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16/02/2022 21:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.

MÓDULO 3.
Ementa: Efeitos jurídicos do casamento. Direitos e deveres dos cônjuges.

EFEITOS JURÍDICOS DO CASAMENTO.

O CC/1916 trazia regras já ultrapassadas no cap. I, Disposições gerais, no Tít. II: 229 – o casamento gera o efeito jurídico de legitimar o a família (isto porque a CF anterior no art. 175
afirmava que a família era constituída pelo casamento – a família fora do casamento não era considerada, e nem os filhos nela havidos). Hoje a CF no art. 226, §3º protege a família
constituída fora do matrimônio.

Outras regras (CC/1916): art. 230: o regime de bens se inicia do casamento, o que é mantido no CC/2002 (1.639, §1º) - porque antes do CC/1916 o regime de bens passava a vigorar
quando os cônjuges tinham relação sexual – tinham consumado o casamento (teoria do Direito Canônico). Era necessário provar a não consumação do casamento para dizer que não se
havia estabelecido o regime de bens – então os bens não se presumiam comuns, por ex., no regime da comunhão universal.

O art. 1.639, §2º, do CC/2002 contém a previsão acerca da alteração do regime de bens durante o casamento – com autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges,
apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.

E art. 230, (CC/1916): regime de bens irrevogável[1].

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Deveres recíprocos entre os cônjuges:

CF/88 – direitos e deveres iguais, para os cônjuges, em relação à sociedade conjugal (art. 226, §5º).

Hoje, não se fala mais em deveres e direitos do homem e direitos e deveres da mulher, mas sobre direitos e deveres dos cônjuges.

O CC/2002 trata da igualdade entre cônjuges no exercício dos direitos conjugais – o CC trata dos efeitos jurídicos do casamento em capítulo próprio, destinado à sua eficácia: art. 1565 e
s.

CC/2002 e os efeitos jurídicos do casamento:

· Art. 1.511, o 1º art. do Livro IV: “O casamento estabelece a comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges”.

· Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família (art. 1.565, CC). Antes tal obrigação era só
da esposa.

· §1º do art. 1.565, CC: qualquer dos nubentes pode acrescer o sobrenome do outro ao seu.

· Estabelece (cf. a CF) planejamento familiar com livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedada
coerção por parte de instituições privadas ou públicas (art. 1.565, §2º, CC). Prevê ser defeso a pessoa de direito público ou privado interferir na comunhão de vida instituída pela família
(art. 1.513, CC).

· Trata em seguida dos efeitos pessoais recíprocos do casamento, identificando (art. 1.566, I a V):

- a fidelidade recíproca;

Resulta da organização monogâmica da família. A infração ao dever de fidelidade caracteriza o adultério e tem sanção na órbita civil.

O adultério é ilícito civil que pode resultar em atribuição de culpa em divórcio litigioso e também no pleito de indenização por danos morais.

- a vida em comum, no domicílio conjugal;

Finalidades: a vida em comum decorre do casamento, e tem como fim a satisfação dos sexos e a assistência mútua. E para realizar os fins do casamento é que se necessita da vida sob o
mesmo teto.

A lei não exclui ausências temporárias, de um ou outro cônjuge, por ex. da profissão[2] ou por outras necessidades (assistência a filhos ou pais residentes em outra cidade).

A recusa à coabitação é infração grave de dever da vida conjugal, podendo levar ao divórcio litigioso.
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No regime do CC/1916 havia punição rigorosa para a mulher que abandonasse o lar: o marido deixava de ter a obrigação de sustentá-la; e se a mulher não estivesse presente quando da
morte do marido (salvo se provasse insuportabilidade da vida em comum), perdia o direito de continuar na posse de herança e partilhar. Mas a CF estabelece no art. 226, §5º a igualdade
entre os cônjuges.

· O art. 1.240-A do CC, acrescentado pela Lei nº 12.424, de 16.6.2011 cria nova modalidade de usucapião para aquele que persiste na posse direta sem oposição e com exclusividade, de
imóvel urbano de até 250m2, cuja propriedade era dividida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar. A utilização é para moradia e aquele que vai usucapir não pode ter
outro imóvel urbano ou rural.

- a mútua assistência (art. 1.566, III, CC); o sustento, a guarda e a educação dos filhos (art. 1.566, IV, CC);

A obrigação abrange cuidados pessoais nas enfermidades, socorro nas desventuras, apoio na adversidade e auxílio constante sempre. Por ser ampla, a infração ao dever de mútua
assistência pode ficar sem sanção, pois difícil será demonstrar o dever de consolar e ainda provar a recusa do outro em consolar.

