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2012
CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................6
1 – Atribuição e Papel........................................................................................................................7
3 – Vestes Litúrgicas............................................................................................................................9
4 – Posturas Corporais........................................................................................................................9
2 – Mandamentos da Igreja..............................................................................................................14
3 – Sacramentos...............................................................................................................................14
4 – Pecados Capitais..........................................................................................................................14
8 – Bem-Aventuranças.......................................................................................................................15
9 – Símbolos de Fé...........................................................................................................................15
10 – O que é Liturgia?......................................................................................................................16
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2 – O Pecado.....................................................................................................................................19
1 – Matéria ou Espírito...................................................................................................................22
1.1 – Bispo...................................................................................................................................2 7
1.3 – Diáconos..............................................................................................................................28
2 – Ministros Particulares.................................................................................................................29
2.1 – Acólito..................................................................................................................................2 9
2.2 – Leitores...............................................................................................................................29
2.4 – Sacristão.............................................................................................................................29
2.4 – Coroinhas...........................................................................................................................3 0
4 – Evangelho e Evangelistas.............................................................................................................34
6 – O Domingo...................................................................................................................................35
9 – Tempos específicos.....................................................................................................................37
10 – Cores Litúrgicas.........................................................................................................................38
1 – Igreja Física................................................................................................................................40
2 – Igreja Espiritual...........................................................................................................................42
1 – Ritos Iniciais................................................................................................................................57
2 – Liturgia da Palavra......................................................................................................................58
3 – Liturgia Eucarística.....................................................................................................................60
4 – Ritos de Encerramento...............................................................................................................64
CAPÍTULO XI – CERIMONIÁRIO..............................................................................................................66
1 – Regras Gerais...............................................................................................................................66
2 – Posições Corporais......................................................................................................................67
1 – Antes da Missa...........................................................................................................................70
2 – Durante a Celebração................................................................................................................70
3 – Depois da Missa..........................................................................................................................72
4 – Outras considerações...................................................................................................................72
2 – Antes da Missa...........................................................................................................................74
3 – Durante a Celebração................................................................................................................74
4 – Depois da Missa..........................................................................................................................75
1 – Funções e Atribuições..................................................................................................................77
2 – Antes da Celebração..................................................................................................................77
3 – Durante a Celebração................................................................................................................77
4 – Ritos Finais..................................................................................................................................78
AGRADECIMENTO...............................................................................................................................79
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................80
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INTRODUÇÃO
O bom cerimoniário deve apresentar destaque em termos litúrgicos e atitude, porque sua
atuação pode tornar uma celebração mais nobre ou totalmente sem sentido. Boa parte do
conhecimento se adquire através do Estudo da Liturgia, no entanto, a personalidade de um
bom cerimoniário somente pode ser construída no decorrer da sua vida pastoral. Tentando
facilitar tal processo, esta apostila objetiva não somente copilar os principais textos litúrgicos,
auxiliando os cerimoniários iniciantes, como também propor textos vocacionais e atividades de
reflexão, facilitando a inserção do jovem dentro da pastoral.
Vale alertar que o uso desta apostila não substituiu os livros litúrgicos e tão poucos a formação
presencial juntamente aos já cerimoniários. Em outras palavras, esta apostila é somente um material
de apoio à formação dos jovens cerimoniários. É necessário salientar, por isso, a importância da
busca continua dos párocos para o trabalho espiritual. Estas não são somente recomendações, mas
também uma forma de admitir os limites desta apostila, principalmente no que tange apoio
espiritual. Isto, porque esta ferramenta de estudo não tem ambição de ser um meio
Evangelizador, mas somente um instrumento teórico.
Ao final do curso proposto aqui, o jovem cerimoniário deverá ter a capacidade de servir
numa celebração litúrgica dominando as qualidades e conceitos necessários para atuar na mesa da
palavra; no turibulo e na credencia. Este é o resultado de um conteúdo reservado para
familiarizar o leigo a utilização dos instrumentos litúrgicos necessário ao oficio de cerimoniário.
Sendo assim, a proposta concretizada neste instrumento se reservou ao direito de abordar temas
de forma simplificada e didática. Portanto não é uma apostila própria para a formação de
cerimoniários principais, pois tudo descrito já deve ser de conhecimento de jovens com tais
propostas.
