Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Vista aqui a perturbação como uma espécie de fator determinante.
2
princípios. Desse modo, Telésio realiza aquilo que foi chamado “redução naturalista”,
precisamente proclamando a autonomia da natureza.
8. Quais são as regras do filosofar segundo Newton e quais são seus pressupostos
ontológicos?
Regra I: Não devemos admitir mais causas das coisas naturais do que aquelas
que são tanto verdadeiras como suficientes para explicar suas aparências.
Regra II: Aos mesmos efeitos, devemos o quanto possível, atribuir as mesmas
causas.
Regra III: As qualidades dos corpos, que não admitem nem aumento nem
diminuição de grau, e que se percebem pertencer a todos os corpos dentro do âmbito de
nossos experimentos, devem ser consideradas qualidades universais de todos os corpos.
Regra IV: Na Filosofia experimental as regras inferidas por indução geral a
partir dos fenômenos devem ser consideradas como estritamente verdadeiras ou como
muito próximas da verdade, apesar das hipóteses contrárias que possam ser imaginadas,
até quando se verifiquem fenômenos a respeito das quais elas se tornam mais exatas ou
então se tornem sujeitas a exceções.
Para Newton, essas quatro regras do raciocínio filosófico são regras
metodológicas, mas pressupõem assuntos de ordem metafísica sobre a natureza e sobre
a estrutura do universo.
Quando Descartes duvida de tudo, ele chega a uma certeza: que é uma coisa
pensante, já que tem certeza que ele duvida “cogito”. O pensamento é uma certeza
existencial. Descartes diz que se ele possui a ideia de ser perfeito essa ideia não veio de
ser imperfeito e mortal como ele, mas de um ser perfeito e infinito, Deus.
14. Como prova a existência de Deus e qual é o seu papel no seu pensamento
(Descartes)?
Descartes fala que está certo de que é uma coisa pensante, já que tem certeza que
ele duvida. O pensamento é uma certeza existencial. Descartes lança a ideia da
existência de Deus a partir de sua consciência e não mais do mundo exterior. Se eu
tenho a ideia de ser perfeito e ilimitado, essa ideia não pode ter vindo de um ser
imperfeito e finito como eu, pois eu me teria feito perfeito e ilimitado. Só pode ter sido
causa adequada dessa ideia um ser infinito e perfeito, isto é Deus. A ideia de Deus é
inata ao homem e só poderia ter uma causa, o próprio Deus. O papel de Deus em seu
pensamento é que o homem não esta sozinho.