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FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS

CURSO GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA

A IMPORTANCIA DA INTELIGENCIA E PLANEJAMENTO


POLICIAL NA CIDADE DE SÃO PAULO ENTRE 2010 A 2015

ANA PAULA DA SILVA TOSTA

RINALDO APARECIDO GOMES DE OLIVEIRA

SÃO PAULO

2018
2

a importancia da inteligencia e planejamento policial na cidade de são


paulo entre 2010 a 2015

ANA PAULA DA SILVA TOSTA

RINALDO APARECIDO GOMES DE OLIVEIRA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO DE GRADUAÇÃO APRESENTADO
À FACULDADE CAMPOS ELISIOSELÍSIOS.

ORIENTADOR: PROFPROF. MS
ELISANGELA DIAS

2018

Resumo
3

O presente artigo buscou elaborar um estudo sobre os sistemas de inteligências


nacionais, e como tais sistemas influenciam as informações sobre os índices de violência que
se disponibiliza ao publico.

Se verifica uma melhora em índices de criminalidade no estado de são Paulo,


apesar de enormes dificuldades que o mesmo possui em obtenção de recursos por parte da
Uniao.

Outro ponto elaborado foi a criação e a expansão dos sistemas inteligentes que
temos na atualidade, e de que forma eles foram e ainda são uma arma poderosa contra o
crime.

E, por conseguinte, evidencias sobre policiamento menos armado e mais


capacitado em termos de conhecimento e informações são colocadas afim de traduzir aos
antigos defensores das forças necessariamente armadas que a utilização dos recursos de
capacitação humana por meio de estratégias é melhor em termos de eficiência policial para
todo conjunto civil em uma mesma sociedade.

Em suma, muitos autores aqui referenciados trazem a mesma ideia, a


fundamental e principal arma não é e nem deve ser entendida como objeto literal de fogo, mas
sim como um sistema integrado de inteligência com a melhor alocação de recursos possível
dentro de um gerenciamento governamental de agilidade estratégica.
4

SUMÁARIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 5

3 INTELIGENCIA NOS TERMOS NACIONAIS........................................................................................ 8

4 POLICIAMENTO PRIVADO E PUBLICO, CONCEITOS TEORICOS........................................................11

5 GESTAO PUBLICA NO AMBITO CRIMINAL.....................................................................................14

5.1 O SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA..................................................................................15

5.2 AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGENCIA – ABIN..........................................................................17

6 SISTEMAS INTELIGENTES NO ESTADO DE SAO PAULO...................................................................20

6.1 SUBSISTEMA DE INTELIGENCIA DE SEGURANÇA PUBLICA...........................................................22

7 REDE DE INTEGRAÇAO NACIONAL - RENISP..................................................................................24

7.1 SISTEMA DE INTELIGENCIA DA POLICIA MILITAR........................................................................25

8 CONCLUSAO................................................................................................................................ 26

9 BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................. 29
1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento em grande escala das civilizações provocou o caos dos enormes


crimes que fazem parte do cotidiano paulistano, bem como de outras grandes regiões urbanas.

A importância da inteligência no âmbito policial se da uma vez que tamanha violência


deve ser profundamente contida com o uso racional de recursos e planejamentos disponíveis
com a finalidade de se alcançar os maiores números de focos criminais com a distribuição
equilibrada dos recursos disponíveis; sem causar prejuízos por falta de uma alocação melhor
efetiva.

A ideia central se da por distribuir ou alocar de forma inteligente ou eficiente todo e


qualquer meio disposto afim de maximizar a participação policial e minimizar os danos da
criminalidade nas cidades, e, entende-se tal ideia como obter o maior resultado possível
dentro do mesmo nível de investimentos que já está disposto.

Sendo assim, observasse uma maior importância de policiais não necessariamente


equipados com melhores armas de fogo, mas com qualificações intelectuais para buscar novas
informações sobre a melhor forma de combate a polos de violência e, por conseguinte a
elaboração de projetos com a devida elaboração para a minimização criminal com o maior
aproveitamento disponível.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A inteligência, na qual se baseia em busca de informações sobre determinado assunto,


sendo neste artigo aplicado ao âmbito policial, tem algumas características citadas por
DeLadurantey (1995 apud DANTAS; SOUZA, 2008, p. 01), onde diz a respeito da noção já
incorporada em civilizações sobre a grandeza do ambiente criminal que os cercam. Logo, uma
vez que temos tais informações como de amplo conhecimento individual de cada ambiente, a
informação passa a ser tratada como valores singulares e confiável.