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1 – Atribuição e Papel
Para que a celebração brilhe pelo decoro, simplicidade e ordem é preciso um mestre de cerimonias,
comumente chamado de cerimoniário. Ele deve preparar e dirigir, em intima colaboração com o
celebrante e demais pessoas que têm por oficio coordenar as diferentes partes da mesma
celebração, sobretudo no aspecto pastoral. Para tal pode haver um, dois ou mesmo uma equipe de
cerimoniários, sendo um deles o mestre de cerimonias ou cerimoniário-mor e os demais cuidam de
partes específicas da celebração.
Deve em tempo oportuno, combinar com os cantores, assistentes, ministros celebrantes tudo o que
cada um tem a fazer e a dizer. Porém, dentro da própria celebração, deve agir com suma discrição;
não fale sem necessidade; não ocupe o lugar dos diáconos ou dos assistentes, pondo-se ao lado do
celebrante; tudo, numa palavra, execute com piedade, paciência e diligência. Além destas
orientações, o cerimoniário deve:
• Ser cuidadoso e zeloso com as coisas da igreja e do altar, ou seja, tratar os paramentos
e objetos com respeito, afinal são materiais usados no sacrifício eucarístico;
• Cultivar o gosto pela liturgia, oração e pela Sagrada Escritura, reservando momentos diários
de orações.
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esse motivo, o nome desta função é ministro extraordinário da comunhão, e não da Eucaristia, visto
que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia, e a função dos ministros extraordinários da
comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.
Formem um único corpo, seja ouvindo a Palavra de Deus, seja tomando parte nas orações e no
canto ou, sobretudo, na oblação comum do sacrifício e na comum participação da mesa do
Senhor. Tal unidade se manifesta muito bem quando todos os fiéis realizam em comum os
mesmos gestos e assumem as mesmas atitudes externas. Os fiéis não se recusem a servir com
alegria ao povo de Deus, sempre que solicitados para algum ministério particular ou função na
celebração.
Atividade
Qual sua função dentro da Igreja de Cristo? Como você participa da Santa Missa? Como você acha
que deveria participar? Compartilhe com os companheiros de formação! Além disto, é
necessária muita atenção na função de cada um dos ministros, desta forma ao assistir a sua
próxima missa, pede-se que observe as funções dos ministros ordinário, extraordinários e
particulares dentro da Santa Missa e descreva abaixo uma função para cada linha vazia:
PADRE
CERIMONIÁRIO
COROINHA
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MÚSICOS
COMUNIDADE
Refleta: quais os prós e os contras das seguintes questões – É melhor uma pastoral com muitos
membros, ou uma pastoral com poucos membros? Quantidade ou Qualidade?
“Não fostes vós que e escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o
seu fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao pai em meu nome, ele vos
conceda. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros” (João 15, 16 -17).
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Além disto, os anos são divididos em pares e impares. Esta divisão serve como reverência para as
leituras da semana, a cada ano dentro do ciclo litúrgico a leitura da mesma missa será diferente.
Desta forma ao final dos três anos, caso o católico comparece diariamente a Santa Missa, terá lido a
bíblia inteira. Neste caso a divisão é logica mesmo, por exemplo 2000 => ano par / 2007 => ano
impar.
4 – Evangelho e Evangelistas
Quer dizer boa nova e, realmente, nada do que aconteceu antes ou depois de Cristo tem a
importância da Revelação que o Evangelho nos traz. As pessoas convertidas logo o percebem. Todos
os que descobrem Jesus sabem disto: o Evangelho é a boa nova, todas as outras coisas não passam
de novidades mais ou menos interessantes.
Os Evangelhos são quatro: de S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas e S. João. Tendo cada um o próprio
estilo, todos narram a vida de Jesus. Santo Agostinho vê neste número o símbolo dos quatro pontos
cardeais, que significa que os evangelhos devem ser pregados nos quatro cantos da terra.
O profeta Ezequiel (Ez 1, 5s), falando de suas visões, afirma que lhe apareceram quatro animais
simbólicos: em um sobressaia o rosto humano, e nos outros, respectivamente, a cabeça de boi, de
águia e de leão - estranhos seres figurativos dos evangelistas.
