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TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 35 163

O ENFERMEIRO E A ERGONOMIA EM UNIDADE


DE CENTRO DE MATERIAIS
*Patrícia Helena Vivan Ribeiro
1
**Renata Perfeito Ribeiro

RESUMO

O presente estudo faz uma abordagem quantitativa para mostrar que a


realização diária de atividades como a de relaxamento através do alongamento
corporal com os trabalhadores de uma Unidade de Centro de Materiais (UCM),
onde os mesmos executam trabalhos exaustivos, seqüenciais e repetitivos, po-
dendo trazer uma melhora na parte física como também permitir um momento
de descontração e humanização do grupo de trabalho. Destacamos a importân-
cia do enfermeiro proporcionar atividades como esta à sua equipe de trabalho,
utilizando a ergonomia a fim de melhorar a qualidade do trabalho.

PALAVRAS-CHAVE: Unidade de Centro de Materiais; Ergonomia;


Alongamento Corporal.

ABSTRACT

A quantitative approach is used in the present study to show the performance


of daily activities, like slackening through body lengthening, for the workers of a
Central Supply Unit, where they are in charge of hard, sequential, and repetitive
work. Physical activities may improve their body physically as well as allow for
a humanizing and relaxing moment for the work group. The importance of the
nurse in promoting these activities to their work group is emphasized, using
ergonomics to improve work quality.

KEY-WORDS: Central Supply Unit; Ergonomics; Body Lengthening.

*Docente da Disciplina Enfermagem em Centro Cirúrgico e Centro de Materiais do Curso de


Enfermagem do Centro Universitário Filadélfia de Londrina – UniFil. Enfermeira da Unidade de
Centro de Materiais do Centro Odontológico Universitário Norte do Paraná da Universidade
Estadual de Londrina - UEL.
Enfermeira.
Especialista.
E-mail: robertkm@sercomtel.com.br
**Enfermeira. Mestranda em Enfermagem na Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista
de Medicina. Docente da Disciplina Enfermagem em Centro Cirúrgico e Centro de Materiais do
Curso de Enfermagem da UniFil.
E-mail: perfribeiro@aol.com
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 35 164

INTRODUÇÃO

A Unidade de Centro de Materiais (UCM) é o setor responsável pelo pre-


paro e esterilização de todos os materiais utilizados na assistência do paciente
em um hospital. Para se garantir a qualidade deste material, exige-se um grande
esforço físico dos trabalhadores deste setor, pois o processo de trabalho é reali-
zado de forma seqüencial, repetitiva e minuciosa, podendo ser considerada exaus-
tiva. Isto faz com que este setor tenha um grande potencial para a ocorrência de
acidentes de ordem física.
Como afirma PRADO et al. (1999, p.22), “o ambiente hospitalar é con-
siderado insalubre por agrupar pacientes portadores das mais diversas
enfermidades infecciosas e viabilizar vários procedimentos que oferecem
riscos de acidentes para os trabalhadores da saúde (enfermeiros, médicos e
fisioterapeutas) que nele atuam.”
Considerando isso, podemos concordar com trabalhos que afirmam que,
nas instituições hospitalares, a maior freqüência de acidentes de trabalho é ob-
servada entre os trabalhadores da enfermagem. Estes mesmos trabalhos verifi-
caram que as áreas com maior freqüência de acidentes são as Unidades Cirúr-
gicas de Internação e a Unidade de Centro de Material (FEREIRA et al., 1980;
SANTOS et al.,1989).
Podemos citar algumas funções realizadas na UCM que podem colocar a
saúde dos trabalhadores deste setor em risco: no setor de expurgo, o trabalhador
manipula materiais contaminados que, na maioria das vezes, são pontiagudos,
podendo causar perfurações e/ou cortes; permanece horas na mesma posição,
em pé em frente à pia para realizar a lavagem e a desinfecção de materiais, o
que pode causar o desenvolvimento de alterações circulatórias em seus mem-
bros inferiores. No setor de esterilização, além da temperatura elevada, o carre-
gamento e descarregamento de caixas com materiais pesados das máquinas
esterilizadoras exige grande esforço físico. Também podemos encontrar UCMs
com pisos escorregadios e irregulares, mobílias inadequadamente planejadas,
assim como trabalhadores obesos e sem a prática de atividade física rotineira.
Portanto, para que ocorra a prevenção da ocorrência de acidentes de tra-
balho, podemos fazer uso da ergonomia que, para alguns autores (MENDES,
1996; WEERDMEESTER & DUL, 1995), é definida como o estudo do relacio-
namento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particular-
mente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na
solução dos problemas surgidos desse relacionamento. Observa-se que, nem
sempre, existe essa preocupação neste setor, seja pelas características do ambi-
ente, dos equipamentos, pela falta de conscientização do trabalhador da UCM e
do enfermeiro que lá atua.
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 35 165