Neste sentido podemos destacar a citação de Rodrigues (1999, p. 08) sobre a natureza
humana, onde afirma que temos por instinto a busca por informações.

Ainda o autor traz um aspecto histórico ao enfatizar alguns pontos no passado onde
grandes líderes foram em busca de informações e assim adquirir planejamos envolvendo
estratégias eficazes para alcançar seus objetivos, sejam eles de qualquer esfera, conhecidos
líderes como Moisés em sua trajetória com Hebreus, conhecido como Êxodo.

Mais recentemente, Napoleão Bonaparte e suas vitórias na hegemonia francesa onde


se utilizou de estratégias dotadas de informações de possíveis pontos de ataque frente a seus
inimigos, o que levou a França ser referência ao se tratar de segurança pública na atualidade.

Abordando mais o que temos sobre a definição de inteligência policial, Shermann


Kent (1967, p. 17-153) divide o conceito em produto; organização e processo.

Onde a ideia de produto é o mesmo que reunir diversas informações a respeito da


criminalidade no qual será foco de atuação policial.

Seguindo assim; a organização é a ordenação de informações relevantes, confiáveis e


úteis, de forma a priorizar as que mais podem trazer benefícios na próxima etapa, o processo.
O processo é a execução das ideias já organizadas por estudos de equipes de
inteligência policial, no qual visa obter o ao máximo o proveito dos recursos para minimizar a
violência urbana, em menor tempo e maior abrangência possível.

Neste sentido podemos citar HUXLEY (1986 apud RODRIGUES, 1999, p. 9):

“A Inteligência Policial é arma poderosa contra a violência e a


criminalidade, no momento em que une esforços da Polícia Militar com a
Polícia Civil, para atuação nas áreas mais críticas dos aglomerados
urbanos, acumulando informações necessárias para o combate aberto ao
crime. “
3 INTELIGENCIA NOS TERMOS NACIONAIS

Na abrangência nacional, a maior relevância para trazer os estudos voltados a São


Paulo se da por motivos já de conhecimento difundido, tais como o Estado que mais se gera
recursos a União, sendo também o mais populoso comparado aos demais; e também, como
consequência traz indicies de violência e criminalidade elevados, logo, o papel da inteligência
policial se faz necessário cada vez mais estruturado para eficiência da gestão pública sobre
polos de grande volume populacional, e assim, maiores estatísticas de formações de crimes
organizados.

Tabela 1: Comparação entre o aumento da população e o aumento de crimes no Estado de


São Paulo.

Fontes: IBGE; SSPSP

Como observasse na Tabela 1, temos claramente o panorama onde nos últimos anos a
criminalidade tem mostrado comportamentos em termos de seus indicadores muito mais
elevado do que o aumento da população no mesmo período.

Além do ponto destacado, vale destacar que tal divergência não segue padrão algum,
mantem crescimentos não proporcionais ao crescimento civil, o que fica melhor elaborado ao
analisar graficamente conforme abaixo no Gráfico 1:
Gráfico 1: Evolução da Taxa de Homicídios por 100 Mil habitantes – Brasil e São Paulo

Fonte: Datasus, Censo Demográfico e contagem populacional.

Nos anos de 2010 em diante a taxa de mortes foi de 14 homicídios por 100 mil
habitantes, 33% comparado a 2 décadas anteriores. Logo, mesmo que exista índices elevados
de crimes, eles foram amenizados ao longo dos anos, observando apenas o estado de São
Paulo, pois, a taxa nacional mantem um padrão de crescimento, diferentemente do que
observamos no comportamento paulista que dos anos 2000 em diante apresenta tendências de
queda.
Tabela 2: Evolução na Taxa de Homicídios nos Estados Brasileiros

Fonte: DATASUS
Neste sentido, como observado, algumas políticas públicas foram feitas ao decorrer
dos últimos anos para que tais taxas fossem amenizadas, mesmo ainda não alcançando
padrões esperados, temos visto comportamentos a taxas cada vez menos tendenciosas ao
crescimento., nos próximos tópicos serão abordadas as principais políticas de inteligência
policial que ganham destaque para os dados apresentados.

