Aula4 SP1 1 2019

AULA 4
SISTEMA ELÉTRICO PREDIAL
PROFª RENATA FAISCA

renatafaisca@id.uff.br
SISTEMA ELÉTRICO PREDIAL
DIAGRAMAS
Os diagramas representam a instalação elétrica como um todo. São

de vários tipos.
Os mais utilizados são:
Diagrama Unifilar
Diagrama Multifilar
Diagrama Funcional
Diagrama de Ligação
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Diagrama Unifilar
É o que comumente vimos nas plantas de instalações elétricas prediais.
Define as principais partes do sistema elétrico permitindo identificar:
O tipo de instalação;
Sua dimensão;
Ligação;
O número de condutores;
Modelo do interruptor;
Dimensionamento de eletrodutos, condutores, lâmpadas e tomadas.
11/04/2019 3
Diagrama Unifilar
Esse tipo de diagrama localiza todos os componentes da instalação.

O trajeto dos condutores é representado por um único traço.
Representa a posição física dos componentes da instalação, porém não
representa com clareza o funcionamento e a seqüência funcional dos circuitos.
11/04/2019 4
Diagrama Unifilar
O diagrama indica a ligação de um ponto de

luz no teto com 1 lâmpada de 100 watts
ligado por um interruptor simples (S) e
pertencente ao circuito 2.
Também pode ser representado da forma ao

lado quando indicar uma única instalação.
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Diagrama Unifilar
O diagrama unifilar deve indicar para cada carga

(ponto de luz, tomada ou aparelho específico), os
seguintes elementos básicos:
• fonte (ponto de suprimento ou quadro de
distribuição);
• circuito ao que pertence;
• pontos de comando (interruptores e chaves
associados);
• condutores associados.
No exemplo ao lado ligação de uma lâmpada a um

interruptor:
O Condutor com função retorno e ora está no
potencial do neutro quando a
lâmpada esta desligada, ora está no potencial da
fase quando a lâmpada estiver acesa.
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Diagrama Unifilar
O esquema unifilar é somente

representado em plantas
baixas, mas o eletricista
necessita de um outro tipo de
esquema chamado multifilar,
onde se mostram detalhes de
ligações e funcionamento,
representando todos os seus
condutores, assim como
símbolos explicativos do
funcionamento.
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Diagrama Multifilar
Representa todo o sistema elétrico, indicando todos os condutores

detalhadamente. Cada condutor é representado por um traço que será
utilizado na ligação dos componentes.
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Diagrama Funcional
É mais utilizado para fins didáticos pois representa o esquema funcional

de forma clara e acessível.
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Diagrama de Ligação
Representa exatamente como uma instalação é executada na prática.

Também é utilizado para fins didáticos.
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COMPARATIVO
DIAGRAMA DE LIGAÇÃO
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CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE
•POTÊNCIA APARENTE, ATIVA E REATIVA

De uma forma geral, em corrente alternada, tem-se:
Potência aparente (VA) = Potência ativa (W)+ Potência reativa (VAr).
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POTÊNCIA EM CORRENTE ALTERNADA (CA)
11/04/2019 13
A maioria das cargas das unidades consumidoras consome energia

reativa indutiva, tais como: motores, transformadores, reatores para
lâmpadas de descarga, fornos de indução, entre outros.
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As cargas indutivas necessitam de campo eletromagnético para seu
funcionamento, por isso sua operação requer dois tipos de potência:
Potência ativa: potência que efetivamente realiza trabalho gerando calor,

luz, movimento, etc. É medida em kW.
Potência Reativa: potência usada apenas para criar e manter os campos
eletromagnéticos das cargas indutivas. É medida em kVAr.
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Obs. Lâmpadas incandescentes possuem valor de potência ativa

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e potência reativa = 0.
A Potência Reativa (kVAr) é necessária

para produzir o fluxo magnetizante para o
funcionamento dos aparelhos (motores,
transformadores, etc).
Obs. Lâmpadas fluorescentes possuem potência ativa e reativa.

