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Tribunal Regional Federal da 1ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrônico

05/04/2022

Número: 1011178-89.2022.4.01.0000
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO
Órgão julgador colegiado: 5ª Turma
Órgão julgador: Gab. 13 - DESEMBARGADOR FEDERAL SOUZA PRUDENTE
Última distribuição : 05/04/2022
Valor da causa: R$ 1.000,00
Processo referência: 1019343-13.2022.4.01.3400
Assuntos: Tutela de Evidência, Outros, Acessibilidade, Acessibilidade
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ADILSON LUCAS DE SOUZA SILVA (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
ALESSANDRA JACOBOVSKI (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
ALEXANDRE ROSA LOPES (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
AMANDA DA SILVA RODRIGUES (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
ANA LUIZA BARROSO DE MELO (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
ANA PAULA SOUSA FERNANDES (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
ANDERSON SANTOS DA SILVA (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
BERTRAND WANDERER (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
BIANCA MARIA GONCALVES E SILVA (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
BRUNA HOISLER SALLET (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
CRISTIANA MURARO TARSIA (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
DANIEL BASTOS MARWELL (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
DEBORA ANDREIA GOMES SOUTO (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
EDUARDO COSTA GUERRA (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
EMANUELA DE ARAUJO PEREIRA (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
FABIANA LEMES ZAMALLOA DO PRADO (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
GENIA DARC DE OLIVEIRA PEREIRA (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
GIOVANNI SIMAO DA SILVA JUNIOR (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
HENRIQUE BAWDEN SILVERIO DE CASTRO (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
HUGO PEREIRA MATOS (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
ISABELA LOPES LEITE RIBEIRO (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
LAERCIO JORGE DE SOUZA RAMOS JUNIOR MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
(AGRAVANTE)
LAURA GABRIELA BORGES PANTOJA (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
LEONARDO DOS SANTOS CORREIA (AGRAVANTE) MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
MARIANA ALVES PEIXOTO DA ROCHA BRITO MARILDA DE PAULA SILVEIRA (ADVOGADO)
(AGRAVANTE)
MARINA ROCHA MOREIRA (AGRAVANTE)
MATEUS GOMES DE ALMEIDA (AGRAVANTE)
MATHEUS BRENNER DAMASCENA DE SOUSA
(AGRAVANTE)
MATHEUS MAYER MILANEZ (AGRAVANTE)
MATHEUS SOUSA DE CASTRO ALVES (AGRAVANTE)
MIRELLA COSTA LIMA (AGRAVANTE)
NATALIE ALVES LIMA (AGRAVANTE)
NATHALYA OLIVEIRA ANANIAS (AGRAVANTE)
OBERDAN FERREIRA COSTA DA SILVA (AGRAVANTE)
PEDRO FERREIRA registrado(a) civilmente como PEDRO
FERREIRA (AGRAVANTE)
RODRIGO CAMARGO BARBOSA (AGRAVANTE)
RODRIGO MELO MESQUITA (AGRAVANTE)
SPENCER DOS SANTOS FERREIRA JUNIOR (AGRAVANTE)
SUZIANY VENANCIO DO ROSARIO (AGRAVANTE)
THAIS CRISTINA FREITAS MARQUES (AGRAVANTE)
VICTOR HUGO STREIT VIEIRA (AGRAVANTE)
WEVERTON DOUGLAS SPINELI (AGRAVANTE)
WILLIAM DE SOUSA FONTENELE (AGRAVANTE)
WILLIAN DOS SANTOS LISBOA (AGRAVANTE)
RAYANE AYRES LIMA (AGRAVANTE)
FUNDACAO UNIVERSIDADE DE BRASILIA (AGRAVADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
20314 05/04/2022 19:56 Decisão Decisão
4024
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) 1011178-89.2022.4.01.0000

