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Atps Auditoria
Atps Auditoria
Alunos:
ETAPA 1
Passo 1 - Ler atentamente o Capítulo 1: “Aspectos Conceituais” do Livro-Texto da disciplina
(identificado ao final da ATPS).
Sugestão
Pode-se dividir entre os componentes do grupo a responsabilidade de leitura e de
elaboração de resumos parciais, gerando debate após a leitura, para que todos possam
compreender o que está sendo solicitado.
R: De maneira geral e simplificada, auditoria, seja de qual tipo for, interna ou externa,
significa conferir, verificar, analisar e avaliar, além de, comunicar os resultados dentro de
um determinado objetivo a que a auditoria se propõe. A palavra auditoria tem como
origem o latim audire e significa ouvir. (LINS, 2012, p.3)
R: A auditoria divide-se em dois grandes grupos: auditoria interna e auditoria externa que
serão explicadas abaixo.
• Auditoria Interna: é executada por algum funcionário da própria empresa que a auditoria
está sendo realizada e de maneira geral, envolve a avaliação de desempenho, controles
internos, sistemas de computação/informação, qualidade de produtos e serviços. Além disso,
busca identificar, detectar e prevenir falhas de operação, discrepâncias nas atividades
administrativas, possibilitando maior confiabilidade das informações geradas. A auditoria
interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e
erros.
Auditoria Externa: a finalidade da auditoria externa é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos seus usuários. Compreende expressar uma opinião
através da emissão de um parecer sobre as demonstrações contábeis da empresa auditada e
assegurar que as mesmas foram elaboradas em conformidade com as normas brasileiras de
contabilidade e legislação específica aplicáveis. A auditoria externa é executada por
funcionário de empresa de auditoria independente, empresa essa que necessita de registro na
Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (LINS, 2012, p.4-11)
• Revisão externa: os auditores deverão se submeter a cada quatro anos a uma revisão externa
realizada por outro auditor registrado na CVM.
• Integridade;
• Objetividade;
• Confidencialidade;
Todas as informações referente o a etapa 1, foi discutida e concluída de acordo com opinião
de cada membro do grupo e chegou na conclusão obtida, conforme mostra o passo anterior,
respeitando cada questão aqui proposta.
ETAPA 2
No Brasil, a profissão de auditor está devidamente regulamentada por lei, sendo definido pelo
Código Civil Brasileiro que:
Neste contexto, apenas os contadores podem exercer a profissão de auditor e, portanto, emitir
o parecer de auditoria.
O contador também deve estar devidamente registrado no Cadastro Nacional dos Auditores
Independentes (CNAI).
As empresas de auditoria designam seus diretores e gerentes para efetuarem uma primeira
visita a empresa a ser auditada, para reuniões sobre o entendimento dos negócios do auditado,
principalmente Quando for a primeira Vez que a empresa de auditoria inicia um trabalho em
um novo cliente.
. balanço patrimonial;
. demonstração das mutações do patrimônio líquido;
.demonstração do resultado do exercício;
. demonstração do fluxo de caixa;
.demonstração do valor adicionado;
.demonstração do resultado abrangente.
Notas explicativas As notas explicativas são complementos Aqui se audita para considerar se a
informações das notas são âmbito
das DCs, no sentido de melhor evidenciar
verídico.
as suas informações. Fonte: Elaboração dos autore
ETAPA 3
Planejamento de Auditoria
Significado e Função
Controles internos
É definido como um processo integrado e operado pela empresa como um todo, com a
intenção de fornecer razoável segurança tanto as atividades administrativas quanto as
operacionais, de forma a diminuir as possibilidades de desvios de ativos, desobediência as
normas internas, bem como erros não intencionais.
Sistema de informações
Relevância
O conceito de relevância diz respeito ao efeito/influencia que a omissão ou mesmo apenas a
distorção de uma informação acarreta na decisão do usuário dessa informação dentro das
demonstrações contábeis. Em linhas gerais, essas omissões/distorções são causadas em função
de erros ou fraudes.
Materialidade
A materialidade pode ser definida como o valor mínimo para o qual a ocorrência de um erro
não detectado pode vir a causar distorções significativas nas demonstrações contábeis.
Risco de auditoria
O risco da auditoria consiste na possibilidade de auditor emitir uma opinião inadequada sobre
as demonstrações contábeis significativamente incorretas, ou seja, quando DCs são colocadas
com parecer limpo, porem elas contem erros ou classificações incorretas.
