Você está na página 1de 47

BPM - BUSINESS PROCESS MANAGEMENT

GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO BPM é uma disciplina gerencial que busca


integrar os objetivos da organização com as expectativas dos clientes através de seus
processos de negócios.

 O cidadão é o principal cliente do serviço público


 Devemos oferecer sempre o melhor serviço possível
 Precisamos monitorar e melhorar nossos processos
 Precisamos de processos eficazes e eficientes

Diferencias:

 Geração de valor para o cliente


 Visão ponta a ponta Redução de desperdícios
 Ciclo contínuo Cultura organizacional
 Tecnologia tem papel de apoio
 Transformação do negócio (melhorias ou inovações)

Cliente

Não importa se a organização tem ou não fins lucrativos, se é pública ou privada, de micro,
pequeno, médio ou grande porte, o propósito principal é gerar valor para o cliente através de
seus produtos/serviços Esse é o princípio que deveria direcionar todos os objetivos
estratégicos organizacionais

Quem é o cliente ?
● Cliente não é, necessariamente, aquele que paga, mas todo aquele que se beneficia
do valor criado
● Todas as pessoas que consomem ou utilizam os produtos / serviços fornecidos por
organizações privadas, públicas ou sem fins lucrativos
● Todo aquele que percebe valor nos produtos / serviços prestados

CICLO DE VIDA BPM TRADICIONAL


Planejamento -> Análise-> Design-> Implementação ->Monitoramento e Controle

->Refinamento

O que devemos buscar ?


● Foco do cliente (cidadão);

● Redução de desperdícios;

● Simplificação do fluxo de trabalho;

● Estabilização do processo;

● Utilização de tecnologias apropriadas;

● Definição clara de papéis, regras e responsabilidades;

● Capacitação dos profissionais envolvidos;

● Visão interfuncional ponta a ponta;


● Amplificação do conhecimento;

● Alinhamento com a estratégia da organização;

● Construção de uma cultura organizacional.

Padronização e Documentação de Processos


Por que padronizar e documentar processos?

● Deixar claro como os processos devem ser executados;

● Definir papéis e responsabilidades (quem deve fazer o que);

● Utilizar como base para comunicação e treinamento;

● Avaliar os padrões e conformidades requeridas;

● Entender o processo em diferentes situações usando simulação;

● Desenhar novo processo para um processo existente;

● Servir de base para análise e identificação de melhorias;

● Descrever requisitos para nova operação do negócio.

Impactos da falta de padronização

● Variabilidade em um mesmo produto/serviço;

● Dificuldade em identificar falhas / problemas;

● Erros recorrentes;

● Trabalho excessivo e retrabalho;

● Baixa confiabilidade.

Benefícios da padronização

● Alinhamento do conhecimento

● Melhoria do fluxo de trabalho

● Aumento da produtividade

● Melhoria da qualidade dos produtos/serviços

● Melhora no controle dos processos

● Redução de retrabalho e diminuição de desperdício

● Melhor aproveitamento dos recursos

● Facilidade no treinamento de novos colaboradores


Documentação deve proporcionar

● Visão geral do processo e do ambiente de negócio

● Propósito do processo

● Diagrama de modelo do processo (notação BPMN)

● Dados e problemas de desempenho

● Redundâncias de processo

● Regras de negócio e análise de execução

● Principais problemas do processo

● Regras e políticas que afetam o processo

● Riscos e seus impactos no negócio

● Oportunidades de melhoria

Documentação enxuta: Documentar apenas o essencial >O que não for essencial deve ser
descartado assim que não for mais necessário> Documentar de forma a facilitar a
manutenção!

PERGUNTAS IMPORTANTES!!!!

Entendimento da situação atual

● Como, onde, quando, por que e por quem o trabalho é realizado?

● Quais as regras de negócio, normas e regulações que impactam na sua execução?

● Quais os recursos envolvidos?

● Quem são os interessados?

● Quais os insumos necessários e quais os resultados gerados?

● De que forma o trabalho é gerenciado atualmente (quais as métricas e indicadores


existentes)?

O que devemos identificar?

● Atividades

● Executores

● Tempos

● Gargalos

● Pontos de contato com o cliente

● Atividades que agregam valor (e as q não agregam)


● Interação entre sistemas

● Entradas e saídas

● Regras de negócio

● Recursos

Propósito do processo

● Por que o trabalho é realizado (razão do processo existir)?

● O que ele tenta realizar? Qual o valor ele pretende entregar?

● Qual a sua criticidade?

● Quais os principais problemas e riscos?

Buscando informações

● Entrevista / reunião

● Questionário

● Workshop

● Observação de campo (direta ou indireta)

● Análise de documentação existente

● Análise de dados e sistemas legados

● Coleta de evidências

Análise do processo
ANÁLISE É A FORMA PELA QUAL PODEMOS COMPREENDER OS PROCESSOS E IDENTIFICAR
OPORTUNIDADES DE MELHORIA

COMPREENDENDO O DESCONHECIDO

AMBIENTE DE NEGÓCIO

CULTURA DA ORGANIZAÇÃO

INDICADORES DE DESEMPENHO

INTERAÇÕES COM OS CLIENTES

HANDOFFS

REGRAS DE NEGÓCIO

CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
GARGALOS

VARIAÇÕES

ENVOLVIMENTO HUMANO

CUSTOS

Documentação
● Conjunto de atividades envolvidas na representação de processos;

● Pode ter uma perspectiva de ponta a ponta ou segmentada;

● Desde a visão mais abstrata até a mais operacional (depende do objetivo);

● Representação completa e precisa sobre o funcionamento do processo de negócio.


Propósito da documentação

● Documentar claramente os processos;

● Utilizar como suporte de treinamento;

● Avaliar os padrões e conformidades requeridas;

● Entender o processo em diferentes situações usando simulação;

● Servir de base para análise e identificação de melhorias;

● Desenhar novo processo para um processo existente;

● Fornecer base para comunicação;

● Descrever requisitos para nova operação do negócio. Simulação de processo

● Validar o modelo proposto

● Prever o desempenho do processo em diferentes cenários

● Determinar variáveis que tem maior influência no desempenho do processo

● Comparar desempenho de diferentes desenhos de processo


Quais são os Documentos de um Projeto?
Os documentos que fazem parte de um projeto, segundo o Guia PMBOK 6ª Edição, são os
seguintes:

Plano de Gerenciamento do Projeto


Dentro dele estão os seguintes planos e documentos (e que são parte integrante do Plano de
Gerenciamento do Projeto):

 Plano de gerenciamento do escopo. Estabelece como  o escopo será definido,


desenvolvido, monitorado, controlado e validado.
 Plano de gerenciamento dos requisitos. Estabelece como os requisitos serão
analisados, documentados e gerenciados.
 Plano de gerenciamento do cronograma. Define os critérios  e as atividades para
desenvolvimento, monitoramento e controle do cronograma.
 Plano de gerenciamento dos custos. Estabelece como os custos serão planejados,
estruturados e controlados.
 Plano de gerenciamento da qualidade. Estabelece como as políticas de
qualidade, metodologias e padrões que a organização segue serão
implementados no projeto.
 Plano de gerenciamento dos recursos. Estabelece como os recursos do projeto
devem ser categorizados, alocados, gerenciados e posteriormente liberados.
 Plano de gerenciamento das comunicações. Estabelece como, quando e por
quem informações sobre o projeto serão administradas e divulgadas.
 Plano de gerenciamento dos riscos. Estabelece como as atividades de gestão dos
riscos serão estruturadas e realizadas.
 Plano de gerenciamento das aquisições. Estabelece como a equipe do projeto
adquirirá os bens e serviços de fora da organização.
 Plano de gerenciamento das partes interessadas. Estabelece como as partes
interessadas/stakeholders serão engajadas nas decisões e execução do projeto,
conforme suas necessidades, interesses e impacto.
 Plano de gerenciamento de mudanças. Estabelece como as solicitações de
mudança ao longo do projeto serão formalmente autorizadas e incorporadas ao
projeto.
 Plano de gerenciamento de configuração. Estabelece como as informações de
configuração dos itens do projeto (e que itens) serão registradas e atualizadas de
modo que o produto (ou serviço ou resultado) permaneça consistente e/ou
operacional.

Além dos planos auxiliares acima, fazem parte ainda do documento principal  (o Plano de
Gerenciamento do Projeto), os seguintes documentos:

 Linha de base do escopo. É a versão  aprovada  da  Declaração de escopo, da


Estrutura Analítica do Projeto (EAP) e seu dicionário.
 Linha de base do cronograma. É a versão  aprovada  do cronograma que é
utilizada como base para comparar com os resultados reais do projeto.
 Linha de base dos custos. É a versão  aprovada  do orçamento do projeto, a ser
usada como base para comparar com os resultados reais do projeto.
 Linha de base da medição do desempenho. Plano  integrado  pelo
escopo/cronograma/custo previstos do trabalho do projeto será comparado com
a sua execução para medir o desempenho do projeto.com o qual deve ser
comparado.
 Descrição do ciclo de vida do projeto. Descreve as fases  pelas quais o projeto irá
passar, do início ao fim do projeto.
 Abordagem de desenvolvimento. Define a  abordagem de desenvolvimento  do
produto (serviço ou resultado) como  preditiva, ágil, iterativa ou híbrida.