Processo de origem: 1019343-13.2022.4.01.3400

RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL SOUZA PRUDENTE

AGRAVANTE: ADILSON LUCAS DE SOUZA SILVA, ALESSANDRA JACOBOVSKI,


ALEXANDRE ROSA LOPES, AMANDA DA SILVA RODRIGUES, ANA LUIZA BARROSO DE
MELO, ANA PAULA SOUSA FERNANDES, ANDERSON SANTOS DA SILVA, BERTRAND
WANDERER, BIANCA MARIA GONCALVES E SILVA, BRUNA HOISLER SALLET, CRISTIANA
MURARO TARSIA, DANIEL BASTOS MARWELL, DEBORA ANDREIA GOMES SOUTO,
EDUARDO COSTA GUERRA, EMANUELA DE ARAUJO PEREIRA, FABIANA LEMES
ZAMALLOA DO PRADO, GENIA DARC DE OLIVEIRA PEREIRA, GIOVANNI SIMAO DA SILVA
JUNIOR, HENRIQUE BAWDEN SILVERIO DE CASTRO, HUGO PEREIRA MATOS, ISABELA
LOPES LEITE RIBEIRO, LAERCIO JORGE DE SOUZA RAMOS JUNIOR, LAURA GABRIELA
BORGES PANTOJA, LEONARDO DOS SANTOS CORREIA, MARIANA ALVES PEIXOTO DA
ROCHA BRITO, MARINA ROCHA MOREIRA, MATEUS GOMES DE ALMEIDA, MATHEUS
BRENNER DAMASCENA DE SOUSA, MATHEUS MAYER MILANEZ, MATHEUS SOUSA DE
CASTRO ALVES, MIRELLA COSTA LIMA, NATALIE ALVES LIMA, NATHALYA OLIVEIRA
ANANIAS, OBERDAN FERREIRA COSTA DA SILVA, PEDRO FERREIRA, RODRIGO
CAMARGO BARBOSA, RODRIGO MELO MESQUITA, SPENCER DOS SANTOS FERREIRA
JUNIOR, SUZIANY VENANCIO DO ROSARIO, THAIS CRISTINA FREITAS MARQUES, VICTOR
HUGO STREIT VIEIRA, WEVERTON DOUGLAS SPINELI, WILLIAM DE SOUSA FONTENELE,
WILLIAN DOS SANTOS LISBOA, RAYANE AYRES LIMA

Advogado do(a) AGRAVANTE: MARILDA DE PAULA SILVEIRA - DF3395400A

AGRAVADO: FUNDACAO UNIVERSIDADE DE BRASILIA

DECISÃO

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto contra decisão proferida pelo


juízo da 8ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, nos autos da ação
ajuizada por Bárbara Mendes Lobo Amaral e Outros contra a Fundação Universidade de
Brasília, em que se busca a concessão de provimento judicial, no sentido de que seja
determinada a suspensão do seletivo do Programa de Pós-Graduação em Direito da
Universidade de Brasília (Mestrado/Doutorado), nos termos do Edital 006/2021,
assegurando-se aos suplicantes o direito à manutenção da inscrição no referido certame,
e, ainda, antes de se prosseguir com as demais etapas do certame, o direito à correção
dos projetos de dissertação e de tese de todos os candidatos que foram desclassificados,
na fase de avaliação de projeto de pesquisa, com fundamento na presença de
metadados, preservando-se a segurança jurídica e a legítima expectativa destes
candidatos. Alternativamente, postulou-se a declaração de ilegalidade do ato de
desclassificação dos autores com fundamento na exigência de exclusão dos metadados,
assegurando seu prosseguimento no processo seletivo e, caso aprovados, a reserva
da(s) vaga(s) até o julgamento definitivo do feito.

A tutela jurisdicional em referência tem por suporte fático e jurídico a


alegação de que os participantes do referido certame teriam sido surpreendidos com a
desclassificação de elevado número de candidatos (64% dos participantes), em virtude de
nova regra inserida no edital regulador, consistente na inserção de exigência alusiva à

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exclusão de metadados nos arquivos PDF dos projetos de dissertação (Mestrado) e de
tese (doutorado), a fim de inviabilizar possível identificação do autor do documento.
Acrescentam os suplicantes que a referida exigência, além do seu caráter inovador,
porquanto jamais teria sido inserida em certames anteriores, afigurar-se-ia de difícil
cumprimento, mormente à míngua de qualquer indicação, no edital regulador, da forma
como haveria de ser operacionalizada pelos candidatos, circunstância essa revelada pelo
elevado número de desclassificados em virtude do seu descumprimento.

