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Brasília, DF.
2021
Vicenzi, Elmer Coelho.
Análise Econômica do Crime / Elmer Coelho Vicenzi. - 2021.
Digite aqui o total de folhas f.51 f.
Orientador: Nelson Henrique Barbosa Filho.
Dissertação (mestrado profissional MPE) – Fundação Getulio Vargas, Escola de Políticas
Públicas e Governo.
1. Drogas e crime. 2. Responsabilidade (Direito). 3. Processo decisório. 4. Economia -
Aspectos psicológicos. I. Barbosa Filho, Nelson Henrique. II. Dissertação (mestrado MPPG) –
Escola de Políticas Públicas e Governo. III. Fundação Getulio Vargas. IV. Título.
CDU 330.101::343.57
CDU 330.101::343.57
Ficha Catalográfica elaborada por: Raphael Figueiredo Xavier CRB SP-009987/O
Biblioteca Karl A. Boedecker da Fundação Getulio Vargas - SP
Data de aprovação:___28/10/2021/___/_____
Banca Examinadora:
_________________________________
PROF. DR. NELSON BARBOSA Orientador FGV - EPPG (Orientador) FGV
_________________________________
PROF. DR. MANOELS CARLOS DE CASTRO PIRES FGV - EPPG
_________________________________
PROFA. DRA. DANIELLA FREDDO - UNB
Brasília, DF
2021
RESUMO
Com base nessa visão, esta dissertação utiliza dados do Brasil como método de
investigação cientifica, principalmente da Polícia Federal sobre o crime de uso e
tráfico de entorpecentes.
A principal conclusão dos sobre dados reforça uma das conclusões teóricas de
Gary Becker (1968) - o criminoso é mais sensível à probabilidade de ser capturado
do que à pena prevista.
Keywords: Economic Analysis of Crime. Gary Becker. Drug trafficking and use.
Behavioral Economics.
LISTA DE GRÁFICOS
2.5. DA OTIMIZAÇÃO............................................................................................2220
2.6 DA MULTA.......................................................................................................2423
CONCLUSÃO.........................................................................................................4847
REFERÊNCIAS.......................................................................................................5150
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Neste esteio, há ainda certas condutas que são tão lesivas que ganham uma
proteção especial, através de uma maior punição ao ofensor - através do
enclausuramento e cerceamento da liberdade de ir e vir do ofensor, por um processo
especial de aplicação desta punição, com a esperança de que a previsão de mais
uma pena, fora a patrimonial, possa admoestar futuros violadores.
Essas condutas são classificadas como crimes, as quais contam com uma
previsão de punição de prisão caso sejam violadas – e por esta sanção ser tão
grave, contempla um regramento específico.
A segunda, tido como relativa, percebia que a pena deveria não ser um fim
em si mesma, mas encerrar uma utilidade, envolvendo a prevenção geral e especial
do crime.
Mas por que o ser humano comete crime sabendo que haverá uma sanção?
1
Sutherland ganhou seu Ph.D. em sociologia pela Universidade de Chicago em 1913.
15
Seguindo a lição de Hans Kelsen, com sua obra Teoria Pura do Direito,
famoso jurista e filósofo austríaco, definia o Direito como a ciência do dever ser, ou
seja, aquela que estuda os modais deônticos (é proibido, é permitido, é obrigatório)
(KELSEN, 1953).
Oi=Oi ( pi , f i , ui)
(1)
Becker (1968) inclui uma outra varável “u”, que seria reunião de todas as
outras influências como renda de atividade legal e ilegal; frequência e incômodo da
prisão para o agente.
3
Ressalta-se que no Brasil legislativamente temos a preferência de política criminal de aumentar a punição.
4
Não se discute o quanto, mas apenas que é sensível.
17
Na próxima seção será analisada a teoria proposta por Gary Becker de modo
a testar algumas de suas conclusões e verificar se há alguma contribuição
complementar a se fazer com base em estudos mais recentes da Ciência
Econômica.
O modelo proposto por Gary Becker busca combater o crime de uma maneira
ótima e incorpora uma relação comportamental através de custos e níveis de
algumas variáveis.