Segundo COUTO & MORAES (1999), é preciso relacionar a ergonomia


com o trabalho físico e sua quantificação sem se esquecer dos limites e da tolerância
do ser humano na questão das atividades físicas. A carga diária de peso ao qual o
funcionário da UCM está exposto é grande e o paradigma norteador das atividades
realizadas neste setor não exige dele o pensar, mas, sim, o repetir o que foi ensinado.
Considerando aquilo que Salzano, Silva e Watanabe apud PERKINS (1981,
p.108) afirmam, de que a UCM “é uma das unidades mais importantes do hos-
pital, tanto do ponto de vista econômico como técnico-administrativo,” acre-
ditamos que cabe ao enfermeiro dessa unidade assegurar a qualidade na assistên-
cia do paciente, como também zelar pela saúde de sua equipe. É certo que, se uma
equipe hospitalar por algum motivo entrar em desarmonia, a qualidade do trabalho
será prejudicada, e consequentemente estará prejudicada a assistência prestada
ao paciente/cliente nas demais unidades do hospital.
Frente à problemática encontrada na UCM, concordamos e aceitamos
quando ALEXANDRE & ARAÚJO (1995) recomendam que, para minimizar
esse problema, se faz necessária a realização de atividade física e de relaxa-
mento regularmente. Também é preciso propiciar um ambiente mais ventilado,
equipamentos seguros, com manutenção preventiva e educação continuada.
Como docentes e alunos da disciplina de Centro Cirúrgico e Centro de
Material, em estágio em uma UCM, sentimos a necessidade de contribuir para a
melhoria da qualidade de saúde dos trabalhadores que ali atuam. Como opção
escolhida, aplicamos o relaxamento através da técnica de alongamento corporal
com a equipe de trabalho dessa unidade, seguindo a recomendação de ALE-
XANDRE & ARAÚJO (1995).

OBJETIVO GERAL

-Proporcionar métodos para a diminuição de problemas físicos nos traba-


lhadores da UCM.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-Identificar a ocorrência de alguma dor no corpo do funcionário da UCM


que possa estar relacionada com a atividade desenvolvida neste setor;
-Desenvolver uma atividade de alongamento corporal avaliando sua eficá-
cia e benefícios para o corpo; e
-Provocar nos alunos da disciplina de enfermagem em Centro Cirúrgico a
consciência a respeito do envolvimento do enfermeiro da UCM na ergonomia
dos trabalhadores deste setor.
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 35 166

METODOLOGIA

• Campo de estudo
O estudo foi realizado em uma Unidade de Centro de Material de um
hospital geral de grande porte da cidade de Londrina – Pr, que atende a 236
leitos hospitalares e realiza em média 30 cirurgias/dia.

• População
A população deste estudo foi constituída por 11 dos 12 trabalhadores que
atuam no Centro de Material no período da tarde (1 encontrava-se em férias). A
qualificação dos profissionais caracterizava-se por 1 enfermeira e 10 auxiliares
de enfermagem.
Todos os auxiliares de enfermagem desta UCM realizam suas funções
na área de expurgo, preparo, esterilização, dobradura e guarda de materiais,
conforme escala de revezamento, com exceção da enfermeira, que realiza a
supervisão do setor.

