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DIVISÃO DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

PLANO CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA


HIDRÁULICA

Songo, Abril de 2021


FICHA TÉCNICA

Título: Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Engenharia


Hidráulica

Edição e Propriedade:

Instituto Superior Politécnico de Songo, Divisão de Engenharia; Departamento


de Engenharia Civil.
Bairro Julius Nyerere, Av. Agostinho Neto, Recinto da Escola Secundária de
Songo. Caixa Postal nº 146
Tel: +258 252-82336,
Fax: +258252-82338,
Email: secretariado@ispsongo.ac.mz.
Página oficial: www.ispsongo.ac.mz

Elaboração:
MSc. Eng.º Faria Joaquim Luís (Coordenador)
MSc. Eng.º Edelino Guilherme Foquiço
MSc. Eng.º Miguel Ballester Izquierdo
Eng.º Celso Luís Faife
Arqtº. Guerra Raposo Chimoio
dr. Johane Renad Chinhacata

Songo, Abril de 2021

ii
ÍNDICE
1 Introdução .......................................................................................... 1

2 Relevância do Curso ........................................................................... 2

3 Objectivos do Curso ............................................................................ 3

3.1 Objectivo Geral.............................................................................. 3

3.2 Objectivos Específicos ................................................................... 4

4 Grupo Alvo.......................................................................................... 4

5 Regime de Ingresso ............................................................................. 4

6 Perfil do Graduado .............................................................................. 5

6.1 Perfil Ocupacional ......................................................................... 5

6.2 Competências Profissionais ........................................................... 6

7 Filosofia de Formação ......................................................................... 8

8 Modelo curricular ............................................................................... 9

9 Duração do Curso ............................................................................. 11

10 Estrutura do Curso ........................................................................ 11

10.1 Créditos ................................................................................... 11

10.2 Plano de Estudos ..................................................................... 12

10.3 Plano de Precedências .............................................................. 16

11 Formas de Culminação do Curso.................................................... 19

12 Classificação Final do Curso .......................................................... 19

13 Plano de Transição ......................................................................... 20

15 Planos Temáticos ........................................................................... 24

16 Condições para a Implementação do Curriculo ............................. 128

iii
1 Introdução

O propósito deste documento é caracterizar a Qualificação/Curso de


Engenharia Hidráulica, como um dos cursos prioritários no contexto da
criação do Instituto Superior Politécnico de Songo (ISPS), reflectido na sua
missão e visão, conforme segue abaixo.

a) Missão

O Politécnico de Songo tem como missão promover o desenvolvimento


económico e social das comunidades locais, da região e do país, através do
ensino técnico profissional, da educação orientada para a economia, da
incubação de empresas, assim como da prestação de serviços
profissionais.

b) Visão

É visão do ISPS, ser reconhecida a nível nacional e internacional como


uma instituição de ensino politécnico orientada à formação, inovação e
extensão no sector de energia e afins, impulsionando o empreendedorismo
e a geração de negócios.

O ensino superior politécnico é bastante atractivo para os jovens, pois


oferece uma formação virada para o exercício de uma profissão específica,
ao mesmo tempo que confere um grau superior.

Actualmente, a educação profissional em Moçambique, que engloba a


educação politécnica, está em processo de reforma, ao mesmo tempo que
experimenta uma expansão considerável. São muitos os desafios
enfrentados pelo sistema de educação profissional em Moçambique.
Porém, há que destacar dois deles:
 Com o aumento crescente de graduados do Ensino Secundário no
país, cresce a demanda para a educação superior. O ensino
politécnico responde a esta demanda ao mesmo tempo que se alinha
com a política do Governo de privilegiar a educação profissional

1
como um dos aceleradores do desenvolvimento do país e da criação
da riqueza.
 O programa do Governo Central define o distrito como pólo de
desenvolvimento, sendo por isso compreensível que se invistam
recursos na expansão de institutos superiores politécnicos nos
distritos, como é o caso do ISPS na Vila do Songo, Distrito de
Cahora-Bassa.

