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Direito do consumidor

“Somos todos consumidores!”. Proferida em 1962, esta foi uma frase histórica e
célebre do antigo presidente dos Estados Unidos da América, John Kennedy. Este já
admitia que sociedade que viríamos a ter (e que já se tinha antigamente…), era uma
comunidade de consumo.

Um indivíduo que obtenha serviços ou bens materiais e imateriais que são


destinados para uso pessoal, familiar e doméstico, e não profissional é um
Consumidor. A compra de serviços ou de produtos tem que ser realizada por um
indivíduo que faz uma determinada coisa por ocupação ou que se relaciona com um
emprego definido, sendo que este individuo ou profissional tem que desenvolver uma
atividade que pertença ao setor económico que intencione adquirir vantagens e outros
benefícios. Por exemplo, eu sou Consumidor quando adquiro uma espreguiçadeira
para a varanda da minha casa. Contrariamente, não sou Consumidor quando a minha
aquisição ou venda foi realizada entre profissionais.

Teoricamente, a maioria das nossas ações do nosso quotidiano são técnicas de


consumo, ou seja, somos todos consumidores, uma vez que podemos adquirir reserva
para um hotel; ou damos constante uso a energias renováveis e não renováveis, como
a electricidade ou o gás natural liquefeito, respetivamente; ou até mesmo, o constante
uso do cartão de débito e do cartão de débito para fazer pagamentos.

Os consumidores acabam por ser aqueles que definem o que entra no mercado e o
que não entra no mercado, e o que tem ou não tem sucesso. Para além da frequente
recolha de informação e esclarecimentos sobre uma grande quantidade de produtos e
serviços presentes no comércio, aprender a consumir requer reflexão e bastantes
conhecimentos sobre determinadas concepções e juízos, nomeadamente, saber o
preço e a serventia do produto ou o seu impacte orçamental e no ambiente. Esta
Educação do Consumidor deve colaborar para preparar e instruir os jovens, para o país
nacional ter consumidores mais responsáveis e conscientes.

Por outro lado, o indivíduo que consome também tem os seus interesses
preservados por direitos consagrados na lei. Por exemplo, no artigo 60º da
Constituição da República Portuguesa, está explícito que os direitos dos consumidores
são o Direito à proteção da segurança física, da saúde e dos interesses económicos.
Neste artigo também está presente o Direito à qualidade dos serviços e bens
consumidos e o Direito à educação e formação para o consumo.
https://www.consumidor.gov.pt/consumidor_4/educacao-ao-consumidor.aspx

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