SÃO PAULO
2018
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO DE GRADUAÇÃO APRESENTADO
À FACULDADE CAMPOS ELISIOSELÍSIOS.
ORIENTADOR: PROFPROF. MS
ELISANGELA DIAS
2018
Resumo
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Outro ponto elaborado foi a criação e a expansão dos sistemas inteligentes que
temos na atualidade, e de que forma eles foram e ainda são uma arma poderosa contra o
crime.
SUMÁARIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 5
8 CONCLUSAO................................................................................................................................ 26
9 BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................. 29
1 INTRODUÇÃO
Neste sentido podemos destacar a citação de Rodrigues (1999, p. 08) sobre a natureza
humana, onde afirma que temos por instinto a busca por informações.
Ainda o autor traz um aspecto histórico ao enfatizar alguns pontos no passado onde
grandes líderes foram em busca de informações e assim adquirir planejamos envolvendo
estratégias eficazes para alcançar seus objetivos, sejam eles de qualquer esfera, conhecidos
líderes como Moisés em sua trajetória com Hebreus, conhecido como Êxodo.
Neste sentido podemos citar HUXLEY (1986 apud RODRIGUES, 1999, p. 9):
Como observasse na Tabela 1, temos claramente o panorama onde nos últimos anos a
criminalidade tem mostrado comportamentos em termos de seus indicadores muito mais
elevado do que o aumento da população no mesmo período.
Além do ponto destacado, vale destacar que tal divergência não segue padrão algum,
mantem crescimentos não proporcionais ao crescimento civil, o que fica melhor elaborado ao
analisar graficamente conforme abaixo no Gráfico 1:
Gráfico 1: Evolução da Taxa de Homicídios por 100 Mil habitantes – Brasil e São Paulo
Nos anos de 2010 em diante a taxa de mortes foi de 14 homicídios por 100 mil
habitantes, 33% comparado a 2 décadas anteriores. Logo, mesmo que exista índices elevados
de crimes, eles foram amenizados ao longo dos anos, observando apenas o estado de São
Paulo, pois, a taxa nacional mantem um padrão de crescimento, diferentemente do que
observamos no comportamento paulista que dos anos 2000 em diante apresenta tendências de
queda.
Tabela 2: Evolução na Taxa de Homicídios nos Estados Brasileiros
Fonte: DATASUS
Neste sentido, como observado, algumas políticas públicas foram feitas ao decorrer
dos últimos anos para que tais taxas fossem amenizadas, mesmo ainda não alcançando
padrões esperados, temos visto comportamentos a taxas cada vez menos tendenciosas ao
crescimento., nos próximos tópicos serão abordadas as principais políticas de inteligência
policial que ganham destaque para os dados apresentados.
Isto não é sugerir que a polícia pública trabalhe dentro de um paradigma de governo ou
agentes privados, mas é sugerir que ainda é difícil comprar simultaneamente ambos os
paradigmas como eles recorrem a diferentes mentalidades, já que o papel da inteligência
ficaria fora de foco se interesses privados indiretamente participariam da composição do
corpo policial, já que interesses de lucros dos investidores não seriam voltados como principal
objeto a estruturação de uma equipe estratégica, mas sim por armas em campo, o que é menos
custoso e mais impactante em curto prazo (Braithwaite 2002).
Logo, observasse que por definição a segurança jamais poderá ser tratada por governantes
privados, já que se trata de uma preocupação social, a provisão de bem público deve ser ao
Estado, caso contrário assumirmos que a governança privada é benéfica para sociedade,
colocamos em oposta corremos o risco de excluir a eficiência e sua busca constante por
melhorias na gestão contra a violência, pois privatizar tal inteligência seria o mesmo que
alterar a preocupação social em preocupação em elevar lucros de empresários.
Consequentemente, ao estudar formas de melhorias no âmbito policial não é coerente
desassociar o papel do governo de maneira a manter a concordância pela preocupação da
sociedade
2. Organização
3. Processo
Aqui vale retomar o ponto posto por DeLaduranteyno qual caracteriza o processo de
inteligência:
Assim, o SISBIN não é componente de execução nos Poderes Nacionais, mas sim
membro principal para que a Execução seja efetivada.