• Coleta de dados
Para iniciar as atividades, fizemos uma abordagem aos funcionários da
UCM, para orientá-los sobre a necessidade e a importância da realização de
exercícios físicos regularmente, dando ênfase à satisfação corporal do ser hu-
mano.
Foram realizados 20 dias de exercícios de alongamento com os trabalha-
dores da UCM, com interrupção apenas aos sábados e domingos. Utilizamos
cartazes contendo figuras que mostravam os exercícios passo a passo e um
fundo musical com música clássica, dois alunos monitores orientavam todos os
exercícios estimulando e corrigindo os trabalhadores.
Então foi um questionário (Anexo I) com perguntas abertas e fechadas
para avaliação da atividade realizada foi aplicado aos trabalhadores que partici-
param desta atividade.
A atividade e a coleta dos dados foram realizados nos meses de outubro e
novembro de 2000.

• Análise dos dados


Os dados obtidos foram analisados e discutidos com base numérica e
percentual, através de tabelas. As respostas descritivas foram analisadas segun-
do seus conteúdos.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Analisando esta população quanto à idade, fica constatado que é uma po-
pulação mista. Embora a maioria dos funcionários apresentem idade entre 31 e
40 anos (46%), temos também que considerar que a UCM deste hospital é com-
posta por funcionários mais jovens, com idade entre 20 e 30 anos (18%), funci-
onários mais velhos, com idade entre 41 a 50 anos (18%) e funcionários com 51
a 60 anos (18%). Mais de 50% têm idade abaixo de 40 anos, população esta que
se apresenta em fase de alta produtividade. Devemos considerar que 36% desta
população são mulheres com idade entre 41 a 60 anos, que podem apresentar
dores físicas relacionadas à necessidade de reposição hormonal.
Outra característica típica da profissão de enfermagem e que refletiu nes-
ta amostra seria quanto ao sexo dos funcionários. 91% da população são cons-
tituídos por pessoas do sexo feminino, com um funcionário do sexo masculino, o
que perfaz 9%. Este trabalhador do sexo masculino participa do rodízio de ativi-
dades realizadas na UCM, como todos os outros funcionários do sexo feminino.
Para MONTICELLI (2000, p.52), “uma das características mais gritantes
na força de trabalho em enfermagem é a feminização. Mesmo quando a parti-
cipação feminina no mercado de trabalho brasileiro ainda era reduzida (antes
da década de 70), a enfermagem já figurava entre aquelas profissões que
tinham maior número de mulheres empregadas nas instituições de saúde.”
Quanto ao tempo de trabalho na UCM, percebemos que a maioria dos
funcionários (46%) trabalha neste setor há um tempo entre 1 e 5 anos, mas
também temos 18% que trabalham há um tempo entre 5 e 10 anos e outros 18%
que trabalham neste setor há um tempo entre 10 e 15 anos.
Analisando a Tabela IV (Anexo II), observamos que a maioria dos funcio-
nários da UCM (64%) afirmou não sentir dores no corpo que poderiam estar
relacionadas com o trabalho realizado na UCM. Entretanto, observou-se tam-
bém que a maioria dos funcionários (55%) sentiu alguma diferença no corpo
após a realização da atividade de alongamento. Acreditamos que a atividade
física, quando realizada de maneira rotineira, leve à satisfação corporal de 100%
dos funcionários submetidos a ela.
Quando analisamos a Tabela V (Anexo II), percebemos que todos os funci-
onários da UCM (100%) acharam a atividade desenvolvida pelos alunos de enfer-
magem MUITO BOA ou BOA. Acreditamos, então, na possibilidade de que uma
atividade física ergonômica possa fazer parte da rotina do trabalho deste setor .
Analisando a Tabela VII (Anexo II), vimos que 9 dos funcionários da UCM
(82%) sentiram alguma diferença ao desempenhar as suas atividades diárias
após desenvolverem a atividade de alongamento, como afirmam: “Antes, sentia
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muita canseira e sono; agora, não. O alongamento me ajudou muito”; e “


Mais disponibilidade, menos cansaço.”
Ficamos contentes e seguras ao analisarmos a Tabela VIII (Anexo II), pois
todos os funcionários da UCM (100%) gostariam que a atividade de alongamento
feita pelos alunos de enfermagem tivesse continuidade. Acreditamos que exista
por parte dos funcionários a vontade de realização destas atividades físicas.
Certificamo-nos disso quando perguntamos aos funcionários o que fariam
para a continuidade dessa atividade e eles responderam: “Dependeria do apoio
dos colegas e da chefia”; “Achei muito importante essa experiência; gos-
taria que houvesse incentivo para a continuidade da mesma.”

