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LISTA 1 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 23 de Outubro de 2003, às 10:09 a.m.

Exercı́cios Resolvidos de Dinâmica Clássica


Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de fı́sica teórica,
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Instituto de Fı́sica

Matéria para a QUARTA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Conteúdo 6.2.1 Propriedades do Atrito . . . . . 2


6.2.2 Força de Viscosidade e a Velo-
6 Forças e Movimento – II 2 cidade Limite . . . . . . . . . . 4
6.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 6.2.3 Movimento Circular Uniforme . 4
6.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2 6.2.4 Problemas Adicionais . . . . . 6

Comentários/Sugestões e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br


(listam1.tex)

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6 Forças e Movimento – II
P 6-2 (6-???/6  )
 .
Um jogador de massa  kg escorrega no cam-
po e seu movimento é retardado por uma força de atrito
6.1 Questões !
 5 N. Qual é o coeficiente de atrito cinético #%6
entre o jogador e o campo?
Q 6-10 
Neste problema, o diagrama de corpo livre tem ape-
Cite bla-bla-bla... nas três forças: Na horizontal, apontando para a esquer-
 da, a força  de atrito. Na vertical, apontando para cima
temos a força normal  do solo sobre o jogador, e para
baixo a força 7 da gravidade.
A força de atrito está relacionada com a força normal
8 #%6  
através da relação . A força normal é ob-
6.2 Problemas e Exercı́cios tida considerando-se a segunda lei de Newton. Como a
componete vertical da acelerac cão é zero, também o é a
6.2.1 Propriedades do Atrito componente vertical da segunda lei de Newton, que nos
diz que
E 6-1 (6-??/6  edição)  
 
Um armário de quarto com massa de  kg, incluindo "
gavetas e roupas, está em repouso sobre o assoalho. (a) ou seja, que  . Portanto
Se o coeficiente de atrito estático entre o móvel e o chão  
for    , qual a menor força horizontal que uma pessoa # 6      5
( . (9.

* :*
;
deverá aplicar sobre o armário para colocá-lo em movi- 3
  +  -
0 +
mento? (b) Se as gavetas e as roupas, que têm
kg de
massa, forem removidas antes do armário ser empurra-
do, qual a nova força mı́nima? E 6-8 (?????/6  )

(a) O diagrama de corpo livre deste problema tem Uma pessoa empurra horizontalmente uma caixa de -
1,1
quatro forças. Na horizontal: apontando para a direita kg, para movê-la sobre o chão, com uma força de 
está a força aplicada , para a esquerda a força de atri- N. O coeficiente de atrito cinético é  <- . (a) Qual o
to  . Na vertical, apontando para cima temos a força módulo da força de atrito? (b) Qual a acelelração da
normal  do piso, para baixo a força  da gravidade. caixa?
Escolhando o eixo  na horizontal e o eixo  na vertical. 
(a) O diagrama de corpo livre tem quatro forças. Na
Como o armário está em equilı́brio (não se move), a se-
horizontal, apontando para a direita temos a força que
gunda lei de Newton fornece-nos como componentes 
a pessoa faz sobre a caixa, e apontando para a esquerda
e  as seguintes equações
a força de atrito  . Na vertical, para cima a força normal
   do piso, e para baixo a força 7 da gravidade. "
  
 
  A magnitude da força da gravidade é dada por
# 6  , onde # 6 é o coeficiente de atrito cinético. Como a
 ! "
Donde vemos que
  e  .  componente vertical da aceleração é zero, a segunda lei
Quando aumenta, aumenta também, até que de Newton diz-nos que, igualmente, a soma das compo-
#%$  . Neste instante o armário começa a mover-se. = 
nentes verticais da força deve ser zero:
"   , ou
A força mı́nima que deve ser aplicada para o armário seja, que  . Portanto
começar a mover-se é  #%6 ' #%6 &( ( (9.  .
& # $ ' # $ )( ( (/. 21 3  <-,+ -,+  0-+
>0 N 
 * ,+  -+  0 + , N 
 (b) A aceleração é obtida da componente horizontal da
(b) A equação para continua a mesma, mas a massa é segunda lei de Newton. Como ! ? , temos
 !1
agora 
0 kg. Portanto !@ 1-1  .
& %
# $3 )( 4( 1 /( .  1   
>0 
    -+ -0 +  0 +
 N ? A5: m/sB,
 ,

