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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Bacharelado em Direito

FELIPE THIAGO PORFÍRIO


FABIANA SILVA DANTAS
FABÍOLA SILVA DANTAS
IGOR EDUARDO
LUCAS MARQUES RAMOS
RAPHAELA SILVA NOGUEIRA

RESUMO EXPANDIDO

GOIÂNIA-GO
2021
Introdução 
 

A empresa pode ser desenvolvida por pessoas físicas ou por pessoas jurídicas. Se


quem exerce a atividade empresarial é pessoa física ou natural, será considerado
empresário individual. 
As sociedades, como pessoas jurídicas de direito privado, podem ser simples,
porque seguem atividade civil, ou empresária, porque têm por objeto o
desenvolvimento de atividade empresarial. A diferença  entre sociedade simples e
empresária está no modo de exploração  de seu objeto social. Se
essa exploração for feita mediante a organização dos fatores de produção (capital,
insumos, mão-de-obra e tecnologia) será empresária. Se feita sem
essa organização, será considerada simples. Os serviços antes estavam ligados à
sociedade civil, que não estava sujeito à falência atualmente, como
os serviços também são prestados por sociedades empresariais, é cabível a
falência. 
Com a teoria da empresa, "cria-se um regime geral para o exercício da atividade
economia, excluindo-se determinadas atividade de menor expressão" (Curso de
Direito Comercial, Fábio Ulhôa, pág. 17 – com alterações), excluindo-se
determinadas atividades por força de lei [cooperativa, sociedade de advogados,
profissional liberal, atividade agrícola]. 
 Qual a diferença entre sociedade e associação?  
Ambas são pessoas jurídicas de direito privado decorrente da união de pessoas
para um mesmo fim. Tanto as sociedades empresárias como as
sociedades simples têm a finalidade econômica e repartição de lucros.

Podemos entender que a sociedade pode ser não personificada: No Art., 983, 986 e
991: As norma do Código Civil para as sociedades em comum e em conta de
participação são aplicáveis independentemente de a atividade dos sócios, ou do
sócio ostensivo, ser ou não próprio de empresários sujeito a registro (distinção feita
pelo art. 982 do Código Civil entre sociedade simples e empresária).
Sendo assim temos: Sociedade comum e Sociedade em conta de participação

Sociedade comum:

a) Conceito: É a que conhecemos tradicionalmente com os nomes de


sociedade irregular ou sociedade de fato.

b) Sociedade de fato e sociedade irregular: Não possui instrumento escrito de


constituição; esta, possuindo um contrato escrito, mas que não está registrado na
Junta Comercial, o que enseja sua irregularidade.

c) Responsabilidade dos sócios: Ele vai responder com seu patrimônio


pessoal pelas dívidas da sociedade. No art. 990. Todo os sócios respondem
solidariamente( ENTRE OS SÓCIOS) e ilimitadamente pelas obrigações sociais,
excluído do benefício de ordem (A REGRA É QUE HÁ BENEFÍCIO DE ORDEM),
previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por
dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
Sociedade em conta de participação:

a) Conceito: Art. 991. Na sociedade em conta de participação , a atividade


constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo,
em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade,
participando os demais dos resultados correspondentes.
Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independente
de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.

Metodologia

Este trabalho foi pautado em uma profunda análise bibliográfica acerca das
SOCIEDADES. Para fundamentar nossa pesquisa, recorremos a doutrinadores
renomados, tais como: André Santa Cruz, Elisabete Vido, Gladson Mamede e Sérgio
Cavalieri Filho. Através da análise, foi possível delimitar o tema e nos permitiu
dissecar os pontos mais relevantes a respeito das sociedades empresariais.
Para complementar, fizemos uma pesquisa qualitativa, que nos permitiu, através da
descrição dos autores, estabelecer relação entre o assunto e a prática empresarial.

Outrossim, para agregar as doutrinas, conseguimos vários artigos sobre as


sociedades, o que nos proporcionou uma melhor reflexão e entendimento sobre o
tema.

Agraciados por todo o conhecimento encontrado, conseguimos explanar sobre o


conceito de sociedades, suas espécies e características, as Leis que lhes
regulamentam, bem como exemplos de algumas empresas brasileiras.

Conclusão

O objetivo foi apresentar os principais tipos de sociedade empresarial para que você
entenda as possibilidades de formalização de um negócio.
A escolha do tipo societário é muito importante para abrir uma empresa e para dar
os próximos passos rumo ao crescimento, já que a natureza jurídica do negócio
muda durante sua trajetória.
Entretanto, parte da doutrina compreende que, não haja mais menção expressa a
outras modalidades de sociedades empresárias, aplicar-se-ia o princípios civilista de
que o que não é proibido, seria permitido, com a prevalência das normas de caráter
geral.
Toda, realidade fática da atual conjuntura econômica, os empresários buscam
maneiras de reduzir o risco inerente às atividades empresariais, optando por
espécies societárias que restrinjam a responsabilidade de seus sócios, o que
certamente aumenta a competitividade de seus produtos e serviços, ao eliminar do
custo de produção ao menos parte do aludido risco negocial.
Em razão de tais fatos, é que se encontram em franca extinção todas as espécies de
sociedades empresárias que admitam a responsabilidade limitada de seus
integrantes e atualmente as sociedades limitadas correspondam à totalidade
daquelas atualmente existentes.
Portanto, entende-se que mesmo havendo a limitação proporcionada pela sociedade
empresária, após a integralização total das cotas por todos os sócios ou exclusão da
responsabilidade dos administradores após apresentação do balanço patrimonial em
assembleia geral, a responsabilidade dos administradores no momento que
ultrapassam o que diz o contrato social ou a lei, responderão de forma objetiva e
solidária por força dos artigos 1.015 e 1.016 do Código Civil e de forma subjetiva
quando o dono que causarem pelos atos ilícitos perpetuados forem de natureza
extracontratual.

Referências 
 
Manual de Direito Empresarial – Volume Único 9 Edição 2021 (Elisabete Vido)
Direito Empresarial Esquematizado – 8 Edição 2021 (André Santa Cruz)
Manual de Direito Empresarial 2021 (Gladson Mamede)
Manual de Direito Empresarial 11 Edição 2021
https://ribeiroisa.jusbrasil.com.br/artigos/307254615/direito-societario-
sociedades-e-principios
https://www.aurum.com.br/blog/direito-societario/
https://jus.com.br/artigos/82993/direito-societario-conheca-os-tipos-de-
sociedade
https://blog.grancursosonline.com.br/direito-societario/
https://www.solicitacao.com.br/files/conteudo/39/curso-de-direito-
empresarial---vol.1---teoria-geral-e-direito-societario---marlon-tomazette---2017-
pdf.pdf
http://35.238.111.86:8080/jspui/bitstream/123456789/192/1/Nascimento_Jo
%C3%A3o_Direito%20societ%C3%A1rio%20avan%C3%A7ado.pdf
CAMPOS FILHO, Moacyr Lobato. Sociedade de Responsabilidade Limitada. In:
Leonardo de Faria Beraldo (Coord. e Org.). Direito Societário na Atualidade:
aspectos polêmicos. Belo Horizonte: Del Rey, 2007. CAROTA, José Carlos. A
Responsabilidade Dos Sócios E Administradores Nas Sociedades Limitadas. The
Liability of Partners and Directors in Limited Liability Companies. Revista Forense,
Rio de Janeiro, v. 1, jul./dez., 2011. CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de
Responsabilidade Civil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
BRASIL. Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do
Consumidor. In: Vade Mecum. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 773-791.

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