4 POLICIAMENTO PRIVADO E PUBLICO, CONCEITOS TEORICOS

Entre os estudiosos do direito e do crime e praticantes da segurança pública, há uma


visão difundida que apenas a polícia pode ou deve proteger o interesse público.

No entanto a percepção é que a polícia pública zela predominantemente através do


combate ao crime, isto é, atua sempre de maneira mais eficaz a alcançar os objetivos a eles
colocados.

A outra premissa que já foi verificada é a compreensão de segurança pública não


limitada às forças policiais armadas, mas pelo uso de uma variedade de estratégias fora do
campo de atuação final, e sim sob investigações sobre estudos de caso em estratégias de
intervenção, chamada de Inteligência Policial.

Assim, ressaltamos a importância de dissociar a ligação entre a policiamento e


combates sem estratégias, imagem que muitos ainda possuem sobre o melhor caminho para
combate criminal é proporcional ao numero de recursos dispostos no campo.

Evidência a isso pode ser encontrado ao fato de investigações públicas sobre o


policiamento, registaram grande atuação contra a violência. No âmbito internacional por
exemplo, o Relatório da Força-Tarefa do Presidente dos EUA de 2015 sobre Policiamento do
Século XXI (Força-Tarefa do Presidente em 21 de Century Policing 2015) tem sido alvo de
grandes estudos devido as suas contribuições no que tange o combate ao crime e politicas
eficazes de amenizar pontos de grande incidência de homicídios, além de mostrar que as
peças públicas e "privadas" (Maitland 1885) constituem domínios separados que não tem a
mesma forma de atuação - os agentes de policiamento público contam com interesses sociais,
enquanto agentes de policiamento privados apóiam interesses privados exclusivos, tais como
lucros elevados, ao invés de busca pelo bem comum, e este enquadramento, como Thomas
Hobbes (1648/1991) e sua obra “guerra de todos contra todos” afirma um resultado da busca
desenfreada de interesses privados, além de uma longa história que foi originada por estudos
de Maitland (1885), onde mostra um movimento através do qual as agentes privados tratariam
de interesses sociais como uma “Busca por uma única paz pública inclusiva, individual, sem
qualquer relação ao bem comum.˜

Para muitos estudiosos e defensores comprometidos do o avanço do policiamento público


tende a sinalizar um chamado às armas, sem muito foco a parte inteligente e estratégica
(Loader and Walker 2007; Reiner 2000). Neste sentindo, a sugestão dos mesmos para ampliar
os ganhos do policiamento público e reverter a perspectiva preocupante de não conter o
crescimento criminal, que “contornariam” o policiamento público, empregando “provedores”
de policiamento (Bayley and Shearing 2001) para interesses partidários exclusivos, em vez de
um interesse público. Dentro destes conceitos, segurança por patrocinadores e provedores
privados, contribuiriam prestações de segurança como uma forma de privilégios junto ao
Governo, Shearing e Wood (2003) enfatizam que não se faz contraditório tal ideia, já que a
provisão de segurança por provedores públicos ainda esta indiretamente operando sob o
interesses governamentais, no qual tanto apoia os interesses públicos como os interesses
privados, tornando assim um interesse comum, já que abrange a todos

Isto não é sugerir que a polícia pública trabalhe dentro de um paradigma de governo ou
agentes privados, mas é sugerir que ainda é difícil comprar simultaneamente ambos os
paradigmas como eles recorrem a diferentes mentalidades, já que o papel da inteligência
ficaria fora de foco se interesses privados indiretamente participariam da composição do
corpo policial, já que interesses de lucros dos investidores não seriam voltados como principal
objeto a estruturação de uma equipe estratégica, mas sim por armas em campo, o que é menos
custoso e mais impactante em curto prazo (Braithwaite 2002).

Essa realidade levou alguns estudiosos da defesa estratégica a sugerir um embasamento


novo no qual olham novamente as possibilidades que podem levar a segurança apresentar
características de bens públicos que promovem os interesses públicos, e somente assim
convencer governantes a posse de tal diretriz e o investimento em equipes estratégias, e, como
Sparrow, principal autor a formular a base que se tornou argumento incontestável sob a
perspectiva de um policiamento cada vez mais inteligente postula uma visão sobre a
importância de combate de pontos de tráficos de drogas ilícitas via estudos de focos bem
como a elaboração de estratégias para a força armada atuar sem prejudicar a sociedade, pois
se um elevado numero de policiais equipados de força e sem nenhuma informação
inteligência pode prejudicar muitos a ponto de segurança virar sinônimo de receios, seja por
usuários de drogas que seriam tratados como criminosos e os fariam buscar por mais
substancias ao invés de optar por uma politica previamente estruturada de recuperação do
mesmo, ou por moradores de áreas foco de trafico que não puderam se sentir seguros por estar
a cerca de policiais ricos em fogo e pobres em informações.