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] Sc 
sen [  
E 6-11 (6-9/6  ) 8L]_^a` b d
Esta equações nos dizem que
N] [ e que
 1
Uma força horizontal de
N comprime um bloco 3 sen [ .

pesando  N contra uma parede vertical (Fig. 6-18). O Para a caixa permanecer  em repouso tem que ser me-
# $ , ou seja,
coeficiente de atrito estático entre a parede e o bloco é nor do que
 : , e o coeficiente de atrito cinético é   . Suponha que ]_^e`-b C # $ ( N]
inicialmente o bloco não esteja em movimento. (a) O [ 3 sen [-+f
bloco se moverá? (b) Qual a força exercida pela parede
Desta expressão vemos que a caixa começará a mover-
sobre o bloco, em notação de vetores unitários? ]
 se quando a tensão for tal que os dois lados da
(a) O diagrama de corpo isolado consiste aqui de qua- equação acima compemsem-se:
tro vetores. Na horizontal, apontando para a direita, te-
 ]_^e`-b  #%$ ( N]
mos  a força e apontando para a esquerda a força nor- [ 3 sen [-+f
mal . Na vertical, apontando verticalmente para baixo
temos o peso  , e apontando para cima a força de atri- donde tiramos facilmente que

to . ( ( (9.
]2 #%$ 3  A,+ :,0 +  0-+
Para determinar se o bloco cai, precisamos encontrar a
 ^e`-b S # $ ^e`-b S
magnitude da força de fricção nevessária para mante- [ sen [
 Z A sen
> Z
lo sem acelerar bem&como encontrar a força da parede 
C # $ <-5 N 
sobre o bloco. Se o bloco não desliza pela
ED # $ 
parede mas se o bloco irá deslizar. (b) Quando a caixa se move, a segunda lei de Newton
A componente horizontal da segunda lei de Newton re- nos diz que
FGH IJH 1
quer que
KL(  , de( modo
1  que 1
N
e, portanto, # $ M  :- +
+  N. A  componente
 
]_^a` b @
[

7?g
vertical diz que   , de modo que 3  L
 
S ]  
sen [ 3 *
N.
EC #%$ 
Como , vemos que o bloco N não desliza.
K 1 Agora, porém temos
(b) Como o bloco não se move,  Ne
N.
 # 6 ' # 6 ( h]
A força da parede no bloco é  sen [ +f
)QERSTVUW)(X 15RYS U
PO
 + N 
onde tiramos da segunda equação acima. Substituin-

do este na primeira das equações acima temos
P 6-22 (6-13/6  ) ]_^a`-b  # 6 ( N] 
[  
3 sen [-+ ?g
Uma caixa de :,0 kg é puxada pelo chaão por uma corda
que faz um ângulo de
>-Z acima da horizontal. (a) Se o de onde tiramos facilmente que
coeficiente de atrito estático é A , qual a tensão mı́nima ]M(/^e`-b S # 6
necessária para iniciar o movimento da caixa? (b) SE ?  [ sen [-+  # 6
# 6   <- , qual a sua aceleração inicial? 

( (/^e`-b S
  <-5 +
,Z * <  sen
>-Za+ G( (9.
(a) O diagrama de corpo isolado tem quatro forças.
 * < ,+  0-+
Apontando para a direita e fazendo um ângulo de [ :,0

>-Z com a horizontal temos a tensão \ na corda. Hori- 



, < m/sB-
zontalmente para a esquerda aponta a força de atrito  .
Na vertical, para cima aponta a força normal  do chão Perceba bem onde se usa #%$ e onde entra # 6 .
sobre a caixa, e para baixo a força 7 da gravidade.
Quando a caixa ainda não se move as acelerações são
zero e, consequentemente, també o são as respectivas P 6-24 (6-15/6  )
componentes da força resultante. Portanto, a segunda 1-1
lei de Newton nos fornece para as componente horizon- Na Fig. 6-24, A e B são blocos com pesos de , N e
N, respectivamente. (a) Determine o menor peso (bloco
tal e vertical as equações, respectivamente,
C) que deve ser colocado sobre o bloco A para impedi-
]_^a` b  
[  lo de deslizar, sabendo que o coeficiente #%i entre A e a

