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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

DIEF - DECLARAÇÃO DAS INFORMAÇÕES ECONÔMICO-FISCAIS

A empresa optante Simples é obrigada a apresentar, mensalmente, o arquivo digital


contendo a Declaração de Informações Econômico-Fiscais/DIEF da empresa.
[CONVÊNIO ICMS S-Nº/70, CONVÊNIO ICMS 57/95 e art. 308, cabeça, do RICMS/03].

● Fica, entretanto, desobrigada da apresentação da DIEF a empresa optante Simples


que, simultaneamente, não tenha movimentação fiscal no mês e saldo de crédito para
utilizar no período de apuração subsequente. [art. 308, §2º, inciso III do RICMS/03].

● O Microempreendedor Individual-MEI está desobrigado da apresentação da


DIEF/EFD/GIA/ST/DeSTDA/PGDAS-D.

● Antes do envio da DIEF confirme o regime de pagamento da empresa (simples ou


normal) cadastrado na SEFAZ a fim de evitar o não processamento.

EFD - ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL

A empresa optante Simples impedida de recolher o ICMS, por ultrapassar o sublimite,


fica obrigada a apresentar o arquivo digital contendo a Escrituração Fiscal Digital/EFD,
a exemplo das demais pessoas jurídicas do regime normal [Convênio ICMS 143/06 e
art. 321-D do RICMS/03].

Fica, entretanto, desobrigada da apresentação da EFD a empresa optante Simples


impedida de recolher o ICMS, por ultrapassar o sublimite, que, simultaneamente, não
tenha movimentação fiscal no mês e saldo de crédito para utilizar no período de
apuração subsequente. [art. 321-D, §5º do RICMS/03].

● O Microempreendedor Individual-MEI está desobrigado da apresentação da


DIEF/EFD/GIA/ST/DeSTDA/PGDAS-D.

● Antes do envio da EFD confirme o regime de pagamento da empresa (simples ou


normal) cadastrado na SEFAZ a fim de evitar o não processamento.

DeSTDA – DECLARAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, DIFERENCIAL DE


ALÍQUOTAS E ANTECIPAÇÃO

A empresa optante Simples, exceto a impedida de recolher o ICMS por ultrapassar o


sublimite, está obrigada a apresentar o arquivo digital contendo a Declaração de
Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação/DeSTDA. Todavia, a
obrigatoriedade encontra-se suspensa relativamente aos fatos geradores ocorridos até
30 de junho de 2020. [AJUSTE SINIEF 12/15, art. 321-R do RICMS/03 c/c RA 01/16 e
RA 03/19].

● O contribuinte maranhense deverá utilizar o aplicativo para preenchimento e entrega


da DeSTDA sempre que realizar operações/prestações destinadas a outra unidade da
Federação, uma vez que a suspensão da declaração sobre fatos geradores até
30/06/2020 aplica-se apenas a operação/prestação neste estado.

● Atualmente o download do aplicativo DeSTDA pode ser realizado no endereço


eletrônico http://www.sedif.pe.gov.br/
● Respostas podem ser encontradas atualmente no sítio:
http://www.sedif.pe.gov.br/download/perguntas_e_respostas_destda.pdf

● O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL-MEI ESTÁ DESOBRIGADO DE


ENTREGAR A DIEF/EFD/GIA-ST/DeSTDA/PGDAS-D.

GIA-ST - Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária


[DESDE 2016 FOI SUBSTITUÍDA PELA DeSTDA]

São obrigados a apresentar a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS


Substituição Tributária, GIA-ST, os sujeitos passivos por substituição tributária que
efetuarem operações sujeitas à substituição tributária com contribuintes de unidade
federada diversa daquela do seu domicílio fiscal.
A GIA-ST é a declaração utilizada por contribuintes de outros Estados que na condição
de responsável efetuarem retenção do imposto a favor do Estado do Maranhão, sendo
necessário Protocolo ICMS entre os estados/Distrito Federal. Para realizar o envio da
GIA-ST Nacional é necessário que o contribuinte tenha Inscrição Estadual como
Substituto Tributário no Estado do Maranhão.

Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional, exceto os impedidos de recolher o


ICMS, não são obrigados a apresentar a GIA-ST, deverão entregar as informações por
meio da DeSTDA – Declaração de Substituição Tributária e Diferencial de Alíquota e
Antecipação Parcial, que se encontra suspensa para fatos geradores ocorridos até 30
de junho de 2020. [AJUSTE SINIEF 12/15, art. 321-R do RICMS/03 c/c RA 01/16 e RA
03/19]

● O Microempreendedor Individual-MEI está desobrigado da apresentação da


DIEF/EFD/GIA/ST/DeSTDA/PGDAS-D.

