Você está na página 1de 50

A LUTA CONTRA

MOINHOS DE
VENTO
EDUCAÇÃO DA IMAGINAÇÃO
1
Este ebook foi produzido para
E D U C A Ç Ã O D A I M A G I N A Ç Ã O
ajudar no entendimento da
imaginação humana, levando-se
em conta necessidade de sua
educação.

PEDIMOS QUE VOCÊ,


LEITOR, USE-O COM O
CORAÇÃO.

Texto: Eduardo Charão e Renato Emydio


Diagramação: Renato Emydio
Revisão: Rodrigo Carvalho.

Todos os direitos reservados.


Proibida toda e qualquer reprodução desta
edição, através de qualquer meio ou forma.
©Copyright 2020 Biblioteca Alta Cultura.

2
SUMÁRIO
Cap.1 - A IMAGINAÇÃO.... 05
Cap.2 - EXPRESSÃO DE IMPRESSÕES.... 17
Cap.3 - A BELEZA SALVARÁ O MUNDO.... 27
Cap.4 - UMA LIÇÃO DE MOBY DICK.... 34
Cap.5 - CONCLUSÃO.... 40
Cap.6 - CATÁLOGO.... 42
3
Prepare o
seu coração
para as coisas
que eu vou
contar
Ilustração Gustave Doré
Illustration 1 for Miguel de Cervantes’s “Don Quixote“ by Gustave Doré, 1863.

5
A IMAGINAÇÃO
Capítulo

1.
A expressão “lutar contra moinhos de
vento” tem como origem uma cena no
capítulo VIII do livro “O Engenhoso
Fidalgo Dom Quixote De La Mancha”,
obra-prima de Miguel de Cervantes
Saavedra.

Dom Quixote, ao chegar a uma planície,


enxerga cerca de trinta moinhos de vento
como monstros gigantes e decide enfrentá-
los. Sancho, seu escudeiro, vendo moinhos
não como gigantes, mas como meros
moinhos de vento, tenta alertar Quixote
que, cavalgando em disparada, parte ao
ataque. Por fim, ele acaba sendo derrubado
juntamente com seu cavalo Rocinante por
uma das pás.

A expressão, então, ganhou o sentido


de atacar inimigos imaginários ou
simplesmente da idéia da imaginação
como o oposto desastroso da realidade.
6
Ilustração Gustave Doré
Illustration 6 for Miguel de Cervantes’s “Don Quixote“ by Gustave Doré, 1863.

7
Mas nós gostaríamos de dar uma outra
interpretação para essa expressão. E se
nós pudéssemos enxergar moinhos como
gigantes? Como monstros? Qual seria o
significado disso?

O homem é capaz de modificar seu


ambiente. Na verdade, somos os seres
com a maior capacidade de adaptação às
condições naturais pois somos capazes
de alterar essas mesmas condições. E,
por conseguinte, criamos ferramentas
que nos possibilitam alterar os recursos
naturais, desenvolvemos cidades,
instalações nas regiões mais inóspitas do
planeta, enfim.

Toda essa capacidade pode ser


entendida pela palavra “técnica”.
Acontece que quando essa técnica ocupa
8
um espaço indevido na vida humana,
ela se torna um problema. E já vai de
muito tempo que se vê com ressalvas o
tal progresso da técnica.

É que o esforço humano para controlar


a natureza pode desestabilizá-lo
espiritualmente. Ao fazer da técnica,
com todo seu esplendor e sua aparente
perfectabilidade, o centro da vida
humana já não ordena as coisas segundo
uma ordem superior, mas entroniza o
homem numa visão materialista.

O significado último das coisas residirá


no uso técnico que se poderá fazer
destas mesmas coisas. Moinhos de
vento podem ser a expressão deste
significado.

9
Ilustração Gustave Doré
“A Varredura das histórias fantásticas” (1863), iIustração por Gustave Doré para “Don Quixote“ de Miguel de Cervantes.