O artigo 3 menciona um outro órgão como parte do corpo nacional policial, a Agência
Brasil de Inteligência, no qual será abordada no próximo tópico.
5.2 AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGENCIA – ABIN
Assim como o SISBIN, se deu a criação de um órgão que o complementa no que diz
respeito a Inteligência Policial e sua atuação nacional, criando-se pela mesma ordem jurídica
a Agência Brasileira de Inteligência, ABIN.
Desde sua criação, a ABIN veio por meio de novos decretos instruindo e fragmentando os
poderes dada suas limitações por elevada demanda nacional no que tange segurança publica, a
ABIN se integrou com outras entidades nacionais, ano após ano, tornando-se uma complexa
unidade de fragmentos que a integram, conforme a Gráfico 2:
Gráfico 2: Evolução e Expansão da ABIN 1999-2015
Onde em 1999 a ligação era diretamente e exclusiva feita entre órgãos de defesa civis,
a expansão e reconhecimento da inteligência como essência para o funcionamento não só da
segurança, mas como um todo para qualquer unidade sistêmica, iniciou-se uma complexa e
ampla abertura para outros gabinetes de gestão pública, como os das relações exteriores,
vigilância sanitária entre outros nos quais são ilustrados pela Figura 1:
interação
Art. 1o Fica criado, no âmbito do Sistema Brasileiro de Inteligência, instituído pela Lei no
9.883, de 7 de dezembro de 1999, o Subsistema de Inteligência de Segurança Pública, com
a finalidade de coordenar e integrar as atividades de inteligência de segurança pública em
todo o País, bem como suprir os governos federal e estaduais de informações que subsidiem a
tomada de decisões neste campo.
Podemos destacar desta forma que a RENISP é competente principal do SIPS, uma
vez que faz o intermediário entre os demais componentes do SISP, uma vez que elencados
seus objetivos tais como a coordenação de toda inteligência policial nacional afim de
estabelecer um alinhamento entre os estados e a União. Ainda possuem a tarefa de atender
todas as demandas dos poderes nacionais com informações de incremento para que sejam
feitas as devidas estruturas de ações policiais, e assim proporcionam auxilio a todo corpo de
inteligência nacional uma vez que estabelecem valores de identificação, avaliação e
acompanhamento com os demais componentes da SIPS para alcance do bem comum, ou seja,
alcançar o máximo possível de resultados positivos no âmbito de banir todo e qualquer
ameaça civil.
Além disso, vale destacar um importante ponto que o artigo segundo da mesma lei
impõe, no qual dita que uma unidade de inteligência, denominada de AI - Agencias de
Inteligência - sejam compostas de as efetivas unidades de inteligência estabelecidas até então
(2000) e as demais que fossem criadas com a mesma característica no que diz respeito a
objetivos principais, o combate a violência por vias estratégicas.
Dada a complexa rede que se deu no que tange a inteligência policial com a criação de
unidades de objetivos comuns e integrações das mais diversas ordens, abaixo apresentada pela
Figura 3 um breve organograma de inteligência policial e seus componentes
hierarquicamente, simplificando o entendimento sobre o papel de São Paulo e os demais
Estados no caso em tela.
Assim observado onde entram os atuantes do Corpo Policial Civil e Militar dentro da
unidade complexa do SENASP - Subsistema de inteligência nacional de Segurança Pública.
Desta forma se instala o SIPOM, Sistema de inteligência da Policia militar, o que
considera Rodrigues (1999,p.13) como componente principal alinhado com a segurança
nacional sendo todo o corpo policial militar ordinariamente arranjado por hierarquias para
levar todo a capacidade de eficiência no combate a pontos estratégicos obedecendo poderes
que estabelecidos por meio capitais humanos que melhor correspondem a conhecimento para
obtenção de dados relevantes e elaboração dos cursos técnicos que os demais níveis devem
desempenhar.
8 CONCLUSAO
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interpolação dos dados do Censo de 2000 e da contagem populacional de 2007
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