Passo 2 - Elaborar um quadro, em formato de tópicos, com duas colunas: uma delas
informando os pontos principais do capítulo do Livro-Texto no que se refere ao
planejamento de auditoria, e outra contendo a explicação do que significa este tópico e
sua importância no planejamento.
Conforme modelo:
Quadro 2 – Planejamento de Auditoria
Planejamento de Auditoria Significado e Função
Controles internos Controles Internos É um processo integrado e operado
pela empresa como um todo, com a intenção de
fornecer segurança tanto nas atividades administrativas
quanto nas operacionais, de forma a diminuir a
possibilidade de desvio de ativos, desobediência de
normas internas, bem como erros sem intenções. Em
relação a auditoria externa, os pontos mais relevantes
em relação ao controle interno são a confiança nas
informações geradas e a salvaguarda dos ativos.
Sistema de informações É atualmente uma ferramenta imprescindível na
condução de qualquer tipo de negócio. Todas as
informações importantes, sejam administrativas ou
operacionais e mesmo aquelas de cunho confidencial,
circulam em redes internas e externas. A segurança e
confiabilidade dessas informações são fundamentais
para as empresas e a auditoria.
Procedimentos de conhecimento das Procedimentos de conhecimento das atividades do
atividades do cliente cliente Para bom andamento do processo de auditoria é
necessário conhecer como são executas as principais
atividades do cliente. Isso possibilita detectar
antecipadamente, possíveis áreas que necessitem de
maior atenção principalmente por possibilidade de
falhas nos controles internos ou nos sistemas de
informações.
• Responsabilidade corporativa;
• Conflito de interesses;
• Responsabilidade e autoridade;
• Estudos de mercado;
• Declaração Fiscal;
Conclusão
Conclui-se dessa forma que a Auditoria tanto interna quando externa é de extrema
importância para a administração da empresa. Além disso, observa-se que para realizar a
auditoria tem se que passar por vários processos importantes e que cada demonstração tem
uma finalidade específica de se auditar.
Nota-se ainda que o auditor independente tem papel fundamental e seu comportamento ético é
indispensável para a confiabilidade do parecer da auditoria externa.
Referências Bibliográficas
LINS, Luiz dos S. Auditoria: Uma abordagem prática com ênfase na Auditoria Externa. São Paulo: Atlas, 2011.
A Lei de Sarbanes-Oxley
Em 30 de julho de 2002, o Presidente George W. Bush assinou a Lei Sarbanes-Oxley e a
apresentou ao conhecimento coletivo dos líderes empresariais e funcionários do governo no
mundo inteiro. Criada pelos senadores americanos Paul Sarbanes e Michael Oxley, a Lei
contém 11 títulos e foca principalmente a responsabilidade penal da diretoria. Repleta de
reformas para governança corporativa, divulgação e contabilidade, a nova Lei busca “reparar”
a perda da confiança pública nos líderes empresariais norte-americanos e enfatizar mais uma
vez a importância dos padrões éticos na preparação de suas informações financeiras.
A Lei Sarbanes-Oxley (SOX) e as regras relacionadas emitidas pela Securities and Exchange
Commission (SEC, instituição equivalente à CVM brasileira) são leis e regulamentações
complexas que geraram confusão e consternação na comunidade empresarial. Mas, por trás de
todas as regras e regulamentações, a Lei Sarbanes-Oxley é simplesmente uma forma
encontrada pelo governo americano para estabelecer recursos legais nos preceitos básicos da
boa governança corporativa e das práticas empresariais éticas. A Lei Sarbanes-Oxley codifica
a concepção de que a administração da companhia deve conhecer as informações materiais
arquivadas na SEC e distribuídas aos investidores e deve, também, responsabilizar-se pela
probidade, profundidade e precisão dessas informações.
Passo 3 - Elaborar, com base na leitura do Capítulo 6 e dos artigos, uma resenha de no
máximo três páginas, explicando a importância da carta de responsabilidade, o porquê
da criação da Lei Sarbanes-Oxley e seus impactos causados nas empresas de auditoria.
CARTADERESPONSABILIDADE
A Carta de Responsabilidade da Administração é o documento emitido pelos Administradores
da entidade auditada e endereçada ao auditor independente, confirmando as informações e
dados fornecidos ao auditor, as bases de preparação, apresentação e divulgação das
demonstrações contábeis submetidas à auditoria Sua emissão passou a ser obrigatória a partir
das Normas de Auditoria Independente, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade,
através da Resolução n.º 700 – item 11.2.14 de 24.04.91 e que entraram em vigor em 1º de
junho de 1991.
