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CAMPO MAIOR – PI
JANEIRO / 2011
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CAMPO MAIOR – PI
JANEIRO / 2011
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SUMÁRIO
1- IDENTIFICAÇÃO......................................................................................................04
2- PROBLEMÁTICA......................................................................................................05
3- OBJETIVOS................................................................................................................07
4- JUSTIFICATIVA........................................................................................................08
5- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................09
6- METODOLOGIA.......................................................................................................14
7- CRONOGRAMA........................................................................................................16
8- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................17
ANEXOS
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IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO:
AUTORA:
ORIENTADORA:
FINALIDADE:
INSTITUIÇÃO:
PROBLEMÁTICA
No contexto social pelo qual o país atravessa onde lutas de classes, movimentos
negros e outros segmentos da sociedade, lutam pelo direito de inclusão, existe um outro grupo
que também há muito, vem sendo excluído da sociedade, são as pessoas com deficiência
mental, essas na sua maioria não tem acesso aos direitos que pertencem a todos os cidadãos,
como: educação de qualidade, saúde, trabalho, locomoção, transporte, esporte cultura e lazer.
A educação inclusiva é vista por muitos profissionais como um desafios que requer
preparação e dedicação profissional, particularmente na área de Psicologia e no curso de
especialização lato sensu Educação Inclusiva e Deficiência Mental.
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A inclusão do deficiente mental não só contribuirá para a sua dignidade e para uma
transformação social.
OBJETIVOS
I- GERAL:
II- ESPECÍFICOS:
DELIMITAÇÃO DO TEMA:
JUSTIFICATIVA
Este trabalho tem como finalidade valorizar as peculiaridades de cada aluno, atender
a todos na escola, incorporar a diversidade, sem nenhum tipo de distinção, pois nunca antes o
tema a inclusão da criança deficiente esteve tão presente no cotidiano da Educação estão
percebendo que as diferenças não só devem ser aceitas, mas também acolhidas como
subsídios para montar ou para completar o cenário escolar. E não se trata apenas de admitir a
matrícula desses deficientes – isso nada é do que cumprir a lei. O que realmente vale é
oferecer serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o projeto
pedagógico, rever posturas e construir uma nova filosofia educativa.
Essa mudança não é simples. Na verdade, ainda é difícil encontra professores que
afirmem estarem preparados para receber em classes um estudante deficiente. A inclusão é
um processo cheio de imprevistos, sem fórmulas prontas e que exige aperfeiçoamento
constante.
Diante de tudo isso a Unidade Escolar Patronato Nossa Senhora de Lourdes, vem ao
decorrer dos anos, acolhendo e assegurando a todos a igualdade de condições para o acesso e
a permanência na escola, sem qualquer tipo de discriminação escolar.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Antes de delegar à família “culpas” por tudo o que ocorre e pelo que não ocorre no
desenvolvimento da pessoa com deficiência mental, deve-se colocar no lugar dessa família,
para melhor compreender quão difícil é lidar com tal situação. A própria adequação do novo
ser ao grupo familiar, as necessidades de acompanhamento especializado não só ao individuo,
mas a todo família para que possa viver melhor diante de tal acontecimento.
A maneira de receber a pessoa com deficiência mental no meio familiar é que, fará
toda a diferença, no processo de convivência com a pessoa com deficiência mental, cada
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família terá o modo peculiar de lidar com a situação, considerando valores, preconceitos e
aceitações.
É fundamental que a escola compreenda a dinâmica familiar para ajudar esta criança
em seu desenvolvimento escolar, por isso é importante que as relações sejam
complementares, que não se reduzam a uma única referência e que as pessoas envolvidas
nessa relação se sintam parte de um todo contínuo e indissolúvel. Isso é importante tanto na
família quanto na escola.
Uma das maiores angústias vividas pelos pais de crianças com deficiência mental é o
encaminhamento a escola. Por desconhecerem seus direitos e não possuem argumentos
quanto uma porta escolar lhe é fechada. A lei é bastante clara ao afirmar que toda criança tem
direito à escola, mesmo que possua necessidades educativas especiais.
Nas escolas especiais, ela tem a possibilidade de conviver com pessoas com as
mesmas questões; e nas escolas comuns ela estará inserida junto às crianças diferentes. É
fundamental em ambos os casos o envolvimento familiar. Seja qual for a escolha, a família
está atuando na base de sustentação de sua escolaridade e sociabilidade.
Nesta etapa compete aos pais possibilitar à criança com deficiência mental:
Segurança
- A aceitação da criança pelos pais e familiares e a crença nas suas potencialidades fazem com
que ela se sinta segura e adquira maior confiança em si mesma e se aceite.