 Documentos do Projeto

Abaixo seguem outros documentos que são chamados de documentos do projeto (mas não


integram o documento principal chamado de “Plano de Gerenciamento do Projeto”, são
documentos auxiliares):
 Atributos das atividades
 Lista de atividades
 Registro de premissas
 Bases das estimativas
 Registro das mudanças
 Estimativa de custos
 Previsões de custos
 Estimativas de duração
 Registro das questões
 Registro das lições aprendidas
 Lista de marcos
 Designações de recursos físicos
 Calendários do projeto
 Cronograma do projeto
 Diagrama de rede (do cronograma do projeto)
 Especificação do escopo do projeto
 Designações da equipe do projeto
 Medições de controle da qualidade
 Métricas da qualidade
 Relatório de qualidade
 Documentação dos requisitos
 Matriz de rastreabilidade dos requisitos
 Estrutura analítica dos recursos
 Calendário dos recursos
 Requisitos de recursos
 Registro dos riscos
 Relatório de riscos
 Dados do cronograma
 Previsões do cronograma
 Registro das partes interessadas
 Termo de nomeação de equipe
 Documentos de teste e avaliação

Comentário 1:
A lista acima não é restrita a apenas estes documentos, outros documentos auxiliares podem
fazer parte, a lista é um exemplo.
Nem todos os documentos são necessários em todos os projetos. 
Abordagens ágeis utilizam outros documentos, artefatos etc. Para cada projeto/abordagem,
selecione os documentos mais adequados…
Novamente o princípio da seleção/adaptação deve ser usado, de modo a serem usados os
documentos necessários sem comprometer a performance, a qualidade dos requisitos e a
oportunidade das entregas.
Você viu na lista acima o “Termo de Abertura do Projeto”? Ele não é elaborado pelo Gerente do
Projeto  (em tese, na prática ele deve auxiliar na sua elaboração para assegurar que a sua
autoridade e responsabilidades sejam bem definidas), mas dá início ao projeto e serve de
Entrada em vários processos ao longo do projeto, e é a saída do primeiro processo de um
projeto. 
Outro é o Business Case, não é elaborado pelo GP mas é usado em vários processos ao longo
do projeto.
Comentário 2:
Existem vários sites que apresentam seus modelos de documentos de projetos, conheça sobre
a necessidade e aplicação de cada um para saber usar de modo adequado. 
Muitas pessoas consideram gerenciamento de projetos muito “burocrático” pela quantidade
de documentos existentes ou necessários mas desconhecem sua necessidade e partem para os
métodos ágeis sem conhecer o mínimo sobre gerenciamento de projetos. 
Excesso de documentos pode atrapalhar, mas a falta de documentos básicos pode  fazer seu
projeto “afundar”. 
Gerenciar projetos não é preencher templates/modelos.
Se você não souber como gerenciar projetos, utilizar modelos não garantem o sucesso nos
seus projetos!
Pense nisso!
Comentário 3:
Sobre o Plano de Gerenciamento do Projeto, ele começa a ser desenvolvido como plano
principal no início do processo de planejamento, e vai ganhando forma na medida em que a
equipe do projeto “mergulha” nos processos de planejamento das outras áreas do
conhecimento.
Ele  é construído de modo iterativo e incremental, a cada análise e planejamento auxiliar
realizado, os planos anteriormente definidos podem sofrer ajustes, até que se tenha um plano
consistente, depois de se “visitar” todas as áreas do conhecimento e todos os planos estiverem
definidos.

Dica
A Editora Brasport tem um livro publicado do Ricardo Vargas onde você vai encontrar vários
exemplos dos documentos citados aqui.
Manual Prático do Plano de Projeto (6ª edição): utilizando o PMBOK Guide. 
Você pode pesquisar na internet sobre modelos de documentos que podem ser utilizados
como base para se evitar “reinventar a roda” e utilizar os modelos que baixar. O importante é
que você conheça e entenda a finalidade de cada documento para saber utilizar no momento e
forma adequados e adapte o documento à sua realidade de projeto.
Apenas utilizar modelos sem saber o porque e o que escrever/colocar neles pode gerar mais
trabalho e problemas do que seu uso.
Evite burocratizar seu projeto com documentos que podem não fazer sentido no seu projeto,
para isto estude sobre o assunto e sobre o documento que você deseja usar. 
Modelos ajudam, mas sem conhecimento não servem para muita coisa…
Existem outros documentos que foram desenvolvidos antes do início do projeto e são
utilizados nos projetos como Entradas nos processos, como o Business Case, o Termo de
Abertura do Projeto (saída do primeiro processo de um projeto) etc., mas não fazem parte do
Plano do Projeto.
Segue um link com alguns modelos (templates) de documentos de um projeto disponíveis no
site do Escritório de Projetos:  https://escritoriodeprojetos.com.br/templates-de-
gerenciamento-de-projetos.
 

Falaremos deles em outros posts relacionados aos processos de gerenciamento de projetos,


onde apresentarei outros modelos.

Veja um curso sobre gerenciamento de projetos disponível on line e que pode te ajudar:
Se você já possui bons conhecimentos em gerenciamento de projetos, quer buscar a
certificação PMP mas não tem tempo de frequentar uma aula ao vivo, presencial, eu indico o
curso EAD da Projetizado.
Caso queira saber mais sobre ele, veja esse post.
Caso esse não seja o seu caso, e você quer fazer um curso básico de gerenciamento de
projetos, eu indico o curso em EAD disponível na plataforma da Hotmart que tem o nome
de Gerenciamento de Projetos, cuja descrição completa você pode ver neste post  (não sou
afiliado, apenas indico).
PASTORAL DA CRIANÇA

RESPOSTAS:

Controle Social e App Visita


Domiciliar
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 21/02/2020

FacebookWhatsApp
Tema: Aplicativo Visita Domiciliar

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

O trabalho dos líderes para garantir que todas as crianças tenham vida em abundância é
muito importante, por isso a Pastoral da Criança procura tornar essa missão cada vez
mais simples e eficiente. Com o intuito de fornecer informações corretas, rápidas e
ajudar o meio ambiente, surgiu o App Visita Domiciliar. Para falar sobre isso,
convidamos Regina Reinaldin, Enfermeira da Coordenação Nacional da Pastoral da
Criança.

Qual é o objetivo do Aplicativo Visita Domiciliar?

É auxiliar o líder durante a visita domiciliar, pois é um aplicativo baseado nas perguntas
do caderno do líder e que pode ser usado em celulares e tablets. Com o uso do
aplicativo, não precisa mais usar o caderno, assim economiza papel, combustível do
transporte do material até a comunidade e ainda ajuda a preservar o meio ambiente,
além de fazer com que as informações cheguem mais rápido até os líderes, ajudando no
processo de interação entre comunidade e coordenações. 
Programa de rádio Viva a Vida
1447 - 17/06/2019 - Controle Social e Aplicativo Visita Domiciliar

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.


Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

Como a Pastoral da Criança participa no controle


social e nas políticas públicas das comunidades
acompanhadas?

O controle social é muito importante para a Pastoral da Criança e ajuda a comunidade se


organizar para, juntos, atuarem para fortalecer a família e as ações de saúde, tais como
políticas públicas de saneamento básico e ambiental, geração de renda e emprego,
construção de manutenção de escolas de qualidade, lazer, entre outros, proporcionando
a diminuição da desnutrição e da mortalidade infantil. O Aplicativo Visita Domiciliar é
uma ferramenta que pode ser utilizada para fazer um bom controle social na
comunidade.

Qual é a missão do articulador da Pastoral da


Criança?

Ele tem a função de ser a ponte entre o Conselho de Saúde e a comunidade, entre o
posto de saúde e as famílias acompanhadas. Ele tem como ponto de partida as
necessidades sentidas da comunidade.

Como o App Visita Domiciliar pode ajudar os


articuladores de saúde?

O articulador de saúde vai receber, através do aplicativo, informações sobre a falta de


ácido fólico, sulfato ferroso, falta de vacinas e antibióticos, enviados pelos líderes no
aplicativo visita domiciliar, o que faz com que essas informações cheguem mais rápido
em quem pode realmente mobilizar a comunidade e o serviço de saúde para garantir o
direito à saúde para todos.

O Aplicativo Visita Domiciliar é só para a Pastoral


da Criança ou também para o público em geral?

É para todos!
Leia a entrevista na íntegra: 1447 - Controle Social e App Visita Domiciliar 

Missão da Pastoral da Criança


A inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra.
Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em
abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu
muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o
desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.
Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da
evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio
de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na
mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades
realizem sua própria transformação.
É por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais
360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o
nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil
voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão
Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil
comunidades.*
Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-
Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana,
Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.
Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus
neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha
fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de
comunidade em comunidade. 
A presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação
viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam
da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral
da Criança.
Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas
e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do
amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de
conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de
escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades
de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos
que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de
confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das
autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos,  os direitos das crianças e gestantes
daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.
Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo
Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no
acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os
voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso,
são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com
celeridade.
Temos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir
no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As
comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem
valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a
realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a
construção de uma sociedade de paz e solidariedade.

Organização da Pastoral da Criança e


Organograma
A Pastoral da Criança se organiza por comunidade, paróquia, diocese e país, tendo
equipes de coordenação e conselhos em cada um deles, com normas e estruturação
determinadas pelo Regimento Interno, aprovado pela Assembleia Geral.
Coordenação Comunitária – exercida por um dos líderes da Pastoral da Criança da
comunidade.
Coordenação Paroquial (ramo) – responsável por diversas comunidades com Pastoral
da Criança de uma mesma paróquia. O coordenador é indicado, em lista tríplice, pelos
coordenadores comunitários do respectivo ramo (paróquia) e ratificado pelo pároco.
Coordenação Diocesana (setor) – responsável por diversos paróquias (ramos) com
Pastoral da Criança da Diocese à qual pertence. É indicado pelos coordenadores de
ramo e ratificado pelo bispo diocesano.
Coordenação Estadual – responsável pelos diversas dioceses (setores) com Pastoral da
Criança do Estado. É indicado pelos coordenadores da Pastoral da Criança de Setor e
ratificado pelo bispo responsável pela Pastoral da Criança no Estado.
Coordenação Nacional – dar apoio ao trabalho das coordenações da Pastoral da
Criança em todo o Brasil. O coordenador nacional é nomeado pelo Presidente do
Conselho Diretor e ratificado pela CNBB. Conselho Diretor da Pastoral da Criança – é
eleito pela Assembleia Geral da Pastoral da Criança e ratificado pela CNBB.
Esta organização é assessorada pelas Coordenações Estadual, de Núcleo e Áreas.
Assembleia Geral – órgão máximo da Pastoral da Criança. É composta pelo Conselho
Diretor, as dioceses, representadas por seus coordenadores estaduais, e representantes
da Associação Nacional dos Amigos da Pastoral da Criança (ANAPAC).

Organograma

Introdução
Estatuto
A transparência é um dos valores da Pastoral da Criança. Em seu Estatuto, artigo 46, está
determinado que na sua gestão administrativa a Pastoral da Criança:
I – observa os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
economicidade e eficiência;
II – adota práticas de gestão administrativa necessárias e suficientes a coibir a obtenção,
de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da
participação no respectivo processo decisório;
III – presta contas:

 a) observando os procedimentos contábeis pelas leis de regência brasileiras.


 b) dando publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício
fiscal, ao relatório geral de atividades e às demonstrações financeiras da
entidade, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão.
c) realizando auditoria, inclusive por auditores externos independentes, se for o caso,
sobre a totalidade de suas contas.

