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A Súmula 380 do STF permitiu a partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum dos concubinos se comprovada a existência de sociedade de fato entre eles.

A CF/88 determinou a proteção à união estável.

A Lei nº. 8.971, de 29.12.1994, regulava o direito dos companheiros a alimentos e à sucessão; e a Lei nº. 9.278, de 10.5.1996 também regulamentou a matéria.

· O CC/1916 ignorava a então chamada família ilegítima, e mencionava raramente o concubinato, apenas para proteger a família constituída pelo casamento. O CC/1916 não reconhecia uma situação de fato como digna de amparo.

O único direito vinha do art. 363, I, que permitia ao investigante da paternidade a vitória na demanda se provasse que ao tempo de sua concepção sua mãe estava concubinada com o pretendido pai. E o concubinato tinha em sua definição fidelidade da m

· CF/88: para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento – art. 226, §3º.

Assim, a família nascida fora do casamento, com união estável ganha novo status no direito – a regulamentação vem depois, com as leis 8.971/1994 e 9.278/1996.

Na prática, mesmo antes da lei regulamentadora ou da CF, muitos eram os concubinatos, porque o divórcio era proibido, então pessoas desquitadas, que não se podiam casar de novo, constituíam concubinato, tendo filhos e partilhando o patrimônio na no

A CF supera todas as leis então em vigor, equiparando os filhos, independentemente da natureza da filiação. A mesma regra está no CC, no art. 1.596.

Além disso, a Lei nº. 8.560/1992, que regulamentou a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento, já vedava indicação, no registro de nascimento, sobre o estado civil dos genitores, natureza da filiação, entre outras providências, tu

Na previdência social, a lei e a jusripr. (administrativa ou judicial) dão importância à companheira. A Lei nº 8.213/91, art. 16, I, com a redação dada pela Lei nº. 9.032/1995), que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, bem como seu

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Conceito atual: 

União estável é a união entre duas pessoas, fora do matrimônio, de caráter estável, mais ou menos prolongada, para a satisfação sexual, assistência mútua e dos filhos comuns e que implica uma presumida fidelidade recíproca entre os dois.

Pode haver concubinato em que um não vive a expensas do outro, nem coabita.

Em 2011 o STF reconhece como união estável, entidade familiar, a relação homossexual.

O concubinato puro, apto a gerar os efeitos e a proteção da lei, é chamado de união estável pelo CC/2002.

O concubinato impuro ou impróprio é o vínculo adulterino, sem estabilidade, passageiro etc. Este não produz efeitos.

Obs.: pessoas separadas de fato podem constituir união estável com terceiro.

O CC repete a lei 9.278/96 e indica parâmetros para a união estável – art. 1.723, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

Os §§ do art.1.723, CC acrescentam regras relevantes, para solucionar dúvidas e divergências existentes a respeito do assunto:

1. Impede-se a caracterização da união estável se a convivência, mesmo preenchendo todos os elementos do caput, se der entre pessoas com impedimento matrimonial (parentes ou afins em linha reta, por ex., cf. art. 1.521, CC).

2. Prevê expressamente a possibilidade de constituição de união estável se um ou ambos os companheiros forem casados, desde que a pessoa casada esteja separada de fato (excepcionando o impedimento previsto no 1.521, VI).

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Não caracterizada a união estável em razão de impedimentos matrimoniais, a relação constitui, cf. art. 1.727, concubinato impuro, sem os efeitos positivos na esfera jurídica de seus partícipes.

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EFEITOS DA DISSOLUÇÃO DO CONCUBINATO ANTERIORMENTE À CF/88. EVOLUÇÃO DO PROBLEMA NA JURISPRUDÊNCIA

A posição mais antiga, hoje ultrapassada, negava efeito ao concubinato. Para defender o casamento, entendia o concubinato como ligação imoral, a decisão era de que de atos imorais não podiam decorrer vantagens protegidas pelo direito, em favor de qu

· A evolução da jurisprudência. achou soluções para reparar a injustiça de nada receber quando do rompimento do concubinato[1]:

1ª companheira que por longo período prestou serviços domésticos ao concubino tem direito a salários (mesmo sem haver esforço comum para adquirir os bens, a concubina recebia parte do patrimônio a título de salário por serviços domésticos prestados

2ª companheira tem participação no patrimônio obtido pelo esforço comum, entendendo-se ter havido sociedade de fato, que, dissolvida, implica o dever de dividir os bens.