A abordagem focada estudos de policiamento inteligente pode considerar a violência e


suas causas como um problema de desenvolvimento ou de saúde pública, problema que
requer intervenções na comunidade para 'tratar' ou desenvolver os contextos sociais em que a
violência ocorre, em vez de apenas visar a prisão de um indivíduo. Governando através do uso
da inteligência dentro de um contexto onde os recursos são relativamente abundantes e onde
os atos identificados são previamente definidos, elimina pontos em que eles ocorrem ou altera
a atuação de policiamento de maneira a trazer benefícios a sociedade uma vez que se o papel
da inteligência fosse descartado certamente a segurança e eficiência no controle a crimes
traria maiores problemas a civilização.

Concluindo a ideia central abordada e referenciada anteriormente, se permitirmos que


apenas um paradigma domine, corremos o risco de minar a capacidade dos gestores públicos e
privados de desempenhar um papel na provisão de bens públicos, ou seja, aquilo que se baseia
nas “preocupações da sociedade” (Shearing and Wood, 2003, p. 205).

Logo, observasse que por definição a segurança jamais poderá ser tratada por governantes
privados, já que se trata de uma preocupação social, a provisão de bem público deve ser ao
Estado, caso contrário assumirmos que a governança privada é benéfica para sociedade,
colocamos em oposta corremos o risco de excluir a eficiência e sua busca constante por
melhorias na gestão contra a violência, pois privatizar tal inteligência seria o mesmo que
alterar a preocupação social em preocupação em elevar lucros de empresários.
Consequentemente, ao estudar formas de melhorias no âmbito policial não é coerente
desassociar o papel do governo de maneira a manter a concordância pela preocupação da
sociedade

5 GESTAO PUBLICA NO AMBITO CRIMINAL

Como observado ate o presente tópico, fundamentos sobre a importância da


inteligência e seu papel a segurança pública bem como a relevância do poder Governamental
sob a responsabilidade de ordenar de forma unilateral, pois caso contrário, a segurança não
desempenha seu papel fundamental para a sociedade, a proteção e confiança dos cidadãos por
eles associado.
Desta forma, abordar sobre inteligência é diretamente o mesmo que abordar sobre os itens
referenciados por Shermann Kent (1967, p. 17-1539:
1. Produto

2. Organização

3. Processo

Onde em conjunto resultam em um sistema de estratégias, ou, inteligência policial.


Seguindo propostas por Jhoson (1968 apud RODRIGUES, 1999, p.13) sobre definição de
“Sistema” se da pela união ordenado ou organizado, também chamado de um complexo cujo
caracterizasse por ordinárias combinações com objetivos claros e etapas bem desenhadas,
formado uma unidade inteligente, ou, complexo unitário.

Aqui vale retomar o ponto posto por DeLaduranteyno qual caracteriza o processo de
inteligência:

É o conhecimento das condições passadas, presentes e projetadas para o


futuro de uma comunidade, em relação aos seus problemas potenciais e
atividades criminais. ... a Inteligência pode não ser nada mais que uma
informação confiável que alerta para um perigo potencial, também pode
ser o produto de um processo complexo envolvendo um julgamento bem
informado, um estado de coisas, ou um fato singular.