 IV – adota norma própria para regulamentar os processos de aquisição de


bens, serviços e a realização de obras e investimentos;
 V – presta conta de todos os recursos e bens de origem pública recebidos em
conformidade com o parágrafo único do artigo 70, da Constituição Federal.
Lei de Acesso à Informação
Além da recomendação evangélica e do cumprimento de seu Estatuto, a Pastoral da
Criança também está subordinada a Lei de Acesso à Informação. Esta prevê que:

Art. 2º. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades


privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de
interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante
subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo,
ajustes ou outros instrumentos congêneres.
 Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as
entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos
públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das
prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.
Regulamentação da Lei: Decreto 7.724/2012
A regulamentação da Lei, através do Decreto 7.724 de 16 de maio de 2012 detalha como
deve ser a disponibilização dos dados:
CAPÍTULO VIII - DAS ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS
Art. 63. As entidades privadas sem fins lucrativos que receberem recursos públicos para
realização de ações de interesse público deverão dar publicidade às seguintes
informações:

 I - cópia do estatuto social atualizado da entidade;


 II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade ; e
 III - cópia integral dos convênios, contratos, termos de parcerias, acordos,
ajustes ou instrumentos congêneres realizados com o Poder Executivo federal,
respectivos aditivos, e relatórios finais de prestação de contas, na forma da
legislação aplicável.
 § 1º As informações de que trata o caput serão divulgadas em sítio
na Internet da entidade privada e em quadro de avisos de amplo
acesso público em sua sede.
 § 2º A divulgação em sítio na Internet referida no §1o poderá ser
dispensada, por decisão do órgão ou entidade pública, e mediante
expressa justificação da entidade, nos casos de entidades privadas
sem fins lucrativos que não disponham de meios para realizá-la.
 § 3º As informações de que trata o caput deverão ser publicadas a
partir da celebração do convênio, contrato, termo de parceria,
acordo, ajuste ou instrumento congênere, serão atualizadas
periodicamente e ficarão disponíveis até cento e oitenta dias após
a entrega da prestação de contas final.
Art. 64. Os pedidos de informação referentes aos convênios, contratos, termos de
parcerias, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres previstos no art. 63 deverão ser
apresentados diretamente aos órgãos e entidades responsáveis pelo repasse de recursos.

Dados Financeiros de Gerais


Os dados abaixo podem ser obtidos no site da Pastoral da Criança:

 Relatório de Auditores Independente - 2019


 Demonstrações contábeis e financeiras - 2019
 Gráfico de Aplicação de Recursos - 2019
 Gráfico de Fontes de Recursos - 2019
 Relatório Anual de atividades de 2019
 Previsão Orçamentaria 2020/2021
 Relatório de Auditores Independentes - Anos anteriores

Dados financeiros das Coordenações Estaduais e


Diocesanas/Setor da Pastoral da Criança
Os recebimentos e prestação de contas de todas as coordenações da Pastoral da Criança
podem ser obtidos no Sistema de Informações.
Passo a passo:

 entre em http://si.pastoraldacrianca.org.br/pastcri-prg/
 usuário: publico
 senha: publico
 clique em Financeiro
 escolha do relatório de interesse:
 Lista Envio Recursos p/Setor.Estado: lista todos os envios de
recurso para as coordenações;
 Relat.Valor Criança por Ramo: avalia o valor enviado em relação
aos acompanhamentos realizados;
 Prest.Gastos-Manut.: apresenta as prestações de contas das
coordenações.
 Normas e Procedimentos Internos de Prestação de Contas

Convênio Ministério da Saúde


Convênio Ministério da Saúde 2018 / 2021
 Ano 2018 / 2021
Convênio Anteriores com o Ministério da Saúde
 Ano 2015 / 2017
 Ano 2012 / 2014
 Ano 2010 / 2011
Convênio Ministério da Saúde Balanças e Estadiômetros
 Ano 2017 / 2020 - Convênio 851133/2017

Licitações
ANO 2019
 Dispensa de Licitação 2018135 - Transporte de Material Educativo Dispensa
2018135
 Processo de Licitação 2019012 - Material Educativo Pregão 2019012
 Processo de Licitação 2019013 - Aquisição de Cartão Memória Pregão
2019013
 Dispensa de Licitação 2019059 - Hospedagem e Alimentação Dispensa
2019059
 Processo de Licitação 2019081 - Material Educativo Pregão 2019081
 Processo de Licitação 2019111 - Revista Pregão 2019111
ANO 2020
 Processo de Licitação 2020024 - Serviços de Web Designer, Suporte,
Manutenção e Segurança de Portais da Pastoral da Criança e Outros
Serviços Pregão 2020024
 Processo de Licitação 2020025 - Serviços de Impressão Gráfica Calendário
Pequeno 2021 Pregão 2020025
ANO 2021
 Processo de Licitação 2021008 - Serviços de Impressão Gráfica Calendário
Pequeno 2022 Pregão 2021008
 Processo de Licitação 2021007 - Hospedagem em Curitiba para Assembleia
Geral Pregão 2021007
 Processo de Licitação 2021002 - Serviços para o programa de rádio Pregão
2021002
 Processo de Licitação 2021002 - Aquisição de cartão de memória Pregão
2021003

Convênio em nível Estadual


 Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Paraná Ano 2013 / 2014
 Secretaria Estadual de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul Ano 2013 /
2014
 Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Paraná Ano 2011 / 2012
 Secretaria Estadual de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul Ano 2011 /
2013
 Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Minas Gerais Ano 2006 / 2007
 Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Pará Ano 2006 / 2007

Auditorias CGU - Controlaria Geral da União


 Convênio 851133/2017 - Ministério da Saúde (Balanças/Estadiômetros
 Convênio 817116/2015 - Ministério da Saúde
 Convênio 864084/2018 - Ministério da Saúde

Convênio em nível Municipal


 Prefeitura Foz do Iguaçu Ano 2012 / 2013
 Prefeitura Dois Vizinhos Ano 2011 / 2012
 Prefeitura São Miguel do Iguaçu Ano 2012

Contratos com entidades privadas


 Unilever
 Fundação Vale Contrato MA PA 2013 Termo Aditivo 0302013.pdf Contrato MG
ES 2013 Termo Aditivo 0962013.pdf Contrato PA MA 2015 Termo Aditivo
0182015.pdf Memória de Cálculo Contrato MG 2016
 Dança da Galera - Rede Globo Recibo e Quadro de Prêmios
 GERDAU Contrato 2014 Contrato 2015
 Contrato HSBC Projeto I Projeto II Projeto III Projeto IV

GNRC
 Formato de Reporte de Acciones de La GNRC

 Annual Financial Report - Global Network of Children (1 April 2017-31 March


2018)

 Prestação de Contas de Novembro 2017 - Salvador/BA


 Prestação de Contas de Novembro 2017 - Curitiba/PR
 Prestação de Contas de Março 2018

Associação Nacional dos Amigos da Pastoral da


Criança - ANAPAC
 Clique aqui para acessar a página wiki sobre a ANAPAC

Sua Nota é um Show de Solidariedade 2019-2022


 Solicitação de parceria
 Mudanças no Decreto após reunião para apresentação do Plano de Trabalho
 Revogação de procuração
 Procuração para movimentação da conta pela CNPC
 Mudanças no Decreto para aumento de percentual e maior abrangência das
despesas de custeio
 Ofício da SJDHDS solicitando regularização da prestação de contas
 Primeira prestação de contas da Pastoral da Criança
 Ofício da SJDHDS solicitando devolução de recursos e guia de devolução
 Ofício utilização de saldo residual para compra de tablets
 Ofício da SJDHDS negando uso para compra de tablets e solicitando
devolução
 Ofício de devolução de recursos e comprovante de depósito
 Processo Bahia Sua Nota é um Show

Fundação Pastoral da Criança Internacional


Dados Financeiros Gerais e mais informações podem ser obtidos no site da Pastoral da
Criança:

Vida de Dra. Zilda Arns Neumann


 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 21/01/2021

FacebookWhatsApp
Tema: Dra. Zilda

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

Muitos são os ensinamentos que a Dra. Zilda Arns Neumann nos deixou e que servem
de inspiração na ação da Pastoral da Criança. Ela tinha plena consciência de que as
transformações da sociedade acontecem a partir da pequena comunidade que se
organiza sem, no entanto, deixar de cobrar, de exigir do poder público e da sociedade o
cumprimento dos seus deveres. Dra. Zilda deixou um legado de solidariedade com os
mais pobres e de amor com a Pastoral da Criança. Seu exemplo nos desafia a valorizar a
vida como Dom de Deus. Na missão, trabalhou formando redes e parcerias com a
sociedade civil, com o ministério da saúde, ongs, grupos sociais e sempre trabalhou em
unidade com a igreja. Em sua vida e missão lutou por um ideal igualitário e priorizou os
princípios da partilha e da solidariedade, trabalhou muito pela justiça e ética social. Nas
suas orientações sempre foi adepta da transparência, do respeito pelas pessoas e na
valorização permanente das crianças, gestantes e das famílias. Leia mais sobre a vida e
obra da Dra Zilda na entrevista com a Irmã Veroni Medeiros, Educadora e Assistente
Técnica da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.

Ações básicas
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 17/03/2021

Acompanhando as gestantes

Todas as pessoas têm direito a viver com dignidade. Esse direito se inicia na concepção
de uma nova vida. Por isso a Pastoral da Criança começa suas atividades com as
gestantes, que precisam ser acompanhadas desde o início da gravidez.
Os líderes orientam as gestantes sobre a importância do pré-natal, de um parto de
qualidade, do alojamento conjunto e do aleitamento materno.
Orientam sobre os direitos e deveres, os cuidados na gravidez, alimentação,
higiene, vacinação.
Acompanham cada trimestre da gravidez, o desenvolvimento do bebê no útero, as
queixas mais comuns, os sinais de risco e o preparo para o parto e pós-parto. Além de
dar apoio psicológico e melhoria da autoestima.
A cada visita mensal, o líder entrega para a gestante uma cartela com informações
preciosas sobre o período de sua gravidez e desenvolvimento do bebê - Laços de Amor.
 