Tais julgados se baseavam na ideia de que permitir ao varão guardar todo o patrimônio resultaria em enriquecimento sem causa. Se a mulher colabora com seu esforço na aquisição dos bens comuns, ou se durante toda a vida presta serviço ao

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A súmula 380 do STF:

Cumpre destacar que referida súmula tem apenas valor histórico tendo em vista que atualmente adotamos para a união estável o o regramento previsto no Código Civil de 2002 cuja solução expressa a respeito dos efeitos patrimoniais da união estável, ap

· Quando de sua edição a súmula se baseou em quase 10 acórdãos proferidos entre os anos de 1946 e 1963, cujo teor era o seguinte: “comprovada a existência de sociedade de fato entre os concubinos, é cabível a sua dissolução judicial, com a partilha d

· A ideia predominante na súmula é a de sociedade de fato entre os concubinos, donde resulte patrimônio ou aumento do patrimônio existente, decorrente do esforço comum daqueles.

· Era frequente se negar a ideia de sociedade de fato entre os concubinos, por falta da affectio societatis, elementar naquele contrato. O concubinato se inspirava mais no amor que no intuito de lucro, este intuito inexistente é que representaria a affectio s

· A Lei nº. 9.278/96 estabeleceu presunção relativa de serem comuns os bens adquiridos onerosamente pelos conviventes.

· O CC (art. 1.725) aplica à união estável o regime da comunhão parcial de bens.

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Da Utilização pela Concubina do Patronímico de seu Companheiro.

No passado, a companheira acabava usando informalmente o sobrenome do companheiro. Mas documentos oficiais, passaportes, escrituras, passagens, hotéis etc. eram com sobrenome da mulher. Isto no passado, com o preconceito em relação ao concub

· Se a CF/88 trata de proteger a união estável, elevando-a à categoria de entidade familiar, dando-lhe a proteção do Estado, como se casados fossem os seus partícipes, deve haver o direito de uso do nome.

Então, caracterizada a união estável, basta pedido conjunto dos companheiros para que (como no casamento) se admita pedido autorizando a modificação pretendida.

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O art. 226, § 3º, expressamente diz: para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

· Ao preceituar que a lei facilitará a sua conversão em casamento, a Constiuição deixou claro a diferencia entre união estável e casamento.

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União estável e casamento são diferentes em relação ao meio de constituição (o casamento é solene), meio de prova (o casamento dever ser provado pela certidão) e dissolução (ainda que possa ocorrer a dissolução extrajudicial do casamento, os requ

Quanto aos direitos sucessórios de cônjuges e conviventes, previstos com desigualdade no CC/2002, foram equiparados em decisão do STF de 10 de maio de 2017, que declarou inconstitucional o art. 1790 do CC/2002 (que tratava de modo diferente direi

Ainda, no casamento é obrigatória a coabitação, enquanto na união estável não.

· Com a CF, questões decorrentes da extinção do concubinato puro passaram a ser julgadas pelas Varas de Família (art. 9º da Lei nº. 9.278/96), com segredo de justiça. Já não se trata de extinção de sociedade de fato (em que o esforço comum para have

· O Código Civil, embora não trate da competência, regulamenta a união estável no Livro IV que trata do Direito de Família, confirmando a legislação precedente.

· De 1988 a 1991 discutia-se na doutrina se seriam devidos alimentos ao companheiro se rompido o concubinato. Mas a jurisprudência concedeu direito a alimentos. Hoje o entendimento é de que há obrigação de prestar alimentos ao compa

· A CF encerra dúvida reduzindo o rigor da expressão adquirido pelo esforço comum (constante da súmula 380 do STF). Antes, os tribunais eram rigorosos na exigência da prova do concurso do concubino para adquirir ou aumentar patrimônio durante a re

· Depois da CF/88 e com o advento do Código Civil de 2002, a presunção de serem comuns os bens adquiridos na vigência da união estável passou a ser previsão legislativa (CC, art. 1.725).