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo permitiu-nos a reflexão sobre a importância da


sensibilização e conscientização por parte do enfermeiro da UCM, no que se
refere à importância da realização de atividades físicas ergonômicas pelos tra-
balhadores daquele setor, permitindo-lhes a satisfação corporal e momentos de
descontração, além de proporcionar mais humanização ao grupo de trabalho.
Se faz necessária a adoção de atividades de ensino-aprendizagem que per-
mitam aos alunos de enfermagem a reflexão para proporcionarem atividades
coletivas de ergonomia tanto em Unidades de Centro de Materiais quanto em
outros setores, considerando que os recursos necessários para este tipo de ativi-
dades não oneram a instituição hospitalar.
Levantamos a preocupação com a carga psíquica a que estão submetidos
estes trabalhadores. Percebemos que a atividade desenvolvida, além de trazer
melhorias físicas, pode proporcionar melhorias psíquicas. Portanto, lembramos a
necessidade de realização de trabalhos que descrevam esta problemática
ergonômica, possibilitando essas melhorias.
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 35 169

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALEXANDRE, M. C. A.; ARAÚJO, I. E. M. Contribuição ao estudo de fato-


res ergonômicos relacionados com a ocorrência de dores nas costas em centro
cirúrgico. II CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM EM CEN-
TRO CIRÚRGICO. Anais. São Paulo, 1995, p.88-93.
COUTO, H. de A.; MORAES, L. F. R. Limites do homem. Revista Proteção.
Ano XII, p.38-44, dez. 1999.
FERREIRA, N. R. et al. Acidentes de trabalho num ambiente hospitalar e sua
prevenção. In: 18º CONGRESSO NACIONAL DE PREVENÇÃO ACIDEN-
TE DE TRABALHO. Salvador, 1979. Anais. São Paulo, FUNDACENTRO,
1980, p.393-96.
MENDES, R. Patologia do trabalho. São Paulo: Atheneu, 1996, cap.1, p.5-29.
MONTICELLI, M. A força de trabalho em enfermagem e sua inserção no
sistema de alojamento conjunto. Revista Bras. Enf., Brasília, v.53, n.1, p.47-62,
Jan./Mar. 2000.
PRADO, M. A. et al. A equipe de saúde frente aos acidentes com material
biológico. Rev. Nursing, n.19, dez. 1999.
SALZANO, S. D. T.; SILVA, A.; WATANABE, E. O trabalho do enfermeiro
no centro de material. Rev. Paul. Enf. São Paulo, 9 (3): p.103-108, set./dez.
1990.
SANTOS, W. D. F. dos et al. Acidentes típicos de trabalho em pessoal de enfer-
magem: fatores associados. Rev Bras. Saúde Ocup., v.17, n.68, p.38-42, 1989.
WEERDMEESTER, B.; DUL, J. Ergonomia prática. São Paulo: Edgar Blucher,
1995, cap.1, p.13-16.
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 35 170

ANEXO I
Questionário para Avaliação da Atividade de Alongamento Desenvolvida em
uma UCM

1- Dados de Identificação: Idade: ______ Peso: _______


Sexo: ( ) FEM ( ) MASC

Tempo em que trabalha neste setor:


_____________________________________________________

2- Sente alguma dor no corpo, que possa estar relacionada com a atividade que
desenvolve na UCM ?
( ) SIM ( ) NÃO
Caso tenha respondido SIM à pergunta anterior, responda:
Local da dor:
____________________________________________________
Freqüência da dor:
____________________________________________________

3- Como você classificaria a atividade de “ALONGAMENTO” desenvolvida


pelos alunos de enfermagem?
( ) MUITO BOA ( ) BOA ( ) RAZOÁVEL ( ) RUIM

4- Você sentiu alguma diferença no corpo, após desenvolver essa atividade de


ALONGAMENTO?
( ) SIM ( ) NÃO
Caso tenha respondido SIM à pergunta anterior, responda:
Qual ? _________________________________________________

5- Você sentiu alguma diferença ao desempenhar suas atividades, após desen-


volver essa atividade de ALONGAMENTO?
( ) SIM ( ) NÃO
Caso tenha respondido SIM à pergunta anterior, responda:
Qual? _________________________________________________

6- Você acha importante dar continuidade a esta atividade de ALONGAMENTO?