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Enquanto a potência ativa é sempre consumida na execução de trabalho,

a potência reativa, além de não produzir trabalho, circula entre a carga e a
fonte de alimentação, ocupando um espaço no sistema elétrico que
poderia ser utilizado para fornecer mais energia ativa.
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FATOR DE POTÊNCIA (FP)
É a razão entre a potência ativa e a potência aparente.
O FP indica a eficiência do uso da energia.
Um alto fator de potência indica uma eficiência alta e inversamente, um
fator de potência baixo indica baixa eficiência energética.
Um triângulo retângulo é frequentemente utilizado para representar as
relações entre kW, kvar e kVA.
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MATEMATICAMENTE:
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Portanto, de uma forma geral, em corrente alternada, tem-se:
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CARGA INSTALADA
É o somatório das potências nominais de todos os

equipamentos elétricos e pontos de luz instalados na
unidade consumidora.
Como nem toda carga é utilizada simultaneamente,
considera-se uma demanda máxima com base em
hipóteses de probabilidade de utilização simultânea das
diversas cargas
Obs. Estudaremos mais adiante.
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PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Consiste essencialmente em selecionar, dimensionar e localizar de

maneira racional e eficiente, os componentes das instalações
necessários para o funcionamento de iluminações e aparelhos de
um modo geral.
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Critérios para Elaboração do Projeto de Instalações Elétricas
Na concepção do projeto, o projetista

deve estar atento a pelo menos três
critérios, no que se refere à utilização das
instalações projetadas:
Acessibilidade
Flexibilidade e Reserva de Carga
Confiabilidade
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Critérios para Elaboração do Projeto de Instalações Elétricas
Acessibilidade: Todos os pontos de utilização projetados, bem como os dispositivos

de manobra e proteção, deverão estar em locais perfeitamente acessíveis, que
permitam manobra adequada e eventuais manutenções.
Flexibilidade e Reserva de Carga: A instalação deve ser projetada de forma a

permitir certa reserva, para acréscimos de cargas futuras e alguma flexibilidade para
pequenas alterações.
Confiabilidade: As instalações devem ser projetadas em estreito atendimento às

normas técnicas, visando garantir o perfeito funcionamento dos componentes do
sistema e a integridade física dos seus usuários.
11/04/2019 27
Etapas da Elaboração de um Projeto de Instalações Elétricas
 Informações Preliminares
Esta é uma das etapas de maior importância para o sucesso da elaboração

de um bom projeto. O projetista procurará obter de diversas fontes todas as
informações necessárias para a formação da concepção geral do projeto a
ser desenvolvido, através de:
a) Planta de situação: localização dos acessos ao edifício, bem com da rede

de energia elétrica da concessionária que atende ao local, verificando a
existência, tipo de fornecimento, localização da mesma em relação ao
edifício e possíveis pontos de derivação para o atendimento.
b) Projeto arquitetônico: plantas, cortes, detalhes, fachadas, etc. Obtém-se a

partir daí todas as dimensões, inclusive pé-direito, de todos os recintos e
áreas externas, bem como a sua respectiva utilização.
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c) Projetos complementares: projeto estrutural, projetos de instalações

sanitárias, de águas pluviais, de combate a incêndio, de sonorização e
outros. Observar possíveis restrições e interferências com vigas, pilares,
espessura de lajes, cruzamento de tubulações, localização de prumadas e
quadros. Devemos ter em mente que o projeto de instalações elétricas deve
ser elaborado em harmonia com os demais projetos de utilidades do edifício.
d) Informações obtidas com o proprietário, arquiteto ou responsável:

localização preferencial dos pontos de utilização conforme as necessidades
do proprietário; previsão de cargas ou aparelhos especiais como de ar-
condicionado, aquecedor etc; previsão de utilização de determinadas linhas
de materiais e sistemas de instalações; previsão para futuros acréscimos de
cargas e sistemas; previsão para utilização de alimentação elétrica de
segurança e/ou de substituição para determinadas situações, locais ou
cargas.
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Quantificação do Sistema
Com os dados obtidos nas informações preliminares, e de posse das normas

