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Cantabilidade de Gestao
Cantabilidade de Gestao
Eva M. Calisto
Eva M. Calisto
1. Introdução....................................................................................................................2
Capítulo II .................................................................................................................................. 4
2. Conceitos.....................................................................................................................4
2.1. Orçamento...............................................................................................................4
2.3. Controle...................................................................................................................5
3. Orçamento de controlo................................................................................................5
3.1. Orçamentação..........................................................................................................5
3.3. O Processo...............................................................................................................6
4. Planeamento Empresarial............................................................................................8
Capítulo III...............................................................................................................................16
5. Conclusão .................................................................................................................16
1. Introdução
As empresas constituem um conjunto de recursos de ordem financeira, material, tecnológico
ou ainda de natureza humana. Esses recursos, por norma, são escassos acrescendo assim a
responsabilidade de os usar de forma mais eficiente e eficaz possível no cumprimento das suas
atividades normais. Num mundo empresarial cada vez mais competitivo, o desperdício é
evitado a todo o custo e o planeamento é cada vez mais rigoroso.
O Presente trabalho que tem como tema Orçamento de controlo, Planeamento Empresarial.
que tem como Objetivo investigar como o processo de controlo do orçamento é influenciado
pela incerteza na elaboração do mesmo e pela cultura organizacional. O presente trabalho tem
como pretensão uma simples exposição do planeamento estratégico de uma empresa,
demonstrando técnicas que facilitam o seu surgimento, estabilidade, manutenção no mercado
e projeção à posteridade.
Nesse percurso tentar-seá delinear como uma empresa pode se valer da análise económica
dos seus dados internos e do estudo de mercado em que atua, bem como das perspetivas que
o mundo globalizado apresenta.
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1.1. Objetivos do Trabalho
1.1.1. Objetivo geral
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Capítulo II
2. Conceitos
2.1. Orçamento.
Orçamento é a ação ou efeito de orçar. Cálculo dos gastos com a realização de qualquer obra
ou empresa. Cálculo prévio da receita” Para alguns, a necessidade de orçar é tão antiga quanto
a humanidade. Se pensarmos na necessidade dos homens das cavernas de prever as quantidades
de comida que seria suficiente para os longos invernos podemos imaginar que essa necessidade
possibilitou o desenvolvimento de práticas antigas e rudimentares de orçamento.
2.2. Planeamento
Podemos definir planeamento como a tomada antecipada de decisões sobre o que fazer, antes
da ação ser necessária.
Segundo Bomfim (2007), planear significa traçar as linhas gerais das coisas que devem ser
feitas e dos métodos de fazê-los, a fim de atingir certos objetivos. É uma ferramenta
administrativa analítica que serve para direcionar a gestão a alcançar os objetivos desejados e
antecipar os resultados esperados. Através do planeamento, escolhe-se e organizam-se ações
auxiliando a direção das empresas a tomar decisões com menores riscos e maiores expectativas
de sucesso.
Segundo Chiavenato (1999): As empresas não trabalham na base da improvisação. Quase tudo
nelas é planeado antecipadamente. O planeamento figura como a primeira função
administrativa, por ser exatamente aquela que serve de base para as demais funções. O
planeamento é função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos
que devem ser atingidos e como se deve fazer para atingi-los da melhor maneira possível. O
planeamento está relacionado diretamente com “imagens do futuro”, onde o homem busca, no
presente, programar as ações do futuro.
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2.3. Controle.
Definir e monitorar os fatores-chave do sucesso é um dos principais desafios das empresas nos
últimos anos. A ideia central do controle estratégico é manter a empresa na direção estratégica
previamente definida, ou seja, monitorar os progressos ou indicadores estratégicos.
O Controle é o processo pós-planeamento. O controle, segundo Frezatti, (2008) “(...) deve ser
um instrumento que permita à organização entender o quão próximos estão seus resultados em
relação ao que planeou para dado período”. A finalidade do controle é assegurar que os
resultados do que foi planeado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos
objetivos previamente definidos.
Segundo Welsch (1983), assevera que a função controle, em seu sentido amplo, envolve
processos de avaliação de desempenho, comparação do desempenho real com os objetivos,
planos, políticas e padrões, análise dos desvios dos mesmos, tomada de ação corretiva
provocada pelas análises efetuadas, acompanhamento para avaliar a eficiência da ação de
natureza corretiva e adição de informações ao processo de planeamento para desenvolver os
ciclos futuros da atividade administrativa.