( ) SIM ( ) NÃO

7- O que você poderia fazer para dar continuidade a esta atividade?


_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 35 171

Comentários:
___________________________________________________________________________

ANEXO II
TABELA I – Quanto à idade dos trabalhadores da UCM:
IDADE Nº %
20 – 30 2 18
31 – 40 5 46
41 – 50 2 18
51 – 60 2 18
TOTAL 11 100

TABELA II – Quanto ao sexo dos funcionários:


SEXO N.º %
FEMININO 10 91
MASCULINO 1 9
TOTAL 11 100

TABELA III – Quanto ao tempo de trabalho na UCM:


TEMPO N.º %
ATÉ 1 ANO 1 9
1 - 5 ANOS 5 46
5 - 10 ANOS 2 18
10 - 15 ANOS 2 18
ACIMA DE 30 ANOS 1 9
TOTAL 11 100

TABELA IV – Quanto ao sentimento de dores no corpo relacionadas ao


trabalho realizado na UCM:

SENTIM EN TO DE D ORES N O N .º %
CO RPO
SIM 4 36
NÃO 7 64
TOTA L 11 100
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 35 172

TABELA V – Quanto à classificação da atividade desenvolvida pelos


alunos de enfermagem na UCM:
CLASSIFICAÇÃO N.º %
MUITO BOA 6 55
BOA 5 45
RAZOÁVEL - -
RUIM - -
TOTAL 11 100

TABELA VI – Quanto ao sentimento de alguma diferença no corpo após


as atividades realizadas na UCM:
SENTIMENTO DE ALGUMA Nº %
DIFERENÇA NO CORPO APÓS
REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
SIM 6 55
NÃO 5 45
TOTAL 11 100

TABELA VII – Quanto ao sentimento de diferença no desempenho das


atividades diárias na UCM:
SENTIMENTO DE DIFERENÇA N.º %
NO DESEMPENHO DAS
ATIVIDADES APÓS A
REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
SIM 9 82
NÃO 2 18
TOTAL 11 100

TABELA VIII – Quanto à importância da continuidade da atividade de-


senvolvida na UCM:

GOSTARIA QUE A ATIVIDADE N.º %


TIVESSE CONTINUIDADE
SIM 11 100
NÃO 0 0
TOTAL 11 100
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 34 166

ANEXOS
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 34 167

ANEXO 1 -
A AVALIAÇÃO COMO PRÁTICA DOCENTE EM
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENFERMAGEM

Ficha de Avaliação de Desempenho do Aluno em Estágio Supervisionado

CENTRO UNIVERSITÁRIO FILADÉLFIACURSO: ENFERMAGEM


DISCIPLINA:___________________________________________
PROFESSOR:__________________________DATA ___/____/____

AVALIAÇÃO NOTA
1) CONHECIMENTO: O aluno demonstrou: (2,0)

a – realizar as ações de enfermagem:


Fundamentando suas ações ou procedimentos no referencial
teórico proposto (a metodologia científica que norteia suas ações
e princípios de assepsia que justificam as técnicas). (1,0)
b- buscar o crescimento e aprimoramento técnico prático através
de discussão dos casos, pesquisa bibliográfica, estudo de
conteúdos novos e realização de trabalhos. (1,0)

2) OBSERVAÇÃO: O aluno desenvolveu capacidade


de: (1,5)
A - detectar dificuldades e/ou problemas reais ou potenciais
existentes (0,75)
B - observar as condições do material e medicamentos (data de
vencimento e esterilização, final de gotejamento de soro e
medicações nas enfermarias, dosagens, vias, limpeza, etc.)
(0,75)

3) PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO: O aluno


demonstrou capacidade de: (1,5)
a- planejar e organizar suas atividades por ordem de prioridade
(0,5)
b- preparar o material e/ou ambiente antes e após a execução do
procedimento
c- prever as atividades em tempo hábil (0,5)
d- estabelecer uma dinâmica de trabalho, de acordo com tempo
disponível ao campo de estágio (0,5)
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 34 168

4) EXECUÇÃO: O aluno é capaz de: (2,0)


a- executar com segurança as atividades previamente planejadas
(0,3)
b- realizar o exame físico de forma sistematizada e fundamentada
(0,4)
c- aplicar o histórico de enfermagem em linguagem adequada ao
paciente e redigir de forma clara, e científica (0,4)
d- identificar os problemas de enfermagem (0,4)
e- agrupar os problemas identificados por afinidades dentro dos
padrões estabelecidos pela NANDA (0,2)
f- fazer anotações de enfermagem, de forma clara, concisa,
completa e científica(0,3)

f- INICIATIVA, INTERESSE, CRIATIVIDADE,


PARTICIPAÇÃO: O aluno demonstrou capacidade de: (1,5)
a- iniciativa e interesse ao assumir atividades que lhe foram
oferecidas ou propostas. (0,5)
b- participar ativamente das discussões, questionamentos e das
atividades de grupo. (0,5)
c- aproveitar as oportunidades. (0,5)

g- APRESENTAÇÃO PESSOAL / POSTURA E


RELACIONAMENTO: O aluno demonstrou capacidade de:
(1,5)
a- apresentar-se no campo de acordo com as normas pré-
estabelecidas (uniformizado e de acordo com os princípios de
asseio) (0,2)
b- ponderar em situações embaraçosas junto ao
paciente/família e comunidade (0,2)
c- reconhecer a cidadania do paciente, garantindo sua
assistência de forma digna e humanizadora (0,3)
d- utilizar princípios éticos em seus posicionamentos
(comentários a respeito de pacientes, princípios estabelecidos
pelo código de ética de enfermagem (0,3)
e- relacionar-se satisfatoriamente com a equipe de trabalho,
professores, colegas e outros (0,2)
f- comunicar-se e se expressar com facilidade (0,3)

Observações: A responsabilidade é um dos aspectos fundamentais na for-


mação do enfermeiro e está implícita nas categorias de 1 a 6.

Anotações:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 34 169

___________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Professor: ____________________ Aluno:___________________

ANEXO B
Centro de Universitário Filadélfia
Instrumento de Pesquisa

Questionário para Docentes

Dados de Identificação:

Nome: .............................................................. Sexo ........ Idade ...........


Tempo de Docência: ...............................................................................
Há quanto tempo atua na instituição? ................... E na disciplina ?...............
Graduação: ( ) especialista ( ) mestre ( ) doutor

1) Quais os objetivos gerais pretendidos por esta disciplina?


..........................................................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................................
2) O que você mais valoriza quando planeja o estágio nesta disciplina?
..........................................................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................................
3) Quais os critérios que você utiliza para avaliar o desempenho dos alunos
em campo de estágio supervisionado?
.........................................................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................................
4) Em que momentos do processo ensino-aprendizagem você avalia
os alunos na experiência de campo (estágio)?
.........................................................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................................
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 34 170

ANEXO - PROJETO DE EXTENSÃO:


VISITA PRÉ E PÓS OPERATÓRIA DE CIRURGIA
CARDÍACA

ROTEIRO PARA VISITA PRÉ E PÓS-OPERATÓRIA

ORIENTAÇÕES

PRÉ
• Orientação com relação ao prosseguimento ou não do uso de medicações
(anticoagulante a antihipertensivo);
• Interrupção ao ato de fumar;
• Exercícios respiratórios;
• Orientação quanto ao C. C.;
• Se questionado, orientar quanto aos drenos, SNG;
• Jejum;
• Tricotomia total SN;
• Banho com antisséptico de germante;
• Enteroclisma com sol. glicemia a 6% 500 a 1000 ml;
• SVD;
• Roupas esterilizadas após a degeneração;
• UTI – visita.