técnicas aplicáveis, no caso a NBR-5410 da ABNT, o projetista estará em
condições de fazer um levantamento da previsão de cargas do projeto, tanto
em termos da quantidade de pontos de utilização, quanto da potência nominal
dos mesmos.
a) Previsão de tomadas;
b) Previsão de iluminação;
c) Previsão de cargas especiais: elevadores, bombas de recalque d’água,
bombas de drenagem, bombas de combate a incêndio, etc.
11/04/2019 30
Determinação do Padrão de Atendimento
Concluída a etapa anterior, e tendo em mãos as normas técnicas e

documentação da concessionária local, o projetista determinará:
a) A demanda e a categoria de atendimento de cada consumidor;
b) A provável demanda do edifício e classificação da entrada de serviço.
11/04/2019 31
Desenho das Plantas
Esta etapa compreende basicamente:

a) Desenho dos pontos de utilização;
b) Localização dos quadros de distribuição de luz (QL´s) e quadros de força
(QF´s);
c) Divisão das cargas em circuitos terminais;
d) Desenho das tubulações dos circuitos terminais;
e) Traçado da fiação dos circuitos terminais;
f) Localização das caixas de passagem dos pavimentos e prumadas;
g) Localização do quadro geral de baixa tensão, centros de medidores, da caixa
seccionadora, do ramal alimentador e do ponto de entrega;
h) Desenho das tubulações dos circuitos alimentadores;
i) Desenho do esquema vertical (prumada);
j) Traçado da fiação dos circuitos alimentadores.
11/04/2019 32
Dimensionamento
Nesta etapa, serão feitos os dimensionamentos de todos os componentes do

projeto, calculados com base nos dados registrados nas etapas anteriores,
nas normas técnicas aplicáveis a cada caso e nas tabelas de fabricantes.
a) Dimensionamento dos condutores;

b) Dimensionamento das tubulações;
c) Dimensionamento dos dispositivos de proteção;
d) Dimensionamento dos quadros.
11/04/2019 33
Quadros de Distribuição e Quadros Terminais
Nesta etapa, serão elaborados os quadros de distribuição de carga (tabela),

que têm a função de representar a distribuição e o dimensionamento dos
circuitos.
a) Quadros de distribuição de carga;

b) Quadros terminais.
11/04/2019 34
Diagramas
Nesta etapa, serão elaborados os Diagramas.
a) Diagramas unifilares (ou multifilares) dos QL´s;

b) Diagramas de força e comando dos motores (QF´s);
c) Diagrama unifilar geral.
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Elaboração dos Detalhes Construtivos
O objetivo da elaboração dos detalhes construtivos é facilitar a interpretação

do projeto, permitindo, desta maneira, que o mesmo seja fielmente
executado. Vale lembrar que quanto melhor detalhado está um projeto,
melhor poderá ser a sua execução.
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Memorial Descritivo
O memorial descritivo tem por objetivo fazer uma descrição sucinta do

projeto, justificando, quando necessário, as soluções adotadas. Ele é
composto basicamente dos seguintes itens:
a) Dados básicos de identificação do projeto;

b) Dados quantitativos do projeto;
c) Descrição geral do projeto;
d) Documentação do projeto.
11/04/2019 37
Memorial de Cálculo
Neste documento, serão apresentados o resumo dos principais cálculos e

dimensionamentos:
a) Cálculos das previsões de cargas;

b) Determinação da provável demanda;
c) Dimensionamento de condutores;
d) Dimensionamento de eletrodutos;
e) Dimensionamento dos dispositivos de proteção.
11/04/2019 38
Elaboração das Especificações Técnicas
As especificações técnicas detalham os tipos de materiais que serão

empregados, chegando ao nível de especificação do fabricante, prevendo,
porém, o uso de similares com a mesma qualificação técnica.
Neste documento, também, em alguns projetos, relacionam-se os serviços a

executar, bem como os procedimentos de sua execução, com a citação das
respectivas normas técnicas.
Elaboração da Lista de Material
Listagem de todos os materiais que serão empregados na execução do

projeto, com as suas respectivas especificações e quantidades.
11/04/2019 39
ART
Anotação de Responsabilidade Técnica do Responsável Técnico pelo projeto

junto à jurisdição do CREA local.
1ª Análise da Concessionária
Análise, pelo órgão técnico da concessionária local, da adequação do projeto