DeLadurantey (1995 apud DANTAS; SOUZA, 2008, p. 01)

5.1 O SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA

Uma vez que definidas as peculiaridades da Inteligência Policial, o governo observou


a necessidade da criação de sistemas para definir de forma mais clara e eficaz atribuições de
cada segmento do complexo policial nacional.
Assim se instala em pela Lei de número 9883 de 07 de dezembro de 1999 no artigos:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica instituído o Sistema Brasileiro de Inteligência, que integra as
ações de planejamento e execução das atividades de inteligência do País, com a
finalidade de fornecer subsídios ao Presidente da República nos assuntos de
interesse nacional.
§ 1o O Sistema Brasileiro de Inteligência tem como fundamentos a
preservação da soberania nacional, a defesa do Estado Democrático de Direito e a
dignidade da pessoa humana, devendo ainda cumprir e preservar os direitos e
garantias individuais e demais dispositivos da Constituição Federal, os tratados,
convenções, acordos e ajustes internacionais em que a República Federativa do
Brasil seja parte ou signatário, e a legislação ordinária.
§ 2o Para os efeitos de aplicação desta Lei, entende-se como inteligência a
atividade que objetiva a obtenção, análise e disseminação de conhecimentos dentro
e fora do território nacional sobre fatos e situações de imediata ou potencial
influência sobre o processo decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda
e a segurança da sociedade e do Estado.
§ 3o Entende-se como contra inteligência a atividade que objetiva neutralizar
a inteligência adversa.
Art. 2o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que, direta
ou indiretamente, possam produzir conhecimentos de interesse das atividades de
inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança
interna e relações exteriores, constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência, na
forma de ato do Presidente da República.
§ 1o O Sistema Brasileiro de Inteligência é responsável pelo processo de
obtenção, análise e disseminação da informação necessária ao processo decisório
do Poder Executivo, bem como pela salvaguarda da informação contra o acesso de
pessoas ou órgãos não autorizados.
§ 2o Mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de
controle externo da atividade de inteligência, as Unidades da Federação poderão
compor o Sistema Brasileiro de Inteligência.
(LEI No 9.883, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1999.Brasília, 7 de dezembro de
1999; 178o da Independência e 111o da República.)
http://www.planalto.gov.br/CCiVil_03/Leis/L9883.htm

Logo, em suma o SISBIN (Sistema Brasileiro de Inteligência) pleito de responsabilidades


a conhecer quaisquer fatos que visam complementar as atividades policiais no que tange a
proteção nacional. Ou seja, analisar e buscar por competências que devem integrar como parte
fundamental as decisões do Poder Executivo na proteção garantida a população nacional pela
constituição vigente.

Assim, o SISBIN não é componente de execução nos Poderes Nacionais, mas sim
membro principal para que a Execução seja efetivada.

O artigo 3 menciona um outro órgão como parte do corpo nacional policial, a Agência
Brasil de Inteligência, no qual será abordada no próximo tópico.
5.2 AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGENCIA – ABIN

Assim como o SISBIN, se deu a criação de um órgão que o complementa no que diz
respeito a Inteligência Policial e sua atuação nacional, criando-se pela mesma ordem jurídica
a Agência Brasileira de Inteligência, ABIN.

Como visto no artigo 3 da LEI No 9.883, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1999 da


Constituição Nacional, disponível no tópico anterior, que em suma dita as principais
atribuições da ABIN, podemos ter como definição das suas funções principais e competências
como Organização criada pelo Poder Maior Brasileiro, o Presidente da República, no qual
define tal órgão sendo principal mediador entre o SISBIN e o Poder Executivo no que diz
respeito a informar de maneira a deixar clara e segura toda e qualquer informação que deverá
ser desempenhada para proteção nacional.

Dotado desta forma de responsabilidades o planejamento estratégico a execuções que


devem ser coordenadas e efetivadas pela forcas policiais em campo de forma a priorizar
sempre a guarda nacional garantida nos termos da lei, e a busca por eficiência na alocação de
recursos disponíveis dentro dos limites e entendimentos dos Poderes Maiores, como
comissões presidenciais e diretorias supremas nacionais, sempre tendo em pauta todos os
termos vigentes em lei, independentemente de qual agente esteja se referindo, a hierarquia
maior se da pela constituição atual, sendo a Constituição Federal de 1988.

Desde sua criação, a ABIN veio por meio de novos decretos instruindo e fragmentando os
poderes dada suas limitações por elevada demanda nacional no que tange segurança publica, a
ABIN se integrou com outras entidades nacionais, ano após ano, tornando-se uma complexa
unidade de fragmentos que a integram, conforme a Gráfico 2:
Gráfico 2: Evolução e Expansão da ABIN 1999-2015

Fonte: Sítio Eletrônico da ABIN


http://www.abin.gov.br/conteudo/uploads/2015/11/GRAFICO_BOLO_SISBIN_ATUALIZA
DO..jpg

Como observasse, houve um aumento significativo da complexidade estrutural da ABIN


para o dias atuais, isso se da pela elevada demanda por recursos de inteligência que os estados
menores exigiram ao longo do tempo, preocupados com a elevação do crime em seus
municípios.

