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SEGURANÇA DO TRABALHO EM CANTEIRO DE


OBRA, CONFORME NR 18.

MATERIAL DESENVOLVIDO POR


Jurandyr de Lima Ferreira Junior
Criador e proprietário da CST – Cursos & Treinamentos
Técnico em Segurança do Trabalho formado pelo Senac – PA, com grande
atuação na Construção Civil, Bombeiro Civil e Instrutor.

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Introdução
A Constituição Federal determina que o trabalhador tem direito a proteção de sua
saúde, integridade física e moral e segurança na execução de suas atividades. O trabalho
deve ser executado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e
a realização pessoal e social.
A segurança e a saúde do trabalhador são de responsabilidade do empregador e
dos profissionais envolvidos no ambiente de trabalho, tais como a conscientização de
todos os envolvidos. Neste curso veremos e falaremos sobre os principais e importantes
aspectos, visões, ferramentas e meios de contribuirmos para que tenhamos um ambiente
de trabalho muito mais saudável, seguro e confortável para todos dentro de um canteiro
de obras e fazendo com que tenhamos uma maior queda nos índices de acidentes de
trabalho relacionado com a indústria da construção civil.
Consideram-se atividades da indústria da construção as constantes do Quadro I,
Código da Atividade Específica, da NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo,
pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos
ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo (item
18.1.2/Objetivo e Campo de Aplicação).

Legislação de Segurança e Saúde do Trabalho

A segurança e a saúde do trabalho baseiam-se em normas regulamentadoras


descritas na Portaria 3214/78 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Entre essas
normas, a NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção)
estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que
objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança
nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção,
e ainda determina a elaboração do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção).
A elaboração e o cumprimento do PCMAT são obrigatórios nos estabelecimentos
com 20 ou mais trabalhadores, devendo ser mantido no canteiro de obras a que se refere
à disposição dos órgãos de fiscalização. As empresas que possuem menos de 20
trabalhadores ficam obrigadas a elaborar o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais). Estes documentos devem contemplar os aspectos desta NR,
recomendações e práticas de segurança e as exigências contidas em outras normas da
Portaria, tendo como as principais:

 NR- 4 (SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em


Medicina do Trabalho):

De acordo com essa norma, a construção civil, antes classificada como atividade
econômica de grau de risco 3 (três), passa a ser classificada como grau de risco 4
(quatro) a partir da Portaria nº 1, de 12 de maio de 1995.
A Portaria nº 169, de 14 de julho de 2006, suspende o prazo de entrada em vigor da
Portaria de 1995, permanecendo, então, grau de risco 3 (três) para a construção civil.

De acordo com a NR 4, passaram a classificar o Grau de Risco 4, para obras de


infraestrutura ou obras pesadas como: Construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e
obras de arte especiais, obras para geração de energia elétrica e para telecomunicações,
água, esgoto e transporte de dutos, obras portuárias, marítimas e fluviais, assim como
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construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto, construção de redes de