Carinho
Comunicação
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- Desde o nascimento, os pais devem estabelecer comunicação com seu filho deficiente
mental, como o fazem com os demais, sem deixar bloquear pela deficiência. Os pais devem
conversar com ele sobre o que está acontecendo e do que vai acontecer, cuidando, porém para
que a criança fique atenta. Portanto, a família é um agente facilitador do processo de
desenvolvimento do deficiente mental.
A família deve agir normalmente com a criança deficiente mental, mantendo com ela
um elo de afetividade, carinho, respeito e atenção o tempo todo, deve fazer perguntas e
responder nos primeiros meses de vida, deve cantar para ela, contar histórias, fatos e
acontecimentos importantes.
A escola especial foi criada para substituir a escola comum no atendimento a alunos
com deficiência, assumindo o papel da escola comum. É importante ressaltar que houve
tempo que achavam que essas crianças eram incapazes de conviver com crianças normais, e
aprender e serem introduzidas no mundo social, cultural e científico.
Quando uma criança nasce com uma deficiência, para esta família começa uma
história de dificuldades, transformações, aceitação e mudanças. Para a sociedade ainda é
muito difícil a aceitação de crianças com deficiências, pois adotam classificações sociais para
distinguir e separar as pessoas, categorizando-as entre duas posições opostas – fortes e fracos,
competentes e incompetentes, rápidos e lentos, ou capazes e incapazes.
As deficiências não são fenômenos dos nossos dias. Sempre existiram e existirão. A
humanidade tem toda uma história para comprovar como os caminhos das pessoas com
deficiência têm sido permeados de obstáculos, riscos e limitações. Como tem sido difícil a sua
sobrevivência, desenvolvimento e convivência social, nascem pessoas com deficiência em
todas as culturas, etnias e níveis socioeconômicos e sociais.
Quanto aos filhos de sujeitos sem valor e aos que foram mal constituídos de
nascença, as autoridades os esconderão, como convém, num lugar secreto
que não deve ser divulgado” (A República). Programa de Capacitação de
Recursos Humanos do Ensino Fundamental. Deficiência Mental. Série
atualidades pedagógicas. p. 14.
As APAE, como uma instituição modelo para crianças tidas como “especiais” e com
alguma anormalidade, era procurada e imitada por outras instituições. As escolas regulares
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sempre procuravam a APAE com uma demanda de diagnóstico e tratamento para os alunos
considerados “problemas”, as escolas solicitavam uma avaliação para referendar o diagnóstico
da deficiência e o encaminhamento para a escola especial.
A partir desse estudo a APAE teve a convicção de que o seu objetivo deverá ser
propiciar o atendimento educacional às reais necessidades de sua clientela e buscar e
permanência dos alunos com deficiência nas escolas normais.
Do ponto de vista quantitativo, não resta dúvida que a inclusão tem ocorrido,
seja no ensino público, seja no privado. Os dados do Censo Escolar
publicado pelo Ministério da Educação e Cultura e pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (MEC / INEP) apontam
para um crescimento do atendimento inclusivo no Brasil, passando de 24,7%
em 2002 para 41% em 2005. (RAIÇA, 2006, p. 94)
METODOLOGIA
Durante muitos anos, educadores de todos o país lutaram para que a escola incluísse
crianças e jovens com deficiência. Há alguns anos a grande maioria dos deficientes
frequentava instituições ou classes especiais. Hoje, porém, uma grande porcentagem desses
alunos frequentam salas regulares. A batalha continua mais agora acompanhada de outra tão
importante quanto: garantir a aprendizagem. Não basta acolher e promover a interação social.
É preciso ensinar.
Para a realização desse trabalho foi necessário a observação da escola como um todo,
bem como de uma turma específica onde se encontra uma aluna com deficiência mental.
A Unidade Escolar Patronato Nossa Senhora de Lourdes tem no seu quadro total
______ alunos, divididos em dois turnos matutino e vespertino. Sendo que no turno matutino
funcionam a Educação Infantil e Ensino Fundamental, no turno vespertino funcionam turmas
da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
É uma escola ampla e que ao longo dos últimos anos vem acolhendo e integrando à
sua clientela alunos com deficiências. São alunos provindo de família com baixa renda, são
crianças e jovens capazes e que estão tendo a oportunidade de juntamente com outras crianças
serem futuros cidadãos capazes e produtivos.
A escola possui uma estrutura física adequada a receber esta clientela, possuindo
pátios grandes com piso, rampas em suas calçadas, quadra esportiva coberta, capela para
eventos religiosos, piscina.
Para que o aluno deficiente mental seja considerado como parte integrante da classe,
o professor precisa lhe comunicar o que é esperado dele, transmitindo as regras e os limites do
convívio social. Para tanto, o professor sentirá necessidade de conhecer mais profundamente
este aluno e comunicar-se negociar e explicar tarefas a serem cumpridas.
É muito comum que este alunado fique irritado, triste e confuso ao perceber que os
demais alunos compreenderam algo que ele não compreendeu.
CRONOGRAMA