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Qual a diferença entra uma letra e um fonema ? Uma semivogal nunca vem sozinha em uma sílaba, isto
é, ela se unirá a uma vogal para formar uma sílaba.
Pensemos, por exemplo, na palavra chave. Quando
olhamos para essa palavra, vemos que ela tem 5 letras: CONSOANTES
c, h, a, v, e. Porém, as duas primeiras letras reproduzem Em português, os fonemas consonantais são
apenas um som na fala, o som /x/. Assim, há apenas 4 representados pelas letras b, c, d, f, g, h, j, k, l, m, n, p, q,
fonemas nessa palavra: /x/, /a/, /v/, /e/. Os fonemas r, s, t, v, w, x, y, z.
são representados entre barras, diferentemente das
letras. ATENÇÃO
Os fonemas podem ser sonoros, surdos, orais e nasais a A letra H é diacrítica. Não é considerada
depender do modo como são pronunciados pelo necessariamente uma consoante, pois sozinha não
aparelho fonador. O mais importante e saber identificar produz sons.
os nasais.
ENCONTROS VOCÁLICOS
VOGAL, SEMIVOGAL, CONSOANTE, DITONGO,
DITONGO
TRITONGO E HIATO
Vogal + Semivogal ou Semivogal + Vogal numa mesma
VOGAL
silaba. Os ditongo que tem a ordem V + SV são dito
As vogais são as letras a, e, i, o, u. decrescentes, já aqueles com ordem SV + V são ditos
crescentes.
As vogais também podem ser classificadas em orais e
nasais. Vai pela entonação, dá uma ideia de progressividade.
A – O – E – I/U
O problema será se você cair num caso que tenha i e u DIGRÁFOS
juntos, ai vai ser por experiencias com questões e
Dígrafos são encontros de duas letras formando um som
através do som man.
apenas. Os principais dígrafos a serem lembrados são os
Se a vogal for de timbre fechado, o ditongo será fechado consonantais. Os principais são:
(ouro, vôlei, boi, Europa). Note que o som da vogal é
● ch – chave; cachorro.
/ê/, /ô/.
● lh – lhama; calha.
DITONGOS NASAIS
● nh – nhoque; barganha.
Como vimos, ocorrerão quando houver combinação de
sons nasais pronunciados com timbre fechado. Atenção ● gu – guirlanda; águia.
a esses casos, pois o “m” e o “n” podem ser
● qu – quitanda; máquina.
considerados como parte de um ditongo. Preste atenção
nos exemplos a seguir. Os próximos casos têm duas características muito
específicas: é impossível começar palavras com essas
E.: mão; mãe
construções e as letras que formam o dígrafo ficam
TRITONGO separadas na divisão silábica.
Emprega-se o til (~) para indicar nasalidade nas vogais a ca-be-ça; ma-ni-a; te-a-tro; ba-lei-a.
e o. Ele nem sempre indica a tonicidade da palavra.
• polissílaba– possui mais de três sílabas.
Ex.:
so-ci-e-da-de; de-lin-quen-te; mar-ci-a-no; ca-ra-me-lo.
manhã (til está na sílaba tônica)
4. SÍLABA TÔNICA
órgão (til não está na sílaba tônica)
CLASSIFICAÇÃO POR TONICIDADE
CEDILHA
Uma sílaba pode ser tônica ou átona:
Dá ao c o som de ss.
As sílabas tônicas são aquelas que são acentuadas ou
Ex.: moço, laço, açúcar. pronunciadas com mais intensidade.
APÓSTROFO Ex.: gra-má-ti-ca; ca-mi-nha-da; flâ-mu-la; ca-qui.
Quando há a supressão de alguma letra por motivos As sílabas átonas são aquelas que não são acentuadas
fonéticos. ou são pronunciadas com pouca intensidade.
Ex.: copo d’água (= copo de água) Ex.: ma-ri-nha; fá-bri-ca; ca-der-no; már-tir.
HÍFEN Quanto à tonicidade das sílabas, uma palavra pode ser:
Une palavras, prefixos etc. ● Oxítona – quando a sílaba tônica (mais forte) é a
última:
Ex.: arco-íris, dedico-lhe, ex-presidente.
ca-fé; es-cri-tor
TREMA
ATENÇÃO: monossílabos tônicos não são considerados
Foi abolido na escrita de palavras portuguesas. Não se
oxítonos. Ex.: “pão”, não, já.
coloca mais, portanto, este sinal sobre o u dos grupos
gue, gui, que, qui, quando pronunciado e átono. ● Paroxítona– quando a sílaba tônica é a penúltima.
Ex.: aguentar, cinquenta, tranquilo, sagui. ca-ma; ma-ri-do; ca-mi-nha-da
● Terminadas em -n.
● Terminadas em -x.
• Hiato após ditongo decrescente na posição de ● nos sufixos -ância e -ência e -ice, -ícia e -ície
paroxítona
Ex.: abundância; paciência; tolice; malícia; imundície.