transportes por dutos, exceto para água e esgoto.
4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e
indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.
4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número
total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos,
observadas as exceções previstas nesta NR.
4.2.1 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho
com menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo estado, território ou Distrito
Federal não serão considerados como estabelecimentos, mas como integrantes da
empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá organizar os Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
4.2.1.1 Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho e
os enfermeiros do trabalho poderão ficar centralizados.
4.2.1.2 Para os técnicos de segurança do trabalho e auxiliares de enfermagem do
trabalho, o dimensionamento será feito por canteiro de obra ou frente de trabalho,
conforme o Quadro II, anexo.
4.2.2 As empresas que possuam mais de 50% (cinquenta por cento) de seus empregados
em estabelecimentos ou setor com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior
ao da atividade principal deverão dimensionar os Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho, em função do maior grau de risco, obedecido o
disposto no Quadro II desta NR.
4.2.5 Havendo, na mesma empresa, apenas estabelecimentos que, isoladamente, não se
enquadrem no Quadro II, anexo, o cumprimento desta NR será feito através de Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho centralizados
em cada estado, território ou Distrito Federal, desde que o total de empregados dos
estabelecimentos no estado, território ou Distrito Federal alcance os limites previstos no
Quadro II, anexo, aplicado o disposto no subitem 4.2.2.
4.2.5.2 Para as empresas enquadradas nos graus de risco 2, 3 e 4, o dimensionamento
dos serviços referidos no subitem 4.2.5 obedecerá o Quadro II, anexo, considerando-se
como número de empregados o somatório dos empregados de todos os
estabelecimentos.
4.4 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
devem ser compostos por Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho,
Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar ou Técnico em
Enfermagem do Trabalho, obedecido o Quadro II desta NR.
4.4.1 Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e registro
profissional em conformidade com o disposto na regulamentação da profissão e nos
instrumentos normativos emitidos pelo respectivo Conselho Profissional, quando
existente.
4.4.1.1 Em relação ao Engenheiro de Segurança do Trabalho e ao Técnico de Segurança
do Trabalho, observar o disposto na Lei n.º 7.410, de 27 de novembro de 1985.
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A NR- 4 teve sua redação alterada pela Portaria nº 17/2007 de 01/08/07, com relação ao
SESMT, possibilitando a formação de SESMT COMUM para empregados contratados
desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. Veja na integra
aportaria citada.

Art. 1º Aprovar o subitem 4.5.3 da Norma Regulamentadora nº 4 (NR 4) – Serviços


Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, aprovada pela
Portaria nº 33, de 27-10-1983, com a seguinte redação:

4.5.3 A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento pode
constituir SESMT comum para assistência aos empregados das contratadas, sob gestão
própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

4.5.3.1 O dimensionamento do SESMT organizado na forma prevista no subitem 4.5.3


deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica do
estabelecimento da contratante.

4.5.3.2 No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa contratada


no estabelecimento da contratante, assistidos pelo SESMT comum, não integra a base de
cálculo para dimensionamento do SESMT da empresa contratada.

4.5.3.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu funcionamento
avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes da empresa
contratante, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia (Superintendência) Regional do
Trabalho, ou na forma e periodicidade prevista na Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho. Consultar portaria nº 17/2007 de01/08/07, com relação a mais informações
descritas na portaria, no que se diz respeito ao SESMT.
4.8 O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão
dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no
Quadro II, anexo.
4.9 O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do
trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas
(tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de
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Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no Quadro II,


anexo, respeitada a legislação pertinente em vigor..
4.9.1 Relativamente ao médico do trabalho, para cumprimento das atividades dos
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho em
tempo integral, a empresa poderá contratar mais de um profissional, desde que cada um
dedique, no mínimo, 3 (três) horas de trabalho, sendo necessário que o somatório das
horas diárias trabalhadas por todos seja de, no mínimo, 6 (seis) horas.
4.10 Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é vedado o
exercício de outras atividades na empresa, durante o horário de sua atuação nos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
4.17 Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho de que trata esta NR deverão ser registrados no órgão regional do TEM
A NR4 com o intuito de facilitar o cumprimento da obrigação prevista na NR-4, agilizando
o contato entre as empresas e o Ministério do Trabalho; tornar mais célere o processo de
registro dos SESMT, permitindo inclusive atualização dos dados on-line, de forma que o
declarado reflita a realidade dos SESMT; e verificar os requisitos da NR-04 antes da
efetiva declaração do SESMT; o Ministério do Trabalho desenvolveu o Sistema SESMT.

 Desta forma o MTE publicou em diário oficial no dia 03 de agosto de 2016, a


portaria de número 559:
Determina a utilização do Sistema SESMT – Serviços Especializados em Segurança e
Medicina do Trabalho – e dá outras providências.