É comum o auditor elaborar pedidos, por escrito, a quem tenha poder de decisão, como forma
de esclarecer determinada transação.
A Carta, todavia, tem uma finalidade mais ampla, ou seja, de resumir no final de um período
todas as informações relevantes que dizem respeito a uma das demonstrações contábeis.
É possível que o auditor tenha evidências de fatos que contradigam os termos da Carta de
Responsabilidade. Neste caso o auditor deve investigar as circunstâncias das contradições e,
inclusive, questionar e investigar outras informações transmitidas pela administração da
entidade.
A Carta constitui papel de trabalho do auditor, devendo ser arquivada junto aos demais papéis
do exercício como uma das evidências do trabalhos realizado.
CONTEÚDO DA CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO
A criação desta lei foi uma consequência das fraudes e escândalos contábeis que, na época,
atingiram grandes corporações nos Estados Unidos (Enron, Arthur Andersen, WorldCom,
Xerox etc...), e teve como intuito tentar evitar a fuga dos investidores causada pela
insegurança e perda de confiança em relação as escriturações contábeis e aos princípios de
governança nas empresas.
A SOx se aplica a todas as empresas, sejam elas americanas ou estrangeiras, que tenham
ações registradas na SEC (Securities and Exchange Comission, o equivalente americano da
CVM brasileira). Isso inclui as empresas estrangeiras que possuem programas de ADRs
(American Depositary Receipts), do nível 2 ou 3, nas bolsas de valores dos EUA.
Dividida em onze títulos (capítulos), com um número variável de seções cada um, totalizando
69 seções (artigos), a SOx obriga as empresas a reestruturarem processos para aumentar os
controles, a segurança e a transparência na condução dos negócios, na administração
financeira, nas escriturações contábeis e na gestão e divulgação das informações. Na prática
define por leie rende obrigatórias uma série de medidas que já eram consideradas, no mundo
todo, como práticas de boa governança corporativa.
Para supervisionar os processos de auditoria das empresas sujeitas a SOx, foi criado o Public
Company Accounting Oversight Board (PCAOB ou seja Conselho de Auditores de
Companhias Abertas) que tem a missão de estabelecer as normas de auditoria, controle de
qualidade, ética eindependência em relação aos processos de inspeção e a emissão dos
relatórios de auditoria. São previstas inspeções às empresas de auditoria para obrigá-las a
cumprir as regras estabelecidas e estar sempre em consonância com a SEC. Os auditores de
empresas sujeitas a SOx deverão registrar-se no PCAOB.
A SOx se refere de forma explícita aos GAAP (Generally Accepted Accounting Principles),
na versão US GAAP, para a definição de quais sejam as normas e práticas contábeis a serem
aplicadas. É em andamento, sob a coordenação da SEC, um processo oficial de adoção do
padrão IFRS (International Financial Reporting Standards), de influência européia e
administrado pelo IASB (International Accounting Standards Board), no lugar do US GAAP,
que deverá se concluir até 2016. Outra legislação relevante e explicitamente mencionada na
SOx é o Securities Exchange Act de 1934.
É util mencionar que em julho de 2010 foi promulgado, nos EUA, o Dodd-Frank Actcom o
intuito de prevenir outras crises financeiras.
Entre as novas medidas introduzidas por esta lei vale a pena mencionar a criação de um
programa de delação premiada,segundo o qual qualquer pessoa que forneça às autoridades
americanas informações originais sobre infrações a normativas relativas a corporações ou
ações ("securities laws"), inclusive a SOx, e que levem a uma ação que resulte numa
autuação/multa superior a 1 milhão de dólares, terá direito a receber uma recompensa na
forma de 10% a 30% do valor da multa aplicada.
Veja mais informações sobre o Dodd-Frank Act nesta página.
PCAOB:
Artigo 101: Cria o Public Company Accounting Oversight Board.
Artigo 102: Trata da organização do PCAOB e de suas atribuições.
Artigo 103: Define regras e padrões de auditoria, controle de qualidade e independência.
Artigo 104: Determina que o PCAOB crie um programa permanente de inspeção nas
empresas de auditoria registradas na SEC.
