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É bem conhecido que o déficit de aprendizagem é a maior causa de problemas


na escola e ajuste pessoal-social nas crianças. Esses déficits variam em tipo e grau de
severidade. Em particular, crianças que tem dificuldade raras para aprender a ler, apesar
de adequadar ou até mesmo acima da média de inteligência, são conhecidas como
crianças com deficiência na leitura (RD) ou dislexia. A dificuldade de leitura dessas
crianças não está relacionada a severas desordens neurológicas, emocionais e sociais.
Apesar da ênfase especial dada a leitura, a associação de déficit com linguagem escrita
foi observada fazendo a distinção entre maus leitores, leitores dislexos e leitores
atrasados. Os scores com 2 ou mais anos abaixo do nivel de leitura esperado são
chamados de dislexos; os scores com 1 ou 2 anos abaixo do nivel de leitura esperado
são chamados de maus leitores. Crianças que tem problemas de leitura relacionados a
inteligência são chamados de leitores atrasados.

Apesar do conceito de atraso desenvolvimental ter sido aplicado ao problema de


dislexia, ele pode ser usado mais apropriadamente com respeito a maus leitores. É
frequentemente observado que muitas crianças com leve déficit de leitura mostram
melhora significante com a idade. Em comparação, estudos com crianças dislexas tem
mostrado resultados confusos olhando a aplicabilidade do atraso desenvolvimental.
Graves deficiências de leitura em crianças tendem a continuar na adolescência e na vida
adulta.

A análise espectral do EEG tem mostrado resultados conflituosos com respeito a


presença de diferenças entre crianças com RD. Sklar et al. encontrou que crianças
dislexas tem mais energia na banda theta e menos na banda alpha na região parieto-
occipital. Ahn et al. e John et al. descreveram a abundância de atividade lenta Idelta e
theta) durante a condição de olhos fechados especificadamente em crianças com
disabled de leitura. Colon et al. descreveram um aumento da atividade theta e a
diminuição da alpha em crianças dislexas acima das áreas temporal e parieto-occipital,
mas somente para 10 anos de idade. Uma pequena anormalidade na quantidade de
atividade alpha para a derivação parieto-occipital em crianças com deficiências na fala
foi descrito por Byring et al. Gonzfilez-Garrido et al. estudaram um simples aumento de
crianças com deficiência de aprendizagem e crianças com problemas comportamentais
em comparação ao grupo de controle.Crianças com deficiência de aprendizagem (lD)
tem mais potência absoluta de delta e theta na derivação fronto-central do que os outros
2 grupos. Contrariando os resultados anteriores, Duffy et al. descreveram altos valores
anormais na porção bifrontal e posterior esquerda para a potência de alpha em crianças
dislexas de 10-12 anos de idade. Pinkerton et al. descreveram diminuição da potência
através do espectro completo entre crianças entre 8 -9 anos com deficiências de leitura,
escrita e fala.

Entretanto, Fein et al. e Yingling et al. não encontraram nenhuma diferença na


condição de repouso entre atividade delta e thetain a carefully screened sample de
dislexos de 9-13 anos de idade e garotos de controle in either cohort ou testes repetidos
1-3 anos depois. Esses autores encontraram diferenças no EEG somente durante a
performance de diferentes habilidades.