Art. 1º Determinar que o registro previsto no item 4.17 da Norma Regulamentadora nº 04


(NR-4) – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM
MEDICINA DO TRABALHO – seja realizado por meio do Sistema SESMT, disponível no
sítio da internet do Ministério do Trabalho.

§1º As empresas que já possuem SESMT registrado nas unidades regionais do Ministério
do Trabalho deverão providenciar o registro dos seus SESMT no sistema em até seis
meses, contados da publicação desta Portaria.
§2º É facultado às empresas protocolarem a solicitação de registro de SESMT
diretamente nas unidades regionais do Ministério do Trabalho, juntamente com
justificativa para a não utilização do sistema, durante o período de seis meses, contados
da publicação desta Portaria.
§3º É facultado às empresas protocolarem o registro de SESMT composto por mais de 30
estabelecimentos diretamente nas unidades regionais do Ministério do Trabalho.
.....
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA


CONSTRUÇÃO

18.1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO:

18.1.1 - Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem


administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições
e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
18.1.2 - Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I,
Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo,
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pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos


ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.
18.1.3 - É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras,
sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR (18) e compatíveis com
a fase da obra.
18.1.4 - A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do
cumprimento das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho,
determinadas na legislação federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas
em negociações coletivas de trabalho.

18.3 ÁREAS DE VIVÊNCIA:


18.4.1 – Os canteiros de obras devem dispor de:
a) Instalações sanitárias; b) Vestiário; c) Alojamento; d) Local para refeições;
e) Cozinha, quando houver preparo de refeições; f) Lavanderia; g) área de lazer;
h) ambulatório, quando se tratar de frente de trabalho com 50 ou mais trabalhadores.

18.4.1.1 – O cumprimento do dispositivo nas alíneas “c”, “f” e “g” é obrigatório nos canteiro
onde houver trabalhadores alojados.
18.4.1.2 - As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação,
higiene e limpeza.
18.4.1.3 – Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência
de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que cada módulo:
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% da área do piso,
composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz
ventilação interna;
b) garanta condições de conforto térmico;
c) possua pé direito mínimo de 2,40m;
d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos nesta NR;
e) possua proteção contra risco de choque elétrico por contato indireto, além de
aterramento elétrico.

18.4.1.3.1 – Nas instalações móveis, inclusive contêineres, destinadas a alojamentos com


camas duplas, tipo beliche a altura livre entre uma cama e outra é, no mínimo, de 90 cm.
18.4.1.3.2 – Tratando-se de contêineres, originalmente utilizados no transporte ou
acondicionamento de cargas, deverá ser mantido no canteiro de obras, à disposição da
fiscalização do trabalho e do sindicato profissional, laudo técnico elaborado por
profissional legalmente habilitado, relativo a ausência de riscos químicos, biológicos e
físicos (especificamente para .radiações) com a identificação da empresa responsável
pela adaptação

18.4.2 - Instalação Sanitária:

18.4.2.1 - Entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou
ao atendimento das necessidades fisiológicas de excreção.
18.4.2.2 – É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não
aqueles previstos no subitem 18.4.2.1
18.4.2.3 – As instalações sanitárias devem:

a) Ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;


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b) Ter portas de acesso que o devassamento e ser construídas de modo a manter o


resguardo conveniente;
c) Ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira ou material
equivalente;
d) Ter pisos impermeáveis e de acabamento antiderrapante;
e) Não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições;
f) Ser independentes para homens e mulheres, quando necessário;
g) Ter iluminação e ventilação adequadas;
h) Ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
i) Ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), ou
respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra;
j) Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um
deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de trabalho aos
gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios.

