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Apostila Área de Vivencia
Apostila Área de Vivencia
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Introdução
A Constituição Federal determina que o trabalhador tem direito a proteção de sua
saúde, integridade física e moral e segurança na execução de suas atividades. O trabalho
deve ser executado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e
a realização pessoal e social.
A segurança e a saúde do trabalhador são de responsabilidade do empregador e
dos profissionais envolvidos no ambiente de trabalho, tais como a conscientização de
todos os envolvidos. Neste curso veremos e falaremos sobre os principais e importantes
aspectos, visões, ferramentas e meios de contribuirmos para que tenhamos um ambiente
de trabalho muito mais saudável, seguro e confortável para todos dentro de um canteiro
de obras e fazendo com que tenhamos uma maior queda nos índices de acidentes de
trabalho relacionado com a indústria da construção civil.
Consideram-se atividades da indústria da construção as constantes do Quadro I,
Código da Atividade Específica, da NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo,
pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos
ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo (item
18.1.2/Objetivo e Campo de Aplicação).
De acordo com essa norma, a construção civil, antes classificada como atividade
econômica de grau de risco 3 (três), passa a ser classificada como grau de risco 4
(quatro) a partir da Portaria nº 1, de 12 de maio de 1995.
A Portaria nº 169, de 14 de julho de 2006, suspende o prazo de entrada em vigor da
Portaria de 1995, permanecendo, então, grau de risco 3 (três) para a construção civil.
A NR- 4 teve sua redação alterada pela Portaria nº 17/2007 de 01/08/07, com relação ao
SESMT, possibilitando a formação de SESMT COMUM para empregados contratados
desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. Veja na integra
aportaria citada.
4.5.3 A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento pode
constituir SESMT comum para assistência aos empregados das contratadas, sob gestão
própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
4.5.3.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu funcionamento
avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes da empresa
contratante, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia (Superintendência) Regional do
Trabalho, ou na forma e periodicidade prevista na Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho. Consultar portaria nº 17/2007 de01/08/07, com relação a mais informações
descritas na portaria, no que se diz respeito ao SESMT.
4.8 O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão
dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido no
Quadro II, anexo.
4.9 O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do
trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas
(tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços Especializados em Engenharia de
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§1º As empresas que já possuem SESMT registrado nas unidades regionais do Ministério
do Trabalho deverão providenciar o registro dos seus SESMT no sistema em até seis
meses, contados da publicação desta Portaria.
§2º É facultado às empresas protocolarem a solicitação de registro de SESMT
diretamente nas unidades regionais do Ministério do Trabalho, juntamente com
justificativa para a não utilização do sistema, durante o período de seis meses, contados
da publicação desta Portaria.
§3º É facultado às empresas protocolarem o registro de SESMT composto por mais de 30
estabelecimentos diretamente nas unidades regionais do Ministério do Trabalho.
.....
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
18.4.1.1 – O cumprimento do dispositivo nas alíneas “c”, “f” e “g” é obrigatório nos canteiro
onde houver trabalhadores alojados.
18.4.1.2 - As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação,
higiene e limpeza.
18.4.1.3 – Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência
de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que cada módulo:
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% da área do piso,
composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz
ventilação interna;
b) garanta condições de conforto térmico;
c) possua pé direito mínimo de 2,40m;
d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos nesta NR;
e) possua proteção contra risco de choque elétrico por contato indireto, além de
aterramento elétrico.
18.4.2.1 - Entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou
ao atendimento das necessidades fisiológicas de excreção.
18.4.2.2 – É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não
aqueles previstos no subitem 18.4.2.1
18.4.2.3 – As instalações sanitárias devem:
18.4.2.4 - Lavatórios:
18.4.2.7 - Mictórios:
18.4.2.8 - Chuveiros:
2,10m
OBS: Apesar de não encontrarmos item na NR 18 e na NR 24, sobre portas nos boxes
dos chuveiros, por motivos de convenções coletivas e orientação dos auditores fiscais, é
aconselhável que sejam instaladas portas ou dispositivos de impeçam a visualização do
trabalhador.
18.4.2.9 - Vestiário:
18.4.2.9.1 - Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos
trabalhadores que não residem no local;
18.4.2.9.2 - A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e ou à entrada da
obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições.
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18.4.2.10 - Alojamento:
Ter portas com fechaduras para garantir a privacidade de seus usuários, com dimensões
mínimas de 0,70m x 2,10m.
18.4.2.12 Cozinha:
18.4.2.13 - Lavanderia:
18.4.2.14.1 - Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos
trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim.
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