* O sustento, guarda e educação dos filhos cuida de deveres dos pais em relação à prole, que não depende da situação de casados dos pais.

Sustento e educação, cf. as possibilidades dos pais, é mais dever que direito (a negligência com tais deveres leva à suspensão ou perda do poder familiar – e o mal pode ser remediado
por ação de alimentos, em que o faltoso será condenado ao pagamento de pensão alimentícia, na qual se incluirá o necessário ao sustento e à educação dos filhos).

- o respeito e consideração mútuos.

Este dever é inovação do CC/2002. Mas inovação na lei, porque já eram considerados deveres implícitos do casamento – tanto que seu desrespeito ensejava a iniciativa pelo ofendido da
separação judicial culposa (art. 5º, Lei do Divórcio).

Obs.: A celebração do casamento cria, automaticamente, tais deveres aos cônjuges. Esses deveres não são os únicos, mas são os principais.

Direitos e deveres dos cônjuges além dos supra elencados:

- adição do patronímico;

- fixação de domicílio (art. 1.569, CC – escolha por ambos os cônjuges).

- direção da sociedade conjugal – exercida por ambos. Havendo divergência, qualquer dos cônjuges pode recorrer ao juiz (art. 1.567, caput e parágr. único, CC);

- os cônjuges devem concorrer, na proporção de seu salário e bens, para o sustento da família e educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial (art. 1.568).

- exercício da direção da família, com exclusividade, e administração dos bens, se o outro está preso há mais de 180 dias, ou em lugar incerto e não sabido. (art. 1.570, CC).

Quanto à administração dos bens: as regras estão nas disposições gerais que antecedem o tratamento do regime de bens entre os cônjuges. Aqui houve inovação no conteúdo, embora
não tenha ocorrido alteração na forma: agora há restrição à necessidade de autorização para a prática de determinados atos só quando o regime de bens não for o da separação
absoluta.

O CC/2002 não trata de bens reservados à mulher, como havia no CC/1916.

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Da administração da sociedade conjugal:

Art. 233, CC/1916: o marido era o chefe.

A chefia era conveniente pra extinguir divergências (ex.: autorização para casar, ou emancipação do filho - prevalecia a vontade do marido. Hoje, qualquer dos cônjuges pode mover ação
para requerer seja suprida a falta de autorização pelo juiz. É a ação supletória, em que a prova por inversão é atribuída ao réu, que negou a autorização e precisa se justificar).

HOJE: administração exercida por ambos os cônjuges (igualdade estabelecida pela CF). Ambos têm todos os direitos e obrigações no lar (o CC/2002 adotou tal posição).

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Representação legal da família:

A família não tem personalidade jurídica (não é titular de direitos e obrigações na ordem civil).

Pelo CC/2002: ambos os cônjuges representam os interesses da família.

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Fixar o domicílio do casal:

Hoje: 226, §5º, CF: igualdade de direitos ao marido e à mulher – ambos têm o direito de fixar o domicílio do casal. Em caso de desavença, a justiça resolve.

Art. 1.569, CC – o domicílio é escolhido por ambos os cônjuges, mas qualquer um pode se ausentar para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão, ou a interesses
particulares relevantes.

· Em caso de divergência na direção da sociedade conjugal, pode-se recorrer ao Judiciário para dirimir a controvérsia (art. 1.567, parágr. único, CC).

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Direito ao patronímico.

Lei do Divórcio alterou muito a matéria: o uso do nome do marido pela mulher passou de obrigação (como era cf. art. 240, CC/1916, antes da lei), para faculdade (a Lei do Divórcio
acrescentou o parágrafo único ao art. 240 e a adoção do nome do marido, pela mulher, passou a ser facultativa). Então a mulher podia optar em adotar no casamento ou não, o nome do
marido.
A lei não permite que a mulher adote o nome do marido abandonando o seu. O que pode é acrescentar.

CC/2002: art. 1.565, §1º: qualquer dos nubentes pode se quiser acrescer ao seu o sobrenome do outro.

CC/1916: o direito de usar o nome do marido só se perdia se a mulher fosse vencida em ação de desquite litigioso (art. 324, CC/1916 – com redação original).

Regime do uso do nome do marido pela esposa e da esposa pelo marido cf. a Lei do Divórcio e o Código Civil:

A Lei do Divórcio manteve a regra supra, de perda do direito de uso do nome, e a ampliou: art. 17 – vencida na ação de separação judicial, a mulher volta a usar o nome de solteira. §1º: e
quando a mulher tem a iniciativa da separação judicial com fundamento nos §§1º e 2º do art. 5º. §2º: nos demais casos a mulher opta se quer conservar o nome de casada. Art. 18: se
vence a ação de separação judicial pode a mulher renunciar, a qualquer momento, ao direito de usar o nome do marido.