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1 ]= t(
mesa é  . (b) Se o bloco C for repentinamente retira- k l k lxw +y? . Substituindo as duas últimas ex-
do, qual será a aceleração do bloco A, sabendo que # 6 pressões na primeira equação acima obtemos
entre A e a mesa é *j
 ?
 k l  #%6  kon
 kol ? k n ?g
(a) Aqui temos DOIS diagramas de corpo isolado. O  
diagrama para o corpo B tem ] apenas duas forças: para
cima, a magnitude da tensão na corda, e para baixo Isolando ? encontramos, finalmente,
a magnitude kml do peso do bloco B. O diagrama pa- (  # 6 (/. 1-1;8( (
  k l konz+   0-+e{ |
>,+ - +~}
ra o corpo composto por A+C tem quatro forças. Na ? S r
S ,
1 1
] k n kml ,
horizontal, apontando para a direita temos a tensão  1

na corda, e apontando para a esquerda a magnitude da  < m/sB5

força de atrito. Na vertical, para cima temos a normal # i e onde se usa #%6 .
exercida pela mesa sobre os blocos A+C, e para baixo o Perceba bem onde entra
peso konqp , peso total de A+C.
Vamos supor que os blocos estão parados (não acelera- 6.2.2 Força de Viscosidade e a Velocidade Limite
dos), e escolher o eixo  apontando para a direita e o
eixo  apontando para cima. As componentes  e  da
segunda lei de Newton são, respectivamente, P 6-43 (6-33/6  )
]r 
Calcule a força da viscosidade sobre um mı́ssil de ,<
*
 
kmnqp  
*
cm de diâmetro, viajando na velocidade de cruzeiro de
1 1
5 m/s, a baixa altitude,
 onde a densidade do ar é
,
Para o bloco B tomamos o sentido para baixo como sen- kg/m  . Suponha €  5 .
do positivo, obtendo que 
Use a Eq. 6-18 do livro texto:
N]s
k l
m  m‚ƒ'

]= 1 €W„…Q† B 
Portanto temos que
7s]t kol e, consequentemente,
" que
kml . Temos também que k nqp .  onde „ é a densidade do ar, … é a área da secção reta
Para que não ocorra deslizamento, é necessário que
 C # i do mı́ssil, † é a velocidade do mı́ssil, e € é o coeficien-
F‡‰ˆ
seja menor que # i , isto é que kml k nqp . O me- te
ˆde viscosidade.
1ƒ 1 A área éa dada por … B , onde
nor valor que k nqp pode ter com os blocos ainda parados * ,< w * -:  m é o raio do mı́ssil. Portanto,

1,1 m‚ƒ
( ( 1 (Š‡ ( 1 (91  1Œ‹
 k l   1 *A ,,+
, + +  : ,+ B ,-+ B :
u  N 
kmnqp # i 1 ,

>

 N 
*
Como o peso do bloco A é - N, vemos que o menor
6.2.3 Movimento Circular Uniforme
peso do bloco C é
  
k p
-
u - :-: N 
E 6-47 (?????/6  )
(b) Quando existe movimento, a segunda lei de Newton Se o coeficiente de atrito estático dos pneus numa rodo-
aplicada aos dois diagramas de corpo isolado nos forne- via é  1  , com que velocidade máxima um carro pode
ce as equações fazer uma curva plana de  Y  m de raio, sem derrapar?
 ˆ
]8  A aceleração do carro quando ˆ faz a curva é † B w ,
k n
?g
onde † é a velocidade do carro e é o raio da curva.

J  Como a estrada é plana (horizontal), a única força que
k n  evita com que ele derrape é a força de atrito da estrada
N]  kol com os pneus. A componente horizontal da segunda lei
@ ˆ 
kml ?g de Newton é †B w . Sendo a força normal da

estrada sobre o carro e  a massa do carro, a compo-
v # 6    " 
Além destas, temos , onde kon (da nente vertical
 da segunda lei nos diz que
Ž  #%i 3  .
segunda equação acima). Da terceira acima tiramos Portanto, 3 e %
# i 3 . Se o carro não

