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TÉO ALMEIDA SCHAH

7 desafios do
profissional do
século XXI
Wow, gratidão por baixar este ebook, se fez isso, certamente deseja realizar um upgrade
em seus conceitos, resumindo, ampliar seu mindset com o que há de melhor no vasto
desenvolvimento do mundo empresarial em nosso século.
Dentre um emaranhado de informações e aprendizados possíveis de trazer a você aqui,
listo 7 desafios na qual tive de enfrentar ao longo de minha carreira, lógico, não tenho a
pretensão de trazer a você leis imutáveis, mas sim algo que gera valor, já que ao ler
este livro você investe e me oferece a credibilidade em prestar um recurso não renovável
e de máxima importância – Seu Tempo.
Embora eu, Téo Schah, tenha iniciado minha carreira aos 7 anos de idade na área de
Tecnologia da Informação, me transformando em um profissional premiado ainda bem
jovem, isso aqui não disserta sobre Informática ou informações jogadas ao relento, este
livro possui o viés de lhe oferecer um grande insight para que desperte sobre como se
movimentam as peças deste complexo Xadrez (na qual você faz parte inevitavelmente
e eu também).
Você, perceberá, que as habilidades a serem desenvolvidas possuem sucinta
interconexão, é isso mesmo, o profissional do século não apenas necessita de se formar
e informar, precisa de mais - BEM MAIS QUE ISSO!

Bem-vindo aos 7 desafios do profissional do século XXI. Desejo uma ótima descoberta
a você!

7 é definitivamente um número muito forte em minha vida!!!

Índice interativo
O Poder do Aprendizado Contínuo

Resiliência mesmo sob o caos

Diferencial competitivo

Inteligência Emocional

A Importância da Proatividade

Visão holística sobre tudo que puder

Domínio de diversas tecnologias

O Poder do Aprendizado Contínuo


Nosso modelo educacional se mostra ineficaz diante de revolucionários processos
econômicos que aceleram o crescimento inevitável da Tecnologia, as relações de
consumo e formato de aquisição de capital alteraram em conjunto à Internet todas as
formas de produção e meios de comunicação entre as pessoas e máquinas, daí temos
uma opção válida para combater o mal da desinformação, o fantástico e imbatível -
Poder do Aprendizado Contínuo.

Desde jovem, ficou fácil perceber, que ter uma informação, um conhecimento específico
sob dado assunto se tornava um grande diferencial mesmo em uma simples conversa
entre amigos.

Mas, sabemos muito bem, que o mercado dos empreendedores e dos colaboradores-
empreendedores (colaborador proativo do século XXI) é muito mais que conversar, não
é brincadeira, é algo mais que sério em uma economia ultracompetitiva onde quem tem
mais informação domina o processo, domina o mercado, domina a produção de capital.

Então, surgiram as grandes corporações tecnológicas e o Poder do Aprendizado


Contínuo oferecido (pelas corporações) e também criado por seus colaboradores, a isso
dá-se o nome de Capital Intelectual.

Com o poder da continuidade intelectual as grandes corporações tecnológicas como


Apple, Samsung, Microsoft, Google, Facebook (poderia citar centenas de corporações)
revolucionaram a forma de ver o mundo com suas poderosíssimas massas de capital
intelectual.

Vale citar que os japoneses criaram um importante conceito denominado Kaizen – que
significa melhoria contínua (no período pós 2ª guerra mundial) e, trouxeram para os
sistemas de administração e produção industrial algo que revolucionou o país e a
mentalidade da população japonesa no processo de reconstrução da nação, algo
primordial na economia digital do século XXI.

O profissional seja empreendedor ou colaborador-empreendedor (conceito


interessante) deve aprender o máximo que puder sobre tudo, conhecer apenas o seu
mercado já é provado que não é suficiente, dado que as relações se modificam e de
forma assustadoramente rápida.

Não seja surpreendido, esteja aprendendo sempre, mesmo que adquirir uma dada
informação possa não fazer sentido em um primeiro momento pode ser algo
transformador em momento futuro de seu empreendimento ou carreira.

É preciso ter mil antenas ligadas para captar todos os sinais possíveis da mudança
contínua e acelerada que temos.

Veja só a revolução que o aplicativo Whatsapp foi capaz de realizar no mundo das
operadoras de telefonia. Não dá para negar, a mudança incomoda muitos, descontrói
mercados consolidados, reformula sistemas de negócio e, modifica a forma de aquisição
de moeda, ou seja, tudo é alterado pelas complexas revoluções tecnológicas
propiciadas em boa parte pela Tecnologia da Informação.
Em suma, não espere teu mercado ser desconstruído ou mesmo se tornar obsoleto por
conta da evolução tecnológica para evadir se for preciso ou se reformular como
profissional ou empreendedor - por completo.