18.4.2.4 - Lavatórios:

18.4.2.6 - Vasos Sanitários:


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18.4.2.7 - Mictórios:

18.4.2.8 - Chuveiros:

2,10m

OBS: Apesar de não encontrarmos item na NR 18 e na NR 24, sobre portas nos boxes
dos chuveiros, por motivos de convenções coletivas e orientação dos auditores fiscais, é
aconselhável que sejam instaladas portas ou dispositivos de impeçam a visualização do
trabalhador.
18.4.2.9 - Vestiário:
18.4.2.9.1 - Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos
trabalhadores que não residem no local;
18.4.2.9.2 - A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e ou à entrada da
obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições.
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18.4.2.10 - Alojamento:

18.4.2.10.7 - Ter armários duplos individuais, com as dimensões mínimas:

a) 1,20m de altura por 30cm de largura e 40cm de profundidade, com separação ou


prateleira, de modo que um compartimento, com altura de 80cm, se destina a
abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com a altura de 40cm, a
guardar a roupa de trabalho;
b) 80cm de altura por 50cm de largura e 40cm de profundidade com divisão no
sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura de 25cm,
estabeleçam rigorosamente o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho.

18.4.2.10.8 - É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do


alojamento.
18.4.2.10.9 - O alojamento deve ser mantido em permanente estado de conservação,
higiene e limpeza.
18.4.2.10.11 - É vedada a permanência de pessoas com moléstia infectocontagiosa nos
alojamentos.

 Ter portas com fechaduras para garantir a privacidade de seus usuários, com dimensões
mínimas de 0,70m x 2,10m.

 Devem estar alojados, no máximo, quatro trabalhadores por quarto;

18.4.2.11 - Local para refeições:

18.4.2.11.1- Nos canteiros de obre é obrigatória a existência de local adequado para


refeições.
18.4.2.11.4 – É obrigatório o fornecimento de 14
água potável, filtrada e fresca, por meio de
bebedouros de jato inclinado ou outro
dispositivo equivalente, sendo proibido o uso
a) Ter paredes que permitam o de copos coletivos. e) Ter ventilação e iluminação
isolamento durante as refeições; natural e/ou artificial;

c) Ter cobertura que proteja das


l) Ter pé-direito mínimo de
intempéries;
2,80m, ou respeitando-se o que
determina o código de Obras do
d) Ter capacidade para garantir Município da obra;
o atendimento de todos os
trabalhadores no horário das
refeições.

g) Ter mesas com tampos lisos e


laváveis; f) Ter lavatório instalado em suas
proximidades ou no seu interior;
h) Ter assentos em número
i) Ter depósito, com tampa, para
suficiente para atender aos
trabalhadores; b) Ter piso de concreto, cimento detritos (lixo);
ou de outro material lavável;
j) Não estar situado em subsolos
ou porões das edificações;
18.4.2.11.3 – Independente do número de k) Não ter comunicação direta
trabalhadores e da existência ou não de com instalações sanitárias;
cozinha, em todo canteiro deve haver local de
refeições, dotado de equipamento adequado e
seguro para aquecimento. (ex.: se
equipamento elétrico, estar com aterramento).

18.4.2.11.3.1 – É proibido preparar, aquecer e


tomar refeições fora dos locais estabelecidos
neste subitem.

18.4.2.12 Cozinha:

18.4.2.12.1 - Quando houver cozinha no canteiro de obra, ela deve:


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j) possuir equipamento de refrigeração para preservação dos alimentos;


k) ficar adjacente ao local para refeições;
l) ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
m) quando utilizado GLP, os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização,
em área permanentemente ventilada e coberta.

18.4.2.13 - Lavanderia:

18.4.2.13.1 - As áreas de vivência devem possuir local próprio, coberto, ventilado e


iluminado para que o trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso
pessoal;
18.4.2.13.2 - Este local
deve ser dotado de
tanques individuais ou
coletivos em número
adequado;

18.4.2.13.3 - A empresa poderá contratar


serviços de terceiros para atender ao
disposto no item 18.4.2.13.1, sem ônus para
o trabalhador.

18.4.2.14 - Área de lazer:

18.4.2.14.1 - Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos
trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim.
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Material desenvolvido por:


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