São Mateus: Começa seu Evangelho pela série dos antepassados de quem, como homem, Jesus
descende, ele é representado pelo animal com rosto de homem. Escreveu visando,
particularmente, converter os judeus. Insiste nas profecias messiânicas e demonstra sua plena
realização em Jesus Cristo.
São Marcos: Inicia sua narrativa com a história de São João Batista, cuja "voz se faz ouvir no
deserto", tem, por símbolo, o leão. Destinou seu Evangelho aos pagãos convertidos, procurando
demonstrar a Divindade de Jesus pelos prodígios que praticou, por seu comprovado poder sobre os
elementos da
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Os quatro evangelistas se entrelaçam e se completam. No entanto, diz São João que "muitos outros
prodígios fez ainda Jesus, na presença de seus discípulos, mas que não foram escritos neste livro". E
acrescenta: "Estes, porém, foram escritos, a fim de que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus,
e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome" (Jo 20, 30-31).
6 – O Domingo
No primeiro dia de cada semana, que é chamado dia do Senhor ou domingo, a Igreja, por uma
tradição apostólica que tem origem no próprio dia da Ressurreição de Cristo, celebra o mistério
pascal. Por isso, o domingo deve ser tido como o principal dia de festa.
Por causa de sua especial importância, o domingo só cede sua celebração às solenidades e às festas
do Senhor, contudo, os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa gozam de precedência
sobre todas as festas do Senhor e todas as solenidades. As solenidades que ocorram nestes
domingos sejam antecipadas para sábado.
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Os Santos de importância universal são celebrados obrigatoriamente em toda a Igreja; os outros são
escritos no calendário para serem celebrados facultativamente, ou serão deixados ao culto
de alguma Igreja local, nação ou família religiosa.
As celebrações, que se distinguem segundo sua importância, são denominadas: solenidade, festa e
memória.
8 – Os dias da Semana
Os dias que seguem o domingo são chamados dias de semana, celebram-se de diversos modos,
segundo sua importância própria:
Tríduo Pascal: começa com a Missa vespertina na Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília
Pascal e encerra-se com as Vésperas do domingo da Ressureição. O sagrado Tríduo Pascal
resplandece como o ápice de todo o ano litúrgico. O Tríduo Pascal é composto pela Sexta-Feira da
Paixão do Senhor, Vigília Pascal e a Festa da Ressureição.
10 – Cores Litúrgicas
As cores litúrgicas servem para manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e
também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico.
Branco: usado nos Ofícios e Missas do Tempo pascal e do Natal do Senhor; além disso, nas
celebrações do Senhor, exceto as de sua Paixão, da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos
Anjos, dos Santos não Mártires, nas solenidades de Todos os Santos (1º de novembro), de São João
Batista (24 de junho), nas festas de São João Evangelista (27 de dezembro), da Cátedra de São Pedro
(22 de fevereiro) e da Conversão de São Paulo (25 de janeiro). Esta cor simboliza a Luz, tipificando a
inocência e a pureza, alegria e a glória. Ela pode ser substituída pelas cores douradas ou prateadas.
Verde: se usa nos Ofícios e Missas do Tempo Comum. Simboliza a cor das plantas e árvores, ou
seja, a cor da vida, além disto, prenuncia a esperança na vida eterna.
Roxo: é usado no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode também ser usado nos Ofícios e Missas
dos Fiéis defuntos. Significa penitência, aflição e melancolia, além de representar estado de espera
em Cristo.
Preto: pode ser usado, onde for costume, nas Missas dos Fiéis Defuntos. Significa luto, tristeza e a
morte, tudo resumido na escuridão do sepulcro. Ele pode ser substituído pela cor Roxa.
Rosa: pode ser usado, onde for costume, nos domingos Gaudete (III do advento) e Laetare (IV da
Quaresma). Esta cor pode ser substituída pela cor Roxa.
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Obs.: em dias mais solenes podem ser usadas vestes sagradas festivas ou mais nobres, mesmo que
não sejam da cor do dia.
Atividade
Solenidade Verde
Batismo do Senhor
1501
1990
2012
2020
2013
1997
“O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (Mateus 2,
27).
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1 – Igreja Física
A Igreja é composta por duas dimensões, a física e a espiritual. A Igreja espiritual
faz referencia a toda comunidade que compõe este santuário, as pastorais, devotos e ministros.