2 Relevância do Curso

O curso de Engenharia Hidráulica constitui uma área de conhecimento


científico e técnico cada vez mais importante em Moçambique e no resto do
mundo. Com desafios derivados da crescente escassez de água, problemas
de cheias, poluição das águas entre outros problemas ambientais e sociais,
a gestão dos recursos hídricos é uma questão fundamental de
desenvolvimento. Há necessidade imediata e inadiável de Moçambique
estar dotado de profissionais com bons conhecimentos técnicos e prácticos
para responder a estas preocupações, com níveis de exigências e qualidade
das respostas aos problemas cada vez mais elevados.

Assim, o curso de Engenharia Hidráulica implementado pelo ISPS


desempenha um papel muito importante no desenvolvimento sócio-
económico da região do Songo, da província de Tete e do país em geral,
pois cria oportunidades locais de formação superior e emprego nos
grandes empreendimentos existentes e que se prevêem para a região. As
actividades de extensão ao nível do Distrito de Cahora Bassa possibilitam
também a integração da população na gestão dos recursos locais.

Moçambique é um país com um enorme e pouco aproveitado potencial


dos seus recursos hídricos naturais. Se por um lado o país enfrenta um
grande défice de técnicos especializados na matéria, por outro lado as
condições de formação especializada de tais técnicos ainda não estão
satisfatoriamente criadas.

2
É na área de formação especializada e na valorização dos recursos
locais que Songo surge como um ponto privilegiado para acomodar uma
escola superior na área de hidráulica e recursos hídricos. O facto de
passar por Songo um dos maiores rios de África (o Zambeze), de existir a
Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) nas proximidades da vila, de haver o
projecto de desenvolvimento de uma nova barragem (Mpanda Nkuwa)
sobre o mesmo rio, entre outros factores aliados ao Plano do Governo de
Moçambique de desenvolvimento local, constitui por si só razão suficiente
que justifica a implementação duma infraestrutura de formação deste tipo
nesta região do país.

O presente curso tem um carácter tal que desenvolve no estudante


capacidade técnica e competências, que permitam dar resposta aos
problemas que o país enfrenta na área de recursos hídricos.

Do ponto de vista económico, este curso traz vantagens a médio prazo,


pois, para além de Songo, outras regiões do país, onde é importante a
exploração dos recursos hídricos, podem contar com técnicos
especializados formados no ISPS.

3 Objectivos do Curso
3.1 Objectivo Geral
O objectivo fundamental deste curso é de formar profissionais
qualificados e competentes para exercerem a profissão no campo da
Engenharia Hidráulica, dotados de conhecimentos requeridos para o
exercício das diversas ocupações profissionais nesta área, através de uma
sólida formação técnico-científica, prática, ética, humanística capaz de
contribuir para a valorização e desenvolvimento da região de Songo e do
país em geral.

3
3.2 Objectivos Específicos

 Formar técnicos licenciados em engenharia hidráulica com fortes


conhecimentos científico-tecnológicos, capazes de satisfazer as
exigências da indústria local, nacional e internacional;
 Formar técnicos com forte habilidade prático-tecnológica, para o
trabalho individual e/ou em equipa, com capacidade de projectar e
operacionalizar obras hidráulicas, de modo a permitir uma gestão
sustentável dos recursos hídricos;
 Estimular a actuação crítica e criativa do profissional na
identificação e resolução de problemas com ênfase ao potencial local,
considerando os aspectos tecnológicos, políticos, ecológicos, sociais,
económicos e culturais;
 Estimular a visão ética e humanística no atendimento às demandas
da sociedade, com o intuito de promover um desenvolvimento
equilibrado e sustentado a nível local, nacional e internacional.

4 Grupo Alvo
O Curso de Engenharia Hidráulica tem como grupo alvo os graduados
do Ensino Médio Geral com bases de Matemática e Física, do Ensino
Técnico-Profissional na área de construção e recursos hídricos ou áreas
afins ou o equivalente em conformidade com os critérios do Ministério de
Educação e Desenvolvimento Humano.