O modelo propõe algumas relações, que se passa a erigir:
'
Hi=Hi(Oi), onde H i> 0 (2)
No mesmo sentido, o ganho para o criminoso (G) aumenta com número de ofensas,
❑ ❑ '
na seguinte relação:Gi =Gi (O) , onde :Gi> 0 (3)
5
Caso não aumente deve ser reconsiderada a classificação da atividade como criminosa.
18
A=v (m , r , c) , (5)
Seria mais barato atingir qualquer nível de Atividade, quanto mais barato
forem os inputs (como salários) e maior desenvolvido o estado da arte ( v ).
19
A ≅ pO , (7)
Aqui cabe erigir um fato importante – nem todas as ofensas cometidas são
reportadas às autoridades – por diversas causas, como aceitação dos prejuízos de
alguns crimes menores ou vergonha de reportá-las como em alguns casos de
estelionatos ou crimes sexuais. Assim a Atividade é medida sobre o que é reportado,
e não sobre o que de fato acontece (tal fenômeno é conhecido como Cifra Negra –
pois ninguém sabe o número exato de infrações)
e
U = pα ( Y −f )+ ( 1−p ) αY (8)
onde p é a probabilidade de punição, dada pela razão das ofensas elucidadas, como
apresentado anteriormente.
E, portanto:
∂U
=α ( Y −f ) −αY =−αf , (9.1)
dp
∂U
=− pα (9.2)
df
i. p: probabilidade de captura;
ii. Y: renda;
iii. f: punição;
Imperioso trazer à baila o custo das punições - que pode ser comparado
convertendo ao seu equivalente monetário - medido diretamente quando se trata de
multas, ou quando se trata de prisão, um desconto da renda perdida mais o valor da
restrição, cujo valor seria diferente para cada pessoa e para cada caso.
CS ≅ bf , onde :
(10)
CS : custo social
22
2.5. DA OTIMIZAÇÃO
Ao operador da política social cabe definir seu objetivo: se este for dissuasão,
dando ênfase na PREVENÇÃO de crimes, a probabilidade de captura e condenação
( p) pode subir para quase 1 e a punição (f ) ser modulado para quase 0, assim o
nível de atividade criminosa poderá ser reduzido, considerando as equações 1, 7 e
10.
Caso o objetivo for a punição concernir no crime (onde o legislador quer uma
pena, não importando qualquer cálculo ou o porquê) Becker em seu artigo retro
erigido pugna que a probabilidade p da captura pode ser próximo de 1 e a extensão
23
da punição ser igualada ao dano imposto na sociedade, mas isso também ignora o
custo social do aumento de p e f .
O melhor objetivo deve ser, então, dar o devido peso ao dano das ofensas, o
custo da captura/condenação e o custo social da punição, introduzindo uma função
de perda social que deveria ser minimizada para o bem-estar.
L=L( D , C , bf , O) (11)
onde o dano (D) é uma função das que envolve as ocorrências criminosas, como
apresentado na equação 4.
Na hipótese dos juízes que buscam punir pela pena mínima - o custo de
captura não só dependeria da probabilidade, mas também da extensão da punição
mínima, o que vale dizer que seria mais efetivo a punição e não a probabilidade.
restringido até igualar o Dano Marginal externo ao ganho Marginal privado - isso é
chamado de dano Marginal líquido.
D ´ (O)=0 (12)
Assim, se a ofensa causar mais dano externo do que ganho privado, a perda
social será minimizada, determinando punições altas o suficiente para eliminar a
ofensa.
f ´ =H ´ (O) (14)
2.6 DA MULTA
esta deve ser levada em conta: a) a elasticidade de resposta das ofensas em razão
de mudanças de tipo de punição e b) o custo marginal que sempre terá – por isso é
bem menos vantajoso.
6
Como contratação de assistente de acusação, promoção de provas.
26
Entende-se que o valor irrisório pode não trazer uma conotação dissuasória o
suficiente, lembrando que o valor deve ser conjugado com a probabilidade de
condenação – em que se houver uma probabilidade alta ou valor não precisa ser
alto para inibir o número de delitos.
