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Agrupamentos de Escolas de Moura

Escola Secundária de Moura

Disciplina: Química
Docente: Maria Maurício
Turma: 12ºB
Realizado por:
- Alexandre Morais nº1
- Diogo Ganchinho nº5
- Dinis Duarte nº4
- Ezequiel Pereira nº6
Ano Letivo: 2021/2022
Índice
Objetivos do Trabalho............................................................................................3
Introdução Teórica.................................................................................................3
Material..................................................................................................................4
Reagentes...............................................................................................................4
Procedimento.........................................................................................................4
Registo e Tratamento de Dados.............................................................................5
Registo Fotográfico…………………………………………………………………………………………….6
Conclusão................................................................................................................8
Bibliografia..............................................................................................................8

Introdução Teórica
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Num processo eletroquímico ocorre a transferência de eletrões de uma substância
para outra, sendo denominado de reação de oxidação-redução. O eletrão perdido
na oxidação de um elemento está associado ao ganho de um eletrão na redução de
outro elemento.
Assim, ambas as reações ocorrem simultaneamente. No entanto, podemos pensar
neste processo redox como sendo constituído por duas semi-equações: reação de
oxidação (perde eletrões) e reação de redução (ganha eletrões). Em condições
normais, estas reações ocorrem quando o agente oxidante está em contacto com o
agente redutor (e há, por conseguinte, a transferência de eletrões do segundo para
o primeiro).
Mas, contudo, esta reação também pode ocorrer fisicamente separada,
estabelecendo-se uma ligação através de um fio condutor, para a passagem de
eletrões (corrente elétrica). Este dispositivo chama-se pilha galvânica ou
eletroquímica.
Neste tipo de pilha, a energia química é convertida em energia elétrica, através de
uma reação redox espontânea entre um elétrodo e uma solução. É constituída por
dois elétrodos: o elétrodo onde ocorre a redução - cátodo - e o elétrodo onde
ocorre a oxidação - ânodo. Os eletrões fluem de um elétrodo para o outro (do
ânodo para o cátodo), oque indica a existência de diferença de potencial entre
ambos, designada de força eletromotriz padrão (f.e.m). A f.e.m depende do tipo de
elétrodos, da temperatura e da concentração.

Objetivos do Trabalho
Os objetivos para a realização desta atividade de projeto laboratorial, são:
1.- Identificar os constituintes de uma pilha eletroquímica;
2.- Prever a diferença de potencial de uma pilha eletroquímica conhecendo os
elétrodos (condições –padrão);
3.- Identificar a relação entre a diferença de potencial e o “quociente de reação”;
4.- “Determinar” experimentalmente a equação de Nernst;
5.- Concluir, a partir da observação, sobre a necessidade de utilização de dois metais
diferentes (ou o mesmo metal mergulhado em soluções de concentração diferente).

Material
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 Dois balões volumétricos de 250mL
 Dois goblés de 250 mL
 Duas varetas
 Balança
 Duas espátulas
 Dois vidros de relógio
 Esguicho (água destilada)
 Funil
 Tubo de borracha e algodão
 Pipeta
 Lixa
 Voltímetro
 Fios condutores e crocodilos

Reagentes
 Algodão;
 Solução de nitrato de cobre tetra hidratado (Cu(NO3)2 * 4 H2O) (0.2 mol/dm3);
 Solução de nitrato de ferro (Fe(NO3)2) (0.5x10-2 mol/dm3)

Procedimento
1 – Análise e cálculo das massas do nitrato de cobre e do nitrato de ferro e das
concentrações das respetivas soluções (CuNO3, FeNO3) que iriamos utilizar em ambos os
eletrólitos
2 – Em seguida fomos pesar na balança digital as massas calculadas anteriormente. Colocar
ambos os sólidos, nos dois copos de precipitação;
3 – Adição de água destilada nos dois copos de precipitação com o intuito de misturar e
formar a solução;
4 – Misturar com a vareta de vidro nos dois copos de precipitação até a solução ficar
completamente dissolvida;
5 – Criação de uma ponte salina através da solução de nitrato de potássio;
6 – Montagem de um suporte universal com duas pinças das quais iremos colocar 2
crocodilos que irão segurar os elétrodos;
7 – Colocação dos elétrodos nas soluções respetivas para conectar se entre ambas;

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8 – Medir através do voltímetro as diferenças de potenciais registadas entre as duas
soluções;

Registo e tratamento de dados


 Eo (Cu2+ / Cu) = 0,34 V
Eo (Fe2+ / Fe) = - 0,44 V

Calcular o Eocel:
Eocel = Eo (Cu2+ / Cu) - Eo (Fe2+ / Fe) (=)
o
( ¿ ) Ecel =0,34 +0,44 ( ¿ )

o
( ¿ ) Ecel =0,78 V

 [Fe2+] = 0,5 x 10-2 mol/dm3


[Cu2+] = 0,2 mol/dm3

Através da equação de Nernst calcular o Ecel:

Ecel −E ocel =− ( 0,059


n )
log ¿ ¿ ¿

( ¿ ) Ecel −0,78=−
( 0,059
2 )
log
0,5 x 10−2
0,2
(¿)

( ¿) E
cel −0,78=−0,0295 x (−1,6 ) (¿)
( ¿) E =0,78+ 0,472 ( ¿ )
cel

( ¿) E =0,83 V
cel

 [Fe2+] = 0,5 x 10-2 mol/dm3


[Cu2+] = 0,2 mol/dm3
M (Nitrato de Ferro) = 341,87 g/mol
M (Nitrato de Cobre) = 241,6 g/mol
V = 250 ml

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Calcular a massa de Nitrato de Ferro para a solução:
−2
n=V x c ( ¿ ) n=0,250 x 0,5 x 10 ( ¿ ) n=0,00125mol

m=n x M ( ¿ ) m=0,00125 x 341,87 ( ¿ ) m=0,437 g

Calcular a massa de Nitrato de Cobre para a solução:


n=V x c ( ¿ ) n=0,250 x 0,2 ( ¿ ) n=0,05 mol

m=n x M ( ¿ ) m=0,05 x 241,6 ( ¿ ) m=12,08 g

Registo Fotográfico

Fig.1 (solução aquosa de nitrato de Fig.2 (solução aquosa de nitrato


cobre) de ferro)

Fig.3 (decantação da solução de Fig.4 (inserção do algodão nas


6 nitrato de ferro) extremidades da ponte salina)
Fig.5 (pilha eletroquímica após a Fig.6 (medição da diferença de
sua montagem) potencial da pilha)

Conclusão

Esta experiência laboratorial foi realizada com sucesso, apesar da diferença entre a
voltagem calculada (0.83 V) e obtida (0.27V) ter sido diferente, o que pode dever-se à
pesagem não rigorosa dos sais e ao facto da solução de nitrato de potássio constituinte da
ponta salina poder não estar tão saturada quanto devia, mas sobretudo à introdução de
resistência elétrica dos fios de ligação e do voltímetro.
Após a realização deste trabalho, pudemos concluir que a elaboração e a concretização de
um projeto não são assim tão limiares. É necessário perceber o que estamos a fazer e ter a
capacidade de contornar imprevistos, elaborar hipóteses, testá-las e acima de tudo nunca
desistir.

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Bibliografia

PAIVA, João; Ferreira, António José; VALE, João; MORAIS, Carla Gil, Vitor (2019), NOVO
12ºQ, 1ª edição, Texto Editores, Lisboa, consultado em 25/10/2021

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