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hC
#%i 3 . Isto significa que †B w ˆ=C
#%i  , ou
derrapa, Atenção: observe que o enunciado deste proble-
Cs #% i ˆ
seja, que †  . ma na quarta edição do livro fala em “peso apa-
A velocidade máxima com a qual o carro pode fazer rente de 5: kg”, fazendo exatamente aquilo que
a curva sem deslizar é, portanto, quando a velocidade não se deve fazer: confundir entre si, peso e mas-
coincidir com o valor á direita na desigualdade acima, sa.
ou seja, quando A origem do problema está na tradução do livro.
= # i ˆ = ( 1 ( /( . 
† max   -+ Y A,+  0-+
-
m/s  1 de
>5 li-
O livro original diz que “um estudante
bras” ....“tem um peso aparente de
 libras”.
O tradutor não percebeu que, como se pode faci-
lemente ver no Apêndice F, “libra” é tanto uma
E 6-55 (?????/6  )
unidade de massa, quanto de peso. E é preciso
No modelo de Bohr do átomo de hidrogênio, o elétron prestar atenção para não confundir as coisas.
descreve uma órbita circular em torno do núcleo. Se o Assim, enquanto que as
5 libras referem-se a
‹ ‹ 1
raio é Y <
uY‘‰’“’ m e o elétron circula : :
u’y” vezes uma massa de :,0 kg, as
 libras referem-se a
por segundo, determine (a) a velocidade do elétron, (b)
um peso de ,5 N.
a aceleração do elétron (módulo e sentido) e (c) a força

centrı́peta que atua sobre ele. (Esta força é resultante (a) No topo o acento empurra o estudante para cima
o˜
da atração entre o núcleo, positivamente carregado, e o com uma força de magnitude , igual a -5 N. A Terra
elétron, negativamente carregado.) A massa do elétron puxa-o para baixo com uma força de magnitude k , igual
. ‹ F( (9. 
é |
,

>Y‘  ’ kg. a :,05 :-0-+  0-+ :,:-: N. A força 8
lı́quida apontando
  ˜
(a) para o centro da órbita circular é k e, de acordo
ˆ
(b) com a segunda lei de Newton, deve ser igual a † B w ,
ˆ
(c) onde † é a velocidade do etudante e é o raio da órbita.
Portanto
†B  @%˜™  
E 6-56 (???/6  )  ˆ k :,:,: ,,
,
>: N 
A massa  está sobre uma mesa, sem atrito, presa a um ›š
Chamemos de a magnitude da força do acento sobre
peso de massa • , pendurado por uma corda que passa o estudante quando ele estiver no ponto mais baixo. Tal
através de um furo no centro da mesa (veja Fig. 6-39).
força aponta para cima, de modo que›š› a força lı́quida que
Determine a velocidade escalar com que  deve se mo- aponta para o centro do cı́rculo é k . Assim sendo,
ver para • permanecer em repouso. ›šz  ˆ
temos k 3†B w , donde tiramos
 ]
Para • permanecer em repouso a tensão na cor-
 š  † B S  S  1
da tem que igualar a força gravitacional •! sobre • .  ˆ k
,
>: :-:,: 50 N 
A tensão é fornecida pela força centrı́peta que mantém
])
 em sua órbita circular: † B w – , onde – é o raio que correspondem a uma massa aparente de
da órbita. Portanto, •! † B w – , donde tiramos sem ›š 1
š   V0  .
problemas que  .  kg 
 0
&— •! – @o˜› ˆ
†  (b) No topo temos k 3† B w , de modo que

 ˜   †B
k  ˆ2
ˆ
P 6-62 (?????/6  ) Se a velocidade dobra, † B w aumenta por um fator de
‹ 
 , passando a ser
,
>:  -:5 N. Então
Um estudante de :-0 kg, numa roda-gigante com velo- %˜™  !1 1
cidade constante, tem um peso aparente de ,5 N no :,:,: -:,  N
ponto mais alto. (a) Qual o seu peso aparente no ponto correspondendo a uma massa efetiva de
mais baixo? (b) E no ponto mais alto, se a velocidade o˜ 1 1
da roda-gigante dobrar? ˜    21
 . * : kg 
 0