às normas técnicas e padrões de fornecimento. Em geral, esta análise fica
limitada ao cálculo da demanda, ao padrão de fornecimento, à entrada de
serviço e à rede de alimentadores até a chegada nos quadros terminais
(prumada).
É importante observar que, em hipótese alguma, a análise e posterior
aprovação por parte da concessionária exime o projetista de sua
responsabilidade técnica.
11/04/2019 40
Revisão do Projeto (se necessário)
Possíveis adequações ou modificações para atender à padronização e

normas técnicas da concessionária.
Aprovação da Concessionária
Termo técnico que atesta que o projeto das instalações está de acordo
com os padrões e normas técnicas da concessionária, e com o qual o
consumidor poderá efetivar o pedido de ligação das instalações à rede de
distribuição de energia.
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Fluxograma de Elaboração de um
Projeto de Instalações Elétricas
Observe que o anteprojeto contém

apenas as diretrizes gerais que serão
seguidas no projeto.
É o resultado do estudo preliminar feito

pelo projetista com base nas solicitações
gerais do cliente e das condições locais. A
partir daí, haja concordância do cliente,
inicia-se a fase de projeto propriamente
dita.
11/04/2019 42
Previsão de Cargas da Instalação Elétrica Conforme a NBR-5410/97
A Norma Brasileira NBR-5410/97 estabelece as condições mínimas adotadas para:
Quantificação, localização e determinação das potências dos pontos de iluminação

e tomadas em habitações (casas, apartamentos, acomodações de hotéis, motéis,
ou similares).
Cada aparelho de utilização (lâmpadas, aparelhos de aquecimento d’água,

aparelhos eletrodomésticos, motores para máquinas diversas) solicita da rede
elétrica uma determinada potência.
11/04/2019 43
Previsão de Cargas da Instalação Elétrica Conforme a NBR-5410/97
O objetivo da previsão de cargas é a determinação de todos os pontos de

utilização de energia elétrica (pontos de consumo ou cargas) que farão parte da
instalação.
Ao final da previsão de cargas, estarão definidas:
A potência, a quantidade e a localização de todos os pontos de consumo de

energia elétrica da instalação.
11/04/2019 44
Previsão da Carga de Iluminação
Os principais requisitos para o cálculo da iluminação são a quantidade e qualidade da

iluminação de uma determinada área, quer seja de trabalho, lazer ou simples
circulação.
Existem vários métodos para o cálculo da iluminação, os quais são:
1. Pela carga mínima exigida pela norma NBR – 5410/97;

2. Pelo método dos lúmens (GE);
3. Pelo método das cavidades zonais;
4. Pelo método do ponto por ponto;
5. Pelos métodos dos fabricantes: PHILIPS, etc.
Nesta aula vamos nos limitar a norma NBR - 5410/97, sobre iluminação residencial.
Outros assunto serão apresentados na aula específica sobre Luminotécnica.
11/04/2019 45
ILUMINAÇÃO
A NBR 5410/97 estabelece os seguintes critérios para iluminação interna
em residências, hotéis, motéis e/ou similares:
11/04/2019 46
Como pode ser observado, o critério estabelecido pela Norma é bastante subjetivo.
Em caso de residências, podemos determinar o número de pontos de iluminação

para cada área, adotando o seguinte procedimento:
a . verificar o valor do pé-direito ( h );