PELA LEI Nº 8.408, DE 13.2.1992: O JUIZ NA SENTENÇA DE CONVERSÃO DA SEPARAÇÃO JUDICIAL EM DIVÓRCIO, DETERMINARÁ QUE A MULHER VOLTE A USAR O NOME
QUE TINHA ANTES DE CONTRAIR MATRIMÔNIO.

O art. 25 da Lei do Divórcio estabelece quando a mulher pode continuar usando o nome do marido – quando há motivo profissional, quando o seu sobrenome vai ficar diferente do
sobrenome dos filhos etc.

· CC/2002:

- O cônjuge culpado perde o nome do outro quando culpado pela separação judicial, desde que expressamente requerido pelo inocente, e ainda assim com certas ressalvas[3]: a
alteração não pode acarretar prejuízo para sua identificação, nem manifesta distinção entre o seu nome de família e o dos filhos havidos da união dissolvida, nem dano grave reconhecido
na decisão judicial (art. 1.578, CC).

- Art. 1.571, §2º, CC: com o divórcio (...), o cônjuge poderá manter o nome de casado. ( Vide EC nº 66)

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DEVER DE PROVER A MANTENÇA DA FAMÍLIA:

CC/1916, art. 233, IV – o marido autorizava a profissão da mulher e sua residência fora do lar conjugal.

A Lei nº 4.121/62 revogou o art. supra – a mulher então não precisava mais da referida autorização.

· Art. 233, V, CC/1916: o marido tem o dever de prover a mantença da família. O marido trabalhava fora e a mulher era do lar (cuidando dos filhos e da economia doméstica).

Exceção: casamento sob regime de separação total de bens. Neste caso a mulher deveria concorrer para as despesas do casal com os rendimentos de seus bens, na proporção de seu
valor, relativamente aos do marido (art. 277, CC/1916). A mulher só concorria com o rendimento de seus bens, e não com o produto de seu trabalho.

· Cf. a Lei nº 4.121/62: a mulher casada devia concorrer com seus bens, para a mantença da família, também na hipótese do art. 275 do CC/1916, ou seja, quando contraía dívidas não
autorizadas pelo marido, ou nas hipóteses em que se dispensa tal autorização.

- E a Lei nº 4.121/62 ainda determinava, no art. 2º: a mulher casada devia contribuir para as despesas da família, com a renda dos seus bens, como se o regime fosse de separação (art.
277, CC/1916), se os bens comuns forem insuficientes para atendê-las.

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Hoje:
- CF/88 (art. 226, §5º): ambos têm o dever de prover a mantença da família.

- Art. 1.568, CC/2002: os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer que
seja o regime patrimonial.

· O dever de manter os filhos decorre de parentesco (art. 1.566, IV, e 1.694 e s. do CC/2002).

· O dever de prestar alimentos ao cônjuge é efeito jurídico do casamento, não decorre do parentesco. O art. 1.568, CC/2002 é o fundamento.

· CC, art. 1.568 – é efeito do casamento o dever de sustento da família (obrigação adaptada à igualdade estabelecida pela CF).

· O CC/2002 admite (inovação) excepcionalmente a obrigação alimentar em favor do cônjuge culpado. E ainda optou o legislador em cuidar da pensão alimentícia decorrente do
parentesco em conjunto com a resultante da dissolução da sociedade conjugal.

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Administração dos bens do casal:

No regime anterior cabia ao marido, antes chefe da sociedade conjugal. Ele administrava os bens comuns e ainda os da mulher que, em virtude do regime matrimonial adotado, ou do
pacto antenupcial, lhe coubesse gerir.

O marido só perdia tal direito nos casos do art. 251, CC/1916 e quando fosse destituído da chefia da sociedade conjugal por não administrado no interesse comum do casal e dos filhos.

Hoje:
De acordo com o CC/2002 o casal tem a direção da família, e administra o patrimônio (as regras estão na parte que trata do regime de bens entre os cônjuges).

Exceção: se um dos cônjuges estiver em lugar remoto ou não sabido, encarcerado por mais de 180 dias, interditado judicialmente ou privado, episodicamente, de consciência, por
enfermidade ou acidente, o outro exercerá com exclusividade a direção da família, cabendo-lhe a administração dos bens. (art. 1.570, CC).