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Direitos emergentes da união estável pela legislação posterior à CF:

1. Lei nº 8.971/94

A primeira tentativa de regulamentar os efeitos do art. 226, § 3°, da Constituição Federal, veio com a Lei nº 8.971/94, que conferiu direitos sucessórios e direitos alimentares ao companheiro(a).

Conforme disposto no art. 1º da referida lei a união estável ocorre entre pessoas sem impedimentos para casar, e ainda com mais de 5 (cinco) anos de relacionamento, ou então que tivesse prole. Assim, haveria direitos a alimentos e direitos sucessó

Obs.: no concubinato impuro, entre pessoas por ex. casadas, a jurisprudência concedia os mesmos direitos quando as partes já estavam separadas de fato do cônjuge (do casamento anterior) – embora a lei nada dissesse sobre direitos no concubinato imp

2. Lei nº. 9.278/96:

Esta lei veio a complementar a regulamentação do § 3º do art. 226 da Constituição, tendo em vista que a lei de 1994 já regulava efeitos sucessórios e ação de alimentos entre os conviventes.

A Lei de 1996 regulou outros efeitos, conforme veremos a seguir:

· não há mais prazo de 5 (cinco) anos – deve ser relação duradoura e contínua para caracterizar união estável (art. 1o[2]).

· admitiu o concubinato impuro (adulterino) quando um dos conviventes é casado, mas separado de fato (ou ambos), com relacionamento de duração indefinida. O juiz arbitra (decide) se se caracteriza ou não a união estável, por terem os conviventes, ou

· estabelece os direitos e deveres iguais dos conviventes: respeito e consideração mútuos, assistência moral e material recíproca, guarda, sustento e educação dos filhos comuns (art. 2º).

Importante progresso: presunção de serem comuns os bens adquiridos a título oneroso, durante a união estável.

A presunção é relativa e cessa em 2 casos: 1. se a aquisição ocorrer com o produto de bens adquiridos anteriormente ao início da união (art. 5º, §1º), caso de sub-rogação real (a coisa entra no lugar do preço, e o preço no lugar da coisa). 2. se houver es

· A estipulação pode ser efetivada no próprio instrumento de aquisição de um bem, subscrito pelos 2 (dois) conviventes. Deve-se declarar que o bem em causa não se comunicará ao outro companheiro, remanescendo de exclusiva propriedade do adquiren

· Pode haver também (há eficácia) instrumento público ou particular, genérico ou específico, afirmado pelos companheiros, autorregulamentando os efeitos patrimoniais da relação.

Obs.: o mesmo raciocínio serve para o art. 5º, § 2º que estabelece competir a administração do patrimônio comum aos dois conviventes – salvo estipulação contrário em contrato escrito.

A Lei de 1996 trouxe ainda como vantagem determinar a competência das Varas de Família para os casos envolvendo união estável (ver art. 9), assegurando-se o segredo de justiça.

No caso da dissolução da união estável, um dos conviventes tem a obrigação de prestar assistência ao outro, a título de alimentos, se este dela necessitar (art. 7º). Tal inovação foi muito importante.

A Lei de 1994 já concedia direito de alimentos ao necessitado, mas só para o concubinato puro, após 5 anos de convivência ou com prole comum.

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A Lei de 1996 estende esse direito a união duradoura, notória, pública, contínua e que tenha sido estabelecida com objetivo de constituir família.

Direito real de habitação: o parágrafo único do art. 7º, estabeleceu que o companheiro sobrevivente tem direito de habitação relativamente ao imóvel destinado a residência da família, direito que se extinguirá quando seu titular contrair nova união ou s

Devemos anotar por primeiro que as Leis n° 8.971/94 e 9.278/96, muito embora tenham promovido grandes mudanças no conceito e efeitos da união estável, foram revogadas com a entrada em vigor do Código Civil de 2002.

