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Bárbara Yuri Campos

Fábio Bruno

Fabrícia Paixão

Igor Souza

Diferentes Meios de Transportes

Niterói

2010
Introdução

O sistema de transportes brasileiro define-se basicamente por uma extensa matriz


rodoviária, sendo também servido por um sistema limitado de transporte fluvial (apesar
do numeroso sistema de bacias hidrográficas presentes no país), ferroviário e aéreo. O
intuito de criar uma rede de transportes ligando todo o país nasceu com as democracias
desenvolvimentistas, em especial as de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitscheck. Àquela
época, o símbolo da modernidade e do avanço em termos de transporte era o automóvel.
Isso provocou uma especial atenção dos citados governantes na construção de estradas.
Desde então, o Brasil tem sua malha viária baseada no transporte rodoviário.

Existem cerca de 2.498 aeroportos no Brasil, incluindo as áreas de desembarque. O país


tem o segundo maior número de aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados
Unidos. O Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado nas proximidades de São
Paulo, é o maior e mais movimentado aeroporto do país, grande parte dessa
movimentação deve-se ao tráfego comercial e popular do país e ao fato de que o
aeroporto liga São Paulo a praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo. O
Brasil tem 34 aeroportos internacionais e 2464 aeroportos regionais.

Possuindo cerca de 1.355.000 quilômetros de rodovias, as estradas são as principais


transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasileiro. Desde o ínicio da
república os governos sempre priorizaram o transporte rodoviário em detrimento ao
transporte ferroviário e fluvial. O Presidente Juscelino Kubitschek (1956-1960), que
concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incentivator de rodovias. Kubitscheck
foi responsável pela instalação de grandes fabricantes de automóveis no país
(Volkswagen, Ford e General Motors chegaram ao Brasil durante seu governo) e um
dos pontos utilizados para atraí-los era, evidentemente, o apoio à construção de
rodovias. Hoje, o país tem instalado em seu território outros grandes fabricantes de
automóveis como Fiat, Renault, Peugeot, Citroën, Chrysler, Mercedes-Benz, Hyundai e
Toyota. Atualmente, porém, o governo brasileiro, diferentemente do passado, procura
incentivar outros meios de transporte, principalmente o ferroviário, um exemplo desse
incentivo é o projeto do Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo, um trem-bala que vai
ligar as duas principias metrópoles do país. O Brasil é o 7º mais importante país da
indústria automobilística. Há 37 grandes portos no Brasil, dentre os quais o maior é o
Porto de Santos.[

Transporte aeroviário

O Brasil sedia importantes aeroportos internacionais, sendo destino de uma série de


rotas aéreas internacionais. Porém, empresas internacionais normalmente trabalham
apenas com um número limitado de portos, o que faz com que o transporte dentro do
país se faça através de uma série de escalas.

A aviação brasileira cresceu muito nos últimos anos. Com o surgimento de novas
companhias aéreas e a modernização das já existentes, foi possível aumentar o número
de assentos disponíveis na malha aérea. A Gol lidera o ranking das empresas de baixo
custo, podendo assim, repassar tarifas atraentes a todos os brasileiros. Com a
competição entre as companhias foi possível melhorar o serviço e reduzir tarifas.
Transporte ferroviário

A malha ferroviária brasileira possui uma extensão de 30.374 quilômetros e


está presente nas mais diversas regiões do país. A construção das linhas
ocorreram em períodos diferentes, o que ocasionou a falta de padronização
de bitolas (pode-se encontrar até três tamanhos de bitola: 0,60m, 1,00m e
1,60m) e consequente dificuldade na integração das vias. Até 1997, a malha
brasileira era operada e mantida pela RFFSA - Rede Ferroviária Federal S/A,
sociedade de economia mista integrante da Administração Indireta do
Governo Federal, cujos serviços incluíam linhas regulares de passageiros e
transporte de cargas. Com a desestatização da RFFSA, a malha foi divida
em regiões e arrendada para exploração de concessionárias privadas.