5 Regime de Ingresso

O ingresso no curso de Engenharia Hidráulica está condicionado ao


processo de selecção em vigor no Instituto Superior Politécnico de Songo,
sendo que os candidatos deverão ter habilidades sólidas de cálculos de
Física e Matemática, pois constituem a base para as disciplinas de
especialidade. É uma vantagem ter conhecimentos de Desenho e

4
Informática, para projectar e interpretar desenhos de Construção Civil,
usando as ferramentas informáticas.

6 Perfil do Graduado
6.1 Perfil Ocupacional
As saídas profissionais do graduado do curso de Engenharia Hidráulica
têm a ver com áreas de ocupação e tipos de actividade definidas de acordo
com os estatutos da Ordem dos Engenheiros de Moçambique pelos quais
este estará habilitado e poderá desenvolve-las quer por conta própria ou
em organismos governamentais e não governamentais. A título de exemplo,
destacam-se (Tabela 1):

Tabela 1 – perfil ocupacional

POTENCIAIS INSTITUIÇÕES
ÁREAS DE OCUPAÇÃO
/ORGANIZAÇÕES DE EMPREGO

 Laboratórios de materiais de
construção;
 Indústria de Construção Civil  Empresas de construção;
 Fábricas de materiais de construção;
 Empresas de projecto e consultoria.
 Instituições de gestão de bacias
hidrográficas;
 Gestão de Recursos Hídricos
 Barragens, represas e outros
apoveitamentos hídricos.
 Empresas de tratamento e
abastecimento de água;
 Saneamento e Saúde Pública  Serviços municipais de saneamento;
 Organismos de estudos e gestão
ambiental.

 Agricultura  Sistemas de irrigação e drenagem.

 Formação e Pesquisa  Instituições de ensino e investigação.

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6.2 Competências Profissionais
As competências profissionais têm a ver com os conhecimentos,
habilidades e atitudes que o graduado do curso de Engenharia Hidráulica
irá adquirir para o exercício da sua profissão, a saber:

a) Conhecimentos

 Aplicar os princípios da organização científica do trabalho;


 Resolver problemas de Engenharia Hidráulica;
 Interpretar projectos de engenharia;
 Utilizar os métodos de solução numérica a problemas de engenharia;
 Utilizar a Física como base para a interpretação e resolução de
problemas de engenharia;
 Calcular integrais e funções matemáticas aplicáveis a engenharia
hidráulica;
 Calcular estruturas complexas com base em vários métodos de
análise;
 Desenhar elementos de engenharia;
 Descrever o comportamento mecânico e hidráulico do solo;
 Calcular a resistência dos materiais de construção;
 Resolver problemas de escoamento de fluídos sob pressão e com
superficie livre;
 Descrever propriedades físicas, químicas e mecânicas dos materiais
de construção;
 Descrever a formação e composição geológica de solos e rochas;
 Fazer análise do ciclo hidrológico numa bacia hidrográfica;
 Fazer análise do ciclo urbano da água;

6
 Conhecer as leis e normas para projecto, contratação, construção,
exploração de obras civis e para o exercício das actividades de
construção civil;
 Implementar métodos sustentáveis de utilização dos recursos
naturais;
 Comunicar em língua inglesa utilizando a terminologia da área de
engenharia.

b) Habilidades

 Projectar infraestruturas hidráulicas;


 Executar obras hidráulicas;
 Operar infraestruturas e máquinas hidráulicas;
 Fazer a manutenção de infraestruturas e máquinas hidráulicas;
 Realizar medições e orçamentos de empreendimentos;
 Dimensionar estruturas de betão armado;
 Dimensionar fundações, aterros rodoviários e barragens de terra;
 Desenvolver plano de operação de barragens e albufeiras;
 Utilizar tecnologias disponíveis na construção de infraestruturas;
 Fiscalizar obras hidráulicas;
 Fazer análise da qualidade de água;
 Representar terrenos usando técnicas e instrumentos de Topografia;
 Desenvolver planos de gestão de negócios e investimentos;
 Desenvolver planos de gestão e utilização dos recursos hídricos;
 Desenvolver actividades práticas complementares a formação
técnica.

c) Atitudes

No exercício das suas funções o graduado em Engenharia Hidráulica deve:

7
 Respeitar os padrões de qualidade, segurança e preservação do
ambiente no exercício da sua profissão;
 Nortear-se pelos princípios de boas práticas no ambiente de trabalho
individual, em equipa, de competitividade, empreendedorismo e/ou
inovação;
 Ser capaz de se auto-avaliar por forma a criar um ambiente
aconchegador baseado em valores morais aceitáveis pela sociedade e
que conduzam a índices de produtividade à medida ou acima do
desejável;
 Usar os seus conhecimentos e habilidades para melhorar o bem-
estar da humanidade;
 Ser honesto, imparcial e servir com fidelidade ao público, aos seus
empregadores e aos seus clientes;
 Adaptar-se em relação aos avanços tecnológicos e as mudanças do
ambiente de trabalho;
 Ser empenhado no aumento da competência e prestígio da profissão
de engenheiro.