Ainda, um outro ponto é os que não podem pagar a multa - diversos métodos,
como a prisão, trabalho forçado ou restrição de direitos, podem ser erigidos,
bastando equiparar tempo ao dinheiro – devendo-se ser igual ao dano, no entanto
geralmente são menores.
Temos um guia, num sentido (prisão para penas alternativas como multa,
trabalho forçado ou restrição de direito), no Código Penal, na Lei n. 9.714 de 1998:
8
Regras práticas, juridicamente poder-se-ia falar em consolidação de jurisprudências.
28
Tal como nos foi imposta, a vida resulta demasiado pesada, nos fazendo
deparar-nos com sofrimentos, decepções, empreendimentos impossíveis.
Para poder suportá-la, não podemos prescindir de paliativos. Existem três
tipos: os entretenimentos intensos, que fazem a nossa miséria parecer
menor; as satisfações substitutivas, que a reduzem; e os narcóticos, que
nos tornam insensíveis a ela. Qualquer um desses remédios acaba sendo
indispensável. (Freud, 1930/1996i, p.83)
O ponto de partida deste trabalho é a Lei 6368 de 1976 e que junto com a sua
sucessora, a Lei 11.343/06, não definem quais são as substâncias entorpecentes –
relegado a um ato infra legal – Portaria da Agência de Vigilância Sanitária.
Então, em 2006 entrou em vigor uma nova Lei, cuja conjuntura jurídica era a
Constituição de 1988 que determinou que o tráfico de drogas é crime inafiançável e
sem anistia, a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90), a qual proibiu o indulto e a
liberdade provisória e dobrou os prazos processuais, com o objetivo de aumentar a
duração da prisão provisória – ou seja, um cenário de agravamento de reprimenda.
Já para o tráfico, a pena foi ligeiramente aumentada (em 66%, pelo aumento
da pena mínima) e pelo aumento da multa (4x mais), conforme se observam nos
gráficos a seguir.
33
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1976 2006
0
1976 2006
Se o réu não pagar, ele será inscrito entre os devedores da Fazenda Pública,
cujo processo inclui a execução forçada, como sequestro de bens – e caso não
exista bens em seu nome – nada acontecerá.
Houve uma queda tantos dos indiciamentos (22%) como dos inquéritos (9,5%), comparando
a LEI 6368/76 de 1996 a 2007, com a LEI 11343/07 de 2007 a 2020.
4,500
4,000
3,500
3,000
2,500
2,000
1,500
1,000
500
0
Lei 6.368 Lei 11.343
Indiciamentos Inquéritos
Gráfico 3: Comparativo Lei anterior e vigente de Repressão à Entorpecentes, delito de Uso. Número
de inquéritos e indiciamentos
Fonte: Dados do SINIC - Elaboração Própria
Houve uma aumento tantos dos indiciamentos (72%) como dos inquéritos (61%), comparando a LEI
6368/76 de 1996 a 2007, com a LEI 11343/07 de 2007 a 2020.
Tabela 2: Número TOTAL de Indiciamentos e Inquéritos POR TRÁFICO de acordo com a legislação
Fonte: DADOS do SINIC - Elaboração Própria
70,000
60,000
50,000
40,000
30,000
20,000
10,000
0
Lei 6.368 Lei 11.343
Indiciamentos Inquéritos
Isso nos faz concluir que em quase metade dos inquéritos foi possível
identificar a autoria e, depois de novo afunilamento, somente 25,17% obtiveram
condenação na Lei antiga e 20,36% na Lei nova.
11
A partir de 2015 quando se iniciou referidas estáticas, considerando então o primeiro ano.
37
Temos uma constatação curiosa, não observada por Becker – em que houve
o aumento da probabilidade do indiciamento, mas queda da probabilidade da
condenação, talvez pela mudança de percepção dos julgadores, exigindo provas
melhores e enfrentando processos mais longos até a condenação.