10
“O panorama, à primeira vista
sem limites, que a técnica desvela
aos olhos do homem moderno,
reduz-se, por mais extenso que
seja, a um aspecto parcial da
vida no conjunto da realidade,
visto exprimir apenas as relações
desta com a matéria. É assim
um panorama alucinante,
que vem afinal a encerrar o
homem — demasiado crédulo
na imensidade e onipotência da
técnica — numa prisão vasta
mas limitada, e portanto, com
o tempo, insuportável ao seu
genuíno espírito. O olhar, bem
longe de prolongar-se através
da realidade infinita, que
não é só matéria, sentir-se-á
oprimido pelas barreiras que
esta necessariamente lhe opõe.
Daqui a recôndita angústia do
homem contemporâneo, tornado
cego por se ter voluntariamente
circundado de trevas”.

Trecho da mensagem de rádio sobre os


perigos do tecnicismo do Papa Pio XII, 1953.

11
Muitos responderam que a imaginação
era das capacidades mais desprezadas
pelo “espírito do tecnicismo”. O que estava
em xeque era o sentido da vida que não
poderia ser reduzido à técnica. Os efeitos
disso foram, em boa medida, as desgraças
que os séculos XIX e XX nos trouxeram
em termos de perdas de vidas humanas.

Chesterton opôs ao tecnicismo o seu


mundo de conto de fadas. Argumentava
que o mundo fantástico das histórias
infantis frequentemente tinha como
força nos instalar na realidade fantástica
do mundo real. O significado das coisas
deixava assim de restringir-se ao uso
técnico para ampliar-se aos mistérios
mesmo da existência. Os ovos de ouro
da galinha serviam para nos lembrar o
quanto fantástico e misterioso são os
ovos do mundo real.
12
A cultura que criou o tecnicismo
foi a mesma cultura que entendeu
equivocadamente a plenitude
do homem. Foi a partir daí que
se tornou urgente perguntar
sobre o que é o homem. Qual é
Publicity photo of Charlie Chaplin for the film Modern Times (1936).

a plenitude de sua vida? O que


significa, para nós, viver? Quais são
as nossas capacidades e o que elas
podem nos oferecer em termos de
benefícios e malefícios?

13
Se o sentido da vida passa por
compreender não só o homem, mas
também a realidade, a imaginação não
pode ser desprezada. Ela é uma chave
para a realidade.

Russel Kirk assume na expressão


“imaginação moral” a capacidade
do homem de apreensão da ordem
correta na alma e da ordem correta na
comunidade.

A imaginação moral é uma resposta


ao problema do tecnicismo. Segundo
Burke, na falta dessa imaginação vamos
do mundo da razão e da ordem, da paz,
da virtude e da penitência frutífera, para
o mundo antagonista da loucura, da
discórdia, do vício, da confusão e do
irremediável sofrimento”.
14
“A imaginação
moral nos possibilita
discernir acerca do
que a pessoa humana
pode ser, aprendendo
por alegorias a
correta ordem da
Pintura de Michelangelo Merisi da Caravaggio

alma e a justa
ordem da sociedade,
diferenciando o
verdadeiro e o falso, o
bem e o mal, o belo e
o feio, além de oferecer
uma correta visão
da lei natural e da
natureza humana”.
Medusa, 1598.

— Russel Kirk
15
MOINHOS DE
VENTO PODEM
REPRESENTAR
O TECNICISMO
QUE PRECISA SER
COMBATIDO. ESSE
COMBATE SE DÁ NO
CAMPO DE BATALHA
DAS ARTES.

16
O Êxtase de Santa Tereza, 1646-52.
Mármore, 350 x 138 cm, Gianlorenzo Bernini, Igreja Santa Maria della Vittoria, Roma, Itália.

17
IM
Capítulo

IMPRESSÕES
EXPRESSÃO DE
2.
O século XX nos proporcionou uma
enxurrada de estudos acerca da imaginação
humana. Se olharmos atentamente o
que se tornou o sistema educacional do
ocidente, não vamos levar muito tempo
para concluir que a noção de cidadão e
cidadania dominou o sistema educacional
e se colocou no lugar das noções de
ser humano e humanidade. Poderemos
observar também que o conhecimento da
técnica sobrepujou o conhecimento das
virtudes humanas.