O juízo monocrático indeferiu o pedido de tutela de urgência formulado nos


aludidos autos, com estas letras:

53 (cinquenta e três) candidatos do processo seletivo da pós-graduação


(mestrado e doutorado) da Faculdade de Direito da UnB, objeto do Edital
PPGD/FDUnB 006/2021, não tiveram a inscrição homologada por violação ao
disposto no item 12.2, segundo o qual não pode haver identificação de autoria
ou de metadados nos arquivos PDF dos projetos de dissertação (Mestrado) e
de tese (doutorado) que permitam o reconhecimento do autor do documento.

Inicialmente, o fato de os editais dos processos seletivos anteriores não


possuírem a nova vedação relativa a metadados não torna o atual edital
eivado de vício, simplesmente porque um dos princípios que regem os
concursos públicos é o da vinculação ao instrumento convocatório, de modo
que os candidatos devem estrita obediência aos termos do edital em vigor,
que faz lei entre as partes, e não às regras dos concursos anteriores.

Assim, se o Edital PPGD/FDUnB 006/2021 inovou quanto à segurança da


identificação da autoria nos arquivos PDF, passando a constar
expressamente a proibição de metadados nos documentos, os candidatos
deveriam cumprir rigorosamente a nova disposição, que vincula candidatos e
Administração Pública, sendo impensável que a FUB deveria simplesmente
ignorá-la só porque nos editais anteriores não havia conteúdo idêntico.

A inicial reiteradamente fala em “alteração de interpretação jurídica”, mas não


se trata de mudança de interpretação do edital. Com efeito, os itens 11.2.1.1
e 11.2.2.1 são claros ao disporem que no projeto (de dissertação ou de tese),
não deve ter indicação de autoria (incluindo metadados), com a advertência
explícita do item 12.2 de que o candidato será eliminado se a Comissão
Examinadora constatar a identificação da autoria ou de metadados que
identifiquem a autoria no arquivo.

Repito: o termo “metadados”, inserido no item do edital, não é fruto de


interpretação da FUB quanto aos critérios de segurança na identificação dos
candidatos, porquanto o edital é categórico ao afirmar que a existência de
qualquer tipo de metadados nos arquivos PDF é expressamente proibido e
que tal falha cometida pelo candidato importa em sua eliminação.

Portanto, não houve mudança de interpretação, mas sim a mera aplicação de


regra explícita do edital e, por isso, fica prejudicada a tese de falta de
“motivação” quanto à alteração da regra de identificação, haja vista que não

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havia nada a esclarecer aos candidatos diante do conteúdo expresso no
edital, contra o qual não cabia qualquer interpretação. Inaplicável, pois, o art.
50 da Lei nº 9.784/99.

Afasto a tese de que o edital deveria explicar como seria o procedimento de


anonimização ou exclusão de metadados, pois isso é medida de competência
do próprio candidato, que tem a obrigação de conhecer a metodologia de
participação nos processos seletivos de pós-graduação.

Aliás, se havia dúvidas sobre a exclusão de metadados, o candidato poderia


invocar o item 17.2 do edital, verbis: Casos omissos serão resolvidos pela
Comissão Geral de Seleção, pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação
ou pelo Decanato de Pós-Graduação, de acordo com o regulamento do
Programa e demais normativas institucionais, conforme as suas
competências.

Admitir a tese da inicial significa dizer que o edital deve ensinar o candidato a
transformar um documento no formato PDF, a preencher formulário de
inscrição na internet, etc., o que beira o absurdo.

Pelo mesmo raciocínio, obviamente que também não houve afronta à boa-fé
e à confiança dos candidatos, pois o erro cometido seria facilmente evitado
com a leitura cuidadosa do edital. Aliás, o item 17.4 assevera que ao
inscrever-se no processo seletivo, a/o candidata/o reconhece e aceita as
normas estabelecidas neste Edital e no regulamento do Programa de Pós-
Graduação ao qual se inscreve.