Esteja com o teu “wi-fi” ligado e com um “plano de dados feroz” para receber o máximo
de informações possíveis. SEMPRE!!!

Resiliência mesmo sob o caos


Palavra, sentimento e significado fortes definem este conceito: Resiliência.

É a capacidade, meu amigo e amiga de você definitivamente, peço a licença da


expressão - não deixar a peteca cair mesmo que o mundo pareça desabar em sua
cabeça.

As organizações possuem grande preocupação no estado na qual seu colaborador se


mantém tanto no ambiente de trabalho quanto fora dele.

Mas Téo, isso não reflete a realidade de minha empresa!

Estou falando das empresas e organizações bacanas, das que já vieram para o século
XXI e, perceberam o quão é importante cuidar de seu bem mais valioso, o colaborador-
empreendedor. O bem mais valioso de uma organização está longe de ser um produto,
serviço ou tecnologia, quem produz isso tudo? Pessoas!!!

Logo, é fácil perceber, a joia rara das organizações é VOCÊ!

Se não souber gerir tua vida externa à organização, isso irá afetar diretamente teu
desempenho em ambiente de trabalho e, essa responsabilidade deve ser dividida entre
o somatório das pessoas com que se relaciona, fruto de sua exclusiva escolha em
muitos casos.

Gosto muito desta frase:

“Se você está atravessando o inferno...não pare.”


Winston Churchill

O que esse estadista quis dizer é que se o mal te assolar e isso vai acontecer com todos
nós, seja resiliente!!!

Desenvolva a capacidade de dirimir um conflito externo ou interno com o máximo de


perspicácia, maturidade e senso de passagem porque vai passar (tudo passa)!!!

Sendo assim, ao meu ver o senso de passagem de uma situação ruim, de que irá
passar, é algo bem interessante a pensar.

Se algo te afeta, por que não perguntar: o que pensarei sobre isso daqui a 20, 30 ou 40
anos?
Se for algo na qual não terá maior relevância ou algo que você certamente se lembrará
sorrindo, rapidamente você diminui a “fome” deste fantasma que está te consumindo,
às vezes por completo, domine o seu mundo mental.

“É a própria mente de um homem, e não seu inimigo ou adversário, que o seduz


para caminhos maléficos.” Buda

Pode parecer elevada demais a citação de um homem que se iluminou em meu texto,
porém de quanta sabedoria é dotada uma simples menção. Você vencerá a partir do
momento que perceber: o maior competidor que existe é você mesmo, vença a si
mesmo!

Crescimento, Aprimoramento, Trabalho, Envelhecimento, Adoecimento, Morte são


questões imutáveis a priori (não gosto de descartar possibilidades da ciência avançar
ao ponto de obter controle sobre a vida e a morte, sou futurista), entretanto na civilização
e no contexto tecnológico muito disso está além de todos nós, busque desenvolver uma
relação madura sob estes conceitos.

Resiliência não é uma chave para um profissional apenas, mas para qualquer ser
humano capaz de se reerguer!

Conheço poucos exemplos tão poderosos de resiliência quanto o de Mandela que foi
preso durante 27 anos por questões políticas.

“Quando saí em direção ao portão que me levaria à liberdade, eu sabia que, se não
deixasse minha amargura e meu ódio para trás, ainda estaria na prisão.”
Nelson Mandela

Temos aqui um forte exemplo real do que é Resiliência, é a capacidade de se adaptar


a uma situação da melhor forma possível e enfrentá-la não importando a extensão e
intensidade de sua dificuldade, e você deve sim, SER ASSIM!!!

Como disse Darwin: “Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais
inteligentes, e sim as mais suscetíveis a mudanças.”

Seja você a melhor mudança possível para si mesmo todos os dias! Não é psicologia
barata, pode acreditar!!!
Diferencial competitivo
A pergunta chave é: qual o teu nível de importância hoje em tua empresa, organização
ou mercado em que atua? Esse questionamento também é válido para os
empreendedores que deixam suas organizações ao “Deus-dará”, ao longo dos anos
pelas empresas que passei, vi algumas passar maus-bocados pelo fato de o proprietário
querer os frutos, mas não o plantio diário.

Algo bem comum no meio empresarial, é escutar a célebre frase: ninguém é


insubstituível. Sou adepto de uma corrente diametralmente oposta, ao meu ver, ninguém
é substituível - nem nas tarefas consideradas mais simples.