No século XX, perguntas encabuladas


como “o que é literatura?” não conseguiam
ser respondidas sem um esforço anterior
para demonstrar o que é próprio do
homem. O que salta aos olhos é que o
século que logrou ter alcançado a maior
quantidade de conhecimento a respeito
de tudo parecia inquieto e envergonhado
18
sobre as coisas que havia esquecido sobre o
ser humano.
A educação da imaginação é fundamental
para a plenitude do homem. Northrop
Frye nos mostra que a imaginação está na
base de toda e qualquer educação. Ensina o
autor:
“Não importa quanta experiência
acumulemos ao longo dos anos, jamais
alcançaremos em vida toda a dimensão da
experiência proporcionada pela imaginação.
Só conseguem alcança-las as artes e as
ciências, e, destas, só a literatura nos dá
toda a amplitude e alcance da imaginação
humana tal como ela se vê. [...] não
podemos expressar, pensar e compreender
sequer a nossa própria experiência a não
ser dentro dos limites do nosso poder
sobre a linguagem – e esses limites foram
estabelecidos para nós pelos nossos grandes
escritores.

19
Dito de outra forma, só podemos nos tornar
aquilo que antes foi imaginado por nós. A
imaginação, por sua vez, é uma capacidade
que pode ser educada, assim como nossa
fala, nosso raciocínio, nossos hábitos,
etc. Nossa imaginação é uma espécie de
músculo que precisa ser exercitado para
que se fortaleça.

“ Imaginação não pode ser


equiparada à percepção nem ao
pensamento discursivo, embora não haja
imaginação sem sensação nem juízo sem


imaginação

— Aristóteles

20
Quem pode educar nossa
imaginação é a arte, que existe
para a contemplação do belo. E
a falta da experiência de coisas
belas pode ser profundamente
danosa ao homem. Chama-se
apeirokalia, termo grego, para a
privação ou falta de experiência
das coisas belas.

O homem nesse estado não


poderia sequer conhecer a
realidade das coisas.

21
Platão diria que esse homem [sem
experiência das coisas belas] é o prisioneiro
da caverna. Aristóteles, em linguagem
mais técnica, dizia que os ritos não têm
por finalidade transmitir aos homens
um ensinamento definido, mas deixar
em suas almas uma profunda impressão.
Quem conhece a importância decisiva
que Aristóteles atribui às impressões
imaginativas, entende a gravidade extrema
do que ele quer dizer: essas impressões
profundas exercem na alma um impacto
iluminante e estruturador. Na ausência
delas, a inteligência fica patinando em falso
sobre a multidão dos dados sensíveis, sem
captar neles o nexo simbólico que, fazendo
a ponte entre as abstrações e a realidade,
não deixa que nossos raciocínios se
dispersem numa combinatória alucinante
de silogismos vazios, expressões pedantes
da impotência de conhecer.

— Olavo de Carvalho

22
A arte que educa nossa imaginação é
aquela que nos coloca diante do belo, mas
pressupõe que saibamos estar diante do
belo e contemplá-lo.

Beneditto Groce definia a linguagem


poética como impressão de expressões,
compreendendo que o papel da arte é
trazer uma impressão original que a
expressão retém e intensifica na medida
em que a torna inteligível.

O esforço feito pela imaginação é também


o esforço da inteligência que com ela
também se intensifica. Decorre daí que
o aumento quantitativo da inteligência
numa pessoa esteja ligado diretamente
com o aumento qualitativo da arte que
ela contempla.
23

O caráter próprio da arte é
primeiramente fazer aparecer uma
situação espiritual original. Assim, não
se pode dizer que há coisas belas por
si mesmas, independentemente de sua
relação com a visão que as apreende,
como tampouco há coisas úteis por
si mesmas, independentemente da
necessidade que elas satisfazem. “Nem
a voz, nem os sons, nem os signos da
pintura, da escultura e da arquitetura
são obras de arte. Estas não existem
em parte alguma senão nos espíritos
que as criam.” [Groce, Benedito] Isso
basta para explicar por que as mesmas
coisas causam ou não causam emoção
estética conforme a atitude estética de
quem as contempla. [...] a arte é antes
de tudo um conhecimento. Tomemos
os personagens de Dante: a arte lhes dá
uma vida na imaginação que não tem
relação, é verdade, com a existência real


deles [...] sendo indiferente à existência
histórica das coisas singulares que ela
nos mostra, coincide com aquilo que as
torna presentes à nossa intuição, e não
há diferença entre dizer que elas são
belas e dizer que elas são.

— Louis Lavelle
24
A arte existe para a contemplação do
belo que educa nossa imaginação na
medida mesma em que, com esforço,
tentamos alcançar os cumes inteligíveis
da imaginação humana.