Onde em 1999 a ligação era diretamente e exclusiva feita entre órgãos de defesa civis,
a expansão e reconhecimento da inteligência como essência para o funcionamento não só da
segurança, mas como um todo para qualquer unidade sistêmica, iniciou-se uma complexa e
ampla abertura para outros gabinetes de gestão pública, como os das relações exteriores,
vigilância sanitária entre outros nos quais são ilustrados pela Figura 1:

Figura 1: Evolução da ABIN 1999 - 2015


Fonte: Sítio Eletrônico da ABIN
http://www.abin.gov.br/conteudo/uploads/2015/11/GRAFICO_PALETAS_SISBIN_ATUALI
ZADO..jpg
6 SISTEMAS INTELIGENTES NO ESTADO DE SAO PAULO
Visto o microambiente que se deu pela implementação da inteligência nos órgão
governamentais, como consequências houve uma grande expansão da complexidade de se
explicar toda a composição que hoje temos incorporadas aos Sistemas Brasileiros de
inteligência, dado o valor de gabinetes que o completam, conforme abaixo tem-se a ideia de
tamanha unidade complexa:

Figura 2: Configuração atual do Sistema Brasileiro de Inteligência e a sua

interação

Fonte: Adaptado de Defesa.net/inteligência/notícias


Desta forma delimitações ao projeto em pauta é realizada, onde se da pelo estudo
apenas em graus de inteligência relacionadas a segurança publica, principalmente em nível
Estado e não Nacional, já que a analise trata de pautas de inteligência policial em São Paulo

Com a evolução do Sistema de inteligência, houve a criação de poderes menores que


tratam de segurança pública em Estados e seus Municípios.

Em 21 de Dezembro de 2000 se instala o Subsistema de inteligência de Segurança


Publica, como afirma Branco(2011, p.8) ao enfatizar as necessidades e diferenças das
microrregiões brasileiras, onde não poderiam ser governadas exclusivamente por um Poder
Unificado no qual não seria capaz de conhecer a níveis mais próximos as peculiaridades que
cada um dos municípios detém, e assim elaborar estratégias mais eficientes voltadas ao
“micro” problema.

Assim, a SISBIN agora possui membros que a compõem, os subsistemas de


inteligências, SISP, que em suma visa abranger todo território nacional colaborando com a
governança dos governos e estados dando a todos uma melhor forma de integrar inteligência e
segurança, sem que peculiaridades sejam descartadas.

6.1 SUBSISTEMA DE INTELIGENCIA DE SEGURANÇA PUBLICA


Iniciando pela definição de Huxley, se verifica como a implantação de Subsistemas,
principalmente em São Paulo no que tange inteligência policial foi e é fundamental para a
execução eficaz das diretrizes de segurança aos integrantes de cada estado e município:

“A Inteligência Policial é arma poderosa contra a violência e a criminalidade, no momento


em que une esforços da Polícia Militar com a Polícia Civil, para atuação nas áreas mais
críticas dos aglomerados urbanos, acumulando informações necessárias para o combate
aberto ao crime.”

HUXLEY (1986 apud RODRIGUES, 1999, p. 9)

Neste sentindo observamos que a integração dos níveis de policiamento,


sejam eles Militares, Civis ou Federais, devem cooperar e estarem alinhados de
forma a priorizar a guarda nacional garantida pela constituição a qualquer cidadão, e
somente será possível o alcance do feito via sistemas ou subsistemas que visam o
compartilhamento de informações para que sejam feitas estratégias de atuação, e,
principalmente por esta ideia, como citada por Huxley, o Poder Maior Brasileiro
modifica o conjunto de leis que formaram a ABIN e o SISBAN por uma emenda
constitucional e se estabelece a SISP. Vejamos abaixo a nova configuração que se
deu a respeito das leis de inteligência nacional:

Art. 1o Fica criado, no âmbito do Sistema Brasileiro de Inteligência, instituído pela Lei no
9.883, de 7 de dezembro de 1999, o Subsistema de Inteligência de Segurança Pública, com
a finalidade de coordenar e integrar as atividades de inteligência de segurança pública em
todo o País, bem como suprir os governos federal e estaduais de informações que subsidiem a
tomada de decisões neste campo.