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Restrições à liberdade de ação do homem e da mulher casados:

São casos de falta de legitimação, e não de falta de capacidade.

Então, com a anuência do cônjuge os interessados ficam legitimados e os atos por eles praticados são legais.

CF/88: igualdade: toda restrição para o marido existe também para a mulher. E toda prerrogativa do marido também existe para a mulher.

•    O CC trata dos atos que o cônjuge não pode praticar sem a participação do outro (art. 1.647 e s., CC).

     Nenhum dos cônjuges pode praticar, sem anuência do outro, exceto no regime de separação absoluta de bens[4]:

* alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis (por causa do alto valor e da segurança proporcionada geralmente pelos bens imóveis)[5]; * pleitear, como autor ou réu, acerca desses
bens e direitos[6] (porque a demanda judicial pode conduzir à saída, do patrimônio do casal, de bens imóveis ou direitos a eles relativos. Então, para evitar surpresas para o cônjuge, a lei
obriga que, na demanda em que se litiguem sobre os mesmos direitos reais imobiliários, o autor compareça com autorização de sua mulher, e dá ao réu o direito de ser acionado,
juntamente com sua esposa, devendo ser ambos citados); * prestar fiança ou aval (para que o patrimônio do casal não se vincule ao resgate de débitos de terceiros, salvo se ambos
concordam em dar tal garantia[7]. A fiança sem outorga uxória é anulável – só pode ser arguida pela mulher ou outro interessado, pode ser ratificada, não há lesão a interesse coletivo, cf.
art. 1.649, CC: “a falta de autorização, quando necessária e não suprida pelo juiz, tornará anulável o ato praticado”); * fazer doação, não sendo remuneratória, de bens ou rendimentos
comuns, ou dos que possam integrar futura meação (a doação remuneratória pode ser feita porque visa pagar serviço recebido, não é liberalidade).

Parágrafo único do art. 1.647, CC: são válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem, ou estabelecerem economia separada (pode-se fazer tais doações porque a
proibição de doação é com o intuito de não colocar a família em dificuldade, e aqui, não há prejuízo da família, pelo contrário, há benefício aos filhos – a outorga uxória é justo para a
garantia e defesa dos interesses da família).

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Suprimento da autorização conjugal:

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Um cônjuge não está legitimado a praticar atos (supra) sem o consentimento do outro. Mas a recusa ao consentimento não pode ser arbitrária e injustificável, fundada em comportamento
abusivo. Caso isto ocorra, a lei permite seja o consentimento suprido por ato judicial (e permite o suprimento da outorga em caso de ser impossível obtê-la).

O suprimento da autorização é ato da autoridade judicial ao reconhecer ser injustificável a recusa do cônjuge em consentir em negócio pleiteado por seu consorte, ou que reconhece a
impossibilidade de alcançar o consentimento do referido cônjuge, determinando, então, a dispensa de tal concordância, para o negócio ser firmado por manifestação de vontade do
requerente.

Cabe suprimento quando a denegação da outorga não tem motivo justo. Ou quando é impossível alcançá-la (porque o cônjuge está doente ou afastado do domicílio).

Suprida a anuência, o cônjuge pode praticar o ato.

Cf. o CC/2002 não precisa da autorização quando o regime é de separação total de bens (art. 1.647, CC). E se for comunhão parcial, os bens particulares do cônjuge que não concordou
não são atingidos.

· Art. 1.649, caput, CC: a falta de autorização não suprida pelo juiz, quando necessária, torna anulável o ato, podendo o outro cônjuge pleitear a anulação em 2 anos depois do término da
sociedade conjugal.

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A autorização conjugal.

Espécies:

Autorização pode ser:

- geral: declara-se em escritura pública que o cônjuge fica autorizado a praticar os atos em geral, como alienar bens imóveis de sua propriedade, dando procuração ao outro cônjuge (pelo
mesmo instrumento), com poderes bastantes.

- Especial: o cônjuge autoriza o outro a praticar ato específico.

Forma: A autorização deve ser por instrumento público, quando se destinar à prática de um ato que reclame tal solenidade.

E pode ser por instrumento particular, nos outros casos.

Revogabilidade: a autorização é revogável ad nutum. Mas a revogação não prejudica direito de terceiros, nem altera os efeitos necessários dos atos iniciados.

As regras são as do contrato de mandato – art. 653 a 691 do CC. Ou o cônjuge acompanha a prática do ato, ou outorga ao outro procuração.

Cf. CC, art. 1.646: o terceiro prejudicado terá direito de regresso contra o cônjuge que realizou o negócio jurídico ou seus herdeiros.