No livro O Idiota, Dostoievski eterniza


uma profunda compreensão sobre o
poder da beleza:
– Ah, contou os minutos enquanto eu dormia,
Euguine Pavlovich – replicou irónico o doente.
– Não despegou de mim a vista durante toda
a noite, bem vi! Olha, Rogojine... – Fez-lhe um
sinal e disse ao ouvido do príncipe : – Acabo de
sonhar com ele. Ah – tornou a interromper-se –,
onde está o orador, o Lebedev? Já teria acabado?
De que é que falou? É verdade, príncipe, haver
dito um dia que o mundo será salvo pela beleza?
Meus senhores, o príncipe pretende que será a
beleza a salvadora do mundo!

25
A BELEZA
SALVARÁ
O MUNDO
Cristo Velado, 1753.
Giuseppe Sammartino, escultura em mármore.

27
MUNDO
SALVARÁ O
A BELEZA
Capítulo

3.
“A beleza é chave do
mistério e apelo ao
transcendente”

—Papa João Paulo II.


Carta endereçada
aos artistas.

28
Em que sentido poderíamos entender
que a beleza salvará o mundo?

Roger Scruton nos diz que a beleza é o


grande consolo neste mundo onde só
podemos ser plenamente humanos se a
experiência que temos da beleza for o
centro das nossas vidas.

Deixando de ser mera fruição subjetiva,


a beleza ordena nossas emoções e
desejos, dando-nos capacidade de
julgamento objetivo sobre as coisas do
mundo e dos homens.

Gregory Wolfe reclama que a imaginação


tem sido encarada como uma atividade
impura que macula a Beleza e, com igual
temor, que tem sido recusado à arte sua
29
Filósofo em meditação, 1632.
Rembrandt van Rijn.

30
capacidade de abraçar o mundo com
todo o seu horror e feiura para então
libertar-nos.

O próprio da arte é entregar um espelho


tão límpido de nós mesmos que nos
possibilite a profunda compreensão do
que realmente somos e do que devemos
ser.

Fala-nos a tradição do Ocidente que a


beleza é um dos aspectos pelos quais Deus
se faz conhecer à alma humana. Ela faz
parte do conjunto de valores supremos,
os chamados valores transcendentais:
Verdade, Beleza e Bondade.

Assim, a Beleza que é, dos três valores, é


aquela que mais atrai o homem, e, por isso
31
Vênus de Milo, século II a.C.
Alexandre de Antioquia.

32
mesmo, é aquela que melhor pode levá-
lo aos outros valores. Pois como ensina
essa mesma tradição uma coisa só é bela
se também for verdadeira e boa.

Educar nossa imaginação é um abrir-se


ao mundo da beleza para que possamos
conhecer a verdade e a bondade de hoje,
de ontem e de sempre.

33
Capítulo

4.
UMA LIÇÃO DE
MOBY DICK
34
Moby Dick
A luta entre a razão, o bem e o mal

Acabe era um rei poderoso e próspero, que fez várias grandes


obras de construção. Mas ele fez o que Deus reprova e promoveu
a idolatria em Israel. Influenciado por sua esposa Jezabel, Acabe
passou a adorar o deus Baal. A Bíblia diz que ele foi pior que todos
os reis de Israel que vieram antes dele! - 1 Reis 16:32-33

Moby Dick, ou A Baleia, obra-prima de


Melville, é um épico sobre a história da
baleeira Pequod e de seu capitão Acab,
que em uma viagem anterior, durante
uma luta contra a grande baleia branca
Moby Dick, perdera sua perna.

35
Agora, Acab quer matar Moby Dick
cuja busca obsessiva pela vingança leva
o navio e seus homens à destruição.

Assim, Melville nomeia o Capitão do


Navio de “Acab”, nome do Rei bíblico
que desafia Deus.

Em Moby Dick encontramos um


simbolismo muito interessante para a
grande baleia que pode ser entendida
como Deus ou Diabo.

O Simbolismo de Deus em Moby


Dick representa toda sua força natural,
onde certos homens acham que
podem enfrentar essa força e se saírem
vitoriosos, mas no fim, a força da
natureza é incontrolável por qualquer
criatura.

