criando seu
próprio sistema jurisdicional com suas próprias leis e arbitrando sempre a seu
favor. Esse é o caso também do mercado de drogas: como é um mercado
ilegal, e existe demanda para o produto, os ofertantes ofertam e ainda o
regulam.
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2 Drogas Prevenção e Tratamento - O que você queria saber sobre
drogas e não tinha a quem perguntar. DP Maluf, Takey EH, Humberg LV, Meyer M,
Laranjo THM. São Paulo: Cia Editora, 2002.
“As milícias começaram a se formar – no Rio de Janeiro - na década de 70,
quando eram conhecidas como “polícia mineira”: grupos de policiais e bombeiros que
eram contratados por pequenos comerciantes, especialmente da Baixada Fluminense,
para punir bandidos que agiam na região. Dependendo da gravidade, o criminoso
poderia ser surrado, expulso ou morto. Os justiceiros eram contratados por tarefa.
Policiais voluntariosos também defendiam a vizinhança onde moravam e eram
agraciados com presentes dos comerciantes. As milícias evoluíram a partir desse
costume. Em troca de uma taxa mensal paga por moradores e comerciantes, “garantem
a segurança”. (http://aceveda.com.br/blog/?p=8890)
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/197242.pdf
http://movimentocontraasmiliciasnobrasil.blogspot.com/2011/04/pastoral-das-
favelas-denuncia-milicia.html
http://aceveda.com.br/blog/?p=8890
Secretaria Nacional Antidrogas – SENAD – www.senad.gov.br
Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas – OBID –
www.obid.senad.gov.br