b . verificar se o comprimento ( c ) do local é múltiplo do pé-direito ( h ), dividindo este valor
pelo anterior - anotar o valor do inteiro;
c . fazer o mesmo com a largura ( l ) - anotar o valor do inteiro;
d . o produto do resultado de ( b ) e ( c ), fornece o número de pontos de iluminação.
Exemplo :
h = 2,7 m
c = 4,2 m
l = 3,0 m
c / h = 1,55 -------- 1,0
l / h = 1,11 --------- 1,0
1,0 x 1,0 = 1,0 ---- um ponto de iluminação
11/04/2019 47
A NBR 5410/97 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências, ficando
a decisão por conta do projetista e do cliente
11/04/2019 48
Exemplo de Dimensionamento:
Determinar as potências das lâmpadas para cada uma das dependências conforme estabelecidos
pela norma NBR 5410/97
11/04/2019 49
POTÊNCIAS DAS LÂMPADAS
Dependência Dimensões área (m2) Potência de iluminação (VA)
Sala 3,25x3,05=9,91 9,91m2=6m2+3,01m2 100 VA

100VA
Copa 3,10x3,05=9,45 9,45m2=6m2+3,45m2 100 VA

100VA
Cozinha 3,75x3,05=11,43 11,43m2=6m2+4m2+1,43m2 160 VA

100VA+60VA
Dormitório 1 3,25x3,40=11,05 11,05m2=6m2+4m2+1,05m2 160 VA

100VA+60VA
Dormitório 2 3,15x3,40=10,71 10,71m2=6m2+4m2+0,71m2 160 VA

100VA+60VA
Banheiro 1,80x2,30=4,14 4,14m2 100VA 100 VA

Área de serviço 1,75x3,40=5,95 5,95m2 100VA 100 VA
Hall 1,80x1,00=1,80 1,80m2 100VA 100 VA

Área externa - - 100 VA
Nota: As potências calculadas acima são a mínima adotada, podendo, quando for o caso, ser arredondada para maior, de
modo que corresponda a lâmpadas com potências iguais.
11/04/2019 50
TOMADAS
TOMADAS DE USO GERAL ( TUG’s )

Tomadas de Uso Geral ( TUG’s ) são aquelas que não se destinam à ligação de
equipamentos específicos, e nelas são sempre ligados aparelhos móveis
(enceradeiras, aspiradores de pó, etc. ) ou aparelhos portáteis ( secadores de
cabelo, furadeiras, etc. )
TOMADAS DE USO ESPECÍFICO ( TUE’s )

Tomadas de Uso Específico ( TUE’s ) são destinadas à ligação de equipamentos
fixos e estacionários, como é o caso de chuveiros, torneiras elétricas, secadoras
de roupa, etc.
11/04/2019 51
Em diversas aplicações, é recomendável prever uma

quantidade maior de TUG’s do que o valor mínimo calculado,
evitando-se o uso de extensões e benjamins.
11/04/2019 52
11/04/2019 53
Ao usar o termo “tomada” de uso específico, não necessariamente significa que a ligação do
equipamento à instalação elétrica irá utilizar uma tomada, como é o caso do chuveiro elétrico.
11/04/2019 54
11/04/2019 55
Determinar a quantidade mínima de tomadas de uso geral e específica pela norma NBR 5410/97
11/04/2019 56
Dependência Dimensões Quantidade mínima

Área (m2) Perímetro (m) TUG’s TUE’s
Sala 9,91 3,25x2+3,05x2=12,6 5+5+2,6 -
1+1+1 tomadas = 3
Copa 9,45 3,10x2+3,05x2=12,3 3,5+3,5+3,5+1,8 -
1+1+1+1 tomadas = 4
Cozinha 11,43 3,75x2+3,05x2=13,6 3,5+3,5+3,5+3,1 1 geladeira

1+1+1+1 tomadas = 4 1 torneira elétrica
Dormitório 1 11,05 3,25x2+3,40x2=13,3 5+5+3,3 -