7 Filosofia de Formação

A escolha da abordagem politécnica deriva das prioridades do Governo


Central que define a formação profissional como a forma mais célere de
atingir níveis mais altos de desenvolvimento. A educação politécnica
responde à crescente importância concedida ao tema chave dos recursos
humanos, em geral, e a melhoria da sua qualificação profissional, de modo
particular. Com efeito, o desenvolvimento económico transformou as
tradicionais relações entre procura e oferta de emprego. Competência e
competitividade passaram a constituir condição de sobrevivência no
mundo laboral.

8
O ISPS forma os seus estudantes com base nas características, conteúdos,
actividades e valores do respectivo campo profissional. Assim, a estratégia
educacional do Instituto Politécnico reflecte, na medida do possível, a
realidade e a vida do dia a dia dos profissionais no campo real.

O modelo curricular do ISPS é o Currículo baseado em Competências


profissionais (CBC). Isto significa que os resultados a atingir com todo o
processo educativo no ISPS são formulados com base em competências,
que são qualidades intrínsecas resultantes da integração de habilidades,
atitudes e conhecimentos úteis na realização de uma tarefa específica,
num determinado contexto.

No ISPS, o processo educacional é eminentemente centrado no estudante,


ou seja, o docente concentra a sua atenção na criação de ambientes de
aprendizagem adequados aos estudantes. Assim, estimula-se o trabalho
independente do estudante, individualmente ou em grupos. Por
conseguinte, as exposições do docente são reduzidas ao mínimo possível.

8 Modelo curricular

O fundamental na formação baseada em competências é que toda a


planificação curricular visualiza o estudante como um aprendiz numa
determinada profissão, ou seja, o contexto da sua aprendizagem é o
ambiente e a dinâmica do respetivo campo profissional e a meta da
aprendizagem é o desenvolvimento de competências profissionais
específicas e genéricas relevantes ao exercício da profissão. Este modelo
curricular assenta nos seguintes pilares:

a) Formação orientada para a prática profissional.


 O currículo tem como ponto de partida o padrão de competências
(ou conjunto de competências que descreve bem uma certa
ocupação) de uma ocupação profissional determinada.

9
 Os resultados da formação são formulados em termos de
competências profissionais alcançadas.
 Os ambientes de aprendizagem estimulam o espírito inovador e uma
constante reflexão sobre as rotinas e inovações técnicas e
tecnológicas na profissão.

b) Currículo com disciplinas/modulus.


 Idealmente, cada unidade de competência corresponde a uma
disciplina ou módulo no plano de estudos.

c) Formação centrada no estudante.


 Cada estudante é tratado como uma individualidade, merecendo um
tratamento que lhe é adequado, consoante as suas próprias
características e necessidades;
 O processo de instrução baseia-se na abordagem construtivista da
aprendizagem, o que obriga à valorização da experiência anterior do
estudante no campo profissional;
 O estudo independente constitui a estratégia central de formação, o
que desenvolve a competência de autorregulação na aprendizagem e
aprendizagem ao longo da vida;
 As metodologias mais características no currículo baseado em
competência são as que implicam um maior envolvimento do
formando, como: projecto, workshop, trabalho de grupo, discussão,
simulação, demonstração, estudo de caso, apresentação, tutoria,
role-play, entre outros;
 Porque muitas tarefas de aprendizagem são atribuídas a grupos de
estudantes, estes desenvolvem também a competência de
cooperação e o sentido de “complementaridade”.

d) O Docente como um facilitador

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 O docente tem o papel de facilitador, orientador, conselheiro e
catalisador da aprendizagem;
 O docente concebe tarefas, projectos ou problemas que obrigam o
estudante a buscar respostas ou a exercitar habilidades, ou seja, a
submeter-se a um processo de aprendizagem independente, de
forma individual ou colectiva;
 O docente é o gestor, supervisor e elemento de recurso desta
aprendizagem independente;
 O docente avalia permanentemente a auto-regulação dos
estudantes, a sua motivação e autoconfiança na realização de cada
tarefa;
 O novo papel do docente leva-o a privilegiar as aulas práticas e do
tipo seminário onde o estudante é o agente mais ativo que o
docente/formador.