O art. 1.723 do Código Civil mantém os elementos caracterizadores da união estável que constavam da Lei de 1996 (convivência pública, duradoura e contínua estabelecida com o objetivo de constituir família), desprendendo-se o legislador, definitivament

Além da conceituação da união estável o Código Civil, disciplinou outros aspectos relevantes sobre a matéria, vejamos:

· Impossibilidade de união estável se verificada a existência dos impedimentos matrimoniais previstos no art. 1.521 do Código Civil, ressalvando, contudo a possibilidade de constituição da união estável se um (ou ambos) for casado, mas já esteja separad

· No campo pessoal, reitera os deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos, como obrigação recíproca entre os conviventes (CC, art.1.724).

· Regulamentou também os efeitos patrimoniais ao adotar o regime de comunhão parcial de bens para os conviventes. Assim, os companheiros passam a partilhar todo o patrimônio adquirido na constância da união, como se fossem casados (CC, art. 1.72

- Passam a integrar o acervo comum, por ex.: os bens adquiridos por fato eventual, e o fruto dos bens particulares (CC, art. 1.660).

Obs.: O art. 1660 permite aos companheiros afastar a incidência desse regime por contrato escrito (contrato de convivência na união estável).

· Quanto aos alimentos o Código Civil equiparou a união estável ao casamento ao estabelecer que “podem pedir alimentos, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem...” (CC, art. 1.694). Assim, é igual o tratamento

· No que diz respeito aos direitos sucessórios o Código Civil disciplinou de modos diferentes no casamento e na união estável, como se verá na matéria de direitos sucessórios, porém o STF em 10.5.2017 equiparou os direitos sucessórios de cônjuges e con

- Fez também prever que a união estável pode converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e assento no Registro Civil (CC, art. 1.726). Contudo, aqui a lei falha por não estabelecer os critérios, as formalidades e os efeitos dess

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Na união poliafetiva, enquanto não houver lei regulamentando, a questão do reconhecimento, separação e da partilha de bens será resolvido, no nosso entendimento, com base nos institutos que disciplinas as obrigações e os contratos.

É preciso lembrar que o nosso sistema jurídico considera legal a fa-mília monogâmica e condena em todos os sentidos a bigamia ou qualquer relacionamento fora da instituição do casamento ou da união estável. Quer dizer, não há, como regra, o reconhec

No direito de família tudo tem evoluído de uma forma revolucionária. Na ausência de leis, o judiciário tem legislado sobre as questões mais in-trincadas. Basta lembrar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) re-conhecendo a união estável entre pess

Quer dizer, hoje há uma lacuna legislativa quanto as soluções jurí-dicas para as questão envolvendo as uniões poliafetivas, contudo nas questões que envolvam o reconhecimento, dissolução e partilha de bens, embora a nosso ver devesse ser utilizado as

[1] soluções adotadas por todos os tribunais, que tornaram logo unânime o entendimento jurisprudencial acerca da matéria (década de 70).

[2] Art. 1º É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família.

 
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[1] Conforme Nehemias Domingos de Melo, Lições de Direito Civil – Família e Sucessões, 4ª. ed., vol. 5, p. 166.

                                                                                                                                                                                       
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
                                                                                                                                                                                        
        

Exercício 1:

A união estável é configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Trata-se da união entre duas pessoas, fora do matrimônio

A)

Pode haver concubinato em que um não vive a expensas do outro, nem coabita.

B)

O STF reconheceu como união estável, entidade familiar, a relação homossexual.

C)

Concubinato impuro ou impróprio é o vínculo adulterino, sem estabilidade, que não produz efeitos jurídicos.

D)

Pessoas separadas de fato podem constituir união estável com terceiro.

E)

A união estável gera efeitos a partir de 5 anos de sua constituição.

Exercício 2:

Examine as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:

I. Na união estável vigora o regime da comunhão parcial de bens. Assim, os companheiros passam a partilhar todos os bens adquiridos a título oneroso na constância da união.

II. Passam a integrar o acervo comum, na união estável, os bens adquiridos por fato eventual, e o fruto dos bens particulares.

III. A lei permite aos companheiros afastar a incidência do regime de comunhão parcial de bens por contrato escrito.

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É certo afirmar que:

A)

Somente I e II são corretas.

B)

Somente I e III são corretas.

C)

Somente II e III são corretas.

D)

Todas são corretas.

E)

Todas são incorretas.

Exercício 3:

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:

Uma vez caracterizada a união estável, os direitos sucessórios pela morte do convivente são idênticos aos direitos sucessórios do cônjuge supérstite, conforme entendimento do STF.