Atualmente as transportadoras de cargas ferroviárias são: ALL - América Latina


Logística, MRS Logística, FCA - Ferrovia Centro-Atlântica, FTC -Ferrovia Teresa
Cristina, EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas, CFN – Companhia Ferroviária do
Nordeste, FERROBAN – Ferrovias Bandeirantes, FERRONORTE - Ferrovias Norte do
Brasil e EFC – Estrada de Ferro Carajás, que juntas transportam grandes volumes de
minério, commodities agrícolas, combustível, papel, madeira, contêineres, entre outros.
Sendo estas, fiscalizadas atualmente pela ANTT (Agência Nacional de Transportes
Terrestres)

Transporte rodoviário

O transporte rodoviário é o principal sistema de transportes do Brasil. Este sistema


conta com uma rede de 1.355.000 quilômetros de rodovias por onde passam 56% de
todas as cargas movimentadas no país.[6]

Dos mais de 1.300.000 quilômetros da rede rodoviária nacional, 30% está muito
danficado pela falta de conservação e apenas 140 mil quilômetros estão pavimentados.[6]
Parte considerável das ligações interurbanas no país, mesmo em regiões de grande
demanda, ainda se dão por estradas de terra ou estradas com pavimentação quase
inexistente. Durante a época de chuvas, grande parte das estradas, principalmente nas
regiões Norte e Nordeste, enche-se de buracos, sendo comuns, ainda que em menor
quantidade, deslizamentos de terra e quedas de pontes, provocando muitas vezes
prejuízos para o transporte de cargas bem como acidentes e mortes.

As rodovias do país que se encontram em boas condições, exceto algumas exceções,


fazem parte de concessões à iniciativa privada, assim, embora apresentem extrema
qualidade, estão sujeitas a pedágios. A Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia dos
Imigrantes são exemplos deste sistema. O transporte rodoviário de passageiros do país
compreende uma rede extensa e intrincada, sendo possíveis viagens que, devido à sua
duração, em outros países, só são possíveis por via aérea.

Os sistemas de transportes de todo o mundo, seja de carga ou de


passageiros, sempre assumiu uma característica importante nas políticas
gerenciais. Como é sabida dos estudiosos em Administração, uma
organização que necessite de algum meio de transporte para defender seus
objetivos, deve tratá-lo da mesma forma que trata a compra de qualquer
outra mercadoria: tomando como base a qualidade, o preço e o serviço.
Deve, pois, transportar seus produtos por meios que garantam prontas
entregas com um mínimo de extravio ou dano à carga, que tenha disposição
para cooperar em caso de eventuais modificações, que cometa o mínimo de
erro no faturamento e assim por diante. Para tanto, o administrador deve
saber o seguinte sobre os possíveis meios de transporte que
poderá contratar

4.1Transporte Rodoviário
Os caminhões, as carretas, as caminhonetes e demais veículos de
carga rodoviários são responsáveis por 55% de todo o volume de carga
transportado no Brasil. Esta estatística talvez não seja tão representativa na
Europa e nos estados Unidos uma vez que os transportes ferroviários,
marítimos, de cabotagem e até mesmo aéreos são mais viáveis, dentro de
um contexto econômico, que no Brasil. As maiores vantagens trazidas por
esse meio seriam o preço competitivo, apesar de existirem meios mais
baratos (ferroviários, marítimos, cabotagem, etc.), o grande poder de
interconectivdade, isto é, a grande capacidade de se chegar onde quiser e
aproveitar outros meios de transporte (por exemplo, temos os casos de
caminhões que embarcam em balsas para economizarem parte de
percurso),a velocidade de entrega, uma das maiores, e a sua capacidade
de carga, que abrange quase todas as necessidades. Por essas
colocações, o transporte rodoviário é o mais comum no
Brasil
e
no
mundo.
4.2 Transporte Ferroviário