9 Duração do Curso

A Licenciatura em Engenharia Hidráulica tem a duração de 4 anos (8


semestres). O último semestre é dedicado ao Trabalho de Culminação de
Estudos (Projecto de Fim do Curso, Estágio Profissional ou Monografia
Científica).

A duração de 8 semestres está em conformidade com a Lei do Ensino


Superior em vigor em Moçambique e com a recomendação da Ordem dos
Engenheiros de Moçambique, segundo a qual, os cursos de engenharia
não podem durar menos que 4 anos.

10 Estrutura do Curso

10.1 Créditos

O curso de Engenharia Hidráulica tem um total de 240 créditos,


equivalentes a 6000 horas, numa proporcionalidade de 1 crédito
11
correspondente a 25 horas. Os créditos anuais do curso são de 60 e 30,
respectivamente, conforme o estabelecido no Quadro Curricular do ISPS.

A distribuição de créditos por disciplina, semestre e ano lectivo encontra-


se na tabela de Plano de Estudos (Tabela 2).

10.2 Plano de Estudos

O Plano de Estudos da Engenharia Hidráulica compreende dois grupos de


disciplinas, a saber: Complementares e Nucleares, sendo que as primeiras
têm lugar basicamente nos primeiros dois anos, mantendo-se, por essa
via, a tradição do tronco comum com os outros cursos de engenharia
ministrados no ISPS, embora já com a componente prática conforme a
especificidade e exigência do curso.

As componentes nucleares compreendem os elementos de competências


que devem ser estudadas em profundidade e que constituem o núcleo ou
pilar central da qualificação, bem como, as que constituem pré-requisito
para outras disciplinas ou áreas de conhecimento e as componentes
complementares compreendem os elementos de competências que não
constituem o núcleo central da qualificação (DECRETO N°32/2010 De 30
de Agosto, SECÇÃO II, ARTIGO 11, 2010).

O curso tem um total de 48 disciplinas, incluindo o Projecto de Fim do


Curso, Estágio Profissional ou Monografia, sendo:

 36 nucleares; e
 12 complementares.

As disciplinas nucleares constituídas pelas de formação básico-específicas


e de especialidade totalizam 75 % de todo curso.

A codificação das unidades de competências é baseada no sistema


alfanumérico definido no Quadro Curricular.
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O Plano de Estudos para o Curso de Licenciatura em Engenharia
Hidráulica está apresentado na Tabela 2.

Tabela 2 – Plano de estudos

LICENIATURA EM ENGENARIA HIDRÁULICA – 1o ANO

1o SEMESTRE
CÓDIGO SIGLA UNIDADE DE COMPETÊNCIA HS HT HI Cr TD
Algebra Linear e Geometria
EH111 ALGA 4 64 36 4 N
Analítica
EH112 Mat I Matematica I 6 96 54 6 N
EH113 FA Fisica Aplicada 6 96 54 6 N
EH114 IA Informática Aplicada 4 64 36 4 C
EH115 IT I Ingles Técnico I 3 48 27 3 C
Métodologia de Investigação
EH116 MIC 3 48 52 4 C
Científica
EH117 IE Introdução a Engenharia 2 32 43 3 C
TOTAL 28 448 302 30

LICENIATURA EM ENGENARIA HIDRÁULICA – 1o ANO

2o SEMESTRE
CÓDIGO SIGLA UNIDADE DE COMPETÊNCIA HS HT HI Cr TD
EH121 Mat I Matemática II 6 96 54 6 N
EH122 DT Desenho Técnico 4 64 36 4 N
EH123 IT II Inglês Técnico II 3 48 27 3 C
EH124 MT Mecânica Teórica 4 64 61 5 N
EH125 MatC Materiais de Construção 4 64 61 5 N
EH126 QA Quimica Aplicada 3 48 27 3 C
EH127 TA Topografía Aplicada 4 64 36 4 N
TOTAL 28 448 302 30