Além desta, também existe a Igreja como estrutura física. Este tópico tem como objetivo
orientar o cerimoniário quanto a composição desta dimensão física, para posteriormente
trabalharmos um pouco mais a Igreja Espiritual na teoria.
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“Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e
haverá um só rebanho e um só pastor.” (João 10, 16).
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Os ritos que precedem a Liturgia da Palavra, isto é, entrada, saudação, ato penitencial, Kýrie, Glória
e a oração do dia, têm caráter de exórdio, introdução e preparação para a Santa Missa.
A finalidade dos ritos é fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembléia, constituam
numa comunhão e se disponham para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar
dignamente a Eucaristia.
Entrada : Reunindo o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os ministros, começa o
canto de entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da
assembléia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do
sacerdote e dos ministros.
Não havendo canto de entrada, a antífona proposta no Missal é recitada pelos fiéis, pelo leitor
ou pelo próprio sacerdote.
Em seguida, em sinal de veneração o sacerdote e o diácono beijam o altar, juntamente com ele
os ministros que estiverem em cima do presbitério fazem uma venha profunda ao altar. Se
for oportuno, o sacerdote incensa a cruz e o altar.
Finalizado o canto de entrada, o sacerdote, de pé junto à cadeira, com toda a assembléia faz o sinal
da cruz, a seguir, pela saudação, expressa à comunidade reunida a presença do Senhor. Essa
saudação e a resposta do povo exprimem o mistério da Igreja reunida. Após a saudação, o
celebrante ou outro ministro ordinário faz uma breve introdução aos fiéis sobre a Missa do Dia.
Ato Penitencial: Após a introdução, o sacerdote convida para o ato penitencial que, após breve
silencio para exame de consciência, é realizado por toda a assembléia através de uma fórmula
de confissão geral ou realizado dentro do canto “Senhor, Tende Piedade”. Este momento é
concluído pela absolvição do sacerdote. Cabe lembrar que tal absolvição não possui a eficácia do
sacramento da penitência. No ato penitencial também pode-se utilizar o rito da aspersão em
recordação do batismo.
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Kýrie: Também chamado de “Senhor, Tende Piedade”, só não se inicia caso já tenha sido proclamado
no próprio Ato Penitencial. Nestes cantos, os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia,
é executado normalmente por todos, tomando parte nele o povo e o grupo de cantores.
Gloria a Deus nas Alturas: Neste canto, a Igreja, congregada no Espírito santo, glorifica e suplica
a Deus Pai e ao Cordeiro. O texto desse hino NÃO pode ser substituído por outro, por isto cuidado
com os cantos escolhidos. Caso não seja cantado deve ser recitado. Ele não deve ser
entoado nos períodos de Quaresma e Advento.
Oração do Dia: Também chamada de “Oração das Coletas”. Neste momento o sacerdote convida o
povo a rezar, então todos em silêncio por um instante, conscientes de estarem na presença de Deus,
formulam interiormente seus pedidos. Após o celebrante realizada a chamada “oração de
coleta”, direcionando todos os pedidos a Deus e enfatizando a índole da celebração. Com o final
desta oração também temos o ponto marco do final dos Ritos Iniciais
2 – Liturgia da Palavra
A parte principal da Liturgia da Palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos
cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e
a oração universal ou dos fiéis. Nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo,
revela o mistério da redenção e da salvação, e oferece alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua
palavra, se acha presente no meio dos fiéis. Pelo silencio e pelos cantos o povo se apropria dessa
Palavra de Deus e a ela adere pela profissão de fé; alimentado por essa palavra, reza na oração
universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro.
O Silêncio: a Liturgia da Palavra deve ser celebrada de tal modo que favoreça a meditação, por isso
deve ser de todo evitada qualquer pressa que impeça o reconhecimento, integram-na também
breves momentos de silêncio, de acordo com a assembléia reunida, pelos quais, sob a ação do
Espírito Santo, se acolhe no coração a Palavra de Deus e se prepara a resposta pela oração.
Convém que tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a própria
Liturgia da Palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homília.
Leituras Bíblicas: Mediante as leituras é preparada para os fiéis a mesa da Palavra de Deus e abrem-
se para eles os tesouros da Bíblia. Por isso, é melhor conservar a disposição das leituras bíblicas
pela qual se manifesta a unidade dos dois Testamentos e da história da salvação; nem é permitido
trocar as leituras e o salmo responsorial, constituídos da Palavra de Deus, por outros textos não
bíblicos.