3. Orçamento de controlo
3.1. Orçamentação
Segundo Hansen & Stede (2004), O ato de orçamentar, traduzir planos em unidades monetárias
não constitui um fim em si mesmo. Ao analisar a literatura existente sobre orçamentos,
deparamo-nos com diferentes autores a abordar o tema com diferentes categorizações. Os
investigadores, em colaboração com vários profissionais da área sumarizaram e estipularam
que a elaboração de um orçamento pode ter como razão subjacente, fundamentalmente, quatro
ideias: planificação operacional, comunicação dos objetivos, elaboração da estratégia e
avaliação da performance.
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3.2. A empresa & o orçamento
Segundo Hansen & Stede (2004) defendem que o tipo de atividade da empresa influencia
diretamente o objetivo primário da construção do orçamento correspondente. Na sequência
desta ideia os autores demonstram que o uso do orçamento com a planificação operacional
como elemento base na criação do mesmo adapta-se melhor a entidades que possuem unidades
de manufatura.
Segundo Atkinson, Kaplan, Matsumura, & Young, (2007), defendem que os orçamentos são
ferramentas que promovem a coordenação das atividades de uma entidade e ajudam também
na identificação de problemas no próprio planeamento projetado. Ao considerar as inter-
relações e, em alguns casos, interdependências entre as atividades operacionais, o orçamento
ajuda a antecipar potenciais conflitos e pode assim servir para solucioná-los.
Por sua vez, quando o intuito principal é a de comunicar os objetivos, esta ideia adapta-se
melhor às organizações que possuem uma alta interdependência entre as atividades que
desempenham.
3.3. O Processo
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Top to bottom - A construção do orçamento neste método é feita de forma descendente.
O orçamento global 1 é estipulado pelo topo da administração. A sua repartição dá-se
pelos diferentes departamentos até a base da estrutura hierárquica. A alocação dos
recursos em diante é feita mediante a observação dos gestores máximos de cada área
segundo as necessidades percebidas de cada função e da própria estratégia estipulada
pelo topo da gestão. A elaboração em si varia.
Bottom to Top - Este processo acontece, tal como sugere o nome, de forma ascendente.
O orçamento aqui é feito da base para o topo da pirâmide. Os gestores operacionais
estipulam os recursos necessários para a concretização dos objetivos propostos pela
gestão de topo e o documento é aceite ou chumbado para uma nova proposta. Mesmo
sendo aceite, o documento final em regra contém sempre ajustamentos e retoques. O
argumento de suporte a esta forma de elaboração do orçamento reside no facto de que
o subordinado possui mais e melhor informação sobre as necessidades da sua função
do que os seus superiores (Kyj & Parker, 2006).
Mix - Este método corresponde a uma mistura dos dois métodos acima apresentados.
O documento produzido é o resultado de uma negociação entre as diferentes partes da
organização. A informação flui de forma ascendente e descendente. A participação é
estimulada e portanto o orçamento deverá ser o mais fiel às reais necessidades
organizacionais, já que contempla as duas perspetivas – a da gestão e a dos
subordinados.
A cultura torna-se algo difícil de estudar, em parte por não ser um conceito fácil de definir
(Jackson, 2011). Ao longo da literatura é possível encontrar inúmeras definições de cultura,
não havendo uma convergência óbvia sobre a sua composição. Hofstede continua a ser um
autor incontornável no que consta ao estudo da cultura em gestão.
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Para Hofstede (1980), a cultura corresponde a um “software of the mind”, o conjunto de
valores, atitudes, comportamentos, símbolos, significados e normas que, sendo partilhados
pelos membros de uma sociedade, os distinguem de outras. Uma cultura não é herdada, mas é
aprendida e reforçada através da pressão social no seio familiar, nas organizações sociais,
desportivas e religiosas, grupos de interesses e escolas. Torna-se imprescindível conhecer
então as principais caraterísticas da cultura (Ferreira, Reis, & Serra, 2011):
A cultura é aprendida;
A cultura é partilhada entre os membros do grupo;
A cultura não é sobre os indivíduos, mas antes sobre os grupos;
A cultura é inconsciente, na medida em que os indivíduos não possuem uma consciência
imediata que os seus comportamentos e atitudes e valores são determinados pela
cultura;
A cultura é multidimensional e as dimensões culturais estão interrelacionadas;
A cultura é orientadora dos indivíduos, pelo que compreender a cultura é importante
para entender e prever como os indivíduos irão reagir a determinados estímulos e
situações.