Consegui perceber isso ainda bem jovem quando fui estagiário da Eletronorte, empresa
possuidora de grande know how, responsável por gerir os sistemas de produção de
energia hidroelétrica na região norte do Brasil.

Tínhamos uma situação bem simples, mas que pra mim foi de grande aprendizado. Eu,
juntamente com um amigo estagiário, na qual fomos companheiros de sala também na
Escola Técnica de Brasília, revezávamos para buscar o café vespertino para o setor de
engenharia na qual fazíamos parte.

Pois bem, íamos até a copa e lá existia uma máquina de fazer café gigantesca, sério,
parecia uma caixa d’água, o trem era gigante, rs!

Era justamente as duas máquinas que produzia café para 28 andares lotados de
colaboradores da organização.

O que me impressionava é que existia ali uma escala de revezamento na produção do


café e, tínhamos uma situação bem específica: quando o senhor Magneto (nomearei
aqui de forma lúdica) fazia o café: ele atrasava, o café saia ralo, a quantidade de açúcar
era desproporcional, tinha dia que com muito açúcar, tinha dia que parecia que não tinha
açúcar.

Resumindo: não era má vontade alguma, era simplesmente diferente do café do


saudoso Xavier, que esse sim, fazia um café com perfeição, lembro bem de ver a
delicadeza com que pegava sua colher de pau de 1 metro, juro, 1 metro e, mexia o café.

Ele tinha o momento exato de realizar os procedimentos, tirar a água fumegante da


caldeira, a quantidade de pó de café, o açúcar, experimentava pequenas quantidades
do preparo enquanto obtinha a receita. Aquele senhor apresentava um certo charme ao
realizar aquela tarefa, amava fazer e abastecer as garrafas de café, parecia até uma
dança ou algo combinado os gestos que fazia com as mãos, a postura de seu corpo,
era de uma elegância memorável, roupa impecável, sapato lustrado, tudo isso para
preparar o café.

Naquela época, percebi que a excelência pode ser imposta até no simples ato (para
muitos) de passar um cafezinho.
Era um simples café, mas quando feito pelo senhor Xavier era magnifico, nunca sobrava
nada em meu setor, quando era ele quem preparava em poucos minutos as duas
garrafas eram esvaziadas.

As pessoas do setor, os servidores e funcionários não conheciam o senhor Magneto


nem mesmo o senhor Xavier, mas meu amigo estagiário e eu sim.

E daí certo mês naquele ano, ocorreu de o senhor Xavier entrar de férias. Os hábeis
tomadores em duas semanas pareciam não gostar mais de café, sempre sobrava.

Quando alternava-se os dois (Magneto e Xavier) entre um café excelente e um mais ou


menos, o paladar menos aguçado dos colaboradores não sentia tanto a diferença, mas
quando senhor Xavier entrou de férias e tivemos uma sucessão de cafés nota 5, daí a
garrafa finalizava o dia ainda cheia, era engraçado de ver.

O que aprendi com isso, é que sim, ninguém é substituível, o teu nível de importância
em uma organização ou mercado na qual atua como empreendedor está ligado
justamente ao quão tua presença torna impossível esboçar um dado nível de qualidades
únicas, com a tua marca, com teus anseios, com a tua energia criativa, com o teu toque
de Mestre.

Somos a espécie inteligente que mais se disseminou neste planeta, e olha só, somos
todos dotados de características únicas, daí a insurgência da Unicidade.

Você é único, faça questão de mostrar a que veio, não se recolha ante a concorrência,
ante teu companheiro de trabalho, ante o mercado que atua como empreendedor, a
única opção é mostrar o que somente você pode mostrar, mais ninguém!!!

É uma questão de mentalidade, se Xavier pensasse que era apenas um copeiro fazedor
de café estaria sem sombra de dúvidas se apequenando, agora ao pensar que é o
criador de um café gourmet, um barista, que produz café para atender uma clientela
constituída por vários dos maiores e mais respeitados engenheiros eletricistas,
mecânicos, mecatrônicos do país e ainda todos os demais setores, imagino que tudo
muda, a mentalidade modifica o ambiente, modifica a satisfação do cliente final.
Resumindo: modifica aquele “cafezinho”, o cafezinho do Xavier era só dele!

Era como o melhor fazedor de café do mundo que se portava o Sr. Dr, PHD, Barista
Xavier – especialista em tornar as tardes de cerca de 2 mil colaboradores melhor por
conta daquele “simples cafezinho” a vista de muitos!