Acompanhando as crianças menores de 6 anos

Os líderes são preparados para orientar as mães, pais e familiares a acompanhar e cuidar
do desenvolvimento da criança em cada etapa da vida. Orientam sobre os direitos, o
desenvolvimento e aprendizagem da criança, os sinais de risco para a saúde e dão
informações para a prevenção e tratamento da diarreia e de infecções
respiratórias. Realizam também avaliação nutricional, orientação sobre higiene, saúde
bucal e imunização.
oto: Eli Pio

3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável


“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”
Os líderes da Pastoral Da Criança sempre orientam as famílias sobre a importância das
vacinas durante as visitas domiciliares. A Pastoral da Criança recomenda aos líderes
pedir o cartão de vacinação das crianças para verificar se estão atualizadas e orientar aos
pais ou responsáveis sobre como manter essas vacinas atualizadas. A saúde da criança é
uma prioridade e deve ser levada muito a sério, pois todas as crianças devem ter vida e
em abundância.

Ações complementares
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 10/03/2021

Para atender melhor os clamores e desafios missionários que se apresentam em seu dia a
dia, além das Ações Básicas de Saúde, a Pastoral da Criança, realiza duas ações
complementares: Articuladores de Saúde e Brinquedos e Brincadeiras. 

Brinquedos e Brincadeiras

O que fazemos
Esta ação tem como objetivo ampliar as oportunidades para as brincadeiras infantis
apoiando as famílias na construção de um ambiente favorável ao desenvolvimento de
suas crianças. E para isso pretende:
• promover a defesa do direito da criança de brincar por ser uma necessidade para o
desenvolvimento infantil;
• incentivar e valorizar a brincadeira de livre escolha da criança: ela brinca pelo brincar
e não para responder a um pedido, ordem ou objetivo do adulto;
• criar oportunidades para o resgate de brinquedos e brincadeiras característicos das
diferentes regiões do país, estimulando a transmissão da cultura da comunidade;
• defender a criação de espaços nas comunidades para que as crianças brinquem juntas e
ao ar livre em praças, parques, calçadas.
Como fazemos
Os brinquedistas são capacitados primeiramente no livro Guia do Líder e em seguida
recebem uma capacitação específica na qual estudam e praticam os conteúdos do livro
Brinquedos e Brincadeiras na Comunidade.
Uma vez capacitados, os brinquedistas vão preparar os brincadores. Estes terão o
compromisso de atuar, principalmente, no Dia da Celebração da Vida, que acontece
uma vez por mês nas comunidades. Eles poderão ser convidados a atuar também em
outros momentos como nas “Ruas do Brincar” e nas Oficinas de Confecção de
Brinquedos. Os brincadores podem ser, entre outras pessoas, adolescentes, jovens, mães
e pais das crianças idosos e os apoios dos líderes. Eles não precisam morar na
comunidade, nem ser capacitados no Guia do Líder.
Para tornar os momentos de encontro com as crianças ainda mais animados, a
Coordenação Nacional da Pastoral da Criança monta um sacolão - conjunto de
brinquedos, livros e lápis de cor-  entreguesnas comunidades que possuem brinquedista
responsável por elas.

Dicas de brinquedos e brincadeiras.

Saiba mais.

Articulador de saúde

O que fazemos
Formamos articuladores a fim de fazerem a ligação entre os Conselhos Municipais de
Saúde, os líderes e as famílias acompanhadas, contribuindo, assim, para a redução da
mortalidade infantil e a melhoria das condições de saúde das crianças pobres e de suas
famílias.
Como fazemos
Os voluntários da Pastoral da Criança que atuam como Articuladores junto ao Conselho
Municipal de Saúde tem a missão de prevenir a mortalidade infantil e melhorar o acesso
aos serviços de saúde. Uma das atividades é o estudo da história da morte de crianças
menores de um ano no município, usando a metodologia do VER, JULGAR, AGIR,
AVALIAR e CELEBRAR. Além disso os Articuladores:
• participam das reuniões mensais do Conselho Municipal de Saúde;
• reúnem-se mensalmente com a equipe da Pastoral da Criança;
• estudam a história da morte de crianças menores de um ano, acompanhadas ou não
pela Pastoral da Criança;
• visitam as Unidades Básicas de Saúde e verificam a oferta da 1ª dose de antibiótico
para crianças;
• enviam mensalmente a FAC-Saúde (Folha Mensal de Acompanhamento do Conselho
Municipal de Saude)
Saiba mais: Resultados, www.rebidia.org.br, Manual articulador de Saúde
 

Ações opcionais
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 11/03/2021

A Pastoral da Criança foi percebendo, ao longo dos anos, que algumas ações deveriam
ser trabalhadas segundo a necessidade das comunidades. Assim, surgiram as ações
opcionais: Hortas Caseiras e comunitárias, Comunicadores Populares, Saúde Bucal e
Hanseníase, as quais devem ser implementadas após as ações básicas e complementares.
 

Hortas Caseiras

Atualmente, a obesidade é um grande problema em nosso país, que atinge todas as


classes sociais. Um dos fatores responsáveis pelo aumento do número de obesos é a
alimentação. A população consome muitos alimentos industrializados, ricos em
gorduras e açúcares, e poucos alimentos saudáveis, como frutas, verduras e legumes.
O que fazemos
Capacitamos líderes para aprenderem mais e compartilharem informações sobre
alimentação saudável e plantio de hortas caseiras com as famílias acompanhadas.
Como fazemos
Em três momentos principais, junto às mães e familiares: conversa sobre
alimentação; prática na cozinha para preparo e aproveitamento de alimentos; conversa e
prática do plantio e cultivo de hortas caseiras. 
Saiba mais em: Livro Alimentação e Hortas Caseiras

Comunicadores Populares

Nas capacitações realizadas os comunicadores populares se tornam capazes de fazer


aquilo que estão acostumados a receber pronto. Tornam-se protagonistas da
comunicação. Reforçam a espiritualidade à luz da Palavra de Deus ao refletir desafios e
dificuldades que os líderes encontram nas comunidades, nas visitas e na celebração da
vida.
O que fazemos
Capacitamos jovens na utilização de meios de comunicação popular e comunitária para
divulgar as ações e as campanhas da Pastoral da Criança nas bases, suscitamos
lideranças para a missão e reforçamos a construção da cidadania.
Como fazemos
Os comunicadores populares utilizam vários meios de comunicação para divulgar
informações e as campanhas da Pastoral da Criança na comunidade como:
• montagem de programas de rádio e de jornal mural;
• produções e apresentações teatrais; quadros cênicos, danças culturais e teatro bíblico;
• dinâmicas de apoio às capacitações das ações básicas, complementares e opcionais;
• uso de alto-falantes, produções de notícias e utilização da página eletrônica da Pastoral
da Criança na internet, sobretudo no Espaço das Comunidades
Saiba mais em: Livro Ação Comunicação Popular

Saúde Bucal

A Pastoral da Criança tem a preocupação permanente de cuidar da saúde e levar “vida


em abundancia” (Jo 10,10) a milhares de crianças do Brasil e de outros países onde
atua, em seu contexto social, mental, espiritual e cognitivo. A saúde de boca na infância
não poderia ficar de fora desta preocupação.
O que fazemos
Reforçamos o conhecimento dos líderes para que possam orientar com mais segurança
as famílias acompanhadas, visando promover a melhoria da saúde bucal de crianças,
gestantes e seus familiares.
Como fazemos
Nos contatos com as famílias, os líderes abordam com mais detalhe:
a importância de atitudes e habilidades para a prevenção de cáries e doenças da
gengiva; o valor da amamentação materna exclusiva até os seis meses e a alimentação
saudável para a saúde bucal; a correta limpeza da boca ao levantar, após as refeições e
antes de dormir 
Saiba mais em: Livro - Prevenindo a Cárie e as doenças da Gengiva

Hanseníase

O que fazemos
A Pastoral da Criança, em parceria com o Ministério da Saúde, participa da campanha
pela mobilização e conscientização sobre a Hanseníase, incentivando as suas lideranças
a conhecerem a doença, esclarecerem as famílias e lutarem contra o preconceito que
atinge as pessoas com hanseníase.
Como fazemos
Com material didático próprio, a Pastoral da Criança capacita seus líderes
conscientizando-os sobre a hanseníase. Os líderes são incentivados a relatarem os casos,
encaminharem para o Serviço de Saúde quando há suspeita e acompanhar o tratamento 
Saiba mais em: Livro Orientações para o líder comunitário sobre a hanseníase ou
no tema Hanseníase

Formação Contínua Integrada


 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 29/10/2013

Para realizar seu trabalho nas comunidades a Pastoral da Criança prepara seus
voluntários por meio de Capacitações Iniciais e Atualizações. Estas duas modalidades
de formação estão vinculadas à apresentação de novos materiais educativos e têm
multiplicadores e capacitadores específicos. Elas estão relacionadas às Ações Básicas de
Saúde, Educação, Nutrição e Cidadania – Guia do Líder; às Ações Complementares e
Opcionais.
Para que o trabalho continue bem-feito e animado, os líderes e as outras pessoas que
atuam nas diferentes ações na comunidade precisam se atualizar, esclarecer dúvidas,
trocar experiências, sentir que seu trabalho é importante e valorizado. A Pastoral da
Criança tem estratégias para que o processo de Formação Contínua esteja sempre
acontecendo. Pode ser em momentos individuais, coletivos e também em encontros
específicos chamados Oficinas de Formação Contínua Integrada.
Estas oficinas tem como objetivo proporcionar, a cada membro da Pastoral da Criança,
pelo menos uma vez ao ano, um momento formal de estudo e discussão entre as pessoas
que atuam nas diferentes ações desenvolvidas pela Pastoral da Criança. Essa discussão
deve responder às necessidades sentidas pelos líderes e equipe da comunidade. Isso
permitirá uma renovação e aprofundamento dos conteúdos trabalhados nas capacitações
das Ações Básicas, Ações Complementares e Opcionais.

Acompanhamento Nutricional
 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 23/03/2020

FacebookWhatsApp
Tema: Acompanhamento Nutricional

O que é?
Desde sua fundação, a Pastoral da Criança já prepara seus líderes para atuar na
prevenção da desnutrição e da obesidade infantil. Atualmente, com a ação do
Acompanhamento Nutricional, é possível, de maneira mais precisa, determinar o
diagnóstico nutricional das crianças, através do cálculo do Índice de Massa Corporal
(IMC) – que relaciona peso, altura e idade. A partir deste diagnóstico, os voluntários
podem intensificar as orientações aos pais ou responsáveis quanto à alimentação
saudável, estímulo à prática de atividade física e encaminhamento para unidade básica
de saúde, quando necessário.