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As leituras sejam, pois, proclamadas pelo leitor, o Evangelho, porém, seja anunciado pelo
diácono ou, na sua ausência, pelo sacerdote. Depois de cada leitura, quem a profere a aclamação, e
o povo reunido, por sua resposta, prestam honra à Palavra de Deus, acolhida com fé e com
ânimo agradecido.
Salmo Responsorial: após a primeira leitura segue-se o Salmo Responsorial, que é parte integrante
da Liturgia da Palavra, constituindo-se em grande importância litúrgica e pastoral, por
favorecer a meditação da Palavra de Deus. O Salmo Responsorial corresponda a cada leitura e
normalmente seja tomado do lecionário. De preferência, o Salmo Responsorial será cantado, ao
menos no que se refere ao refrão do povo. Assim, o salmista ou cantor do salmo, do ambão ou outro
lugar adequado, profere os versículos do salmo, enquanto toda a assembléia escuta sentada,
geralmente participando pelo refrão, a não ser que o salmo seja proferido de modo contínuo, isto
é, sem refrão. Se o salmo não puder ser cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a
meditação da Palavra de Deus.
Homilia: é a parte da liturgia e vivamente recomendada, sendo indispensável para nutrir a vida cristã.
Convém que seja uma explicação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura ou de
outro texto do Ordinário. A homília, via de regra é proferida pelo próprio sacerdote celebrante ou é
por ele delegada a um sacerdote concelebrante ou, ocasionalmente, a um diácono, nunca,
porém, a um leigo. Após a homilia é necessário um breve tempo de silêncio.
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Profissão de fé: o símbolo ou profissão de fé tem por objetivo levar todo o povo reunido a responder
à Palavra de Deus anunciada da sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando
a regra da fé por meio de fórmula aprovada para o uso litúrgico, recordar e professar os grandes
mistérios da fé, antes de iniciar sua celebração na Eucarístia.
Oração Universal: nela, o povo responde de certo modo à Palavra de Deus acolhida na fé e
exercendo a sua função sacerdotal, eleva preces a Deus pela salvação de todos. Cabe ao sacerdote
celebrante, da cadeira, dirigir a oração. Ele a introduz com uma breve exortação, convidando os fiéis
a rezarem e depois a conclui. Normalmente as intenções são proferidas, do ambão ou de um
outro lugar apropriado, pelo diácono, pelo cantor, pelo leitor ou por um fiel leigo. O povo de pé,
exprime a sua súplica, seja por uma invocação comum após as intenções proferidas, seja por uma
oração em silêncio.
3 – Liturgia Eucarística
Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e a ceia pascal, que tornam continuamente presente
na Igreja o sacrifício da cruz, quando o sacerdote, representante do Cristo Senhor, realiza aquilo
mesmo que o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o fizessem em sua memória.
Cristo, na verdade, tomou o pão e o cálice, deu graças, partiu o pão e deu-o a seus
discípulos dizendo: Tomai, comei, bebei: isto é o meu Corpo; este é o cálice do meu Sangue.
Fazei isto em memória de mim. Por isso a Igreja dispôs toda a celebração da liturgia eucarística
em partes que correspondam às palavras e gestos de Cristo. De fato:
a) Na preparação dos dons levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é, aqueles elementos
que Cristo tomou em suas mãos;
c) Pela fração do pão e pela Comunhão os fiéis, embora muitos, recebem o Corpo e o Sangue do
Senhor de um só pão e de um só cálice, do mesmo modo como os Apóstolos, das mãos do
próprio Cristo.
Preparação dos Dons: no início da liturgia eucarística são levadas ao altar as oferendas que se
converterão do Corpo e Sangue de Cristo.
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1 – Funções e Atribuições
O cerimoniário da Credencia é tão importante quanto o cerimoniário principal. Ele também necessita
conhecer todo o rito da celebração, apresentar um amplo conhecimento de liturgia e ter
uma personalidade ativa diante dos desafios. Sua responsabilidade é supervisionar os
trabalhos relacionados com a credencia durante toda a celebração, como também antes e depois,
zelando pela a dignidade dos objetos litúrgicos. Além disto, ele auxilia diretamente o cerimoniário
principal na supervisão dos demais cerimoniários.