O mundo quer ver o diferente e costuma premiar por isso!

Quantos Steve Jobs, Michael Jackson, Ronaldo fenômeno e Xavier temos?!

Empreendedores da tecnologia temos vários, cantores de música pop também,


futebolistas dezenas de milhares, mas os citados são únicos e tiveram a coragem de
demonstrar através do desenvolvimento de suas respectivas habilidades a que vieram.

Você é tão único quanto eles, só precisa MOSTRAR ISSO AO MUNDO!!!


Inteligência Emocional
Relação interpessoal e intrapessoal

Esse tópico poderia estar em primeiro lugar dada a importância real e sensível no
contexto diário das organizações.

Quantos colaboradores você conhece ou conheceu que atendem ou atenderam os


clientes (peça chave para a sobrevivência da organização) de “cara feia”?

Será que a mesma empresa terá a oportunidade de realizar uma segunda vez
atendimento de baixa qualidade ao usuário final? Muitas vezes não!

Quantos são os conflitos gerados entre colaboradores do setor de produção e do setor


administrativo por conta de uma comunicação ineficaz!?

Como sabemos, comunicação é para prover laços e construir pontes, mas está longe
de ser a regra, essa mesma comunicação ineficaz cria abismos entre os departamentos
da organização e, logicamente quase sempre associadas à ultrapassada ideia de
hierarquia.

Com isso, o desenvolvimento da inteligência emocional nos processos de comunicação


com o cliente (que possui sentimentos) se torna ESSENCIAL em qualquer programa de
qualidade total que possa vir a ser implementado.

O desenvolvimento das qualidades substanciais de conhecimento intrapessoal


(autoconhecimento) e interpessoal (inteligência emocional investida na relação com
terceiros) é algo que pode ser implementado através de Coach e Mentores com
trabalhos consistentes em suas respectivas áreas, programas específicos de
treinamento propiciados inclusive com parceria de custas entre colaborador e
empreendedor.

O objetivo da implementação destes treinamentos é desenvolver ou despertar estas


características ou habilidades que não são aprendidas em escolas convencionais ou
faculdades, mas que são o cerne das grandes organizações que se fundamentam
basicamente na ampliação de seu Capital Intelectual.

Como sabemos e, é válido dizer, muitos empresários, a maioria deles sequer realizaram
qualquer curso superior. Ainda tem dúvida, vou citar apenas alguns.

Steve Jobs (Apple), Bill Gates (Microsoft), Marck Zuckerberg (Facebook), Michael Dell
(Dell) isso nos EUA.

No Brasil, Silvio Santos (SBT), Samuel Klein (Casas Bahia), Alair Martins (Martins),
Flávio Augusto (Wise Up) – esse último empresário, criou um programa revolucionário
que literalmente abre a caixa preta do empreendedorismo, pesquise, vale a pena!

Esses homens perceberam desde muito cedo que com o desenvolvimento de


habilidades intrapessoais e interpessoais conseguiriam materializar seus sonhos e de
muitos ao seu redor.
Com isso, estou dizendo que você deve abandonar o sistema de ensino convencional?

Não, estou dizendo e deixando mais que claro, que o aprendizado para quem deseja
desenvolver empreendedorismo não é necessariamente o aprendido obtido na escola,
sendo mais direto - não é a faculdade que vai fazer você obter sucesso nem mesmo na
tua área de formação!

As habilidades desenvolvidas por qualquer empreendedor estão muito além do que


pode vir a ser teorizado em qualquer plano de ensino convencional, até mesmo das
maiores e mais conceituadas faculdades do mundo!

Sou muito claro em lhe dizer, tenho dezenas de cursos básicos, alguns técnicos,
também sou tecnólogo, algumas premiações e projetos desenvolvidos e reconhecidos,
livros e artigos, mas todos esses investimentos de tempo estão muito mais ligados a um
espírito empreendedor que desenvolvi desde cedo, mesmo sem saber dar nome a isso
na época (empreendedor), que qualquer crença em que é sinônimo de sucesso obter
dezenas certificados.

Ter uma resma de certificados só vai te garantir uma coisa, que você tem uma resma
de certificados, nada mais!

Aí o carinha enche a boca e diz: Eu sou X coisa, eu tenho mestrado e doutorado, falo
em idioma Y, falo aramaico e escrevo em cirílico. Aí eu pergunto: é mesmo? E qual a
tua contribuição para a comunidade, qual a tua importância para as pessoas que cerca
ou lidera?

Se a resposta não for boa, se for cheia de rodeios e teorizações inúteis, acredito que
não valha a pena perder muito tempo com esse perfil. Corra de gente assim!