O retorno esperado então depende se o ator quer trazer um plus, sendo então
o criminoso favorável ao risco. Caso não seja, podendo ser neutro, cujo ganho seja
apenas o valor em espécie, ou avesso, em que a mera probabilidade de ocorrência
do risco, como a punição, já traz perdas como sofrimento ou exclusão de
convivência com pessoas ou lugares.
38
Para o cálculo da Utilidade por não ter uma métrica universal e que se possa
realizar comparações deve-se propor uma para o problema, pois traz uma valoração
subjetiva.
Esta observação fica mais clara ainda quando se observa, por exemplo, a
distribuição da idade daqueles que foram capturados.
12
Pode ser calibrado sob diversas perspectivas, como notoriedade do fato, magnitude, consolidação de
mercado, lucro ou custo da operação, reconhecimento pelos usuários
39
Sexo
% do
Grupo de Idade Masculino Feminino Total
Total
Frequência % Frequência %
18 a 22 anos 4.376 14,95% 1.217 20,25% 5.593 15,86%
23 a 27 anos 6.127 20,94% 1.367 22,74% 7.494 21,24%
28 a 32 anos 5.732 19,59% 1.079 17,95% 6.811 19,31%
33 a 37 anos 4.669 15,95% 866 14,41% 5.535 15,69%
38 a 42 anos 3.315 11,33% 617 10,26% 3.932 11,15%
43 a 47 anos 2.182 7,46% 393 6,54% 2.575 7,30%
48 a 52 anos 1.176 4,02% 202 3,36% 1.378 3,91%
53 a 57 anos 611 2,09% 101 1,68% 712 2,02%
58 a 62 anos 272 0,93% 42 0,70% 314 0,89%
63 a 67 anos 109 0,37% 22 0,37% 131 0,37%
68 anos ou mais 69 0,24% 22 0,37% 91 0,26%
Idade ignorada 626 2,14% 83 1,38% 709 2,01%
Total 29.264 82,96% 6.011 17,04% 35.275 100%
Fonte: Dados do SINIC - Elaboração Própria
Sexo
Grupo de % do
Masculino Feminino Total
Idade Total
Frequência % Frequência %
18 a 22 anos 1.099 29,88% 131 26,46% 1.230 29,48%
23 a 27 anos 902 24,52% 122 24,65% 1.024 24,54%
28 a 32 anos 634 17,24% 88 17,78% 722 17,30%
33 a 37 anos 439 11,94% 67 13,54% 506 12,13%
38 a 42 anos 248 6,74% 43 8,69% 291 6,97%
43 a 47 anos 156 4,24% 18 3,64% 174 4,17%
48 a 52 anos 72 1,96% 11 2,22% 83 1,99%
40
Sexo
% do
Grupo de Idade Masculino Feminino Total
Total
Frequência % Frequência %
18 a 22 anos 7.546 14,71% 3.013 23,56% 10.559 16,48%
23 a 27 anos 11.188 21,81% 2.993 23,40% 14.181 22,13%
28 a 32 anos 10.517 20,51% 2.337 18,27% 12.854 20,06%
33 a 37 anos 8.107 15,81% 1.684 13,17% 9.791 15,28%
38 a 42 anos 5.519 10,76% 1.118 8,74% 6.637 10,36%
43 a 47 anos 3.544 6,91% 732 5,72% 4.276 6,67%
48 a 52 anos 2.256 4,40% 400 3,13% 2.656 4,14%
53 a 57 anos 1.169 2,28% 226 1,77% 1.395 2,18%
58 a 62 anos 637 1,24% 109 0,85% 746 1,16%
63 a 67 anos 234 0,46% 52 0,41% 286 0,45%
68 anos ou mais 158 0,31% 16 0,13% 174 0,27%
Idade ignorada 414 0,81% 109 0,85% 523 0,82%
Total 51.289 80,04% 12.789 19,96% 64.078 100%
Fonte: Dados do SINIC - Elaboração Própria
41
20,000
15,000
10,000
5,000
0
os os os os os os os os os os ai
s da
an an an an an an an an an an m ora
22 27 32 37 42 47 52 57 62 67 ou i gn
a a a a a a a a a a os
18 23 28 33 38 43 48 53 58 63 a n a de
68 Id
13
infere que o homem é naturalmente político - Zoon Politikon.