PORQUE

Para o STF, caso se trate de união estável, na falta de ascendentes e descendentes, a totalidade da herança não poderá ser entregue ao convivente, como ocorreria na hipótese de cônjuge sup

A)

As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.

B)

As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.

C)

Somente a primeira proposição é correta.

D)

Somente a segunda proposição é correta.

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E)

As duas proposições são falsas.

Exercício 4:

Considere as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:

I. União estável e casamento são diferentes em relação a vários aspectos, como o meio de constituição (o casamento é solene); o meio de prova (o casamento deve ser provado pela certidão)

II. A lei não exige prazo mínimo para que se caracterize a união estável.

III. No casamento é obrigatória a vida em comum, no domicílio conjugal, enquanto na união estável este não é um requisito.

A)

Somente I e II são corretas.

B)

Somente I e III são corretas.

C)

Somente II e III são corretas.

D)

Todas são corretas.

E)

Todas são incorretas.

Exercício 5:

Assinale a alternativa incorreta:

A)

Impede-se a caracterização da união estável se a convivência, mesmo preenchendo todos os elementos previstos em lei, se der entre pessoas com impedimento matrimonial.

B)

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Há a possibilidade de constituição de união estável se um ou ambos os companheiros forem casados, desde que a pessoa casada esteja separada de fato.

C)

Não caracterizada a união estável em razão de impedimentos matrimoniais, a relação constitui concubinato impuro, sem os efeitos positivos na esfera jurídica de seus partícipes.

D)

Pode haver união estável em que um não vive a expensas do outro, e não há coabitação.

E)

O STF não reconhece como união estável, entidade familiar, a relação homossexual.

Exercício 6:

Examine as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:

I. É determinada a competência das Varas de Família para os casos envolvendo união estável.

II. Fica assegurado o segredo de justiça nas causas que envolvam união estável.

III. No caso da dissolução da união estável, um dos conviventes tem a obrigação de prestar assistência ao outro, a título de alimentos, se este dela necessitar.

A)

Somente I e II são corretas.

B)

Somente II e III são corretas.

C)

Somente I e III são corretas.

D)

Todas são corretas.

E)

Todas são incorretas.

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Exercício 7:

Além da conceituação da união estável o Código Civil (art.1.723), disciplinou outros aspectos relevantes sobre a matéria:

(I) Impossibilidade de união estável se verificada a existência dos impedimentos matrimoniais previstos no art. 1.521 do Código Civil, exceto no que diz respeito à pessoa casada que já esteja

(II) Assevera os deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos, como obrigação recíproca entre os conviventes.

(III) Regulamentou também os efeitos patrimoniais ao adotar o regime de comunhão parcial de bens para os conviventes.

A)

Somente I está correta.

B)

Somente II está correta

C)

Somente III está corretas.

D)

Somente I e III são corretas.

E)

Todas estão corretas.

Exercício 8:

Conforme a Constituição da República e Código Civil Brasileiro, observada a supremacia da norma constitucional, analise as seguintes afirmativas a respeito da União Estável.

I. A união estável configura-se na convivência pública, contínua e duradoura, com o ânimo dos companheiros de constituir família. II. Para a caracterização da união estável não se exige um p

Estão corretas as afirmativas:

A)

Somente I está correta.

B)

I, II, III e IV.

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C)

I e IV, apenas.

D)

I, II e III, apenas.

E)

II, III e IV, apenas.

Exercício 9:

Acerca dos novos arranjos familiares e da separação judicial, assinale a opção correta à luz do entendimento dos tribunais superiores e da doutrina.

(I) Embora decorram da união homoafetiva todos os direitos e deveres que emanam da união estável entre homem e mulher, essa união não é considerada uma entidade familiar.

(II) É constitucional a diferenciação de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros, tal como o previsto no Código Civil.

(III) A emenda constitucional que suprimiu a necessidade de prazo para o divórcio e o sistema bifásico incorreu na revogação tácita da legislação infraconstitucional que versa sobre a separaç

A)

Somente I está correta.

B)

Somente II está correta.

C)

Somente III está corretas.

D)

Somente I e III são corretas.