A prepotência e pretensão de obtenção do total conhecimento instalada por grande


parte do quadro docente em nosso país, é algo que me impressiona negativamente, e
que desconstrói nosso sistema educacional, é como se você assistisse diariamente nas
salas de aula tudo o que você precisa NÃO FAZER para obter sucesso.

É uma crítica que parece agressiva, mas que reflete a realidade, nosso quadro social
irá mudar quando a educação mudar e, educação se faz com professores que geram
valor, não tristeza e ansiedade em seus alunos – Falta inteligência interpessoal e
intrapessoal neste processo, muitas vezes não por culpa do professor, mas por ele ser
fruto de um sistema deficiente que se arrastou por centenas de anos.

Ah, Téo, você está exagerando, não é bem assim. Sou aluno em sala de aula desde os
4 anos de idade, vá por mim, sei do que falo!

Já disse, não estou aqui para mediar, a ideia é gerar valor, e alta percepção sobre os
processos que te permeiam e que te afetam positiva ou negativamente todos os dias.

Acredito plenamente com todas as minhas forças que a Educação Transforma, senão
eu mesmo, não teria tanto me envolvido por tanto tempo, me tornando professor, escritor
e defensor da mesma, mas não como ela tem sido executada no século XXI.
Os alunos entram em sala e costumeiramente saem pior que entraram, pois saem
frustrados e com sua capacidade criativa quase sempre bloqueada, frutos de um
processo educacional que teve suas raízes criadas há mais de 2000 anos, não é
espantoso que ele não funcione mais!

O colapso de nossa economia atual se dá basicamente por isso, alunos despejados do


ensino médio e superior, que não sabem seus direitos constitucionais, nada de
economia básica, nada de empreendedorismo, que não desenvolveram a habilidade de
expressar seus pensamentos pela escrita. Como é que uma economia assim pode
guinar?!

E vale dizer, isso não é uma falha genuinamente brasileira, é uma falha global, que já é
sabida pelas organizações do século XXI, pelo pessoal antenado.

E esse momento que vivemos essa transformação social brutal, não é para
choramingar, a crise é sempre o melhor momento para revolucionar tudo o que existe,
é o momento de mudar tudo, quebrar paradigmas, de sair da zona de conforto e eliminar
as procrastinações, é o melhor momento para crescer e se tornar o que realmente você
havia guardando de melhor, é hora de buscar informação com quem realmente sabe do
que está falando, é hora de AFLORAR! Seja autodidata!

Sob outra óptica, a organização que mantém o cliente interno satisfeito (colaborador-
empreendedor), obterá produto ou serviço de alta qualidade ao usuário final.

A organização que mantém o cliente interno sob exploração e consequentemente


insatisfeito, poderá ainda assim, obter um produto aparentemente perfeito, tanto quanto
a organização antes citada, porém o adquirente do produto ou serviço, conseguirá
perceber em curto ou médio prazo, falhas graves que muitas vezes o farão trocar de
marca ou prestador.

O usuário atual é sensível e as organizações sabem disso, uma simples notícia que os
funcionários são maltratados, pode ruir com bilhões de uma corporação de capital
aberto. Poderíamos citar alguns exemplos de marcas consagradas que com o advento
da Internet tiveram casos soltos na mídia de exploração ilegal da mão-de-obra por
detrás de seus produtos “virtualmente perfeitos”, mas que insistem apenas em atender
o usuário final, esquecendo de seu cliente interno.

O tempo, energia e dinheiro que deve ser destinado em aprendizado para o


desenvolvimento de inteligência intrapessoal e interpessoal não devem ser encarados
como gastos desnecessários, e sim, como o maior e melhor dos investimentos.

Um profissional que possui autoconhecimento e desenvolve várias habilidades


necessárias ao ponto de se relacionar e de se comunicar de forma eficaz, eficiente e
efetiva é mais que um ganho para si, é um ganho magnífico para qualquer setor da
organização, é um ganho para toda a sociedade.
A Importância da Proatividade
Quantas empresas desde um simples armarinho até as grandes corporações
tecnológicas de grande know how que poderíamos citar, sofrem com o comodismo do
“funcionário”, e não colaborador.

O pior que uma empresa pode ter no século XXI é o fardo de sustentar um empregado
ou funcionário, é isso mesmo, meu amigo!

O que uma organização que tenha o mínimo programa qualitativo deve ter são
colaboradores, pessoas engajadas que vestem não só a camisa da empresa, mas que
tem a empresa como SUA. Essas pessoas claramente e não inutilmente, serão a
composição de vários braços-direito vivos, capazes de trazer novas ideias, às vezes
bem simples, mas extremamente modificadoras.