Eduardo & Lavarda (2011) e Jackson (2011) recorrem à definição de Edgar Schein (1984,
1985) que considera que “a cultura define-se como um conjunto de pressupostos básicos que
um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com problemas de
adaptação externa e integração interna, que funcionaram bem o suficiente para serem
considerados válidos e ensinados a novos membros como forma correta de perceber, pensar e
sentir em relação a esses problemas”.
4. Planeamento Empresarial
Para a formação de um empreendimento é necessário traçar um planeamento estratégico, no
qual se aprofunde o estudo sobre o mercado em que a empresa irá atuar, onde constem metas,
estimativas de investimento, expectativa de lucro, aceitação do produto pelo consumidor,
estudo sobre a carga tributária incidente no negócio, bem como conhecer da capacidade
empresarial dos concorrentes, etc.
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De posse dessas informações colhidas no mercado e dos conhecimentos da estrutura interna da
empresa, é possível o empresário saber da saúde de seu investimento, além desses dados
servirem como um banco de informações que poderão nortear o futuro da empresa e medirão
sua capacidade de crescimento.
Na atual conjuntura econômica brasileira, onde o mercado consumidor está mais exigente pela
qualidade dos produtos e serviços consumidos, os empresários têm que atender essas
necessidades com inovações e criatividade, ou seja, praticando a reengenharia do negócio,
reinventado-se a cada nova exigência de consumo.
Nesse sentido, o planeamento empresarial pode ser considerado como o primeiro passo para
o sucesso do negócio, principalmente para as micros e pequenas empresas, que normalmente
são administradas por pessoas leigas em administração e se consideram capazes de administrar
o negocio apenas com os conhecimentos empíricos, causando muitas vezes para o
empreendimento uma instabilidade econômica e consequentemente levam a empresa a
falência, pois segundo as estatísticas a maiorias das micros e pequenas empresas desaparecem
do mercado em menos de cinco anos devido a falta de planeamento do negócio.
É consabido que a maioria das empresas nascem de idéias aleatórias, da vontade de se ter um
negócio próprio, entretanto, o potencial de constituir o empreendimento não repercute com a
mesma grandeza na seara da estratégia empresarial. Nascida a idéia, toma-se como o primeiro
passo a constituição da pessoa jurídica, sem que antes se tenha conhecimento do mercado em
que vai atuar, da capacidade dos concorrentes, da aceitação do consumidor, etc, o que leva o
novel empresário ao desencanto e consequente extinção, restando na bagagem somente os
inconvenientes burocráticos para o desconstruir a pessoa jurídica.
Por conseguinte, faz-se mister que todas as empresa antes de sua constituição conste com um
planeamento estratégico como o escopo de se livrar de pedras que certamente encontrará ao
meio do caminho.
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Certamente, não pode o Estado exigir como requisito da abertura de uma empresa prévio estudo
de viabilidade do negócio, até mesmo em nome da liberdade de constituir e demais princípios
constitucionais que regem uma democracia republicana. Todavia, cabe ao estado através de
suas instituições amparar os novos empresários, fornecendo-lhes informações acerca do
mercado, mostrando os novos cenários econômico, político, social, ambiental e cultural do
local que se pretenda investir, dessa forma, as chances de se postergarem e obterem sucesso
seria certamente muito maior.
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4.2. A Pirâmide Organizacional.
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Sua finalidade é a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução dos
objetivos segundo uma estratégia predeterminada, bem como servir de orientação para
o processo decisório.
Os prazos estabelecidos;
Também ajuda a compreender qual é a situação em que ela se encontra hoje. Com isso, você
poderá visualizar os problemas, erros e acertos, além de índices financeiros, de vendas e de
crescimento. Também vai entender se o desempenho das equipes foi satisfatório.
Para isso, o diagnóstico deve incluir uma comparação entre metas e resultados. Ou seja,
identificar quais objetivos foram alcançados no último ano e quais não foram, avaliando
também quais estratégias funcionaram e quais delas fracassaram.