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Autorização conjugal presumida.

O CC trata da presunção no art. 1.643:

I. para compra (ainda a crédito) das coisas necessárias para a economia doméstica;

II. para obter, por empréstimo, as quantias necessárias para a aquisição dessas coisas.

· art. 1644, CC: as dívidas contraídas para os fins do art. antecedente obrigam solidariamente ambos os cônjuges.
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ADMINISTRAÇÃO EXCLUSIVA DOS BENS:

Consoante art. 1.651 do CC, se um dos cônjuges não puder exercer a administração dos bens que lhe incumbe, segundo o regime de bens, caberá ao outro:

I. gerir os bens comuns e os do consorte;

II. alienar os bens móveis comuns;

III. alienar os imóveis comuns e os móveis ou imóveis do consorte, mediante autorização judicial.

Art. 1.652, CC – o cônjuge que estiver na posse dos bens particulares do outro será para com este e seus herdeiros:

I. como usufrutuário, se o rendimento for comum;

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II. como procurador, se tiver mandato expresso ou tácito para administrá-los;

III. como depositário, se não for usufrutuário, nem administrador.

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DAS DÍVIDAS:

- Art. 1.666, CC: na comunhão parcial de bens, as dívidas, contraídas por um dos cônjuges na administração de seus bens particulares e em benefício destes, não obrigam os bens
comuns.

- Art. 1.644 – as dívidas contraídas para a aquisição das coisas necessárias à economia doméstica obrigam solidariamente a ambos os cônjuges.

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[1] No CC/1916 o regime de bens no casamento era imutável para defender interesses de terceiros (estabilidade) e para evitar que a influência exercida por um cônjuge sobre o outro
possa extorquir a anuência deste, no sentido de alterar o convencionado no pacto antenupcial, com lesão de seu interesse e indevido benefício de seu consorte. E no CC/1916 havia
quatro tipos de regime de bens: comunhão universal, comunhão parcial, separação e regime dotal. Hoje (CC/2002) sai o regime dotal e entra o da separação final dos aquestos. Desde
1977 (Lei do Divórcio), no silêncio das partes, prevalece o regime da comunhão parcial de bens (antes, no silêncio das partes, prevalecia o regime da comunhão universal de bens). E o
silêncio das partes só se quebra pelo Pacto Antenupcial.

[2] Antes da lei 4.121, de 27.8.1962, o marido precisava autorizar (dar anuência) para a mulher se ausentar do lar por exercício da profissão (art. 233, IV do CC/1916).

[3] Como no art. 25 da Lei do Divórcio. Vide Emenda Constitucional nº 66, promulgada em 13 de julho de 2010, em que foi modificado o §6º, do art. 226, da Constituição Federal, que
previa a dissolução do casamento pelo divórcio, mas exigia a separação judicial prévia, com a decorrência do prazo de um ano, ou uma separação de fato de dois anos. A alteração prevê
que: “Art. 1º. O §6º do art. 226 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 226. (...)

(...)

§6º. O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.”

Com isto, segundo a doutrina majoritária, excluem-se do texto constitucional a separação judicial, o divórcio por conversão, bem como a necessidade de prazos para a dissolução do
vínculo. Assim, com o advento da referida emenda, a única medida juridicamente possível para o fim do matrimônio é o divórcio, seja consensual ou litigioso, não sendo mais usada a
expressão divórcio direto.

[4] No regime de separação absoluta, cada um tem total liberdade e independência de disposição sobre o seu patrimônio particular.

[5] Conforme art. 501 do CPC/2015 (art. 466-A, originariamente art. 641, do CPC/1973), o juiz pode por sentença suprir a declaração de vontade do compromissário vendedor de bem
imóvel, obrigando-o, portanto, à execução específica do contrato. Então, já que será convertido definitivamente em transferência de propriedade imóvel, o compromisso de venda e
compra só é válido se houver o consentimento do cônjuge (outorga uxória; autorização de ambos os cônjuges).

[6] A regra vem do direito português.

[7] Antes, se o marido desse fiança sem anuência de sua mulher, sofria o prejuízo em sua meação. Cf. Ordenações: o homem casado que fia a alguém sem o consentimento de sua
mulher não poderá por tal fiança obrigar a metade dos bens que a ela pertencerem.

Exercício 1:
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Em relação à obrigatoriedade de vida em comum no domicílio conjugal, há possibilidade de usucapião para aquele que
persiste na posse direta sem oposição e com exclusividade, de imóvel cuja propriedade era dividida com ex-cônjuge ou ex-
convivente que abandonou o lar. Não é considerado um dos requisitos para esse tipo de usucapião:

A)

Que seja imóvel urbano de até 250m2.