PÓS
• Descrever rapidamente o estado geral do paciente (físico e psicológico);
• Questionamento das orientações recebidas (dúvidas);
• Exame físico rápido:
• queimaduras;
• alergias;
• problemas para posicionamento;
• incisão.
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 34 171

ANEXO - O ENFERMEIRO E A ERGONOMIA EM


UNIDADE DE CENTRO DE MATERIAIS
Questionário para Avaliação da Atividade de Alongamento Desenvolvida em
uma UCM

1- Dados de Identificação: Idade: ______ Peso: _______


Sexo: ( ) FEM ( ) MASC

Tempo em que trabalha neste setor:


_____________________________________________________

2- Sente alguma dor no corpo, que possa estar relacionada com a atividade que
desenvolve na UCM ?

( ) SIM ( ) NÃO

Caso tenha respondido SIM à pergunta anterior, responda:


Local da dor:
____________________________________________________
Freqüência da dor:
____________________________________________________

3- Como você classificaria a atividade de “ALONGAMENTO” desenvolvida


pelos alunos de enfermagem?

( ) MUITO BOA
( ) BOA
( ) RAZOÁVEL
( ) RUIM

4- Você sentiu alguma diferença no corpo, após desenvolver essa atividade de


ALONGAMENTO?

( ) SIM ( ) NÃO

Caso tenha respondido SIM à pergunta anterior, responda:


Qual ? _________________________________________________
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 34 172

5- Você sentiu alguma diferença ao desempenhar suas atividades, após desen-


volver essa atividade de ALONGAMENTO?

( ) SIM ( ) NÃO

Caso tenha respondido SIM à pergunta anterior, responda:


Qual? _________________________________________________

6- Você acha importante dar continuidade a esta atividade de ALONGAMEN-


TO?

( ) SIM ( ) NÃO

7- O que você poderia fazer para dar continuidade a esta atividade?


_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Comentários:
___________________________________________________________________________

ANEXO II

TABELA I – Quanto à idade dos trabalhadores da UCM:

IDADE Nº %
20 – 30 2 18
31 – 40 5 46
41 – 50 2 18
51 – 60 2 18
TOTAL 11 100
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 34 173

TABELA II – Quanto ao sexo dos funcionários:

SEXO N.º %
FEMININO 10 91
MASCULINO 1 9
TOTAL 11 100

TABELA III – Quanto ao tempo de trabalho na UCM:

TEMPO N.º %
ATÉ 1 ANO 1 9
1 - 5 ANOS 5 46
5 - 10 ANOS 2 18
10 - 15 ANOS 2 18
ACIMA DE 30 ANOS 1 9
TOTAL 11 100

TABELA IV – Quanto ao sentimento de dores no corpo relacionadas ao


trabalho realizado na
UCM:

SENTIM EN TO DE D ORES N O N .º %
CO RPO
SIM 4 36
NÃO 7 64
TOTA L 11 100

TABELA V – Quanto à classificação da atividade desenvolvida pelos


alunos de enfermagem na UCM:

CLASSIFICAÇÃO N.º %
MUITO BOA 6 55
BOA 5 45
RAZOÁVEL - -
RUIM - -
TOTAL 11 100
TERRA E CULTURA, ANO XVIII, Nº 34 174

TABELA VI – Quanto ao sentimento de alguma diferença no corpo após


as atividades realizadas na UCM:

SENTIMENTO DE ALGUMA Nº %
DIFERENÇA NO CORPO APÓS
REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
SIM 6 55
NÃO 5 45
TOTAL 11 100

TABELA VII – Quanto ao sentimento de diferença no desempenho das


atividades diárias na UCM:

SENTIMENTO DE DIFERENÇA N.º %


NO DESEMPENHO DAS
ATIVIDADES APÓS A
REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
SIM 9 82
NÃO 2 18
TOTAL 11 100

TABELA VIII – Quanto à importância da continuidade da atividade de-


senvolvida na UCM:

GOSTARIA QUE A ATIVIDADE N.º %


TIVESSE CONTINUIDADE
SIM 11 100
NÃO 0 0
TOTAL 11 100

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