LICENIATURA EM ENGENARIA HIDRÁULICA – 2o ANO

3o SEMESTRE
CÓDIGO SIGLA UNIDADE DE COMPETÊNCIA HS HT HI Cr TD
EH231 CN Cálculo Numérico 4 64 36 4 C
EH232 GA Geologia Aplicada 4 64 36 4 C

13
EH233 Hid I Hidráulica I 4 64 61 5 N
EH234 SIG Sistema de Informação Geográfica 4 64 36 4 N
EH235 Probabilidade e Métodos
PME 4 64 36 4 C
Estatisticos
EH236 RM Resistência dos Materiais 4 64 61 5 N
EH237 DC Desenho de Construção 4 48 52 4 N
TOTAL 28 432 318 30

LICENIATURA EM ENGENARIA HIDRÁULICA – 2o ANO

4o SEMESTRE
CÓDIGO SIGLA UNIDADE DE COMPETÊNCIA HS HT HI Cr TD
EH241 EBA Estruturas de Betão Armado 4 64 36 4 N
EH242 Hid II Hidráulica II 4 64 61 5 N
EH243 HA Hidrologia Aplicada 4 64 61 5 N
EH244 Opt Optimização 4 64 36 4 C
Tecnologia e Processos da
EH245 TPC 4 64 36 4 N
Construção
Tratamento de Agua para
EH246 TAC 4 64 36 4 N
Consumo
EH247 TAR Tratamento de Aguas Residuais 4 64 36 4 N
TOTAL 28 448 302 30

LICENIATURA EM ENGENARIA HIDRÁULICA – 3o ANO

5o SEMESTRE
CÓDIGO SIGLA UNIDADE DE COMPETÊNCIA HS HT HI Cr TD
Cálculo de Redes de
EH351 CRAA 4 64 61 5 N
Abastecimento de Água
EH352 CRD Cálculo de Redes de Drenagem 4 64 61 5 N
EH353 MH Modelação Hidrológica 4 64 61 5 N
EH354 MS Mecânica de Solos 4 64 36 4 N
EH355 OGO Organização e Gestão de Obras 4 64 36 4 N
EH356 PGU Planeamento e Gestão Urbana 2 32 18 2 C
EH357 PP I Práticas profissionalizantes I - 32 93 5 N
TOTAL 22 384 366 30

LICENIATURA EM ENGENARIA HIDRÁULICA – 3o ANO

6o SEMESTRE
CÓDIGO SIGLA UNIDADE DE COMPETÊNCIA HS HT HI Cr TD

14
EH361 FOT Fundações e Obras de Terra 4 64 36 4 N
EH362 GE Gestão Empresarial 4 64 36 4 C
EH363 Instalações Hidráulicas
IHP 4 64 61 5 N
Prediais
EH364 MH Máquinas Hidráulicas 4 64 61 5 N
EH365 OH Obras Hidráulicas 6 96 54 6 N
EH366 Sistemas de Irrigação e
SID 6 96 54 6 N
Drenagem
TOTAL 28 448 302 30

LICENIATURA EM ENGENARIA HIDRÁULICA – 4o ANO

7o SEMESTRE
CÓDIGO SIGLA UNIDADE DE COMPETÊNCIA HS HT HI Cr TD
EH471 Planificação e Gestão de
PGRH 4 64 61 5 N
Recursos Hídricos
Qualidade, Ética e
EH472 QEDP 2 32 18 2 C
Deontologia Profissional
EH473 PB Projecto de Barragens 6 96 54 6 N
EH474 EA Engenharia e Ambiente 2 32 43 3 C
EH475 PR Projecto de Reservatórios 4 64 36 4 N
EH476 PP II Práticas profissionalizantes II 3 48 102 6 N
EH477 HC Hidráulica Costeira 4 64 36 4 N
TOTAL 25 400 350 30

LICENIATURA EM ENGENARIA HIDRÁULICA – 4o ANO

8o SEMESTRE
CÓDIGO SIGLA UNIDADE DE COMPETÊNCIA HS HT HI Cr TD
EP Estágio Profissional (Opção 1) 40 640 110
Projecto de fim do curso
EH481 PE 2 32 718 30 N
(Opção 2)
MC Monografia Científica (Opção 3) 2 32 718
640 110
40 ou
TOTAL ou ou 30
2
32 718