O surgimento do colaborador-empreendedor na organização é o que há de mais


frutífero, é o último estágio da valorização humana, dado que este indivíduo, terá
consciência plena de que suas ações são para o sustentar de uma causa maior que a
própria organização, que sua tarefa é mais que seus ganhos, e isso, estará diretamente
ligado à sua missão de vida, que pode ou não estar diretamente alinhada à organização.

Empresas bacanas, volto a utilizar este termo, possuem uma causa maior que si,
estamos falando aqui da transformação intangível da própria razão inicialmente material
da existência da organização, é quando o fruto do conjunto de colaboradores e seu
know how gera algo maior, o poder de modificar a comunidade, criando valores às vezes
de expansão em nível global.

Sendo assim, um colaborador ativo, mais que isso, Proativo, é o grande prêmio de uma
organização!!!

A Proatividade prediz que não se deve esperar para agir, um colaborador que tem
espaço, na qual possui canais para ter sua voz ampliada em escala de hierarquia zero,
é isso mesmo - HIERARQUIA ZERO, faz a coisa acontecer e a organização cresce
aumentando seus ganhos em escala inimaginável.

Muitos colabores novos chegam com aquele gás, querendo fazer acontecer e, isso é
real em muitos casos (essa vontade é de boa-fé), mas por conta de padrões militares
inseridos na organização muitas ideias revolucionárias vão sendo boicotadas em um
processo administrativo burocrático que se torna catastrófico, predominantemente
elitista e que de forma inacreditável a própria empresa insiste em alimentar diariamente.

Empresa boa, meu caro, é aquela que o proprietário senta no chão de fábrica se preciso
for, com o colaborador lá da ponta pra saber a demanda, pra saber se ele tem uma ideia,
pra saber como vão as coisas na organização, coisas que o gestor desatento e
burocrata jamais irá saber, pois o modelo arcaico da administração preconiza um
abismo entre o quadro laboral e os setores de gestão, é preciso viver de realidade e
escrevo isso de forma corajosa, muitas empresas estão “quebrando” principalmente no
Brasil nestes tempos de dificuldade financeira por insistirem em manter um padrão de
administração que simplesmente se tornou insustentável em nossa dinâmica economia
da informação.
O colaborador que não está sendo valorizado sabe e sente isso, e quando a gestão
menos esperar irá perder ali um grande talento, este mesmo ou terá seu talento
reconhecido pelo concorrente ou se tornará o próprio concorrente, por isso, investir em
material humano e tratar o colaborador como a galinha dos ovos de ouro não é nada
mal!

A Proatividade deverá partir não apenas do colaborador, pois se o mesmo for proativo
e sentir-se podado pelos sistemas de administração estabelecidos, o mesmo não
oferecerá a máxima contribuição.

Logo, a Proatividade deve primeiro partir da organização que o colaborador-


empreendedor fará parte, se o clima organizacional criado pela mesma for sentido e
disto for comunicado, não demorará para a organização colher bons frutos após sua
chegada, sempre vale a pena investir em pessoas, todas possuem um valor inestimável
para a organização, em todas as especialidades.

A solução dos problemas da organização está com seus próprios colaboradores, a


formação de uma equipe colaborativa cria mudanças que podem ser sentidas por todos
dentro e fora da organização.

Organização forte é a que cria não um quadro de funcionários, mas sim uma equipe
onde todos se comunicam em um objetivo comum, a maximização de suas
potencialidades para uma Causa Maior.

Muitas organizações tentam fazer isso de forma hipócrita nas festas de final de ano, na
qual são servidos banquetes que até a família real portuguesa sentiria inveja, um
pretexto para tentar encobrir a tempestuosa comunicação entre os departamentos, entre
“chefe” e “funcionário”.

Uma empresa que utiliza da escala horizontal de hierarquia se é que dá para acreditar
que ainda se utiliza deste termo (hierarquia) atualmente, é a que tende a dar certo.

Quando falamos de não hierarquização ainda vem em mente para muitos gestores
tradicionais de que serão tratados com desrespeito, ocorrerá a insubordinação e, que é
preciso emitir ordens e não pedidos aos colaboradores, que tudo que a boa “arqueologia
da administração” preconiza será colocado em Xeque.

Fica bem evidente que se um colaborador está disposto a gerar problemas este mesmo
não está ligado ao propósito da organização, a organização não está ligada ao seu
propósito de vida e, sendo assim, é importante ainda, tentativas da organização de
verificar com eficaz comunicação em um forte sistema de Gestão de Pessoas que pode
vir a reverter este quadro, desligamento de talentos deve ser sempre em último caso.