2 – Antes da Celebração
O Cerimoniário da credencia deve preparar, juntamente com o cerimoniário principal, o
missal romano, como também estudar e repassar o ritual em questão. Em caso de celebrações
solenes em ocasiões especiais, aconselha-se que o ritual também seja passado juntamente ao
celebrante.
3 – Durante a Celebração
Ritos Iniciais: Na procissão de entrada o cerimoniário da credencia deve substituir algum outro caso
necessite ou se posicionar na frente dos ministros e atrás dos coroinhas. Assim que o Cerimoniário
chegar a credencia e o celebrante a sua cadeira presidencial, deve-se enviar o Missal. O Celebrante
começa a missa realizando um sinal da cruz e saudando todos os presentes, ao final o
Missal retornará a credencia. Na oração de coleta o cerimoniário da credencia deve enviar
novamente o missal logo após o convite do celebrante a esta oração: “OREMOS”, que será
devolvido após a oração.
Liturgia da Palavra: A primeira participação do cerimoniário da credencia nesta liturgia ocorre
quando há Evangeliário. Neste momento ele necessitará enviar dois coroinhas com as velas
juntamente com o véu umeral que deverá ser entrega ao cerimoniários principal. Após a homilia,
segue-se a Profissão de Fé, enquanto ela é proclamada, o cerimoniário da credencia deve enviar
uma pasta contendo o folheto com a profissão e as preces, ou caso contrario, o missal com as
marcações 77
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correspondes às orações citadas anteriormente. Além disso, está é uma ótima hora para enviar um
copo de água ao celebrante.
Deve também preparar os coroinhas para a Jarra de Água, bacia e toalha para que o padre purifique
as mãos. Durante a oração eucarística, depois do Pai Nosso, ele deve preparar uma vela junto a um
coroinha para buscar o Santíssimo Sacramento no sacrário. Em um momento posterior, durante
o cordeiro, ele deve preparar as filas da comunhão. Por último, ele deve mandar o Missal
Romano novamente para a Oração Pós Comunhão.
Ritos Finais: quando o celebrante retorna a sua cadeira e pode realizar uma benção simples ou
a benção solene. Neste último caso, o cerimoniário da credencia deve enviar o Missal, por tanto,
antes da celebração verifique se o sacerdote utilizará o missal para a benção final.
4 – Ritos Finais
O cerimoniário da credencia, mesmo que o padre já tenha se trocado, somente tira sua veste depois
de guardar todos os livros litúrgicos, a pasta do celebrante e auxiliado os ministros no que
for preciso.
Ao final de tudo isso, se dirige ao santíssimo e realiza mais um momento de oração, desta vez para
agradecer pelo seu desempenho na celebração, agradecendo pelos os bons momentos e retirando
as lições dos momentos de tribulação. Somente depois deste momento, se o padre já tiver se
trocado, ele retira sua veste e finaliza seu serviço.
Atividade
Reflita: é possível ao cerimoniário da credencia assumir outra função além da dele, como
por exemplo, ser credencia e palavra, ou ser credencia e turibulo? Argumente.
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Reflita também: caso haja somente você na celebração litúrgica, qual é a melhor posição
para assumir, de forma a tentar preservar a dignidade da celebração (principal, credencia,
palavra ou turibulo?).
AGRADECIMENTO
Chegamos ao fim da nossa formação. Agora resta verificar suas habilidades na prática,
mas lembre-se, seja confiante, você já é um cerimoniário e Deus esta sempre contigo.
Não esqueça que não existe receita de bolo para ser um Bom Cristão, mas sim setas como esta
apostila e pessoas como o seu formador. Quem de fato faz o caminho para encontrar Deus é você
mesmo, então nunca deixe de procurar esta intimidade com Ele.
Boa sorte meu irmão e leve a luz de Cristo para quem precisa!!!!
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REFERÊNCIAS
BECKHAUSER, Alberto. Missal Romano. São Paulo: Editora Paulus, 2008.
CNBB. Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário. Brasília: CNBB, 2008;
PE. ZEZINHO, SCJ. Ao Deus da Minha Juventude. São Paulo: Editora Paulus, 2008;
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