Como é feito?
A equipe da Pastoral da Criança em cada paróquia que já participa desta ação é
responsável por avaliar o estado nutricional das crianças.
Os voluntários são capacitados para:

 pesar as crianças, usando balança aprovada pelo INMETRO, devidamente regulada,


e retirando o máximo possível de roupa dos bebês e crianças de forma que o peso
apontado pela balança seja o valor real;
 medir a altura das crianças, usando um aparelho chamado estadiômetro, cuidando
para medi-las deitadas até os dois anos de idade e em pé após os dois anos;
 informatizar os dados. Para isto, a equipe conta com o voluntário da informática. O
aplicativo faz os cálculos e mostra o estado nutricional da criança e a cartela de
orientação que deve ser compartilhada com a mãe ou responsável pela criança.

Além de pesar e medir as crianças, os líderes fazem o preenchimento dos cartões de


medidas e orientam as famílias das crianças que acompanham, utilizando cartelas de
orientação nutricional.

Cartão de medidas
Cada criança cadastrada no Acompanhamento Nutricional tem um cartão de medidas,
no qual são anotados os dados de cadastro, peso e altura (comprimento) ao nascer, a
data e as medidas realizadas. Esse cartão permanece na comunidade. 
Após serem anotados o peso e a altura, o líder da comunidade leva o cartão de medidas
até o voluntário da informática para digitação dos dados. O computador indica o código
da cartela com o estado nutricional da criança e as páginas do Guia do Líder que servem
de referência para as orientações. Essas duas informações são anotadas no cartão de
medidas pelo voluntário da informática.

E - Cartela
A avaliação do estado nutricional das crianças, por meio das medidas do peso e da
altura, é uma ferramenta simples e confiável para verificar como está o crescimento
delas e essa facilidade agora está disponível no seu celular, por meio do AppVisita
Domiciliar.
O número de cartelas de orientação nutricional  atualmente são mais de 700, devido a
este grande número de cartelas não serão impressas, mas sim estarão disponíveis para
compartilhamento no aplicativo, no menu da criança, no ‘’botão’’ logo abaixo do
Acompanhamento Nutricional/E-cartelas. Elas podem e devem ser compartilhadas com
a família. Eles receberão a cartela específica do estado nutricional atual, a cartela com
orientações gerais de acordo com a idade da criança, o     gráfico do IMC por idade e os
dados de peso e altura das últimas três medidas dela.
Esta união de informações permitirá que a orientação seja direcionada para o caso de
cada criança, conferindo ainda mais individualização ao acompanhamento.

Inovação, tecnologia e conteúdos


embasados em evidências científicas.
Mas as novidades não param por aí. Com a chegada do aplicativo da Pastoral da
Criança, outra inovação foi a possibilidade de compartilhar as informações do estado
nutricional, o gráfico de crescimento e a orientação nutricional com a família via  e-
mail, whatsapp, bluetooth etc. Também, com o apoio técnico de pesquisadores da área
de nutrição da USP, novos pontos de corte para definição do estado nutricional das
crianças estão sendo definidos com a intenção de otimizar a triagem das crianças com
possível risco nutricional. Por ser um indicador sensível do crescimento e da qualidade
de vida da criança, a avaliação da altura também será melhorada, indicando se ela
apresenta baixa estatura ou se está crescendo bem em altura e qual a tendência de
crescimento.
Outro ponto inovador e que trará um grande diferencial para a ação Acompanhamento
Nutricional é a interligação dos dados da visita domiciliar com o estado nutricional da
criança, especificamente, neste primeiro momento, com dados sobre aleitamento
materno de bebês menores de seis meses.
As informações sobre o que o bebê recebeu no dia anterior a visita domiciliar serão
consideradas na cartela de orientação e relacionadas com seu estado nutricional. 
Por exemplo: um bebê de três meses com sobrepeso e que na visita foi visto que mama
no peito, mas já recebe outros alimentos, terá uma orientação específica para esta
situação. Nesse caso, a orientação será para evitar a oferta de outros alimentos e
continuar apenas com o leite materno até o sexto mês, conforme recomendação oficial
do Ministério da Saúde. Assim, as orientações serão adaptadas para cada caso e, no
futuro, ampliadas para as outras idades.
E agora que, além da avaliação feita pela Pastoral da Criança na Celebração da Vida, o
líder tem autonomia de incluir as medidas de peso e altura realizadas no posto de saúde
durante a visita domiciliar, cada vez mais as famílias acompanhadas terão a garantia de
um acompanhamento nutricional de qualidade e que pode fazer a diferença na vida de
muitas crianças.
Este é o compromisso da Pastoral da Criança que, sempre atenta às evidências
científicas e amparadas por pesquisadores de referência nas áreas de saúde, nutrição e
desenvolvimento infantil, procura levar à vocês, líderes, e às famílias que acompanham,
as melhores informações e ferramentas para garantir que mais crianças tenham vida e a
tenham em abundância.
 
 
Quando uma criança está desnutrida e não aumenta ou perde peso, é um sinal de alerta.
Nessas situações, é preciso verificar o que está acontecendo com a criança. Pode ser que
ela esteja se alimentando menos, esteja doente, ou ainda possa estar recebendo pouca
atenção e carinho.
O mesmo deve ser feito quando a criança está com sobrepeso ou obesidade e
continua aumentando de peso. Os voluntários alertam a família, indicando que uma
criança acima do peso não é sinal de saúde, pelo contrário, ela pode desenvolver
algumas doenças como diabetes, pressão alta, dificuldades motoras e ter, até mesmo,
problemas psicológicos. Em algumas situações essas crianças podem ser deixadas de
lado na escola ou na rua na hora de brincar, e isso pode gerar sofrimento para elas.
Antes de entregar as cartelas sobre desnutrição grave e obesidade, os líderes procuram
observar a criança em questão. Em caso de dúvida, conferem os dados no cartão
de medidas ou refazem a medição para garantir um resultado correto. 
No verso das cartelas existem espaços onde são anotados a data, o peso e altura e as
páginas do Guia do Líder para acompanhamento da evolução da criança.
Depois da Celebração da Vida, o acompanhamento continua nas visitas domiciliares,
todos os meses, em que o líder, com o Guia do Líder em mãos, vai conversar com a
família e falar um pouco mais sobre a alimentação adequada para a idade da criança.
Tudo isso para prevenir e garantir que a criança melhore sua saúde, principalmente a
que se encontra em situação de risco nutricional: desnutrição ou obesidade.

Avanço na metodologia
A principal inovação que o método do Acompanhamento Nutricional, com o IMC, traz
é a introdução da medida da altura, feita com a utilização de um instrumento chamado
estadiômetro. A altura é um fator crucial para a determinação do estado nutricional,
conforme o exemplo abaixo:
Duas crianças com a mesma idade (4 anos) e o mesmo peso (16Kg), quando avaliadas
pelo gráfico do índice peso/idade (método indicado pelo Guia do Líder 2007) estarão
dentro do peso esperado.
Porém, a primeira criança mede 100cm de altura e a segunda criança mede 93cm.
Então, quando calculado o Índice de Massa Corporal (IMC), veremos no gráfico que a
segunda criança está na faixa do sobrepeso.

2º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável


“Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e
promover a agricultura sustentável”
A Pastoral da Criança procura orientar todas as famílias a proporcionar uma
alimentação saudável e natural para as crianças, principalmente, e também a mudar a
dinâmica de alimentação de toda a família para que todos tenham oportunidades de
saúde. Hortas caseiras e consumo de produtos regionais são estimulados, pois são mais
saudáveis e tem um custo menor.

LOGOTIPO
O uso da logomarca é autorizado para as coordenações da Pastoral da Criança e
parceiros nacionais, regionais e locais.
Obs.: O USO DA IMAGEM da Pastoral da Criança é autorizada somente pelas
coordenações nacional, estaduais e de setores. Caso tenha interesse em fazer alguma
parceria, evento, publicação e usar a marca da Pastoral da Criança, entre em contato
com relinst@pastoraldacrianca.org.br para que a sua proposta de parceria seja analisada.
- A cor verde é símbolo da esperança, perseverança e da vida com saúde, do equilíbrio
das pessoas com o planeta.
- O pai, a mãe e a criança simbolizam a família acompanhada pela Pastoral da Criança.
- O ramo de oliveira representa a construção da Paz que a Pastoral da Criança
proporciona nas comunidades.
- A Cruz é o símbolo do Cristianismo, sinal do seguimento de Jesus Cristo e da ação
evangelizadora da Igreja e da Pastoral da Criança.
- A CNBB significa que a Pastoral da Criança é um organismo de ação social da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
- A frase “Para que todas as crianças tenham vida” (cf. João 10,10) representa a
missão da Pastoral da Criança de promover o desenvolvimento das crianças, à luz da
evangélica opção preferencial pelos pobres.
Onde vivemos

O Brasil é um país de grandes contradições. O seu extenso território, riquezas naturais e