No Brasil, o transporte de cargas por ferrovias parece ser de bom


tamanho tendo em vista o tamanho da Federação, mas, apesar de muitos
projetos e incentivos governamentais, essa idéia anda cada vez mais para
trás em relação aos demais meios de transporte. A esperança maior fica por
conta da privatização das ferrovias brasileiras tentando tirar a ferrugem dos
trilhos, muitas vezes até virgens. A nível mundial poderíamos até dizer que
é o mais utilizado, sobretudo na Europa, Ásia e América do norte, onde os
trilhos chegam a grandes distâncias, facilitando a distribuição dos bens
produzidos. O que podemos observar é que o transporte ferroviário teve
uma alavancagem bastante forte entre os anos 60 e 70, crescendo de 17%
para 24% a sua participação no transporte de carga, principalmente nas
cargas para longas distâncias, que é o forte do transporte ferroviário. Mas
vem perdendo terreno desde então. Sua conectividade é relativamente boa
para os transportes rodoviários e aquáticos. A capacidade de carga é
bastante elevada, o que atende sobretudo o mercado de extrativismo
mineral, como é o caso das duas ferrovias que O que podemos observar é
que o transporte ferroviário teve uma alavancagem bastante forte entre os
anos 60 e 70, crescendo de 17% para 24% a sua participação no transporte
de carga, principalmente nas cargas para longas distâncias, que é o forte do
transporte ferroviário. Mas vem perdendo terreno desde então. Sua
conectividade é relativamente boa para os transportes rodoviários e
aquáticos. A capacidade de carga é bastante elevada, o que atende
sobretudo o mercado de extrativismo mineral, como é o caso das duas
ferrovias que atendem as necessidades da Companhia Vale do Rio Doce, e
agrícola, para escoar suas mercadorias para longas distância e portos do
país, como o de Santos - SP, abrindo o caminho para o mercado exterior. É
um transporte de considerável segurança, mas exige uma acomodação
cuidadosa do produto durante o transporte. Em matéria de custo, está
competindo com o transporte rodoviário.
4.3 Transportes por Dutos
Sem dúvida alguma, essa é o meio de transporte mais barato que
existe, mas é muito restrito ao material transportado: água (aquedutos),
derivados de petróleo (oleodutos) e gás (gasodutos). Apesar de ser um
investimento elevado, o retorno é praticamente seguro

.4 Transporte Aéreo
Desde o término da Segunda Guerra Mundial o volume físico do frete
aéreo aumentou pelo menos 50%, embora a tonelagem total ainda seja
apenas uma fração muito pequena da transportada por ferrovias e
caminhões (no contexto mundial). O único fator que apresenta moderado
crescimento é o fato de as tarifas aéreas serem duas vezes mais altas que
as cobradas pelas estradas de ferro e linhas de caminhões. É óbvio que
para algumas remessas, a velocidade é fator importante e a expedição deve
ser feita da forma mais rápida possível, quase sem levar em conta os
custos. Mas há, pelo menos, duas outras razões para o veloz crescimento
dos carregamentos aéreos: primeiro, as tarifas aéreas não são tão altas
como se aparentam. Na maioria dos casos é possível usar containeres mais
leves e nem sempre é necessário qualquer tipo de embalagem. Em
segundo lugar, é notório que a utilização de fretes aéreos barateia
consideravelmente os custos desse meio de transporte. Devemos
considerar, ainda, o fator segurança, que certamente é bastante alto no
transporte aéreo.

.5 Transporte Aquático
Como transporte aquático pode citar o marítimo e o de cabotagem. O
transporte marítimo é a maneira mais barata, e geralmente mais lenta, de
remeter qualquer mercadoria - particularmente em grandes cargueiros. Esse
transporte é preferido para grandes cargas e grandes distâncias, sobretudo
intercontinentais, por garantir uma ótima flexibilidade de rotas na maioria
do
percurso.
A navegação de cabotagem, que é feita em rios ou costa marítima, é
razoavelmente utilizada no contexto brasileiro. É mais lenta porém mais
barata que o transporte aéreo, rodoviário ou ferroviário na maioria dos
casos. São utilizados pequenos cargueiros e balsas. O sucesso desta
navegação depende das condições geográficas da região a ser atendida e
do tamanho e condições de navegação da costa marítima visada. A
importância desse meio de transporte é tão considerada que o homem
chega mesmo a desafiar a natureza, como acontece no canal do Panamá,
América Central, onde o relevo acidentado deu lugar a uma passagem para
navios através de comportas e tanques d'água elevadiços. Já o Canal de
Suez, no Egito, é tão importante para

é tão importante para o mundo que se fosse fechado, provocaria uma forte
crise de petróleo no mundo, tendo em vista que ele está localizado em um
ponto estratégico, ou seja, na região do Oriente Médio.