Art. 2o Integram o Subsistema de Inteligência de Segurança Pública os Ministérios da


Justiça, da Fazenda, da Defesa e da Integração Nacional e o Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República.

§ 1o O órgão central do Subsistema de Inteligência de Segurança Pública é a Secretaria


Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. § 2o Nos termos do

§ 2o Lei no 9.883, de 1999, poderão integrar o Subsistema de Inteligência de Segurança


Pública os órgãos de Inteligência de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal
(Decreto Presidencial n3695, art. 2).

§ 3o Cabe aos integrantes do Subsistema, no âmbito de suas competências, identificar,


acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais de segurança pública e produzir
conhecimentos e informações que subsidiem ações para neutralizar, coibir e reprimir atos
criminosos de qualquer natureza.

(LEI No 9.883, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1999, modificada em Brasília, 2000.)


http://www.planalto.gov.br/CCiVil_03/Leis/L9883.htm

Vistos, podemos destacar como principal finalidade da integração do SISP a ABIN a


descentralização da Inteligência nacional para que os Governadores e Prefeitos estejam mais
próximos as informações e assim proporcionar melhores condições as equipes de inteligência
policial para eficiência na elaboração estratégias em pontos de tráficos de drogas, crimes
organizados, e demais tipos de violência civil.

7 REDE DE INTEGRAÇAO NACIONAL - RENISP


Já apresentados o entendimento do que vem a ser o Subsistema de inteligência
policial, é preciso ainda estabelecer um elemento fundamental neste cenário, mencionado no
Artigo 3 da lei de criação da ABIN de 1999, modificada em 2000 conforme a seguir:
§ 3o São elementos constituintes do SISP, originariamente:

I – Conselho Especial do Subsistema de Inteligência de Segurança Publica;

II – a Rede Nacional de Inteligência de Segurança Pública RENISP;

III – a Rede de Integração Nacional de Informações de Segurança Pública, Justiça e


Fiscalização – INFOSEG;

IV – o Sistema Nacional de Identificação de Veículos em Movimento – SINIVEM;

V – os Organismos de Inteligência de Segurança Pública e suas agências, o respectivo


pessoal e estrutura material;

VI – a Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Publica – DNISP; e

VII – os sistemas de informações, os bancos de dados de propriedade e/ou cedidos à


SENASP;

VIII – Conselho Nacional de Chefes de Organismos de Inteligência de Segurança Publica –


CNCOI.

IX – as Agências de Inteligência – AI – a ele vinculadas, respectivo pessoal e material.

(LEI No 9.883, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1999, modificada em Brasília, 2000.)


http://www.planalto.gov.br/CCiVil_03/Leis/L9883.html

Podemos destacar desta forma que a RENISP é competente principal do SIPS, uma
vez que faz o intermediário entre os demais componentes do SISP, uma vez que elencados
seus objetivos tais como a coordenação de toda inteligência policial nacional afim de
estabelecer um alinhamento entre os estados e a União. Ainda possuem a tarefa de atender
todas as demandas dos poderes nacionais com informações de incremento para que sejam
feitas as devidas estruturas de ações policiais, e assim proporcionam auxilio a todo corpo de
inteligência nacional uma vez que estabelecem valores de identificação, avaliação e
acompanhamento com os demais componentes da SIPS para alcance do bem comum, ou seja,
alcançar o máximo possível de resultados positivos no âmbito de banir todo e qualquer
ameaça civil.
Além disso, vale destacar um importante ponto que o artigo segundo da mesma lei
impõe, no qual dita que uma unidade de inteligência, denominada de AI - Agencias de
Inteligência - sejam compostas de as efetivas unidades de inteligência estabelecidas até então
(2000) e as demais que fossem criadas com a mesma característica no que diz respeito a
objetivos principais, o combate a violência por vias estratégicas.

7.1 SISTEMA DE INTELIGENCIA DA POLICIA MILITAR

Dada a complexa rede que se deu no que tange a inteligência policial com a criação de
unidades de objetivos comuns e integrações das mais diversas ordens, abaixo apresentada pela
Figura 3 um breve organograma de inteligência policial e seus componentes
hierarquicamente, simplificando o entendimento sobre o papel de São Paulo e os demais
Estados no caso em tela.