recursos humanos, o fazem a 6º economia mundial, segundo os dados do Programa de
Comparação Internacional, que analisa as economias de 146 países. Porém, ainda há
muito o que ser feito nas áreas da saúde, educação e saneamento básico.
Em 2000, a Organização das Nações Unidas – ONU, ao analisar os maiores problemas
mundiais estabeleceu 8 Objetivos de Desenvolvimento Milênio – ODM,  que devem ser
atingidos por todos os países até 2015. Os objetivos são: redução da mortalidade
infantil; melhorar a saúde das gestantes; acabar com a fome e a miséria; educação básica
de qualidade para todos; qualidade de vida e respeito aos meio ambiente; igualdade
entre sexos e valorização da mulher; combater a aids, a malária e outras doenças; e todo
mundo trabalhando pelo desenvolvimento.
O Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio de 2013*, lançado pelo
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em Genebra, afirmou que a América Latina
está a caminho de cumprir a meta de reduzir pela metade a proporção da população que
sofre com a fome até 2015. A proporção  de pessoas desnutridas na população diminuiu
de 15% em 1990-1992 para 8% em 2010-2012. Nos mesmos períodos, na África
Subsaariana, a redução foi de 32% para 27% e no Sudoeste da Ásia, de 30% para 11%,
este último abaixo da meta estipulada para 2015, que é de 15%.
Por esse relatório é possível saber que o acesso à educação primária foi expandido na
América Latina e no Caribe com um crescimento líquido na taxa de matrículas nas
escolas de 88%, em 1990, para 95%, em 2011. O número de crianças em idade escolar
que estão fora da escola diminuiu de 7 para 3 milhões e a região alcançou a igualdade
na educação primária entre meninos e meninas. Nos mesmos períodos, na África
Subsaariana as taxas de matrículas foram de 53% para 77% e no Sudoeste da Ásia de
93% para 96%.
A América Latina e o Caribe também estão perto de atingir a meta de reduzir a taxa de
mortalidade infantil, diminuindo em 64% as mortes de crianças menores de cinco anos
entre 1990 e 2011. Na África Subsaariana e no Sudeste da Ásia a redução foi de 39% e
47%, respectivamente.
Os países em desenvolvimento como um todo, estão em busca de atingir as metas dos
ODM estabelecidos pela ONU para serem cumpridas até 2015. Como se pode constatar
neste relatório, foram atingidas uma série de metas para alcançar tais Objetivos,
incluindo a redução da taxa de pobreza extrema na América Latina pela metade. A
proporção de pessoas na região que vive com menos de 1,25 dólar por dia caiu de 12%,
em 1990, para 6%, em 2010. Na África Subsaariana a redução nos mesmos períodos foi
de 56% para 48% e no Sudoeste Asiático de 45% para 14%, novamente superando a
meta para 2015, que é de 21%.
Através do seu trabalho, a Pastoral da Criança está contribuindo para que o Brasil e
mais 20 países da África, Ásia e América Latina atinjam as metas de redução da
mortalidade infantil e materna.
Íntegra do Relatório da ONU sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
16º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
"Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável,
proporcionar oacesso à justiça para todos e construir instituições eficazes,
responsáveis e inclusivas em todos os níveis"
A Pastoral da Criança procura levar todas as informações necessárias às famílias
acompanhadas, através dos nossos líderes, para que todas as crianças tenham um
desenvolvimento pleno. Algumas medidas, como parcerias com os Agentes de Saúde,
são tomadas para garantir que o apoio a essa criança e às famílias seja completo e de
qualidade.

A situação das crianças

Apesar das melhorias nas taxas de pobreza, educação e mortalidade, ainda há muitas
desigualdades sociais que afetam especialmente as mulheres e crianças. A Pastoral da
Criança direciona o seu trabalho para as crianças de 0 a 6 anos, preferencialmente os
mais pobres em cada estado do Brasil e dos 20 países em três continentes.
Em todas as regiões do Brasil e nos países onde a Pastoral da Criança atua há problemas
como a anemia, o sobrepeso e obesidade, que estão atingindo crianças de todas as
classes sociais. A instituição adaptou seu foco, que antes era a desnutrição, para o
problema atual da obesidade. Por isso, a Pastoral da Criança orienta as famílias
acompanhadas sobre a importância dos cuidados nos primeiros 1000 dias de vida, que
podem influenciar a saúde do indivíduo para sempre. Também são dadas orientações
através dos projetos Alimentação Saudável e Acompanhamento Nutricional, este que
está sendo desenvolvido somente no Brasil.
Acompanhe na tabela abaixo as percentagens de crianças pobres em cada estado:

+ Tabela com o percentual de crianças pobres em cada estado

De acordo com os dados da ONU, hoje 48% dos habitantes da África Subsaariana
vivem com menos de 1,25 dólar ao dia, assim como 14% dos que moram no Sudoeste
Asiático e 6% dos latino-americanos. A Pastoral da Criança expandiu sua metodologia
para países pobres dessas regiões.
Ásia: Timor-Leste e Filipinas
África: Angola, Moçambique, Guiné, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe
América Latina e Caribe: México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá,
Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai, República Dominicana e Haiti.
A implantação da Pastoral da Criança é desenvolvida em cada país de acordo com um
cronograma de organização, denominado “Fases de Implantação” assim divididas:
Inicial, Implantação, Expansão, Consolidação e Autonomia. São definidas metas a
serem atingidas para que a Pastoral da Criança naquele país cresça e consiga abranger
mais famílias pobres.
Conheças os mapas da Pastoral da Criança 

Pastoral da Criança
Endereço: Rua Jacarezinho 1691 - Mercês
CEP: 80810-900 - Curitiba - Paraná - Brasil
Telefone: ++55 (41) 2105-0250
Fax: +55 (41) 2105-0201 e 2105-0299
Este trabalho da Pastoral da Criança é licenciado com uma Licença Creative
Commons - Atribuição - Não Comercial 3.0 Não Adaptada.

ESTATUTO DA PASTORAL DA CRIANÇA

ORGANISMO DE AÇÃO SOCIAL DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS


BISPOS DO BRASIL - CNBB
 
 
CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE, FORO JURÍDICO E
OBJETIVOS
Art.1° A Pastoral da Criança, organismo de ação social da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil – CNBB, cujos atos constitutivo encontram -se arquivados e
registrados no 1° Ofício de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Curitiba,
sob o n° 14839, no livro “A”, em 15/12/1995, é uma sociedade civil de direito privado,
de natureza filantrópica, sem fins lucrativos, com atuação em nível nacional e duração
por prazo indeterminado, sede e foro na cidade de Curitiba, na Rua Jacarezinho, n°
1691, Bairro Mercês.
Parágrafo único. A Pastoral da Criança segue as diretrizes da CNBB e está relacionada
com a Comissão Episcopal Pastoral que a CNBB designar.
Art.2° A Pastoral da Criança tem por objetivo o desenvolvimento integral das crianças,
promovendo, em função delas, também suas famílias e comunidades, sem distinção de
raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político, por meio dos
seguintes programas, entre outros que sirvam às suas finalidades:
I – sobrevivência e desenvolvimento integral da criança, com as ações básicas de saúde,
nutrição, educação e comunicação, sobretudo nos bolsões de miséria;
II – formação humana e cristã das famílias, líderes comunitários e agentes voluntários;
III – promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente e redução da violência familiar
e comunitária;
IV – geração de renda para auto-sustentação das famílias acompanhadas, ajuda mútua
entres elas, capacitação da mulher em economia doméstica e nos cuidados com a
criança, com a família e consigo mesmo;
V – alfabetização de jovens e adultos que participam da Pastoral da Criança;
VI – documentação e informação sobre a situação da criança e da família no Brasil;
VII – pesquisa nas áreas de referência programática.
 
CAPÍTULO II - DOS AGENTES VOLUNTÁRIOS E BENEFICIÁRIOS
Art.3° São considerados agentes voluntários todos aqueles que livremente se colocam à
disposição para o trabalho da Pastoral da Criança, sem remuneração, sem vínculo
empregatício ou jurídico de qualquer espécie, dedicando-se á concretização dos
objetivos da entidade.
Art.4° São considerado beneficiárias as crianças, suas famílias e lideranças comunitárias
voluntárias, sobretudo de áreas carentes, para as quais se desenvolvem os programas da
entidade.
 
CAPÍTULO III - DO QUADRO SOCIAL, DIREITOS E DEVERES
Art.5° São associadas da Pastoral da Criança as Dioceses nas quais ela desenvolva suas
atitudes, a ANAPAC – Associação Nacional de Amigos da Pastoral da Criança e outras
entidades que venham a ser admitidas pela Assembléia Geral, observadas as condições
deste Estatuto.
Parágrafo único. A qualidade da associada é intransferível.
Art.6° São requisitos para a admissão e renúncia da qualidade de associadas:
I – requerimento escrito e assinado pelo Bispo Diocesano, no caso de Dioceses;
II – no caso de outras entidades, requerimento escrito e assinado pelo representante
legal, acompanhado dos atos constitutivos, dirigidos ao Conselho Diretor da Pastoral da
Criança, que o submeterá à Assembléia Geral quando se tratar de admissão.
Art.7° Falta grave contra o Estatuto é motivo para a exclusão de uma associada,
reconhecida como tal pelo Conselho Diretor e a ela comunicada “ex-officio”, dando-se-
lhe o direito de defesa, antes da decretação da exclusão.
§ 1° Do ato da exclusão cabe recurso suspensivo á Assembléia Geral.
§ 2° A associada excluída do quadro social da Pastoral da Criança só será readmitida
pelo Conselho Diretor caso, a juízo deste, reabilite-se pela correção da falta praticada e
das conseqüências danosas á instituição e apresentando o exigido no Art.6°.
Art.8° As entidades associadas têm para com a Pastoral da Criança os mesmos direitos e
deveres, conforme este Estatuto.
§ 1° Nenhuma associada pode ser impedida de exercer direito ou função que lhe tenha
sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou neste
Estatuto.
§ 2° Não há entres as associadas direitos nem deveres recíprocos.
Art.9° São direitos das associadas:
I – tomar parte, votar ou serem votadas, nas Assembléias Gerais, por meio de seus
representantes;
II – requerer, justificadamente, com um número de associadas nunca inferior a um
quinto, a convocação de Assembléia Geral;
III – formular pleitos alusivos à elaboração de estudos, ao acompanhamento de
reivindicações e a quaisquer outras medidas ou providências que envolvam interesse da
Pastoral da Criança;
IV – ser informada a respeito de todas as atividades da Pastoral da Criança.
Art.10. São deveres das associadas:
I – designar seus representantes para as Assembléias Gerais;
II – manter a Pastoral da Criança devidamente informada sobre alterações de seus dados
cadastrais e fatos de interesse mútuo, prestando todas as informações e esclarecimentos
que lhes forem solicitados;
III – prestigiar a Pastoral da Criança por todos os meios e propagar o espírito solidário
entre seus membros e beneficiários;
IV – cumprir o presente Estatuto, o Regimento Interno e as deliberações dos órgãos da
Pastoral da Criança.
 
CAPÍTULO IV - DOS ÓRGÃOS E DA ADMINISTRAÇÃO
Art.11. A Pastoral da Criança se organiza por comunidade, ramo, setor, estado e país,
tendo equipes de coodenação e conselhos em cada um deles, com normas e estruturação
determinadas pelo Regimento Interno, aprovado pela Assembléia Geral.
Art.12. A Pastoral da Criança cumpre as suas finalidades legais e estatutárias por
intermédio dos seguintes órgãos:
I – Assembléia Geral;
II – Conselho Diretor;
III – Coodenação Nacional;
IV – Conselho Econômico;
V – Conselho Fiscal;
VI – Conselho de Representantes dos Beneficiários e Agentes Voluntários nos seus
diversos níveis.
Parágrafo único. Os mandatos do Conselho Diretor, Coordenação Nacional e Conselho
Fiscal são coincidentes, com a duração de quatro anos, permitida uma única recondução
consecutiva. O tempo dos mandatos se conta a partir da data de ratificação do Conselho
Diretor pela CNBB e se encerra com a posse dos novos titulares. No intervalo entre a
designação e a homologação dos novos titulares, permanecem vigentes os mandatos dos
titulares anteriores, salvo se a Assembléia Geral deliberar de outra forma.
 