Nos concordamos com a explicação dada por Rumsey et al. para os resultados
contraditórios: há claras diferenças na simples seleção, em relação ao nível de idade, a
presença ou falta de sinais neurológicos, e subtipos de deficiência de aprendizado.
É conhecido que a potencia absoluta (AP) e a potência relativa (RP) para a
banda delta e theta diminui com a idade; enquanto a potência relativa da alpha aumenta;
entretanto, um aumento da potência de delta e theta com a diminuição simultanea
(concomitante) da potência de alpha parece se relacionar com padrão imaturo do EEG.
Então, essas descobertas podem ser relacionados com a hipotese de perda maturacional
para perda de leitura (RD).
Em um estudo anterior, nos analisamos o EEG de três grupos de crianças, de
acordo com suas performances em testes de escrita/leitura. Crianças do grupo 1 tem
perfomance adequada de acordo com a idade e grade (grupo de controle), crianças do
grupo 2 tem perfomance abaixo do level com dificuldades menores, e crianças do grupo
3 tem performance abaixo do level com graves dificuldades. Crianças dos grupos 2 e 3
tem mais potência absoluta (AP) e relativa (RP) difusas em theta e menos RP em alpha
que o grupo 1. Crianças do grupo 3 também tem maior quantidade de AP e RP em delta
nos canais fronto-temporal que os outros 2 grupos. Para esses resultados, podemos
concluir que aumento difuso de theta e diminuição de alpha pode se relacionar com
atraso maturacional, mas para as crianças do grupo 3 o foco frontal de delta pode refletir
disfunção underlying nessas áreas.
Se a hipotese de atraso maturacional fosse correta, a AP e RP de delta e theta
deveriam diminuir e RP de alpha deveriam aumentar nos 3 grupos durante o secundo
estude, feito de 2.5-3 anos depois.

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*9 crianças (25 meninos), com avaliações pediatricas, neurológicas e


psicológicas normais (WISC), foram selecionados para o estudo. Todas as crianças tem
QI¶s maior que 90.

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Dois diferentes exames de EEG foram feitos com o intervalo médio de 2.58-3.15
anos. O EEG foi feito em repouso com os olhos fechados em F3,F*, C3, C*, P3, P*, O1,
O2, F7, F8, T3, T*, T5, T6 e Cz com os lobos da orelha como referência. A banda de
amplificação foi setada entre 0.5 e 30Hz. A taxa de aquisição é de 100Hz. 2* segmentos
de EEG de 2.56 segundos cada foram analisados.

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A análise da frequencia foi feita pela FFT para obter o espectro de potência de
cada canal. A potência absoluta (AP) em delta (1.5-3.5Hz), theta (3.5-7.5Hz), alpha
(7.5-12.5Hz) e beta (12.5-19Hz) foi computada. A potencia relativa (RP) de cada banda
também foi calculada pela percetagem da atividade em cada banda. A frequencia
dominante foi computada como o valor médio em cada banda e o valor médio na
atividade total. A definição da banda broad parameters followed.

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Durante a primeira sessão de leitura e escrita foram assessed. Leitura foi
dividdida em 2 subareas: compreenssão da leitura e leitura oral. Escrita foi avaliada em
3 subareas: cópia, dictation e escrita funcional. Cada uma das subareas foram também
divididas em muitos níveis de habilidades desdo os mais simples, como letter decoding
and copying, to the fairly complex como leitura de parágrafos em voz alta e escrita de
pequenas histórias. As crianças foram classificadas de acordo com suas performances
relativas ao nivel esperado para suas idades e grade escolar. Os três graus foram
assigned with the following meaning: (1) performance esperada para a idade e grau
(grupo de controle), (2) performance abaixo do nível, com pequenas dificuldades, e (3)
performance abaixo do nível, com dificuldades graves.
Crianças dos grupos 1 e 2 não tem historico de falhas academicas. Crianças do
grupo 3 podem ser consideradas como academicos underachievers, desde que eles
tenham repeated failures in the first 2 grades of elementary school. Todas as crianças
permaneceram na mesma escola até o secundo exame, 2.5-3.0 anos depois. Na época do
segundo estudo, arquivos acadêmicos foram avaliados por um questionário respondido
pelos pais. Todas as crianças foram promovidas a grades superiores e algumas foram
para a high school. De acordo com seus pais, as crianças do grupo 3 ainda tinha
algumas dificuldades na leitura.

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As transformações de ln para AP e ln [x/(1-x)] para RP foram usados para


análise. Análise de medidas repetidas para variancia foi usada para cada variavel para
acessar os efeitos da sessão, do grupo e da interação sessão x grupo. Para acessar se
houve mais diferenças entre os grupos da primeira que na segunda sessão, ANOVAs
independentes entre os grupos de cada sessão foram computados.

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