Artigo 109: Define o financiamento e taxas de funcionamento do PCAOB.
Independência do auditor:
Artigo 201: Define serviços que são proibidos para os auditores dentro das companhias que
auditam.
Artigo 202: Determina a necessidade da aprovação prévia do comitê de auditoria para
qualquer outro serviço prestado pelos auditores independentes da companhia.
Artigo 203: Determina a rotatividade a cada 5 anos do sócio responsável por cada cliente, em
empresa de auditoria.
Artigo 204: Cria regras para comunicação entre os auditores contratados e o comitê de
auditoria da companhia.
Responsabilidades da empresa:
Artigo 301: Define as funções atribuídas e nível de independência do comitê de auditoria em
relação à direção da empresa.
Artigo 302: Determina a responsabilidade dos diretores das empresas, que devem assinar os
relatórios certificando que as demonstrações e outras informações financeiras incluídas no
relatório do período, apresentam todos os fatos materiais e que não contém nenhuma
declaração falsa ou que fatos materiais tenham sido omitidos. Também devem declarar que
divulgaram todas e quaisquer deficiências significativas de controles, insuficiências materiais
e atos de fraude ao seu Comitê de Auditoria.
Artigo 303: Proíbe a conduta imprópria de auditor por influência fraudulenta, coação ou
manipulação, não importando se intencional ou por negligência. Proíbe diretores e
funcionários da empresa de tomar qualquer medida para influenciar os auditores.
Artigo 305: Define as responsabilidades e penalidades a cargo dos diretores da empresa.
Artigo 307: Cria regras de responsabilidade para advogados obrigando-os a relatar evidências
de violação importante da companhia para a qual prestam serviços, devendo reportar-se ao
comitê de auditoria, se não forem ouvidos pela diretoria.
Aprimoramento das divulgações financeiras:
Artigo 401: Obriga a divulgação das informações trimestrais e anuais sobre todo fato material
não relacionado com o balanço, patrimonial, tais como: transações, acordos, obrigações
realizadas com entidades não consolidadas, contingências e outras. Também exige a
divulgação de informações financeiras não relacionadas com as normasgeralmente aceitas (de
acordo com o GAAP).
Artigo 402: Obriga a divulgação das principais transações envolvendo a diretoria e os
principais acionistas da companhia. Nenhum diretor ou funcionário graduado de companhia
aberta poderá receber, direta ou indiretamente, empréstimos em companhia aberta.
Artigo 404: Determina uma avaliação anual dos controles e procedimentos internos para a
emissão de relatórios financeiros. Além disso, o auditor independente deve emitir um relatório
distinto que ateste a asserção da administração sobre a eficácia dos controles internos e dos
procedimentos executados para a emissão dos relatórios financeiros.
Artigo 406: Define o Código de ética para os administradores, alta gerência e gerência.
Artigo 409: Obriga a divulgação imediata e atual de informações adicionais relativas a
mudanças importantes na situação financeiras ou nas operações da companhia.
Responsabilidade por fraude corporativa ou criminal:
Artigo 802: Define as penalidades criminais por alteração / destruição / falsificação de
documentos a serem utilizados nas vistorias da SEC.
Artigo 806: Cria os meios de proteção aos funcionários de empresas de capital aberto que
denunciarem fraude na companhia em que trabalham.
Artigo 807: Define as penalidades criminais por prejudicar acionistas minoritários de
empresas de capital aberto com informações inverídicas.
Aumento das penalidades para crimes de colarinho branco:
Artigo 906: Aumenta a responsabilidade da diretoria sobre as demonstrações financeiras e
define aspenalidades para as infrações.
Passo 4 - Elaborar um relatório final contendo todas as etapas desta ATPS, seguindo as
normas do item Padronização, em arquivo único de extensão “.doc”.
2 Postá-lo, individualmente, no ambiente virtual de aprendizagem (AVA), para avaliação
e validação da nota pelo tutor a distância.
Todas as informações referente o a etapa 1, foi discutida e concluída de acordo com opinião
de cada membro do grupo e chegou na conclusão obtida, conforme mostra o passo anterior,
respeitando cada questão aqui proposta.
Referências Bibliográficas
Assunto retirado do livro –texto e internet
<http://www.sel.eesc.usp.br/informatica/graduacao/material/etica/private/prin
cipais_impactos_da_sarbanes-oxley_act.pdf>.
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR450313_8769.pdf>.
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR450313_8769.pdf