DOCUMENTO FISCAL PRINCIPAL (NF-e, NFC-e e CT-e) E O DOCUMENTO


AUXILIAR ELETRÔNICOS (DANFE NF-e, DANFE NFC-e e DANFE CT-e)

As empresas optantes Simples, credenciadas neste estado, estão obrigadas a emitir a


Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e, simultaneamente, o Documento Auxiliar da NF-e
(DANFE-NF-e) ou Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) e, necessariamente,
o Documento Auxiliar da Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (DANFE-NFC-e), a
exemplo do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), nas operações e
prestações de bens/mercadorias, em substituição aos documentos fiscais tradicionais
(em papel, modelos 1 ou 1-A ou NF do produtor modelo 4). [AJUSTE SINIEF 07/05]

Nota Fiscal Eletrônica - NF-e - Documento emitido e armazenado eletronicamente, de


existência apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, cuja
validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso
pela administração tributária da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrência
do fato gerador. [§1º da cláusula primeira do Ajuste Sinief 7, de 30/09/05]

Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica - NFC-e - Documento emitido e armazenado


eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar operações e
prestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e
autorização de uso pela administração tributária da unidade federada do contribuinte,
antes da ocorrência do fato gerador. [§1º da cláusula primeira do Ajuste Sinief 19, de
09/12/2016]

Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e - Documento emitido e armazenado


eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar prestações
de serviço de transporte, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do
emitente e pela autorização de uso, concedida, antes da ocorrência do fato gerador,
pela administração tributária da unidade federada ou deste Estado. [§1º da cláusula
primeira do Ajuste Sinief nº 09, 25/10/2007]

Nota Fiscal Avulsa Eletrônica - NFA-e - Documento emitido e armazenado


eletronicamente, de existência apenas virtual, assinado digitalmente pela Secretaria de
Estado de Fazenda. [Art. 264 do RICMS/MA]

● Deve ser utilizada nas seguintes situações:

- microempreendedor individual optante pelo SIMEI;


- produtor rural pessoa física, regularmente inscrito no CAD-ICMS;
- leiloeiro, por conta e ordem de terceiro, observado o disposto no inciso I do artigo
90 deste RICMS/MA;
- nas saídas, não sujeitas ao imposto, de objetos e mercadorias, promovidas por
pessoas não inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS;
- agricultor familiar, empreendimento familiar de produção rural, cooperativa e
associação representativa de agricultores familiares, portadores de Declaração de
Aptidão ao Programa Nacional da Agricultura Familiar;
– DAP ativa, pessoa física ou pessoa jurídica.

A SEFAZ disponibiliza a emissão da Nota Fiscal Avulsa Eletrônica, atualmente, pelo


endereço eletrônico:

https://sistemas1.sefaz.ma.gov.br/portalsefaz/jsp/pagina/pagina.jsf?codigo=1561

● O Microempreendedor Individual – MEI - não se vê obrigado a emitir documento fiscal


(entrada ou saída) de bem/mercadoria, opcionalmente, poderá fazer uso da NFe ou
NFC-e ou Nota fiscal de vendas, modelo 2, no entanto, alguns compradores (entidades
públicas e privadas etc) exigem a nota fiscal eletrônica (NF-e).

● A emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ou Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica


(NFC-e) é obrigatória para faturamento anual superior a R$ 120.000,00 (ou mensal
superior a R$10.000,00). [art. 145, §1º, inciso V, c/c art. 231-N-H, c/c art. 231-N-I, todos
dispositivos do Regulamento do ICMS/2003]

● A pessoa física ou jurídica com faturamento anual até R$120.000,0 (ou mensal de
R$10.000,00), poderá emitir a nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2.

CARTA DE CORREÇÃO ELETRÔNICA – CC-e

O contribuinte optante Simples poderá fazer uso da carta de correção de documento


eletrônico (CC-e), a fim de sanar possíveis irregularidades, desde que não estejam
relacionadas com as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de
cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação; a
correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário;
e a data de emissão ou de saída. [Convênio s/n, de 15/12/70, art. 7º, §1º-A]

EMISSOR DE CUPOM FISCAL – ECF - Equipamento emissor do Cupom Fiscal nas


vendas a varejo – Em desuso, até o esgotamento operacional em 31/12/2017. Não
poderá ser utilizado a partir de 01/01/2018. [ Arts. 231-N-H e 231-N-I DO RICMS/03]

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