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A senhora Andrea Silva Valeriano bispo Mãe de Pedro Henrique Valeriano bispo eu
nasceu em nasceu 15/06/2002 às 8 horas e 43 minutos no hospital estadual Dom
Antônio Monteiro, na rua Dom Álvaro José, nº 565, centro em senhor do Bonfim/BA
Ao nascer Henrique fora diagnosticado com atresia de coanas fora retido no hospital
passando 15 dias internado no referido hospital no período de 15/06/2002 até
01/07/2002.
Após consultas no referido hospital fora indicado a senhora Andrea que se filho
necessitaria de passar por intervenção medica mais especificamente uma cirurgia
bucomaxilofacial. Cirurgia esta realizada no dia 5 de julho de 2002 as 7 horas e 30
minutos hospital geral estadual roberto santos pela equipe bucomaxilofacial do aludido
hospital, chefiada pelo cirurgião Carlos Elias Valois.
A referida criança fora liberada no dia posterior a cirurgia porem ao chegar em casa sua
genitora descobriu que a parte superior interna da boca da criança fora perfurada.
No dia posterior a segunda cirurgia a genitora percebeu um novo problema em seu filho
agora no olho direito a qual não esboçava nenhuma reação a estimulo.
Sendo submetido a consulta medica com senhor medico oftalmológico Chales Allan
Leite dos Santos que diagnosticou a criança com perda de visão do olho direito.
Desde então a senhora Andrea vem sofrendo inúmeras dificuldades com seu filho que
perece de condições físicas por não enxergar como também fato do orifício na parte
superior da boca tornando difícil seu convívio com outras crianças com a escola e
sociedade sendo vítima incansável de bullying sua mãe não tem tido paz desde então
devido o problema na boca a criança se engasga com facilidade com a saliva e secreções
Procurando o médico e o hospital roberto santos várias vezes sem respostas a autora
desse processo não tem mais confiança nem no hospital tampouco no chefe da equipe de
cirurgia bucomaxilofacial.
Diante do exposto essa senhora procurou o escritório Maia & Associados no dia 15 de
março de 2022, situado na Rua Avelino Moreira de Melo, nº 123, centro senhor do
Bomfim/BA, ficando incumbida na busca de seus diretos da senhora Andrea a senhora
advogada Ana Karolina da Silva parte integrante desse escritório advocatício.
Diante da análise dos fatos aqui elencados percebe-se a conduta lesiva do réu perante a
vítima uma criança incapaz que sofria de atresia de coana uma malformação congênita e
corresponde à falha no desenvolvimento da comunicação entre cavidade nasal posterior
e nasofaringe realizando 2 cirurgias pela mesma equipe e o mesmo chefe de cirurgia
com resultados catastróficos resultando em uma fissura no céu da boca e um olho
direito com perda total da visão.
Dos direitos
Trata-se da aplicação direta e inequívoca do Código Civil que tratou de prever o dever
de indenizar nos casos de lesão ou ofensa à saúde:
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das
despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de
algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu
oficio ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das
despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que
ele sofreu.
Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização
devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência,
imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe
lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.
Assim, embora legitima a atividade estatal, sempre que for lesiva ao particular ensejará
o dever de indenização. Para Maria Sylvia Di Pietro, ao tratar da responsabilidade do
Estado, assevera:
"É indiferente que o serviço público tenha funcionado bem ou mal, de forma regular ou
irregular. Constituem pressupostos da responsabilidade objetiva do Estado: (a) que seja
praticado um ato lícito ou ilícito..por agente público; (b) que esse ato cause dano
específico (porque restringe apenas um ou alguns membros da coletividade) e mormal
(porque supera os inconvenientes normais da vida em sociedade, decorrentes da atuação
estatal); (C) que haja um nexo de causalidade entre o ato do agente público e o dano."
(in Direito Administrativo, 24a ed. pg. 646)
Nesse sentido, é inconcebível admitir que a falha do Estado teve como causa alguma
DO DANO MORAL
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Trata-se de proteção constitucional, nos termos que dispõe a Carta Magna de 1988 que,
em seu artigo 50:
Demostra-se que o réu em questão ultrapassou seus limites gerando graves resultado ao
aos autores deste processo.
Não obstante ser devida a condenação por danos morais, pois demonstrado o abalo à
integridade do Autor, tem-se por devido igualmente a indenização por dano estético.
Súmula 387 É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.
DAS PROVAS
Para demonstrar o direito arguido no presente pedido, o autor pretende instruir seus
argumentos com as seguintes provas:
Dos pedidos
A- a citação dos Requeridos, via Correio, na forma autorizada pelos artigos 246, inciso I
e 248, ambos do Código de Processo Civil 15, a ser dirigida ao endereço inicialmente
declinado, com registro de horário de recebimento, para que tome conhecimento,
advertindo-o do prazo que dispõe para oferecimento de contestação, caso queira, sob
pena de revelia, como estabelecem os artigos 334 e 344 do Novel Estatuto Processual
Civil;
C- seja concedido às Autoras, o beneficio da Justiça Gratuita, nos exatos termos da Lei
1.060/50, por serem pessoas de parcos recursos na acepção jurídica da palavra e não
terem a mínima condição de suportarem custas e despesas processuais, sem
prejudicarem seus próprios sustentos e de suas famílias, conforme declaração anexa;
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, em
especial prova documental, depoimento pessoal dos réus, testemunhal, sob pena de
revelia e confissão ficta quanto à matéria de fato.
Dá-se à causa o valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais)
Nesses termos,
Pede DEFERIMENTO.
PRONTUÁRIO DO PACIENTE
Mairi, Juazeiro/BA
Telefone(s):74 9967-8899
PRIMA:7499887799
Alergia: NÃO
PROCEDIMENTOS REALIZADO:
5 de julho de 2002 as 7 horas e 30 minutos hospital geral estadual roberto santos pela equipe
bucomaxilofacial do aludido hospital, chefiada pelo cirurgião Carlos Elias Valois.
6 de julho de 2004 as 12 horas correção do quadro de atresia de coanas novamente com a equipe
bucomaxilofacial do aludido hospital, chefiada pelo cirurgião Carlos Elias Valois.
CHEFE DA RECEPÇÃO
#6238932 Wed Apr 27 10:19:15 2022
LAUDO MEDICO
CRM 2425-6/BA
CID 10 - K13.7
CID 10 Q30. 0
OTORRINORALIGOLOGISTA