Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEFINIÇÃO
Das HAS, 5 % são secundárias
o Quando pensar?
HAS resistente/refratária
HAS maligna -> HAS que abre dx no estágio 3 (180/11) e
já apresenta retinopatia em estágios 3 ou 4
Início < 30 anos ou > 50 anos
Elevação de PA quando estável
Internações prévias por emergências hipertensivas
Definições de acordo com 8ª Diretriz
ETIOLOGIAS
CAUSAS RENAIS
Doença Renal Parenquimatosa
Quadro Clínico
Edema
Fadiga
Oligúria
Diagnóstico
Função Renal (TFGe)
Urina
Albuminúria
USG
o Diminuição do tamanho do rim
o Perda de diferenciação entre córtex e medula
Tratamento
Estágios Iniciais DRC até estágio 3
o BCC
o Tiazídico
o IECA/BRA
Estágio 4/5
o CI IECA e BRA
o Usar:
BCC
Furosemida
Diálise
Doença renovascular
Quadro Clínico
Sopro Abdominal
EAP de repetição
Aumento >/50% sCr com IECA/BRA
Diagnóstico
USG doppler renal
Angio TC de aa renais
Angiografia
A aterosclerose é motivo de mais de 90% dos eventos
Sexo masculino
Seguimento proximal da a. renal
Displasia Fibromuscular (FMD)
Sexo feminino
Seguinto médio-distal
Tratamento
Anti-HAS (cuidado com IECA e BRA pela queda
percentual importante da FR)
Revascularização no insucesso da terapia
medicamentosa
CAUSAS ENDÓCRINAS
Hiperaldosteronismo Primário
Produção autônoma de aldosterona pela suprarrenal
Nesse caso ocorre um aumento da aldosterona e uma
inibição por feedback de Renina.
Aldosterona -> aumenta reabsorção de Sódio e água (age
nos canais ENAC)
Consequentemente retira potássio do sangue,
gerando Hipocalemia
Quadro Clínico
HAS resistente
Alcalose metabólica
Hipocalemia
Etiologia
Hiperplasia Adrenal – Acometimento bilateral
Adenoma de suprarrenal – Acometimento Unilateral
Diagnóstico
Aldo elevada (> 15/20 ng/dl)
Aldo/ativ de Renina > 20 ou 30
Teste confirmatório
o Sobrecarga salina/Captopril
Quando se oferece muito sódio, o ideal
é que se diminua a renina
Se não houver hiperaldo primário,
haverá diminuição de Aldo por
consequência da diminuição de renina.
Se houver a disfunção, a aldosterona
continua alta
Aldo> 5ng/dL
o Para fazer é necessário suspender
Espironolactona por 4-6 semanas para não
haver interferência na dinâmica da
aldosterona
Tratamento
Hiperplasia Adrenal – Espironolactona
Adenoma – Cirurgia
Feocromocitoma
Tumor produtor de catecolaminas (células cromafins)
Aumento de RVP e De FC -> Aumento de PA
Quadro Clínico
Cefaléia
Sudorese
Taquicardia
Sintomas em caráter paroxísticos
Regra dos 10
10% extra-adrenal
10% bilateral
10% malignas
Diagnóstico
Dosagem de Metanefrinas (produto de
metabolização de catecolaminas) na urina de 24
horas
Dosagem de catecolaminas no plasma
Dosagem de metanefrinas no plasma (mais sensível
e mais específico)
o Acido Vanilmandélico é uma opção. Porém
possui menor especificidade e sensibilidade.
Imagem
o Adrenal (TC ou RNM)
o 10% são atópicos
Paraganglioma
MIBG/PET-CT
Tratamento
Na fisiopatologia, temos a seguinte dinâmica:
o Ação das catecolaminas nos alfa 1 -
vasoconstrição
o Ação das catecolaminas nos Beta 1 –
Aumento de FC e do inotropismo
o Ação das catecolaminas nos Beta 2-
relaxamento de musculatura lisa
No tratamento, há bloqueio dos receptores
o Se administrar BB, haverá maior quantidade
de catecolaminas para agirem nos receptores
alfa-1 -> vasoconstrição intensa -> morte
Deve-se iniciar com alfa bloqueio
o Prazozina
o Dozasozina
o Fenoxibenzamina
Aguardar 2 semanas após alfa bloqueio e entrar
com BB
o Propranolol
Após estabilização -> conduta cirúrgica
CRISE HIPERTENSIVA
Emergência Hipertensiva
o PA>/=180/120 + LOA aguda
SCA – angina instável
EAP
DAAo – Dissecção aguda da aorta
IRA – glomerulonefrite aguda
Eclâmpsia
AVE
Encefalopatia hipertensiva
Aumento de fluxo sanguíneo cerebral devido
aumento da PAM-> aumento da PIC para manter
PPC contante -> edema
o Gera sintomas não localizatórios
o É um diagnóstico de exclusão (excluir
hipoglicemia e AVEs)
Vômito, cefaleia e RNC
o Tratamento
Reduzir PA (PAS ou PAM)
20% -25% em 1-2 horas
DAAo e Eclâmpsia
120/80 em 30 minutos
AVE isquêmico
<220/120 – se não for trombolizar
< 185/110 – para iniciar a trombólise
<180/105 – para manter a trombólise
AVE hemorrágico
PAS ~140
PAM <130
Drogas EV
Nitroprussiato – Arterial e Venoso
o Roubo de Fluxo – Não usar em SCA
o Intoxicação por cianeto
o Desligou – Acabou – ação curta
o o nitroprussiato pode cursar com efeitos
adversos como aumento da PIC, geralmente
não proibitivo, enquanto vasodilata demais
territórios, e consequente redução da PPC.
Nitroglicerina – Venoso
o Preferência na SCA
o Metahemoglobinemia – é uma hipoxemia.
Quando se faz a gaso, há aumento da
metahemoglobina – tto é suspender a
nitroglicerina e reverter com azul de metileno
Hidralazina
o Vasodilatador direto
o Eclâmpsia
Esmolol/Metoprolol
o BB
o Usado no manejo da DAAo
Urgência Hipertensiva
o PA >/=180/120 + LOA crônica
Angina estável
ICC
Aneurisma de Ao
AVE prévio
Pré-eclâmpsia
IRC
o Tratamento
Redução de níveis pressóricos para basal ou para
140/90 em 24-72 horas
No serviço não diminuir PAS < 160 para não haver
hipoperfusão cerebral
As metas de queda da PA já são de PA ≤ 25% na 1ª
hora; PA 160/100 – 110 mmHg em 2-6 h; PA 135/85
mmHg em 24-48h”, com o objetivo de reduzir o risco
de morbimortalidade, sendo utilizado para isso
vasodilatador parenteral e betabloqueador.
Medicação VO
Captopril
Clonidina
Nifedipino de ação rápida está proscrito
Pseudocrise Hipertensiva
o Elevação de PA secundária à
Dor
Ansiedade/Pânico
Estresse
o Tratamento
Eliminar a causa
Ansiolítico
Analgésico
Cefaleia + PA elevada
o Psuedocrise X emergência hipertensiva
o Característica da dor – ATENÇÂO PARA RED FLAGS
o Avaliação Neurológica sucinta necessária