B)

O abandono do lar por cônjuge ou companheiro.

C)

Que o imóvel tenha sido adquirido sob regime de comunhão universal de bens.

D)

O uso do imóvel para a moradia.

E)

Que o beneficiário da usucapião nesta modalidade não tenha outro imóvel urbano ou rural.

Exercício 2:

Considere as proposições a seguir e assinale a alternativa correta:

I. Na comunhão parcial de bens, as dívidas, contraídas por um dos cônjuges na administração de seus bens particulares e
em benefício destes, não obrigam os bens comuns.

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II. As dívidas contraídas para a aquisição das coisas necessárias à economia doméstica obrigam solidariamente a ambos
os cônjuges.

III. O cônjuge que estiver na posse dos bens particulares do outro será como usufrutuário para com este e seus herdeiros,
se o rendimento for comum.

IV. A outorga conjugal deve ser por instrumento público, quando se destinar à prática de um ato que reclame tal
solenidade.

Pode-se afirmar que:

A)

Somente I, II e III são verdadeiras.

B)

Somente II, III e IV são verdadeiras.

C)

Somente I, III e IV são verdadeiras.

D)

Somente I e IV são verdadeiras.

E)

Todas as proposições são verdadeiras.

Exercício 3:
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Não pode ser considerada obrigação decorrente do casamento:

A)

a mútua assistência.

B)

sustento, guarda e educação dos filhos.

C)

fidelidade recíproca.

D)

vida em comum no domicílio conjugal.

E)

acrescentar o sobrenome do cônjuge ao patronímico original.

Exercício 4:

Existem atos que nenhum dos cônjuges pode praticar, sem anuência do outro, exceto no regime de separação absoluta de
bens. Não se inclui nessa restrição:

A)

Alienar bens imóveis.

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B)

Prestar fiança ou aval.

C)

Fazer doação, não sendo remuneratória, de bens ou rendimentos comuns, ou dos que possam integrar futura meação.

D)

Fazer doações nupciais aos filhos quando casarem, ou estabelecerem economia separada.

E)

Gravar de ônus real os bens imóveis.

Exercício 5:

Na hipótese em que um dos cônjuges não puder exercer a administração dos bens que lhe incumbe, segundo o regime de
bens, o outro não poderá:

A)

gerir os bens comuns e os do consorte;

B)

alienar os bens móveis comuns;

C)
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alienar os imóveis comuns mediante autorização judicial;

D)

doar imóvel do consorte independentemente de ordem judicial para instituição de caridade;

E)

alienar os móveis ou imóveis do consorte, mediante autorização judicial.

Exercício 6:

Assinale a alternativa incorreta:

A)

O cônjuge que estiver na posse dos bens particulares do outro será para com este e seus herdeiros sempre como
usufrutuário, no que diz respeito a seus direitos e obrigações.

B)

O domicílio é escolhido por ambos os cônjuges, mas qualquer um pode se ausentar para atender a encargos públicos, ao
exercício de sua profissão, ou a interesses particulares relevantes.

C)

Em caso de divergência na direção da sociedade conjugal, pode-se recorrer ao Judiciário para dirimir a controvérsia.

D)

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Na comunhão parcial de bens, as dívidas, contraídas por um dos cônjuges na administração de seus bens particulares e
em benefício destes, não obrigam os bens comuns.

E)

As dívidas contraídas para a aquisição das coisas necessárias à economia doméstica obrigam solidariamente a ambos os
cônjuges.

Exercício 7:

São direitos e deveres dos cônjuges, exceto:

A)

adição do patronímico;

B)

fixação de domicílio;

C)

direção da sociedade conjugal – exercida por ambos

D)

concorrência, na proporção de seus salário e bens, para o sustento da família e educação dos filhos, menos no regime
patrimonial da separação de bens.

E)
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exercício da direção da família, com exclusividade, e administração dos bens, se o outro está preso há mais de 180 dias, ou em
lugar incerto e não sabido.

Exercício 8:

São direitos e deveres dos cônjuges, exceto:

A)

Adição do patronímico;

B)

Fixação de domicílio;

C)

Direção da sociedade conjugal – exercida por ambos

D)

Concorrência, na proporção de seus salário e bens, para o sustento da família e educação dos filhos, menos no regime patrimonial da
separação de bens.

E)

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16/02/2022 21:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.

Exercício da direção da família, com exclusividade, e administração dos bens, se o outro está preso há mais de 180 dias, ou em lugar
incerto e não sabido.