14
Extremante necessário pois o observador, que pode ser um cientista, professor ou estudante, precisa de uma
baliza – um parâmetro inicial de previsibilidade para que premissas sejam estabelecidas e dali qualquer
doutrina.
15
Como o Direito criou o homem médio". Em muitas decisões tal referencial é utilizado como aquela pessoa
que tem um conhecimento ou comportamento esperado que qualquer um tenha e possa obter.
42
Tendo como base o utilitarismo, este ser é sempre guiado por sua razão, não
tem assimetria informacional, plena consciência das consequências de suas ações e
toma decisões com base na maximização da utilidade dos bens, sem qualquer
desvio sentimental ou temporal
contexto social e as demandas a que uma pessoa é submetida, como sair da casa
dos pais e ter seu próprio dinheiro. (CALLIGARIS, 2000).
Destarte, não importa sua lógica, quão primoroso é seu modelo próprio 19 – o
qual pode contar com poucas ou muitas variáveis, o porquê de fazer algo supera
axiomas de racionalidade.20
22
Ou como chama Kahneman Sistema 1 – Rápido e Sistema 2 – Devagar, mas que o objetivo aqui não é
adentrar nas diferenças duais destes.
23
O filme a origem é um exemplo ilustrativo do fenômeno conhecido como priming, tirando os exageros
cinematográficos, que uma ideia de fato pode influenciar uma ação. Muito bem explorado nas propagandas de
empresas de marca, as quais tendem a associar ideias para suas marcas para gerar a ação de comprar – ou
ainda no programa Big Brother, em que a ideia de estar sendo observado instiga os participantes a terem
certos comportamentos e não outros.
24
Então se alguém perde seu sono pensando nas contas que estão para vencer, ou como irá conseguir o
dinheiro para comprar o almoço de amanhã e aparecer uma oportunidade de ganho fácil, o esforço mental que
deveria ser empregado para o autocontrole é muito menor. Pode não ser na primeira oportunidade, mas
diante de diversas oportunidades que se apresentam o ego pode se apresentar bem mais esgotado e cada vez
menos o indivíduo tem sua capacidade plena de exercer seu autocontrole – inclusive tal observação foi
apresentada pelo psicólogo Roy Baumeister.
47
b. Somos mais favoráveis ao risco quando todas as suas opções são ruins.
Diante de um cenário de pessoas economicamente menos favorável as opções não
entre ganhos e perdas, mas perdas pequenas e perdas maiores – portanto somos
inclinados ao risco quando ambos os resultados possíveis são negativos
(BERTRAND, 2006).
CONCLUSÃO
Como base nos dados, verificou-se que é possível analisar e melhor definir o
combate do comportamento ilegal –uma decisão pública de gastos que ajuda a
determinar a probabilidade de captura/condenação e o tamanho da pena.
Mas ainda - diante dos dados analisados concluímos que não existe uma
linearidade racional humana – vimos um fator preponderante para a qualidade das
decisões tomadas, a impulsividade, que quanto mais velhos nos tornamos menos
impulsivos somos no momento de decidir.
Más escolhas têm um custo e que são arcadas pela sociedade, portanto todas as
frentes devem ser estudas, principalmente se tiverem efeito sobre decisões criminais..
51
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996. Regulamenta o inciso XII, parte final,
do art. 5° da Constituição Federal. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9296.htm>. Acesso em: 12 fev. 2021
52
BRENNER, Wagner. O leilão de uma nota de dólar comum (para ver como nossa
cabeça funciona). Update or die, 14 mar 2020. Disponível em:
<https://www.updateordie.com/2020/02/14/o-leilao-de-1-dolar/>. Acesso em 14 ago
2021.
KELSEN, Hans; LOUREIRO, Fernando Pinto. Teoria pura do direito. São Paulo:
Saraiva, 1939.