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SUPPLY
CHAIN
MANAGEMENT
Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos) tem
representado uma nova e promissora fronteira para empresas interessadas
na obtenção de vantagens competitivas de forma efetiva e pode ser
considerada uma visão expandida, atualizada e, sobretudo, holística da
administração de materiais tradicional, abrangendo a gestão de toda a
cadeia produtiva de uma forma estratégica e integrada. SCM pressupõe,
fundamentalmente, que as empresas devem definir suas estratégias
competitivas e funcionais através de seus posicionamentos, tanto como
fornecedores, quanto como clientes, dentro das cadeias produtivas nas
quais se inserem. Assim, é importante ressaltar que o escopo da SCM
abrange toda a cadeia produtiva, incluindo a relação da empresa com seus
fornecedores e clientes, e não apenas a relação com os seus fornecedores.
SCM também introduz uma importante mudança no paradigma competitivo,
na medida em que considera que a competição no mercado ocorre, de fato,
no nível das cadeias produtivas e não apenas no
nível
das
das
unidades
de
negócios.
Um objetivo básico na SCM é maximizar e tornar realidade as
potenciais sinergias entre as
partes da cadeia produtiva, de forma a atender o consumidor final
mais eficientemente, tanto através
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da redução dos custos, como através da adição de mais valor aos


produtos finais. Redução dos custos tem sido obtida, através da diminuição
do volume de transações de informações e papéis, dos custos de transporte
e estocagem, e da diminuição da variabilidade da demanda de produtos e
serviços, dentre outros. Mais valor tem sido adicionado aos produtos,
através da criação de bens e serviços customizados, do desenvolvimento
conjunto de competências distintas; através da cadeia produtiva e dos
esforços para que, tanto fornecedores como clientes, aumentem
mutuamente a lucratividade.
6 – CONCLUSÃO
No Brasil, ainda hoje, poucos têm uma clara idéia das operações que
envolvem a logística. As mudanças no mundo dos negócios são contínuas,
dando margem para o surgimento de novas atividades e o crescimento do
mercado de operadores logísticos, que procuram acompanhar as mudanças
compartimentais dos canais de movimentação e comercialização dos
produtos. Estima-se em 250 o número de empresas que se dizem
operadoras logísticas no Brasil. Conforme consenso dos grandes
estudiosos do setor, mesmo não sendo todos os fornecedores de serviços
logísticos, necessariamente considerados operadores logísticos, existirá
sempre lugar para todos que oferecerem serviços competitivos e de
qualidade.
Atualmente, as empresas dos vários setores da economia globalizada
são obrigadas a enfrentar um ambiente interno e externo que muda com
uma velocidade nunca antes vista. A globalização é um fenômeno que afeta
todas as áreas, desde a Informática até a Logística. Conforme é notório em
acontecimentos históricos a Logística tem papel fundamental em grandes
empreendimentos, mas somente há poucos anos as organizações
começaram a dar a real importância a este processo facilitador.
Em definição, Logística é um sistema com visão ampla de
gerenciamento da cadeia de suprimentos, do fornecimento de matérias-
primas até a distribuição de produtos acabados. Requer o gerenciamento de
todas as funções que torna a cadeia de suprimentos uma entidade única, ao
invés do gerenciamento de funções individuais separadamente.
A logística deve ser vista de forma globalizada, onde as matérias
primas são compradas em qualquer
local do globo, são transformadas nas melhores empresas e
vendidas onde existe mercado.
Diante da importância assumida por parte da logística como
instrumento de competitividade, do mesmo modo que o marketing, a
qualidade, os recursos humanos capacitados, etc., da crescente tendência
de terceirização das atividades que envolvem a movimentação e a logística
de produtos e do uso indiscriminado do termo para designar qualquer
serviço. O operador logístico é um9

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