SEÇÃO I - DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS
Art. 13. As Assembléias Gerais são soberanas em suas resoluções, desde que não
contrárias às leis vigentes, a este Estatuto e ao Direito Canônico.
Art.14. Da Assembléia Geral participam, com voz e voto:
I – O Conselho Diretor;
II – As Dioceses, representadas por seus Coordenadores Estaduais, sendo que os
Estados que tenham entre 15 e 30 Setores terão direito a um representante adicional e os
Estados que tenham mais de 30 Setores terão direito a dois representantes adicionais;
III – A ANAPAC, através de dois representantes por ela escolhidos;
IV – as demais entidades, cada qual por um representante por elas indicado.
§ 1° Cada Estado terá um suplente para cada representante na Assembléia Geral da
Pastoral da Criança.
§ 2° Os representantes adicionais o os suplentes serão eleitos anualmente, em
Assembléia Estadual.
Art.15. Da Assembléia Geral participam, com direito a voz e sem direito a voto, a
Coordenação Nacional, o Conselho Econômico e o Conselho Fiscal.
Parágrafo único. A critério do Conselho Diretor podem ser chamados a participar
membros dos Conselhos de Representantes de Beneficiários e Agentes, assessores e
outros.
Art.16. São ordinárias ou extraordinárias as Assembléias Gerais, devendo ser
convocadas pelo Presidente do Conselho Diretor, as ordinárias com pelo menos trinta
dias de antecedência, e as extraordinárias com a antecedência mínima de sete dias.
Parágrafo único. A convocação far-se-à mediante meio eficaz de comunicação, desde
que seja comprovada.
Art.17. Realizam-se as Assembléias Gerais ordinárias para:
I – avaliar anualmente a vida e atuação da Pastoral da Criança, à luz de seus objetivos e
programação, aprovar as contas do exercício anterior e a previsão orçamentária para
exercício seguinte;
II – desenvolver estudos, pareceres e programas de ação que permitam a consecução dos
objetivos da Pastoral da Criança;
III – aprovar ou modificar o Estatuto da Pastoral da Criança, bem como o seu
Regimento Interno;
IV – eleger o Conselho Diretor e o Conselho Fiscal e ratificar o Conselho Econômico;
V – destituir, por falta grave, ocupantes de cargo de escolha exclusiva da Assembléia;
VI – tratar da dissolução da Pastoral da Criança.
Parágrafo único. Para ter valor jurídico, o Estatuto da Pastoral da Criança, e as
modificações que lhes forem feitas, devem ser aprovadas pela CNBB.
Art.18. As Assembléias Gerais Extraordinárias, podem ser convocadas, por falta grave:
I – pelo Presidente do Conselho Diretor, sempre com a aprovação deste, de própria
iniciativa ou por solicitação da Coordenação Nacional;
II – a requerimento das associadas, em número nunca inferior a um quinto, as quais
especificarão os motivos da convocação.
§ 1º À convocação da Assembléia Geral extraordinária, quando de iniciativa das
associadas, não pode opor-se o Presidente do Conselho Diretor, a quem cabe convocá-la
no prazo de sete dias e tomar as providências para a sua realização dentro de trinta dias,
contados da entrada do requerimento na Secretaria.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, deixando o Presidente do Conselho Diretor de
promover a convocação, a Assembléia se tem por convocada, expirado o prazo dos sete
dias, cabendo às associadas que solicitaram sua convocação notificar o Presidente do
Conselho Diretor e os que participam de direito das Assembléias, e exigir que o
Presidente tome imediatas providências para sua realização, dentro do prazo fixado no §
1º.
§ 3º No caso do Art. 18 II, deve comparecer à Assembléia Geral Extraordinária a
maioria das associadas que a solicitaram, sob pena de ela não se instalar.
Art.19. Preside a Assembléia Geral o Presidente do Conselho Diretor ou quem ele
delegar.
Art.20. A Assembléia Geral tratará dos assuntos para os quais foi convocada, salvo tema
emergente, introduzido “ex-officio” pelo Presidente do Conselho Diretor, de iniciativa
deste ou por solicitação da Coordenação Nacional.
Parágrafo único. Pode um membro da Assembléia, em requerimento, escrito e
motivado, ao Presidente, solicitar a inclusão de novo tema, cabendo ao Presidente, se
julgar fundamentado o pedido, apresentá-lo à Assembléia, que decidirá a inclusão, por
maioria absoluta dos votantes.
Art.21. Instala-se a Assembléia Geral em primeira convocação com a presença da
maioria absoluta das associadas, por meio de seus representantes, e, em segunda
convocação, uma hora após, com qualquer número destes.
Art.22. Constatada a presença na Assembléia do número exigido de participantes com
direito a voto, as deliberações são tomadas e as eleições são feitas, por maioria absoluta
dos votantes, salvo quando se requer quorum especial.
Parágrafo único. Nas Assembléias Gerais convocadas com vistas à apreciação de
alterações do Estatuto, à destituição dos ocupantes de cargos de escolha exclusiva dela e
à dissolução da Pastoral da Criança, é exigido, simultaneamente, que o tema conste
expressamente na convocação da Assembléia, o voto concorde de dois terços dos
presentes, não podendo estes deliberar, em primeira convocação, sem a presença da
maioria absoluta das associadas, ou com menos de um terço destas nas convocações
seguintes.
 
SEÇÃO II - DO CONSELHO DIRETOR
Art.23. O Conselho Diretor é composto por Presidente, Diretor Pastoral, Secretário e
Tesoureiro como membros efetivos, e dois suplentes.
§ 1º O Conselho Diretor é homologado pela CNBB.
§ 2º A Assembléia Geral elegerá o Presidente, o Tesoureiro e o Secretário, bem como
seus dois suplentes.
§ 3º O Diretor Pastoral será sempre um membro efetivo da CNBB. Este será indicado,
através de lista tríplice, pela Assembléia Geral da Pastoral da Criança, à CNBB, que
escolhe e ratifica um dos nomes.
§ 4º Caso a Assembléia Geral eleja como presidente um membro da CNBB, este, após
aprovado pela CNBB, acumulará as atribuições de Diretor Pastoral, ficando o Conselho
Diretor composto por três membros.
§ 5º Pode a CNBB, por motivo de falta grave, intervir no Conselho Diretor, afastando
qualquer membro, temporária ou definitivamente.
§ 6º Caso algum dos membros efetivos não possa exercer sua função, convocar-se-á um
dos suplentes, a começar pelo mais votado na eleição deste órgão.
§ 7º O Coordenador Nacional e o Coordenador Nacional Adjunto têm assento nas
reuniões do Conselho Diretor, com direito a voz e sem direito a voto.
Art. 24. Compete ao Conselho Diretor:
I – dirigir a Pastoral da Criança de acordo com o presente Estatuto, administrar o
patrimônio social e promover o bem geral dos beneficiários;
II – zelar pelas atividades da Pastoral da Criança para que estejam em consonância com
as Diretrizes Pastorais da Igreja no Brasil;
III – desenvolver estudos, pareceres e programas de ação que permitam a consecução
dos objetivos da Pastoral da Criança;
IV – criar ou extinguir sucursais, agências, sedes regionais ou escritórios, dentro do
território nacional e fora deles, na forma do Regimento;
V – aprovar a nomeação e a destituição dos procuradores das subdivisões
administrativas mencionadas no inciso precedente;
VI – organizar o quadro de pessoal da Pastoral da Criança, fixando atribuições e
vencimentos;
VII – cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Interno, as resoluções das
Assembléias Gerais e as suas próprias;
VIII – determinar sindicâncias previstas em lei;
IX – convocar a Coordenação Nacional, o Conselho Econômico, o Conselho Fiscal e o
Conselho de Representantes dos Beneficiários e Agentes Voluntários, quando julgar
necessário ou pertinente, por decisão da maioria de seus membros;
X – opinar sobre questões que lhe sejam submetidas pela Coordenação Nacional, pelo
Conselho Econômico, pelo Conselho Fiscal e pelo Conselho de Representantes dos
Beneficiários e Agentes Voluntários;
XI – reunir-se ordinariamente de acordo com o calendário por ele fixado e,
extraordinariamente, sempre que o Presidente ou a maioria de seus membros o
convocar.
Parágrafo único. As decisões do Conselho Diretor são tomadas pela maioria absoluta de
seus membros presentes.
Art.25. Compete ao Presidente:
I – representar a Pastoral da Criança perante as entidades de direito público e privado de
qualquer natureza, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, podendo, nessas
hipóteses, delegar poderes;
II – Convocar e presidir as reuniões do Conselho Diretor e as Assembléias Gerais, nos
termos deste Estatuto;
III – convocar um suplente, começando pelo mais votado, quando for preciso para
substituir algum dos membros do Conselho, com exceção do Diretor Pastoral.
Art.26. O Diretor Pastoral terá as seguintes atribuições:
I – acompanhar, em nome da CNBB, a Pastoral da Criança;
II – zelar pelo seguimento das Diretrizes Pastorais da CNBB;
III – relacionar-se com a Comissão Episcopal Pastoral;
IV – fomentar a comunhão eclesial e pastoral.
Art.27. Compete ao Secretário:
I – supervisionar os serviços administrativos da Pastoral da Criança;
II – ter sob a sua guarda o arquivo da entidade;
III – elaborar e assinar as atas das reuniões do Conselho Diretor e da Assembléia Geral;
IV – executar outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Presidente ou pelo
Conselho Diretor.
Art.28. Compete ao Tesoureiro:
I – supervisionar a escrituração financeira da entidade, apresentando ao Conselho
Fiscal, balancete que reflita a sua efetiva situação;
II – fazer elaborar, por contabilista habilitado, o balanço e a prestação de contas de cada
exercício, acompanhado do relatório geral de atividades.
 