1+1+1 tomadas=3
Dormitório 2 10,71 3,15x2+3,40x2=13,1 5+5+3,1 -
1+1+1 tomadas=3
Banheiro 4,14 Área inferior a 6m 2 1 1 chuveiro elétrico
Área de serviço 5,95 ≈ 6 Área igual a 6m 2 1 1 máquina de lavar

roupa
Hall 1,80 Área inferior a 6m 2 1 -
Área externa - - - -
11/04/2019 57
11/04/2019 58
Para o Projeto de
Instalações,
utilizarão essa
tabela que está
mais completa:
11/04/2019 59
Estabelecer as potências das tomadas de uso geral e específica pela norma NBR 5410/97
Dependência Dimensões Quantidade mínima Previsão de carga
Área (m2) Perímetro TUG’s TUE’s TUG’s TUE’s

(m)
Sala 9,91 12,6 4* - 4x100VA -

Copa 9,45 12,3 4 - 3x600VA -
1x100VA
Cozinha 11,43 13,6 4 2 3x600VA 1X5000W geladeira

1x100VA 1X5000W torneira
Dormitório 1 11,05 13,3 4* - 4x100VA -

Dormitório 2 10,71 13,1 4* - 4x100VA -
Banheiro 4,14 - 1 1 1x600VA 1X5600W chuveiro
Área de serviço 5,95 ≈ 6 - 2* 1 2x600VA 1X1000W máq. lavar
Nota: *Optou-se
por instalar uma
Hall 1,80 - 1 - 1x100VA -
quantidade maior
Área externa - - - - - - de TUG’s
11/04/2019 60
Reunindo todos os dados, tem-se:
Potência aparente Potência ativa
Dependência Dimensões Potência TUG’s TUE’s

Área (m2) Perímetro (m) Iluminação (VA) Quant. Pot. (VA) Discriminação Pot. (W)
Sala 9,91 12,6 100 4 400 - -

Copa 9,45 12,3 100 4 1900 - -
Cozinha 11,43 13,6 160 4 1900 torneira 5000
geladeira 500
Dormitório 1 11,05 13,3 160 4 400 - -
Dormitório 2 10,71 13,1 160 4 400 - -
Banheiro 4,14 - 100 1 600 chuveiro 5600
Área de serviço 5,95 ≈ 6 - 100 2 1200 máq. lavar 1000
Hall 1,80 - 100 1 100 - -

Área externa - - 100 - - - -
11/04/2019 61
Para obter a potência total da instalação é necessário:
 Calcular a potência ativa

 Somar as potências ativas
Uma vez que é a partir da potência ativa que se determina:
 Tipo de fornecimento
 Tensão de alimentação
 Padrão de entrada
11/04/2019 62
11/04/2019 63
11/04/2019 64
11/04/2019 65
Reunindo todos os dados, tem-se:
Dependência Dimensões Potência TUG’s TUE’s

Área (m2) Perímetro Iluminação Quant. Pot. (VA) Discriminação Pot. (W)
(m) (VA)
Sala 9,91 12,6 100 4 400 - -

Copa 9,45 12,3 100 4 1900 - -
Cozinha 11,43 13,6 160 4 1900 torneira 5000
geladeira 500
Dormitório 1 11,05 13,3 160 4 400 - -
Dormitório 2 10,71 13,1 160 4 400 - -
Banheiro 4,14 - 100 1 600 chuveiro 5600
Área de serviço 5,95 ≈ 6 - 100 2 1200 máq. lavar 1000
Hall 1,80 - 100 1 100 - -

Área externa - - 100 - - - -
TOTAL (W) - - 1080x1=1080 - 6900x0,8=5520 - 12100
11/04/2019 66
Cálculo da Potência Ativa Total
11/04/2019 67
DEFINIÇÃO DO TIPO DE LIGAÇÃO
Conforme a carga, as fases são designadas por:
Monofásico: uma fase e um neutro (dois fios) – é usado medidor monofásico

com tensão 127/220V e até 4400 W *
Bifásico: duas fases e um neutro (três fios) – são usados dois medidores
monofásicos ou um bifásico com tensão 127/220V e 4400 a 8800 W*
Trifásico: três fases e um neutro (quatro fios) – pode ser usado três medidores
monofásicos, um monofásico e um bifásico ou um trifásico com tensão
127/220 V e acima de 8800W*
*Concessionária Light
11/04/2019 68
DEFINIÇÃO DO TIPO DE LIGAÇÃO
Trifásico: três fases e um neutro (quatro

fios) – pode ser usado três medidores
monofásicos, um monofásico e um bifásico
ou um trifásico com tensão 127/220 V e
acima de 8800W*
11/04/2019 69

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SISTEMA ELÉTRICO PREDIAL

PROFª RENATA FAISCA

Os diagramas representam a instalação elétrica como um todo. São

Os mais utilizados são:

É o que comumente vimos nas plantas de instalações elétricas prediais.