Exercício 9:

Assinale a alternativa falsa:

A)

 Quanto à representação legal da família, esta não tem personalidade jurídica (não é titular de direitos e obrigações na ordem civil).

B)

O dever de manter os filhos decorre de parentesco.

C)

 O dever de prestar alimentos ao cônjuge é efeito jurídico do casamento.

D)

Quanto às restrições à liberdade de ação do homem e da mulher casados, tratam-se de falta de legitimação, e não de falta de capacidade.

E)

Nenhuma das anteriores.

Exercício 10:

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Assinale a alternativa falsa:

A)

A fidelidade recíproca resulta da organização monogâmica da família.

B)

A vida em comum, no domicílio conjugal é tratada pelo legislador com ressalvas, tais como ao prever que a lei admite ausências
temporárias, de um ou outro cônjuge, por exemplo quando a profissão o exigir.

C)

A mútua assistência, o sustento, a guarda e a educação dos filhos abrangem cuidados pessoais nas enfermidades, socorro nas
desventuras, apoio na adversidade e auxílio constante sempre.

D)

O casamento gera o efeito jurídico de legitimar o a família

E)

Nenhuma das anteriores.

Exercício 11:

Na comunhão parcial de bens, as dívidas contraídas por um dos cônjuges na administração de seus bens particulares e em
benefício destes:

A)
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 obrigam somente os bens comuns dos cônjuges.

B)

 obrigam os bens particulares do cônjuge que contraiu a dívida e somente os bens móveis do outro cônjuge.

C)

 não obrigam os bens comuns.

D)

 obrigam bens particulares e comuns dos cônjuges.

E)

 obrigam somente os imóveis comuns.

Exercício 12:

Quanto à alteração do nome como efeito do casamento, é correto afirmar que:

A)

 é obrigatório que um cônjuge acrescente ao seu o sobrenome do outro.

B)

 é obrigatório apenas para a mulher acrescentar ao seu o sobrenome do marido.

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C)

 a mudança de sobrenome é facultativa e igualitária, de modo que qualquer dos nubentes pode acrescer o sobrenome do
outro ao seu.

D)

 não é mais admitida a mudança de sobrenome, portanto é ilícito acrescer sobrenome de cônjuge a partir do casamento.

E)

 nenhuma das anteriores.

Exercício 13:

Quando um dos cônjuges não puder exercer a administração dos bens que lhe incumbe, segundo o regime de bens,
caberá ao outro:

A)

Somente gerir os bens comuns.

B)

Gerir os bens comuns e os do consorte.

C)

Somente gerir os bens do consorte.


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D)

Alienar os bens imóveis comuns.

E)

Alienar os móveis comuns mediante autorização judicial.

Exercício 14:

Considere as seguintes afirmativas e assinale o que se pede:

I. O cônjuge que estiver na posse dos bens particulares do outro será para com este e seus herdeiros como usufrutuário,
ainda que não haja rendimento comum.

II. O cônjuge que estiver na posse dos bens particulares do outro será para com este e seus herdeiros como procurador,
se tiver mandato expresso ou tácito para administrá-los.

III. As dívidas contraídas para a aquisição das coisas necessárias à economia doméstica obrigam a ambos os cônjuges,
porém sem solidariedade passiva.

É (são) falsa(s):

A)

Somente I e II.

B)

Somente II e III.

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C)

Somente I e III.

D)

Todas as afirmativas.

E)

Nenhuma das afirmativas.

Exercício 15:

Assinale a alternativa incorreta:

A)

Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família.

B)

Atualmente, não se fala mais em deveres e direitos do homem e direitos e deveres da mulher, mas sobre direitos e deveres dos cônjuges.

C)

A Constituição Federal estabelece planejamento familiar com livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos
educacionais e financeiros para o exercício desse direito.

D)
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Conforme o Código Civil, é defeso à pessoa de direito público ou privado interferir na comunhão de vida instituída pela família.

E)

Conforme o Código Civil, é permitido à pessoa de direito público ou privado interferir na comunhão de vida
instituída pela família.

Exercício 16:

 Assinale a alternativa falsa:

A)

Os cônjuges devem concorrer, na proporção de seu salário e bens, para o sustento da família e educação dos filhos, qualquer que seja o
regime patrimonial

B)

A direção da sociedade conjugal será exercida exclusivamente em colaboração pelo marido e pela mulher, sempre no interesse do casal e
dos filhos, sendo vedado recorrer à autoridade administrativa ou judiciária para dirimir eventuais controvérsias.

C)

Poderá celebrar-se mediante procuração pública com poderes especiais.

