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FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
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Vitória, 2014
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32 f. : il. ; 30 cm
Inclui referências.
CDD: 370.1
Filosofia e Educação
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Filosofia e Educação
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SUMÁRIO
1º BIMESTRE.................................................................................................... 4
1 APRESENTAÇÃO.................................................................................. 5
1.1 DIMENSÃO E CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS........................................... 6
1.2 CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL................... 6
1.3 A EDUCAÇÃO E A FILOSOFIA: DA OPINIÃO À IDEIA.............................. 7
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................... 8
2.1 A FILOSOFIA COMO ATIVIDADE ULTURAL CRIATIVA NA
EDUCAÇÃO................................................................................................ 8
2.2 CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL.................. 14
2º BIMESTRE.................................................................................................... 21
2.3 O DESENVOLVIMENTO DA CONCEPÇÃO ÉTICA E A RELAÇÃO
HOMEM MUNDO........................................................................................ 22
2.4 A EDUCAÇÃO COMO FATOR HISTÓRICO, POLÍTICO, SOCIAL E
CULTURAL............................................................................................................ 25
2.5 A EDUCAÇÃO COMO PASSAGEM DO SENSO COMUM À
CONSCIÊNCIA FILOSÓFICA..................................................................... 29
3 REFERÊNCIAS....................................................................................... 31
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1º Bimestre
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1 APRESENTAÇÃO
Nos últimos vinte e cinco anos deste século que se encerra, uma revolução
tecnológica, com base na informação, transformou nosso modo de pensar,
de produzir, de consumir, de negociar, de administrar, de comunicar, de
viver, de morrer, de fazer a guerra e de fazer amor. Constituiu-se uma
economia global dinâmica no planeta, ligando pessoas e atividades
importantes de todo o mundo e, ao mesmo tempo, desconectando das redes
de poder e riqueza as pessoas e os territórios considerados não pertinentes
sob a perspectiva dos interesses dominantes.
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É neste cenário que se encontra a escola, muitas vezes como resultados dos
agravantes da pós modernidade e neste sentido percebe-se que a Filosofia é um
caminho de reflexão e sobretudo de direção para que o decente atinja um processo
de ensino-aprendizagem significativo e de sucesso na sua ação educativa e
conseqüentemente no processo que envolve todos os agentes diretos e indiretos na
educação.
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2 DESENVOLVIMENTO
Paulo Freire encanta ao afirmar que apenas o homem é capaz de tomar distância
frente ao mundo, ou seja, somente o homem pode afastar-se do objeto e admirá-lo,
e mais, só o homem é passível do filosofar, neste sentido de refletir sobre sua
criação, a cultura.
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No que tange á cultura é possível delimitar que existem diferentes tipos de cultura.
A cultura erudita, a cultura de massa e a cultura popular. A cultura erudita é aquela
produzida para público seletivo, ou seja uma minoria de intelectuais, como
escritores, artistas, tecnólogos e cientistas e se encontra centrada na concepção
acadêmica do sistema educacional.
Este tipo de cultura se denomina erudita devido o rigor que se requer na sua
produção, portanto torna-se direcionada a um público mínimo, o que infelizmente
gera um processo de exclusão no que tange ao conhecimento da massa
populacional como define Maria Lúcia de Arruda Aranha em sua obra Filosofia da
Educação.
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Ao contrário da cultura erudita a cultura popular é produzida de cima para baixo, pois
impõe padrões, homogeneíza, modos de ser e de pensar. Neste sentido Gilberto
Cotrim delimita:
o contrário de obedecer.
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Na música Comida, de Titãs, existe um convite a ao povo brasileiro, para que este
não assista ao processo de construção e consolidação de identidades, valores,
pensamento e ações simplesmente bestializado. E que não seja um agente passivo
e almeje mais, almeje o conhecimento, pois só o conhecimento transforma discentes
e docente e todos os envolvidos na educação.
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Entretanto a vinda da família real trouxe ao Brasil uma mudança de foco, centrado
agora na criação das escolas de nível superior. Este novo foco dava valor à
educação da elite.
Desfavorecendo mais uma vez a maioria da população. Por mais que a república
tenha sido proclamada permanece no Brasil o pensamento escravocrata, além do
mais este processo ocorreu no Brasil deixando a população bestializada, ou seja
acreditava que ao movimento republicano fosse um parada militar. Já Seu modelo
econômico continuou agrário exportador. José Murilo de Carvalho define:
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E ainda...
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Neste sentido é importante explicitar que para Dewey, o conhecimento não deve ser
uma atividade que deve findar em si mesmo, entretanto deve pautar-se na
experiência. Afirmando que as idéias são informações categóricas da razão, e neste
sentido são verdadeiras se funcionarem como norteadoras da ação.
Portanto expõe o valor que a experiência precisa ter sobre a ação humana e por
conseguinte na ação pedagógica.
Para refletir...
Democracia e educação
Mas, por outro lado, esse estado de coisas contribui para definir o problema
particular da educação hodierna. A escola não pode refugir diretamente aos ideais
implantados pelas anteriores condições sociais. Mas a escola pode contribuir para
a melhoria dessas condições, por meio do tipo de mentalidade intelectual e
sentimental que formar”.
DEWEY, John. Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. 4.ed.
O pensamento de Fernando de Azevedo
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2º Bimestre
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Neste sentido é possível refletir que para que haja conduta ética é preciso que exista
o agente consciente, isto é aquele que conhece a diferença entre o bem e o mal,
certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício. A consciência moral não só
conhece tais diferenças mas também se reconhece como capaz de julgar o valor
dos atos e das condutas e de agir em conformidade com os valores morais, sendo
por isso responsável por suas ações e seus sentimentos e pelas conseqüências do
que faz e sente. (CHAUÍ. 2003)
Além de levar o legado de pai da Filosofia, Sócrates também é o pai da Ética, pois
por volta do século V a.C., foi o responsável pela concepção ética. Portanto as
questões socráticas são as precursoras no campo ético e nas obrigações morais.
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Já na Idade Média, a concepção de ética esteve por quase mil anos entrelaçada á
filosofia da igreja, portanto, pregava-se uma ética cristã, subjugada aos
ensinamentos de Deus, e o dualismo entre o bem e o mal.
Nos ares da modernidade a idéia de razão advinda dos valores clássicos de Grécia
e Roma, expunham a nova preocupação do homem, a razão e sua liberdade,
pautando-se na premissa de que ele, o homem, é o centro do universo e não mais
Deus, como delimitava o Teocentrismo.
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PARA DEBATER!
A POBREZA COMO PRIVAÇÃO DE CAPACIDADES
Segundo Amartya Sen (1999), a pobreza pode ser definida como uma privação das
capacidades básicas de um indivíduo e não apenas como uma renda inferior a um patamar
pré-estabelecido.
Os funcionamentos são definidos como o que uma pessoa pode considerar valioso fazer
ou ter. Os funcionamentos podem variar dos elementares, como ser adequadamente
nutrido e livre de doenças evitáveis, a atividades ou estados pessoais muito complexos,
como poder participar da vida da comunidade e ter respeito próprio.
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Reflita...
Trecho do Mito da Caverna de Platão:
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3 REFERÊNCIAS
8. Fontes de Educação: Guia para Jornalistas. Fórum Mídia & Educação, 2001
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10. SEABRA, Carlos. Uma educação para uma nova era.Belo Horizonte: Oficina
de Livros, 1994.
14. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Para onde vai o Professor? Resgate
do Professor como Sujeito de Transformação. São Paulo: Libertad, 1995.
(Coleção Subsídios Pedagógicos do Libertad; v. l).
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