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ângulo entre \œ e \ž tem que ser de :, Z sendo [ , como
mostra a figura, a metade deste valor.
P 6-65 (6-45/6  ) Observe ainda que a relação entre as magnitudes de \œ
] D] š
Um avião está voando num cı́rculo horizontal com uma e \Ÿž é 6 , pois \œ deve contrabalançar não ape-
velocidade de  0, km/h. Se as asas do avião estão incli- nas o peso da bola mas também a componente vertical
nadas  -Z sobre a horizontal, qual o raio do cı́rculo que (para baixo) de \ ž , devida á corda de baixo.
o avião faz? Veja a Fig. 6-41. Suponha que a força ne- (b) Escolhendo o eixo horizontal  apontando para a es-
cessária seja obtida da “sustentação aerodinâmica”, que querda, no sentido do centro da órbita circular, e o eixo
é perpendicular à superfı́cie das asas.  para cima temos, para a componente  da segunda lei
 de Newton
O diagrama de corpo isolado do avião contém duas
forças: a força  da gravidade, para baixo, e a força ] 6 ^a` b Sc]qš*^a` b  † B
 [ [  ˆ 
, apontando para a direita e fazendo um ângulo de [
com a horizontal. Como as asas estão inclinadas - Z ˆ
onde † é a velocidade da bola e é o raio da sua órbita.
com a horizontal, a força de sutentação é perpendicular
2.   A componente  é
as asas e, portanto, [    ,-Z .
Como o centro da órbita esta para a direita do avião, es- ] 6 h]‰š  
sen [ sen [ 3 *
colhemos o eixo  para a direita e o eixo  para cima.
A componente  e  da segunda lei de Newton são, res- Esta
]‰š súltima
] 6  equação fornece a tensão na corda de baixo:
pectivamente,  w sen [ . Portanto
@^a` b  † B ( (/.
[  ˆ  ]‰š  
, <5+  0 + 
<  0  N 
sen <- Z
  
sen [ 3 * (c) A força lı́quida é para a esquerda e tem magnitude
ˆ 
onde é o raio da órbita. Eliminando entre as duas ‰¡¢)(Š] 6 S] š ^a`-b )( S ^e`-b  .
+ [ <- 0*A V + -<  Z <  N
equações e rearranjando o resultado, obtemos
%¡N ˆ
ˆ  † B (d) A velocidade é obtida da equação
ˆ  † B w  ,
tan [ observando-se que o raio da órbita é ( tan [
 ( 1 ˆ
 
, w + w , veja a figura do livro):
Para †  0, km/h
u<,< m/s, encontramos 1
( ˆ 
, w 
ˆ!
u<-<-+yB !1 1Œ‹
,  m 
. tan 5 Z 
u  m  tan <, Z
0
Portanto
ˆ£%¡ ( ( .
=—  —
- Y 5+ < Y + 
P 6-70 (6-47/6  ) † :   m/s 

, <5
A Fig. 6-42 mostra uma bola de
, <5 kg presa a um eixo
girante vertical por duas cordas de massa desprezı́vel.
As cordas estão esticadas e formam os lados de um
6.2.4 Problemas Adicionais
triângulo equilátero. A tensão na corda superior é de
<- N. (a) Desenhe o diagrama de corpo isolado para a
bola. (b) Qual a tensão na corda inferior? (c) Qual a
6-72 (?????/6  )
força resultante sobre a bola, no instante mostrado na
figura? (d) Qual a velocidade da bola? Uma força ¤ , paralela a uma superfı́cie inclinada
>-Z
 ] 6 ] š acima da horizontal, age sobre um bloco de  N, como
(a) Chame de e as tensões nas cordas de cima
mostra a Fig. 6-43. Os coeficientes de atrito entre o blo-
 
co e a superfı́cie são #%i *  e # 6
e de baixo respectivamente. Então o diagrama de corpo
* <, . Se o bloco
isolado para a bola contém três forças: para baixo atua
inicialmente está em repouso, determine o módulo e o
o peso 7 da bola. Para a esquerda, fazendo um ângulo
 sentido da força de atrito que atua nele, para as seguinte
[ <--Z para cima, temos \œ . Também para a esquerda,
intensidades de P: (a)  N, (b) 0 N, (c)
 N.
porém fazendo um ângulo [ <, Z para baixo, temos a

força \ž . Como o triâgulo é equilátero, perceba que o

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