E)

Todas estão corretas.

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Exercício 10:

Para que se reconheça a proteção de direitos na união estável, deve-se provar:

A)

 mais de 5 anos de relacionamento, desde que haja prole.

B)

 mais de 5 anos de relacionamento, independentemente de prole.

C)

 convivência pública, duradoura e contínua estabelecida com o objetivo de constituir família, independentemente de prazo preestabelecido ou evento prole para identificar a união.

D)

 mais de 3 anos de relacionamento, desde que haja prole.

E)

 mais de 3 anos de relacionamento, independentemente de prole.

Exercício 11:

Passam a integrar o acervo comum dos conviventes em união estável:

A)

bens adquiridos a título gratuito durante a convivência.

B)

 bens adquiridos a título oneroso antes da convivência.

C)

 os bens adquiridos por fato eventual.

D)

 os bens particulares e os seus frutos.

E)

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 bens de uso pessoal ou profissional.

Exercício 12:

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), acerca da união estável e casamento, assinale a opção correta.

(I) É possível o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo, sendo vedado o casamento civil.

(II) A união estável homoafetiva é vedada no ordenamento jurídico brasileiro tendo em vista que a união estável consiste de uma relação entre homem e mulher, contínua e duradoura, com o

(III) Como não se trata de entidade familiar, a relação entre pessoas do mesmo sexo é uma sociedade de fato, inclusive com competência da vara cível, e não da de família, para eventual ajui

A)

Somente I está correta.

B)

Somente II está correta.

C)

Somente III está corretas.

D)

Somente I e III são corretas.

E)

Todas estão incorretas.

Exercício 13:

Considere as afirmações abaixo, concernentes à união estável, tendo em vista as disposições expressas no Código Civil.

I - As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.

II - É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua, duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de

III - Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.

Quais estão corretas?

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A)

Apenas I

B)

Apenas II.

C)

Apenas III.

D)

Apenas I e III.

E)

Todas estão corretas.

Exercício 14:

Assinale, dentre as alternativas abaixo, a que não se refere a uma das características da união estável:

A)

 convivência pública, duradoura e contínua estabelecida com o objetivo de constituir família.

B)

 inexistência de prazo preestabelecido para identificar a união estável.

C)

 inexistência de prole para identificar a união.

D)

 efeitos pessoais que obrigam os conviventes reciprocamente a lealdade, respeito e assistência; e deveres de guarda, sustento e educação dos filhos.

E)

 os companheiros passam a partilhar todo o patrimônio adquirido a título oneroso, antes ou na constância da união, como se fossem casados.

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Exercício 15:

Analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa incorreta:

A)

O concubinato puro, apto a gerar os efeitos e a proteção da lei, é chamado de união estável.

B)

O concubinato impuro ou impróprio é o vínculo adulterino, sem estabilidade, passageiro.

C)

Caso seja impuro o concubinato, não produzirá efeitos jurídicos.

D)

Pessoas separadas de fato podem constituir união estável com terceiro.

E)

Embora não solene, a união estável só é reconhecida havendo contrato escrito entre as partes.

Exercício 16:

No silêncio dos conviventes, vigora na união estável o regime de:

A)

Comunhão universal de bens.

B)

Comunhão parcial de bens.

C)

Separação obrigatória de bens.

D)

Separação total de bens.

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E)

Divisão final de aquestos.

Exercício 17:

Ainda tratando-se da união estável, assinale a alternativa correta.

A)

É a união informal entre duas pessoas do mesmo sexo ou entre duas pessoas de sexo diferente, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de con

B)

Poderá ser convertida automaticamente em casamento somente após o transcurso de dois anos de convivência.

C)

Não exige deveres entre os conviventes.

D)

É a união informal entre duas pessoas de sexo diferente, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

E)

Todas estão corretas.

Exercício 18:

Considere as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

Conforme a Constituição Federal de 1988, para efeito de proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conve

PORQUE

A união estável entre pessoas do mesmo sexo não é reconhecida como entidade familiar.

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A)

As duas proposições são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

B)

As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.

C)

Somente a primeira proposição é verdadeira.

D)

Somente a segunda proposição é verdadeira.

E)

As duas proposições são falsas.

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