Por fim, considerando que não houve mudança de interpretação, mas a


imposição de uma nova regra no edital, é evidente que não se pode invocar o
art. 6º da LINDB e, via de consequência, não há que se falar em regra de
transição.

Por todo o exposto, ausente o requisito da probabilidade do direito,


INDEFIRO A TUTELA DE URGÊNCIA.

Em suas razões recursais, insistem os recorrentes na concessão da medida


postulada, reiterando os fundamentos deduzidos perante o juízo monocrático.

***

Não obstante os fundamentos em que se amparou a decisão agravada, vejo


presentes, na espécie, os pressupostos do art. 1019, I, do CPC, a autorizar a concessão
da almejada antecipação da tutela recursal, notadamente em face do seu caráter
nitidamente precautivo e, por isso, compatível com a tutela cautelar do agravo,
manifestada nas letras e na inteligência do referido diploma legal, de forma a evitar a
exclusão precoce dos suplicantes do processo seletivo descrito nos autos, antes mesmo
do pronunciamento judicial definitivo acerca da legitimidade, ou não, da pretensão em
referência.

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É bem verdade que, em casos assim, o edital regular do certame vincula não
apenas os participantes do certame, mas, também, a Administração, que deverão
observar as regras neles estabelecidas, salvo flagrante abusividade.

Na hipótese dos autos, como visto, a exigência fustigada no feito de origem


encontra-se expressamente prevista no edital do processo seletivo descrito na inicial e
tem por finalidade dificultar a possível identificação prévia dos candidatos, nos projetos de
dissertação (Mestrado) e de tese (doutorado), submetidos à apreciação da banca
examinadora.

De ver-se, porém, que, segundo relatado em ata de reunião onde fora


debatida essa questão, além da duvidosa necessidade da sua implementação e do edital
não esclarecer a forma como haveria de se proceder para fins de ocultação dos
metadados relativos aos projetos apresentados, ventilou-se a necessidade de inclusão
dessa informação em certames futuros, a caracterizar, em princípio, que, a despeito da
louvável preocupação no sentido de se manter o anonimato da autora de tais projetos, a
medida ainda reclama aprimoramentos antes da sua efetiva implementação, sob pena de
comprometimento até mesmo de um dos principais objetivos do certame, que é facultar a
ampla participação de interessados. Na hipótese dos autos, como visto, essa participação
foi drasticamente reduzida, porquanto cerca de 64% (sessenta e quatro por cento) dos
participantes teriam sido excluídos, em virtude do descumprimento da referida exigência,
a autorizar a concessão da medida postulada, também sob esse viés, em homenagem
aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, que devem se sobrepor a
eventual formalismo exarcebado, como na espécie.

***

Com estas considerações, defiro o pedido de antecipação da tutela recursal


formulado na inicial, para assegurar aos suplicantes o direito à manutenção de suas
respectivas inscrições no processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Direito
da Universidade de Brasília (Mestrado/Doutorado), a que se reporta o Edital 006/2021,
bem assim, para determinar a suspensão do aludido certame, até que se proceda à
correção dos projetos de dissertação e de tese por eles apresentados,
independentemente da presença de metadados nos respectivos arquivos, prosseguindo,
após, com as demais etapas do referido processo seletivo.

Comunique-se, com urgência, via e-mail, ao Sr. Reitor da Universidade de


Brasília, para fins de ciência e cumprimento desta decisão, cientificando-se, também, ao
juízo monocrático, na dimensão eficacial do art. 1.008 do referido diploma legal.

Intime-se a recorrida, nos termos e para as finalidades do art. 1.019, II, do


CPC, abrindo-se vistas, após, à douta Procuradoria Regional da República, na forma
regimental.

Publique-se.

Brasília-DF., em 05 de abril de 2022.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO DE SOUZA PRUDENTE - 05/04/2022 19:56:41 Num. 203144024 - Pág. 4
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Desembargador Federal SOUZA PRUDENTE

Relator

Assinado eletronicamente por: ANTONIO DE SOUZA PRUDENTE - 05/04/2022 19:56:41 Num. 203144024 - Pág. 5
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