Figura 3: Organograma do Núcleo Estadual de Inteligência de Segurança Pública (SISP)

Fonte: SENASP, 2010.

Assim observado onde entram os atuantes do Corpo Policial Civil e Militar dentro da
unidade complexa do SENASP - Subsistema de inteligência nacional de Segurança Pública.
Desta forma se instala o SIPOM, Sistema de inteligência da Policia militar, o que
considera Rodrigues (1999,p.13) como componente principal alinhado com a segurança
nacional sendo todo o corpo policial militar ordinariamente arranjado por hierarquias para
levar todo a capacidade de eficiência no combate a pontos estratégicos obedecendo poderes
que estabelecidos por meio capitais humanos que melhor correspondem a conhecimento para
obtenção de dados relevantes e elaboração dos cursos técnicos que os demais níveis devem
desempenhar.
8 CONCLUSAO

O presente artigo traz a luz condições que demonstra o motivo e a importância do


papel do governo na ordem de assuntos ligados a segurança pública, uma vez que
demonstrada por diversos autores já referenciados como Wood(2003) que o entendimento
tange sobre um bem comum, ou, uma necessidade priorizada por todos agentes civis dentro de
um mesmo ambiente (Ou que deve ter esta hipótese assim atendida) igualmente, sem qualquer
interesse de ordem financeira ou qualquer que não seja por competências assegurar a
proteção. Logo, se administrada por competências privadas, a ideia é que o bem comum não
seja mais “comum”, dado que existiram interesses na elevação de lucros empresariais,
tornando o conjunto policial menos eficiente dado que a variável de investimento estaria
ligado a ganhos ou perdas, ao invés de sempre optar por meios mais eficientes de combate ao
crime.
Assim, verificasse que a ordem publica deve exclusivamente se voltar a guarda nacional, e
assim buscar por melhores condições de atuação dos recursos policiais alocando a
disponibilidade disposta de maneira mais eficiente, e não existe outro meio de atingir tal
excelência sem incorporar junto as forças armadas as atividades estratégicas.
Logo, ao introduzir a ABIN em 1999 como principal unidade de inteligência policial no
país, os estados brasileiros, principalmente o mais populoso e disposto de mais recursos frente
a seus vizinhos, São Paulo é a principal fonte no qual se justifica a criação dos subsistemas
que ao longo do tempo tornou a ABIN em uma complexa unidade de inteligência policial e
também integrada a outras atividade, pois demonstrada a tamanha violência paulista e sua
tendência antes da incorporação dos sistemas de inteligência policial é a que mais se tem
observado índices prejudiciais ao bem comum.
Gráfico 3: Evolução da taxa de homicídios e a demografia em São Paulo 1990 - 2010

Fonte: Datasus, Censo Demográfico e contagem populacional. Dados populacionais de 2001 a 2007 calculados por
interpolação dos dados do Censo de 2000 e da contagem populacional de 2007

Sendo assim, claramente verificado um ponto de inflexão exatamente na


implementação dos Sistemas de inteligência (1999 e diante) nas curvas de homicídios e da
parcela da população jovem que os integravam. Antes dos anos 2000 a tendência tem sendo
elevada para índices muito superiores aos dos anos posteriores, o que justifica e afirma como
a participação dos sistemas inteligentes foram e são importantes integrantes na guarda
nacional.
No que tange a complexidade assumida ao decorrer dos anos nas relações que a foram
assumidas pela ABIN fora do conceito segurança, existe uma ampla dificuldade em se tratar
de um sistema único inteligente, pois abrange diversos gabinetes administrativistas, mas, no
que o presente trabalho verifica é a parcela inteligente no corpo policial, e assim, a dificuldade
na expansão dos subsistemas mencionados, como RENISP, SISP, SENASP, SIPOM, e
demais sistemas integrados, temos atualmente uma considerável ordem bem estruturada, em
suma verificada na figura 4, no entanto, ainda existem deficiências no que se diz a respeito da
comunicação entre os mesmos, e tal ponto destacado deve ser melhor tratado no sentido de
ampliar a velocidade em que informações são fornecidas uniformemente a todos os níveis da
unidade policial, e assim assegurar-nos de planejamentos futuros de maior escala e eficiência.

Figura 4 - Organograma de Atividade de Inteligência

Secretaria de Contra inteligência Setor Especial.

Fonte: ACI/PMSC, 2005.


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