Um colaborador que sente firmeza na organização que atua e que não será motivo de
dispensa um pequeno erro ou deslize, na tentativa de apresentar algo novo, certamente,
produzirá infinitamente mais e, ideias novas surgirão em benefício da organização e a
alimentarão tornando-a um organismo pulsante.

Se tiver dúvidas do que aqui foi dito, é só observar as empresas que estão quebrando
e as que estão crescendo em escala estratosférica, tire suas próprias conclusões, não
cabe a mim mediar, apaziguar o desastre atual da má administração de muitas
empresas, essas mesmas que colocam o material humano em último plano e que a
produção de capital continua aos moldes da Primeira Revolução Industrial.

Um aviso a esse modelo de organização que deve despertar, estamos na 4ª Revolução


Industrial, a economia dos bits!

Visão holística sobre tudo que puder

Imagine o quanto é valioso ter um colaborador-empreendedor e investir para que o


mesmo possua visão ampliada do máximo de conceitos e áreas possíveis, pois bem,
muitas organizações perecem sob o pretexto de não investir no colaborador, em razão
de o mesmo se desligar e futuramente representar seus valores em empresa
concorrente.

Ainda bem que não são todas empresas que pensam e agem assim, imagine você, não
poderíamos falar de nenhum programa de treinamento ou aperfeiçoamento se sempre
assim fosse, o termo que mais gosto de utilizar, maximização de potencialidades do
colaborador (em prol de todos envolvidos no processo).

A organização deve despertar e aceitar uma realidade inevitável, o colaborador é o


primeiro cliente a ser satisfeito, o corpo organizacional (gestor de pessoas), possui um
desafio tremendo em manter seu colaborador em uma escala de ascendência, cliente
interno insatisfeito (colaborador) é de um prejuízo difícil de calcular.

Não investir em colaboradores é desvalorizar e desacreditar de todo potencial que a


mesma empresa apostou quando da contratação dos mesmos, é agir de forma
contraditória, ora, se contrato um colaborador é porque o mesmo ao meu ver está
alinhado aos objetivos da organização, do contrário porquê contratá-lo?

Muitas vezes não será um programa massivo de treinamento contratando profissionais


com trezentas MBA’s que fará com que a tua equipe seja potencializada.

Agora te pergunto: quantos colaboradores produziriam 1 MILHÃO POR CENTO A MAIS


se simplesmente pudessem cumprir suas metas e irem embora sem a necessidade de
esticar horário para cumprir com A INUTILIDADE DO PONTO?!

Quantos colaboradores não se sentiriam muito mais felizes se simplesmente pudessem


entrar às 9h ao invés de 8h da manhã pontualmente com aquele chefe especialista em
fazer uma reclamação deixando todos apreensivos, estressados?

É a prática mais pura das empresas da Primeira Revolução Industrial, práticas que
remetem ao sistema escravocrata de um passado de relação trabalhista obscura e onde
apenas uma parte saía ganhando, a que dominava os processos de produção.

Desenvolver uma visão holística, inclui uma visão humanizada do processo de produção
e criação, da empresa para o colaborador e, do instinto de empreendedorismo que deve
ser despertado com treinamentos, criação de um ambiente confortável e LIBERDADE
E RESPEITABILIDADE OFERECIDAS AO COLABORADOR!

Menos hierarquia burocrática, maior produção e lucratividade, e qual organização


comercial não deseja maximizar seus ganhos: financeiros e sociais?

Com o instinto de proatividade aflorado, alimentado de n formas pela organização.


Quando o colaborador sentir que aquele território é fértil para o desenvolvimento de
suas ideias e potencialidades, é só se preparar para pegar o voo, pois essa empresa,
irá decolar.

A visão holística pode vir de um colaborador preparado tecnicamente, bem intencionado


ou mesmo dos que possuem menor grau de formação e, a isso que é importante que a
organização esteja preparada para este valioso capital intelectual receber, pois se assim
não for é mais que um grande desperdício, é um gesto na economia atual de
autodesconstrução.

Empresas abrem às centenas, mas quase em mesma proporção fecham. Uma empresa
não deve ter como objetivo global apenas a produção de capital, quando isso acontece
e o funcionário inteligentemente percebe o ambiente na qual faz parte, temos ou a
subutilização do material humano perdendo a empresa em inovação, ou podemos sim
ter gigantescos lucros, mas uma administração engessada na qual o colaborador é
apenas mais uma engrenagem de uma máquina devoradora de talentos e amortizadora
de criatividade.