SEÇÃO III - DA COORDENAÇÃO NACIONAL
Art.29. A Coordenação Nacional é composta pelo Coordenador Nacional, Coordenador
Nacional Adjunto e por assessores que se façam necessários.
Art.30. Sob a responsabilidade do Coordenador Nacional, cabe à Coordenação
Nacional, auxiliada por sua equipe:
I – promover e animar a Pastoral da Criança em nível nacional;
II – organizar e acompanhar os programas da Pastoral da Criança nos seus diversos
níveis;
III – executar as deliberações da Assembléia Geral e do Conselho Diretor.
Art. 31. Ao Coordenador Nacional compete:
I – admitir e demitir a equipe necessária ao exercício de suas funções;
II – administrar o patrimônio da Pastoral da Criança, sob a autoridade do Conselho
Diretor;
III – prestar contas da administração ao Conselho Diretor;
IV – captar recursos, estabelecer parcerias, assinar convênios ou contratos para a
execução de seus programas e atividades. Quando estes forem em nível nacional e
internacional, o Presidente do Conselho Diretor deve assiná-los em conjunto com o
Coordenador Nacional.
Art.32. O Coordenador Nacional é indicado pelo Presidente do Conselho Diretor,
ouvida a Coordenação Nacional, o Conselho Econômico, o Conselho Fiscal e a
Assembléia Geral, devendo ser aprovado pela CNBB.
Art.33. O Coordenador Nacional Adjunto é indicado pelo Coordenador Nacional,
ouvido o Conselho Diretor e aprovado pela CNBB, devendo trabalhar em comum
acordo com o Coordenador Nacional, substituindo-o em suas funções, sempre que
necessário.
Parágrafo único: Os demais membros da Coordenação Nacional são nomeados pelo
Coordenador Nacional, de comum acordo com o Presidente do Conselho Diretor.
 
SEÇÃO IV - DO CONSELHO ECONÔMICO
Art.34. O Conselho Econômico é composto pelo Presidente do Conselho Diretor, que o
preside, e ao menos três peritos, sendo um em direito civil, e o outro em economia,
distintos pela capacidade profissional e integridade moral.
§ 1º Cabe ao Conselho Diretor escolher os membros peritos do Conselho Econômico e
apresentá-los para a ratificação da Assembléia Geral, bem como a seus substitutos, em
caso de vacância ou de impedimento permanente.
§ 2º O Coordenador Nacional e o Coordenador Nacional Adjunto têm assento nas
reuniões do Conselho Econômico, sem direito a voto.
Art.35. Compete ao Conselho Econômico:
I – acompanhar a administração patrimonial, econômica e financeira, bem como a
gestão dos recursos da entidade, oferecendo sugestões e emitindo pareceres, ou, nos
casos previstos no direito canônico, tomando decisões vinculantes;
II – apreciar, anualmente, o balanço e a prestação de contas de cada exercício, bem
como a previsão da receita e despesa para o exercício seguinte;
III – dar o consentimento prévio aos atos administrativos extraordinários;
IV – reunir-se em sessão, ordinariamente, de acordo com o calendário por ele fixado e,
extraordinariamente, sempre que o Presidente ou a maioria de seus membros o
convocar.
Parágrafo único. As decisões do Conselho Econômico são tomadas por maioria de
votos, com a presença mínima de mais da metade de seus membros, prevalecendo, em
caso de empate, o voto do Presidente.
 
SEÇÃO V - DO CONSELHO FISCAL
Art.36. A Assembléia Geral elege um Conselho Fiscal, constituído de três titulares e três
suplentes, reconhecidos por sua ciência e experiência administrativas, para exercer a
função fiscalizadora sobre a gestão patrimonial e financeira dos bens da entidade.
§ 1º Os membros do Conselho Fiscal não poderão integrar o Conselho Diretor, a
Coordenação Nacional ou Conselho Econômico.
§ 2º O membro mais votado na eleição do Conselho Fiscal ocupa também a função de
seu coordenador, podendo convocá-lo por própria iniciativa ou a pedido de um dos
membros.
Art.37. O Conselho Fiscal pode reunir-se a qualquer tempo, no cumprimento de sua
função, devendo ser nesta coadjuvado pelo Tesoureiro e a Coordenação Nacional, com
seus funcionários.
§ 1º O Conselho Fiscal só pode exercer sua função e deliberar com três membros
presentes, chamando-se, quando necessário para completar o número, os suplentes, pela
ordem de eleição.
§ 2º O Conselho Fiscal, para o desempenho de sua tarefa, pode convocar peritos e
assessores.
Art.38. Ao Conselho Fiscal, após análise cuidadosa, compete dar parecer fundamentado,
tanto a respeito da administração financeira e patrimonial, como dos balanços, seja
anual, seja de encerramento do mandato quadrienal.
SEÇÃO VI - DOS CONSELHOS DE REPRESENTANTES DOS BENEFICIÁRIOS E
AGENTES VOLUNTÁRIOS
Art.39. Os Conselhos de Representantes dos Beneficiários e Agentes Voluntários são
organizados por comunidade, ramo, setor e estado e seus coordenadores são escolhidos
de acordo com o Regimento.
§ 1º A escolha dos coordenadores estaduais deve ser referendada pelo Bispo
responsável pela Pastoral da Criança do Estado a que pertence o coordenador.
§ 2º A escolha do bispo responsável pela Pastoral da Criança em nível Estadual será
feita pelo Conselho Episcopal Regional da área, com mandato de quatro anos, permitida
uma única recondução. Esta escolha, nos Estados com mais de três Dioceses, será feita a
partir de uma lista tríplice de bispos escolhidos com voto secreto pelos participantes da
Assembléia Estadual da Pastoral da Criança.
 
CAPÍTULO V - DO PATRIMÔNIO
Art.40. Constituem fontes de recursos que compõem o patrimônio da Pastoral da
Criança:
I – contribuições de colaboradores e benfeitores;
II – auxílios oriundos de convênios e acordos assinados com entidades nacionais e
internacionais;
III – outros auxílios que lhe advenham por qualquer título;
IV – subvenções;
V – bens, títulos e valores adquiridos e rendas por eles produzidas;
VI – doações e legados;
VII – multas e outras rendas eventuais.
Art.41. A Pastoral da Criança aplica integralmente no Brasil suas receitas, rendas,
rendimentos, o eventual resultado operacional e o saldo eventualmente havido nos
exercícios financeiros, na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos
institucionais.
Art.42. Os atos que importem em malversação ou dilapidação do patrimônio acarretam
a destituição dos administradores responsáveis, em qualquer um de seus níveis, e o
ressarcimento pelos danos causados, além da sanção penal cabível.
Art.43. Na administração dos bens patrimoniais da Pastoral da Criança são observadas,
além das normas do Direito Civil, as do Direito Canônico Universal e particular do
Brasil, principalmente quanto aos atos administrativos extraordinários.
Parágrafo único. Nenhum ato ou negócio jurídico envolvendo o nome e (ou)
responsabilidade da Pastoral da Criança pode ser cometido, em qualquer nível ou por
qualquer pessoa, sem expresso e formal mandato do Coordenador Nacional, e, nos casos
de âmbito nacional e internacional, também do Presidente do Conselho Diretor.
Art.44. As associadas da Pastoral da Criança não têm, a qualquer título, direito sobre o
seu patrimônio.
Art.45. No caso de dissolução da Pastoral da Criança, após aprovada pela CNBB, a
Assembléia Geral nomeará três liqüidantes para procederem à liquidação, em
consonância com as disposições legais pertinentes.
§ 1º A Assembléia Geral determina o modo da liquidação, estabelecendo roteiro ou
programa a ser obedecido pelos liqüidantes.
§ 2º A Assembléia Geral pode, em qualquer tempo, substituir os liquidantes, se
comprovado que não vêm cumprindo suas atribuições de forma satisfatória, sendo
obrigatória a prestação de contas da gestão.
§ 3º Concluída a liquidação, pagas as dívidas decorrentes de suas responsabilidades, a
Assembléia Geral que dissolver a Pastoral da Criança remeterá ao referendo da CNBB a
decisão sobre a destinação do seu patrimônio remanescente para entidades congêneres
registradas no CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social ou à entidade pública.
 
CAPÍTULO VI - DA GESTÃO ADMINISTRATIVA
Art.46. Na sua gestão administrativa a Pastoral:
I – observa os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
economicidade e eficiência;
II – adota práticas de gestão administrativa necessárias e suficientes a coibir a obtenção,
de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da
participação no respectivo processo decisório;
III – presta contas:
a) observando os procedimentos contábeis pelas leis de regência brasileiras.
b) dando publicidade, por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao
relatório geral de atividades e às demonstrações financeiras da entidade, colocando-os à
disposição para exame de qualquer cidadão.
c) realizando auditoria, inclusive por auditores externos independentes, se for o caso,
sobre a totalidade de suas contas.
IV – adota norma própria para regulamentar os processos de aquisição de bens, serviços
e a realização de obras e investimentos;
V – presta conta de todos os recursos e bens de origem pública recebidos em
conformidade com o parágrafo único do artigo 70, da Constituição Federal.
 
CAPÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.47. Os membros do Conselho Diretor, do Conselho Econômico, do Conselho Fiscal,
dos Conselhos dos Representantes dos Beneficiários e Agentes Voluntários,
Instituidores, Benfeitores ou equivalentes, efetivos e suplentes, em exercício ou não das
respectivas funções, bem como às Associadas, não percebem remuneração, vantagens
ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título e não são
distribuídos lucros ainda que eventual, em razão das competências, funções ou
atividades que lhe sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos.
Art.48. A CNBB, as Entidades Associadas, os membros da Coordenação e dos
Conselhos não respondem, jurídica ou patrimonialmente, nem solidária ou (nem)
subsidiariamente, pelas obrigações contraídas pela Pastoral da Criança ou em nome
dela.
Art.49. Ao Conselho Diretor compete suprir as lacunas e dirimir as dúvidas surgidas na
aplicação deste Estatuto, com possibilidade de recurso à Assembléia Geral.
 
CAPÍTULO VIII - DA VIGÊNCIA
Art.50. Este Estatuto entra em vigor após sua aprovação pela Assembléia Geral da
Pastoral da Criança e pelo Conselho Permanente da CNBB e a partir do seu registro no
Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, e só pode ser reformado pela
Assembléia Geral da Pastoral da Criança, observados os trâmites previstos no Estatuto
Canônico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.
Dom Aloysio José Leal Penna, SJ
Presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança
Ir. Vera Lúcia Altoé
Secretária do Conselho Diretor
Dr. Maurílio Leopoldo Schmitt
Tesoureiro do Conselho Diretor
Dra. Zilda Arns Neumann
Fundadora e Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança

Materiais Educativos

Programa de rádio Viva a Vida

 
 

Campanhas

Antbiótico Primeira Dose Imediata


Campanha lavar as maos


Bebe barriga para cima
 
Política de Privacidade

Você também pode gostar