36
Illustration 6, 1962.
Robert Shore.

37
Contudo, Acab vê, de certa maneira,
Moby Dick como a encarnação do mal,
pois ela lhe feriu sua alma e corpo. Na
sua tentativa de vencer esse “mal”, Acab
tragicamente acaba se tornando ele
mesmo uma personificação do mal, com
inúmeras características de um tirano.

Com o passar do tempo, Acab toma


decisões cruéis e tirânicas na sua busca
por vingança (o que aos olhos de Deus
é um pecado capital), tornando-se
um ser verdadeiramente irracional.

E só uma pessoa dentre toda a


tripulação ousa desafiar o capitão.
Starbuck é o “homem bom que se coloca
contra o ditador”. Muitos acreditam que
é através de Starbuck que Melville nos
desafia a lidar com ideologias tirânicas.

38
“Neste mundo,
companheiros, o
pecado que paga seu
percurso pode viajar
livremente, mesmo sem
passaporte; enquanto
a virtude, como uma
pobre, é detida em
todas as fronteiras.”

HERMAN MELVILLE

39
5.
Capítulo

CONCLUSÃO
40
A imaginação nos possibilita ir ao cume da inteligência
humana nos dando as chaves de entendimento acerca do
mundo e de nós mesmos. Sem a educação da imaginação
pela experiência das coisas belas somos tragados pelo animal
que também somos, sem possibilidade de reconhecermos a
plenitude da vida humana em nós.

Esperamos que esse ebook possa ter ajudado a compreender


esse aspecto importante da educação humana. Como dizia
Bernanos “O perigo que nos ameaça não é somente o de
morrer, mas de morrer como idiotas”.

contato@bibliotecaaltacultura.com.br
facebook.com/bibliotecaaltacultura | instagram.com/Biblioteca.AltaCultura

41
Busto de Maria Annunciata .
Mármore, por Domenico Guidi, 1670, Museu de Liechtenstein, Viena, Áustria.

42
Catálogo
Capítulo

6.
DESCONTO
10%

BAC10
EXCLUSIVO DE DESCONTO
BOAS VINDAS ! no primeiro mês do
plano mensal

* Cupom válido somente para novos


assinantes do clube, no periódo de
20/10/2021 à 20/01/2022. ASSINE JÁ!
Conheça nossos kits exclusivos disponiveis
na loja virtual para assinantes
Com frete grátis para todo Brasil

A LETRA ENCARNADA
Nathaniel Hawthorne

O CORVO
Edgar Allan Poe

43
A ILUSTRE CASA DE
RAMIRES
Eça de Queirós

CORAÇÃO, CABEÇA
E ESTÔMAGO
Camilo Castelo Branco

OS TRABALHADORES
DO MAR
Victor Hugo

O ALIENISTA
Machado de Assis

44
HAMLET E OTELO
William Shakespeare

A ANTÍGONA
Sófocles

O RETRATO DE
DORIAN GRAY
Oscar Wilde

DE PROFUNDIS
Oscar Wilde

45
1984
George Orwell

A REVOLUÇÃO DOS
BICHOS
George Orwell

MACBETH E REI LEAR


William Shakespeare

A TEMPESTADE
William Shakespeare

46
OS VELHOS E OS MOÇOS
Luigi Pirandello

A EXCLUÍDA
Luigi Pirandello

ÉPICOS NACIONAIS
O URAGUAI E CARAMURU

A CARTA DO
ACHAMENTO
DO BRASIL
Pero Vaz de Caminha

47
OS LUSÍADAS I
Luís Vaz de Camões

CASTRO
Antônio Ferreira

OS LUSÍADAS II
Luís Vaz de Camões

CAMÕES E
OS LUSÍADAS
Joaquim Nabuco

48
OS MAIAS
Eça de Queirós

CONTOS REUNIDOS
Eça de Queirós

MOBY DICK
Herman Melville

CARTAS A
NATHANIEL
HAWTHORNE
Herman Melville

49
A IMPOSTURA
Georges Bernanos

CONTOS DE
LÉON BLOY
Léon Bloy

* BOX DE LANÇAMENTO DO MÊS


FRETE GRÁTIS NÃO INCLUSO .
ETERNO MARIDO
Fiódor Dostoiévski

FELICIDADE
CONJUGAL
Líev Tolstóy

DIÁRIO DE
TOLSTÓY

50

Você também pode gostar