Visão total, holística, geral dos processos, seja qual for a nomeação, é algo que deve
partir das duas partes.

Devemos esquecer contratos de trabalho e começarmos a desenvolver Termos de


Parceria entre Organização e Colaborador-empreendedor.

E isso é urgente, mais que urgente!

Domínio de diversas tecnologias

As organizações sofrem pela alta demanda de profissionais que consigam manipular


recursos informacionais como: editores de texto, planilhas, apresentações e muito mais.
Parece estranho e, até desnecessário citar algo assim, todavia é surpreendente o
número de pessoas que aprenderam a utilizar das Redes sociais e Internet, mas são
completamente leigas quando o assunto é a criação de trabalho, através de ferramentas
consideradas básicas para a produção em ambiente de escritório ou mesmo a produção
criativa.
Certamente, é um grande diferencial, o profissional colaborador ser plenamente capaz
de desenvolver tarefas com bom domínio de tecnologias informacionais. As empresas
querem contratar, mas sentem grande dificuldade em um quesito que passa
despercebido por muitos, que vale ressaltar não passa de conhecimento default
(conhecimento padrão, obrigatório) em nossa atual economia digital.
Não estou aqui dizendo pra você se dirigir a primeira escola de informática e se inscrever
em algum curso, não é isso, mas pode ser se assim também quiser, claro, aquisição de
conhecimento por cursos ou estudo autodidata é primordial para garantir o Aprendizado
contínuo e a ampliação da Visão Holística.
Importante é, buscar sempre conhecer o que há de novo: programas, aplicativos a uma
dada tarefa, sobre recursos disponíveis nas redes sociais – essas são as melhores em
tornar qualquer profissional desatualizado sobre as mesmas de um dia para outro, novos
recursos surgem quase que diariamente, é um verdadeiro show de inovação!
Então, é importantíssimo que o profissional esteja antenado sobre as inovações
tecnológicas, e aqui deixo bem claro, não estou falando com o profissional TI
especificamente, e sim, com todos os profissionais atualizados e bem informados de
nosso século.
Cada aplicativo, programa, sistema, trará funcionalidades únicas que se bem
exploradas se tornarão em curto, médio ou longo prazo uma grande chave para o
sucesso mercadológico de uma organização empreendedora.
Os recursos são infinitos atualmente, é incalculável as possibilidades que um simples
pacote de aplicativos de escritório como Microsoft Office® pode propiciar ao bom
usuário.
Eu mesmo já me surpreendi com o Excel® diversas vezes; certa vez criei um banco de
dados cheio de botões em um sistema com interface gráfica intuitiva onde tenho:
agenda, planilhas de gastos, mapas e imagens com hiperlinks, tudo muito versátil,
implementado por ter uma visão maximizada da própria ferramenta, que muitas vezes
é vista apenas como: o programinha do financeiro da empresa onde se vê as receitas e
gastos - posso lhe dizer seguramente, até os programas mais utilizados e mais vendidos
do mercado tem seu potencial subutilizado pelos usuários.
A busca do domínio dessas ferramentas pode gerar ganhos de produtividade e
lucratividade inimagináveis!
Esteja atento você empreendedor e, também colaborador-empreendedor, pois as
ferramentas gratuitas hoje disponíveis são em dezenas de milhares, não dá para alegar
escassez no ramo tecnológico, sempre há uma segunda opção ou solução na execução
por quem busca excelência em qualidade e velocidade na qual a tarefa é executada.
Saudações aos leitores

Expresso aqui, mais uma vez meu sentimento de gratidão por ter feito o download e
leitura deste ebook.
Listei alguns itens percebidos e desenvolvidos ao longo de minha carreira, que ainda
tem muito a evoluir, a nossa na verdade!
Esses 7 desafios quando implementados dentro de uma lógica evolucionista do ponto
de vista empreendedor serão fatores diferenciais e colocarão você, profissional, em local
de destaque.
Então, está esperando o quê?
Esse é o meu convite, vamos lá, maximize-se, amplie-se como profissional e
empreendedor, desenvolva da forma mais inteligente possível os - 7 desafios do
profissional do século XXI.

Se desejar contatar para relatar alguma experiência, insight ou até mesmo


compartilhar sua história, me encontrará por estes canais de comunicação:
@teoalmeidas

Lembre-se:

“A curiosidade e a persistência são dois hábitos infalíveis das


pessoas de sucesso.” (Téo Almeida Schah)

Até breve!

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