Não haverá acento em palavras como baiuca, feiura.
● no sufixo -ício e nas terminações -cia e -cio, tanto para
ACENTO DIFERENCIAL substantivos quanto adjetivos.
É utilizado para diferenciar palavras de grafia Ex.: alimentício; fictício; macia; anúncio.
semelhante.
● na terminação verbal -ciar e -cer.
● nos sufixos -aça, -aço, -uça, denotando abundância ou Ex.: antessala (ante + sala); dezessete (dez + sete);
intensidade; e no sufixo verbal -açar girassol (gira + sol).
Ex.: crença; diferença; mudança; lembrança; Ex.: pobreza (de pobre); surdez (de surdo).
comunicação; criação; insurreição.
● Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização,
● nos sufixos -iça e -iço. Ex.: justiça; quebradiço. formando substantivos.
Ex.: extinção, função ● Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -
zita.
● depois de c ou p mudos.
Ex.: cafezal; cafezeiro; cafezinho; cafezito.
Ex.: ficção; erupção.
“G” e “J”
S
O “G” é utilizado quando:
O “S” é utilizado:
● As palavras terminam em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -
● no início da maior parte das palavras com esse som.
úgio, e em -gem.
Ex.: sarar; seguir; Sílvia; sopro; surdez.
Ex.: plágio; privilégio; prestígio; relógio; refúgio; viagem;
● com o sufixo de naturalidade -ense, formando regulagem; montagem.
adjetivo pátrios.
● Os verbos terminam em -ger ou -gir.
Ex.: ateniense.
Ex.: proteger; fugir; fingir.
● em palavras formadas com os prefixos ab- ou abs-,
O “J” é utilizado quando:
denotando afastamento ou separação.
● Os verbos terminam em -jar
Ex.: absolutismo; absolver; absorver.
Ex.: viajar; arranjar; despejar.
● em palavras formadas com o prefixo ob-.
● As palavras são de origem indígena
Ex.: observar; obsessão; obsoleto.
Ex.: pajé; canjica; jiboia.
SS
● As palavras são de origem africana
● Apenas entre vogais.
Ex.: jabá; jiló; jagunço.
Ex.: antepassado; disse; fissura; massa; posso.
“X” e “CH”
● no sufixo feminino -essa, muito comum em títulos de
nobreza. A regra que se deve saber aqui é apenas dos usos do
“x”. As demais palavras são grafadas com “ch”.
Ex.: condessa.
ATENÇÃO
A diferença de grafia pode distinguir palavras Ex.: Estava cansada, mas feliz. = Estava cansada, porém
homófonas. Atente-se para esses casos em especial. feliz.
MAL O H é uma letra que pode tanto não possuir som algum,
quanto modificar o som da letra à qual se liga.
Mal pode ser entendido de duas maneiras: como
advérbio de modo ou como substantivo. ● Quando está no início e no final das palavras, o H
não possui som.
Mal advérbio: é advérbio de modo, significando
“incorretamente” ou “erroneamente”. Ex.: hábito; hélice; hino; homem; humano.
Ex.: O menino come mal = O menino come ● Quando está no meio da palavra, integra os dígrafos
incorretamente. “ch”, “lh” e “nh”.
Mal substantivo: denota ideia de algo “nocivo”, Ex.: chimarrão; calha; manhã.
podendo ser sinônimo de “doença”. ATENÇÃO
O mal do homem é a ganância. = O problema do Quando em construções com hífen, mantém-se o “h” no
homem é a ganância. começo do segundo elemento.
MAU Ex.: sobre-humano; pré-história; anti-higiênico.
Mau é adjetivo e significa “ruim” ou “que causa danos USO DOS PORQUÊS
e prejuízos”.
Na língua portuguesa, há quatro porquês, cada um com
Ele é um homem mau = Ele é um homem ruim. uma função:
MAS X MAIS ● Por que: Perguntas
MAS ● Por quê: Fim de perguntas
O “mas” pode ser um advérbio, uma conjunção ou um ● Porque: Respostas
substantivo.
● Porquê: Substantivo
Mas advérbio: assume valor de intensidade, podendo
ser associado a outras palavras como o “tão”. POR QUE
Ex.: Estava tão cansada, mas tão cansada, que dormiu ● Em perguntas, diretas ou não.
no ônibus.
Ex.: Por que isto está acontecendo?
Mas conjunção: assume valor adversativo, ou seja,
● Como pronome relativo, podendo ser substituído por
aparece para relacionar ideias contrárias entre si.
“pelo qual” ou “por qual”.
Ex.: A casa por que passei era antiga = A casa pela qual
passei era antiga.
POR QUÊ
● Em perguntas, no fim das frases.
PORQUE
● Em respostas, possuindo o mesmo valor que “pois”
ou “uma vez que”.
Ex.:
PORQUÊ
● Como substantivo e significando “motivo”, “razão”.
Pode ser precedido de artigo, pronome, adjetivo ou
numeral.
Ex.: