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RELATÓRIO:
DA FUNDAMENTAÇÃO
Ato contínuo, temos que o consulente, presidente de entidade de classe patronal, legal
e tempestivamente licenciou-se do cargo de dirigente sindical para concorrer ao pleito
de vice-prefeito, cujas restrições de desincompatibilidade são as mesmas para o cargo
de Presidente da República, citado acima, vejamos:
Assim, uma vez direcionado os dispositivos legais aplicados ao caso concreto trazido
à análise, partiremos efetivamente ao objeto do presente. Neste sentido, partindo do
contexto em que o consulente de fato atendeu aos requisitos legal e temporal para a
desincompatibilização, resta saber agora até quando esta perdura.
É clarividente que esta delimitação temporal possui termo inicial e final, sendo este a
data das eleições, e aquele 4 (quatro) meses antes desta. Em suma, levando em
consideração a data das recentes eleições, a desincompatibilização, no caso em voga,
perdurou do dia 02/06/2016 à 02/10/2016, sendo este do termo a quo e ad quem,
respectivamente, de duração do afastamento como diretor sindical, já que na cidade
onde ocorreu o pleito, Brumadinho, foi decidida em primeiro turno.
CONCLUSÃO
Face ao que foi consultado, pelos fundamentos acima expostos, somos de parecer no
sentido de que a desincompatibilização de diretor sindical, ao pleito de vice-prefeito, é
temporal, perdurando do dia 02/06/2016, até a eleição final, seja em primeiro ou
segundo turno, atendendo ao preceito legal de 04 meses antes das eleições. Assim,
poderá o diretor reassumir o cargo na entidade sindical, o qual afastou para concorrer
ao pleito eletivo municipal.