D)

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O regime de bens se inicia desde a data do casamento

E)

Nenhuma das alternativas anteriores.

Exercício 17:

Assinale a alternativa correta:

A)

Somente o nubente varão pode acrescer o sobrenome do outro ao seu.

B)

O casamento religioso, e somente o que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que
registrado no registro próprio, a partir desse ato produzindo efeitos jurídicos.

C)

Será tido por inexistente o registro civil do casamento religioso se, antes dele, qualquer dos consorciados houver contraído casamento civil
com outrem.

D)

 A vida em comum decorre do casamento, e tem como fim a satisfação dos sexos e a assistência mútua.
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16/02/2022 21:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.

E)

O sustento, guarda e educação dos filhos cuida de deveres dos pais em relação à prole, dependente, porém, da situação de casados dos
pais.

Exercício 18:

Quanto aos efeitos jurídicos do casamento, examine as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:

I. O planejamento familiar no casamento é estabelecido conforme a livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar
recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedada coerção por parte de instituições privadas ou
públicas. 

II. É permitido a pessoa de direito público ou privado interferir na comunhão de vida instituída pela família.

III. Fidelidade recíproca e vida em comum no domicílio conjugal são algumas das obrigações decorrentes do casamento

É (são) correta(s):

A)

Somente I e II.

B)

Somente I e III.

C)

Somente II e III.

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D)

Todas as proposições.

E)

Nenhuma das proposições.

Exercício 19:

1 – Assinale a alternativa correta:

A)

O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges, ficando a cargo da mulher a educação dos
filhos, e do marido, o sustento da família.

B)

É defeso a qualquer pessoa de direito público interferir na comunhão de vida instituída pela família, sendo o planejamento familiar de livre escolha, competindo
ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedado qualquer tipo de coerção por parte de instituições privadas ou
públicas.

C)

É defeso a qualquer pessoa de direito público, mas não às de direito privado de natureza assistencial, interferir na comunhão de vida instituída pela família, e,
no caso de planejamento familiar, incumbe ao Estado orientar o casal nas escolhas e assistir na decisão sobre métodos contraceptivos.

D)

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É inconstitucional a regra que estabelece ser o casamento civil, porque as pessoas têm liberdade de optar pelo casamento religioso com a mesma eficácia, e
independentemente de qualquer outra formalidade

E)

Nenhuma das alternativas anteriores.

Exercício 20:

Assinale a alternativa falsa:

A)

os cônjuges devem concorrer, na proporção de seu salário e bens, para o sustento da família e educação dos filhos, qualquer
que seja o regime patrimonial

B)

A direção da sociedade conjugal será exercida exclusivamente em colaboração pelo marido e pela mulher, sempre no interesse do casal e dos filhos, sendo
vedado recorrer à autoridade administrativa ou judiciária para dirimir eventuais controvérsias.

C)

Poderá celebrar-se mediante procuração pública com poderes especiais.

D)

o regime de bens se inicia desde a data do casamento

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E)

Nenhuma das alternativas anteriores.

Exercício 21:

Assinale a alternativa correta:

A)

somente o nubente varão pode acrescer o sobrenome do outro ao seu.

B)

O casamento religioso, e somente o que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro
próprio, a partir desse ato produzindo efeitos jurídicos.

C)

Será tido por inexistente o registro civil do casamento religioso se, antes dele, qualquer dos consorciados houver contraído casamento civil com outrem.

D)

a vida em comum decorre do casamento e tem como fim a satisfação dos sexos e a assistência mútua.

E)

O sustento, guarda e educação dos filhos cuida de deveres dos pais em relação à prole, dependente, porém, da situação de
casados dos pais.

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Exercício 22:

Assinale a alternativa correta:

A)

O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges, ficando a cargo da mulher a
educação dos filhos, e do marido, o sustento da família.

B)

É defeso a qualquer pessoa de direito público interferir na comunhão de vida instituída pela família, sendo o planejamento familiar de livre
escolha, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedado qualquer tipo de
coerção por parte de instituições privadas ou públicas.

C)

  É defeso a qualquer pessoa de direito público, mas não às de direito privado de natureza assistencial, interferir na comunhão de vida
instituída pela família, e, no caso de planejamento familiar, incumbe ao Estado orientar o casal nas escolhas e assistir na decisão sobre
métodos contraceptivos.

D)

É inconstitucional a regra que estabelece ser o casamento civil, porque as pessoas têm liberdade de optar pelo casamento religioso com a
mesma eficácia, e independentemente de qualquer outra formalidade

E)

Nenhuma das alternativas anteriores.

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