Define as principais partes do sistema elétrico permitindo identificar:

Esse tipo de diagrama localiza todos os componentes da instalação.

O diagrama indica a ligação de um ponto de

Também pode ser representado da forma ao

O diagrama unifilar deve indicar para cada carga

No exemplo ao lado ligação de uma lâmpada a um

O esquema unifilar é somente

Representa todo o sistema elétrico, indicando todos os condutores

É mais utilizado para fins didáticos pois representa o esquema funcional

Representa exatamente como uma instalação é executada na prática.

•POTÊNCIA APARENTE, ATIVA E REATIVA

Potência aparente (VA) = Potência ativa (W)+ Potência reativa (VAr).

POTÊNCIA EM CORRENTE ALTERNADA (CA)

•POTÊNCIA APARENTE, ATIVA E REATIVA

A maioria das cargas das unidades consumidoras consome energia

•POTÊNCIA APARENTE, ATIVA E REATIVA

Potência ativa: potência que efetivamente realiza trabalho gerando calor,

Potência aparente (VA) = Potência ativa (W)+ Potência reativa (VAr).

Obs. Lâmpadas incandescentes possuem valor de potência ativa

A Potência Reativa (kVAr) é necessária

Obs. Lâmpadas fluorescentes possuem potência ativa e reativa.

•POTÊNCIA APARENTE, ATIVA E REATIVA

Enquanto a potência ativa é sempre consumida na execução de trabalho,

•POTÊNCIA APARENTE, ATIVA E REATIVA

•POTÊNCIA APARENTE, ATIVA E REATIVA

•POTÊNCIA APARENTE, ATIVA E REATIVA

Potência aparente (VA) = Potência ativa (W)+ Potência reativa (VAr).

É o somatório das potências nominais de todos os

Obs. Estudaremos mais adiante.

PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Consiste essencialmente em selecionar, dimensionar e localizar de

Na concepção do projeto, o projetista

Acessibilidade: Todos os pontos de utilização projetados, bem como os dispositivos

Flexibilidade e Reserva de Carga: A instalação deve ser projetada de forma a

Confiabilidade: As instalações devem ser projetadas em estreito atendimento às

Esta é uma das etapas de maior importância para o sucesso da elaboração

a) Planta de situação: localização dos acessos ao edifício, bem com da rede

b) Projeto arquitetônico: plantas, cortes, detalhes, fachadas, etc. Obtém-se a

c) Projetos complementares: projeto estrutural, projetos de instalações

d) Informações obtidas com o proprietário, arquiteto ou responsável:

Com os dados obtidos nas informações preliminares, e de posse das normas

Determinação do Padrão de Atendimento

Concluída a etapa anterior, e tendo em mãos as normas técnicas e

a) A demanda e a categoria de atendimento de cada consumidor;

b) A provável demanda do edifício e classificação da entrada de serviço.

Esta etapa compreende basicamente:

Nesta etapa, serão feitos os dimensionamentos de todos os componentes do

a) Dimensionamento dos condutores;

Quadros de Distribuição e Quadros Terminais

Nesta etapa, serão elaborados os quadros de distribuição de carga (tabela),

a) Quadros de distribuição de carga;

Nesta etapa, serão elaborados os Diagramas.

a) Diagramas unifilares (ou multifilares) dos QL´s;

Elaboração dos Detalhes Construtivos

O objetivo da elaboração dos detalhes construtivos é facilitar a interpretação

O memorial descritivo tem por objetivo fazer uma descrição sucinta do