Nessa etapa, utilize estatísticas, dados, métricas e entrevistas com colaboradores para embasar
a análise.
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4.3.2. Ciclo PDCA
O segundo passo que eu sugiro é aplicar o ciclo PDCA, uma ferramenta de gestão que ajuda a
otimizar continuamente os processos empresariais para o alcance da alta performance. Dessa
forma, você poderá definir estratégias eficazes para dar coerências a todas as etapas da
produção.
Planear (plan);
Fazer (do);
Checar (check);
Agir (act).
Também conhecida como matriz FOFA em português, essa ferramenta permite analisar os
cenários interno e externo à organização, identificando pontos fortes e fracos que devem ser
considerados na hora de elaborar a estratégia.
Forças (strenghts);
Fraquezas (weaknesses);
Oportunidade (opportunities);
Ameaças (threats).
As forças representam os pontos nos quais a empresa é boa, enquanto as fraquezas são as
características que a prejudicam. Portanto, ambas dizem respeito a fatores internos.
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As oportunidades são fatores externos favoráveis à empresa, que podem ajudá-la a crescer. Já
as ameaças são os fatores externos que apresentam influências negativas.
Portanto, divida esses tópicos e quadrantes, analisando os fatores da empresa dentro de cada
um, para ter uma visão geral sobre o negócio.
É claro que você deve se concentrar no próprio negócio, mas manter os olhos na concorrência
também é importante para aprender com ela e extrair insights.
Caso você não faça isso, poderá ficar para trás pelo fato de não conhecer o mercado e suas
dinâmicas.
Observe o que seus concorrentes fazem - isso se chama benchmarking. Dessa forma, poderá
identificar quais estratégias eles usam e quais delas são eficazes e poderiam ser aplicadas no
seu negócio também. Nesse caso, ao identificar uma boa tática, faça adaptações para a realidade
da sua empresa.
Mas é importante que você trace objetivos e metas tangíveis, o que significa que elas precisam
ser possíveis de alcançar a partir da realidade do negócio.
Você pode ter metas variadas: aumentar a base de clientes em 10%, lançar um novo produto
no mercado em 6 meses, expandir a rede de lojas para 12 cidades, por exemplo.
Perceba que, na hora de definir as metas, você não pode ser vago, estabelecendo que deseja,
por exemplo, aumentar as vendas.
Nesse exemplo, o ideal seria estabelecer a porcentagem pretendida para esse incremento, como
aumentar as vendas em 20%.
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4.3.6. Elabore uma estratégia de marketing digital
Sempre inclua uma estratégia de marketing digital no seu planeamento empresarial. Afinal,
você precisa promover a empresa, criar relacionamento com os clientes, criar autoridade e se
comunicar com o público.
Por isso, crie uma estratégia capaz de coordenar ações em diferentes canais: redes sociais, e-
mail marketing e blog.
E, a partir disso, adapte a sua forma de comunicação para causar identificação no seu público.
Por último, estabeleça KPIs, os indicadores-chave de desempenho, que devem ser analisados
periodicamente.
Os KPIs devem ser úteis para analisar os resultados da empresa para cada objetivo.
Por exemplo, se uma das metas é aumentar o tráfego do site da empresa, é preciso acompanhar
o indicador de número de acessos.
O que estou dizendo é que o indicador precisa fazer sentido para o negócio.
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Capítulo III
5. Conclusão
Concluído a pesquisa podemos, então, concluir que Com efeito, a ciência no estudo de mercado
expõe diferentes técnicas que embora não sejam a tábua de salvação do empreendimento, até
mesmo por sua complexidade, apresentam-se como indispensáveis na otimização da
administração da empresa.
Assim, demonstrouse que técnica referente à análise de financiamento faz com que a empresa
tenha mais rentabilidade, já que auxilia na escolha do melhor financiamento, a juros mais
baixos, parcelamentos compatíveis à realidade do empreendimento, além de permitirem a
liquidação das outras obrigações empresariais.
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6. Referencias bibliográficas
BOMFIM, C. A. G. P. (2007). Planeamento financeiro e orçamento operacional em uma micro
empresa. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)–Faculdade de Administração. UFGRS,
Porto Alegre.
HANSEN, S. C., & STEDE, W. a. Van Der. (2004). Multiple facets of budgeting: an exploratory
analysis. Management Accounting Research.
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