Tabela 3 – Resumo das horas e créditos do plano de estudos

ANO HS HT/S HI Cr HT/S+HI


1o ANO 56 896 604 60 1500
2o ANO 56 880 620 60 1500
3o ANO 50 832 668 60 1500
15
4o ANO 65 27 1040 432 460 1068 60 1500 1500
TOTAL 227 189 3648 3040 2352 2960 240 6000
TOTAL
60.8 50.7 39.2 49.3
(%)

Legenda:

H/S - Horas por Semana;


HT/S - Horas de Contacto directo por Semestre;
HI - Horas de estudo independentes por Semestre;
Cr - Créditos Académicos;
N – Disciplina Nuclear;
C – Disciplina Complementar; e
TD – Tipo de disciplina.

10.3 Plano de Precedências

Tabela 4 – Plano de Precedências

1º Ano
UNIDADES DE COMPETENCIAS – 1O UNIDADES DE COMPETÊNCIAS
NO SEM
SEMESTRE PRECEDENTES
1 Algebra Linear e Geometria Analítica -------------------- -
2 Matemática I -------------------- -
3 Física Aplicada -------------------- -
4 Informática Aplicada -------------------- -
5 Inglês Técnico I -------------------- -
6 Metodologia de Investigação Científica -------------------- -
7 Introdução a Engenharia -------------------- -
UNIDADES DE COMPETENCIAS/2O UNIDADES DE COMPETÊNCIAS
SEM
SEMESTRE PRECEDENTES
8 Matemática II Matemática I 1
9 Desenho Técnico -------------------- 1
10 Inglês Técnico II Inglês Técnico I 1

16
11 Mecânica Teórica Física Aplicada 1
12 Materiais de Construção -------------------- -
13 Quimica Aplicada -------------------- -
14 Topografía Aplicada -------------------- -
2o Ano
UNIDADES DE COMPETENCIAS/3O UNIDADES DE COMPETÊNCIAS
SEM
SEMESTRE PRECEDENTES
15 Cálculo Numérico Matemática II 2
16 Geologia Aplicada -------------------- -
17 Hidráulica I Física Aplicada, Matemática II 1,2
18 Desenho de Construção Desenho Técnico 2
19 Sistema de Informação Geográfica Topografía Aplicada 2
20 Probabilidade e Métodos Estatisticos Matemática I 1
21 Resistência dos Materiais Mecânica Teórica 2
UNIDADES DE COMPETENCIAS - 4O UNIDADES DE COMPETÊNCIAS
SEM
SEMESTRE PRECEDENTES
Resistência dos Materiais,
22 Estruturas de Betão Armado 3, 2
Materiais de Construção
23 Hidráulica II Hidráulica I 3
Hidráulica I, Probabilidade e
24 Hidrologia Aplicada 3, 3
Métodos Estatisticos
Algebra Linear e Geometria
25 Optimização 1
Analítica
26 Tecnologia e Processos da Construção Materiais de Construção 2
27 Tratamento de Agua para Consumo Quimica Aplicada, Hidráulica I 2, 3
28 Tratamento de Aguas Residuais Quimica Aplicada, Hidráulica I 2, 3
3o Ano
UNIDADES DE COMPETENCIAS – 5O UNIDADES DE COMPETÊNCIAS
SEM
SEMESTRE PRECEDENTES
Cálculo de Redes de Abastecimento de Tratamento de Agua para
29 4
Água Consumo
Tratamento de Aguas Residuais,
30 4, 4
Cálculo de Redes de Drenagem Hidráulica II
Hidrologia Aplicada, Sistema de
31 Modelação Hidrológica 4, 3
Informação Geográfica

17
Geologia Aplicada, Resistência de
32 3, 3
Mecânica de Solos Materiais
Tecnologia e Processos da
33 4
Organização e Gestão de Obras Construção
34 Planeamento e Gestão Urbana -------------------- -
35 Práticas profissionalizantes I -------------------- -
UNIDADES DE COMPETENCIAS – 6O UNIDADES DE COMPETÊNCIAS
SEM
SEMESTRE PRECEDENTES
36 Fundações e Obras de Terra Mecânica de Solos 5
37 Gestão Empresarial -------------------- -
Planificação e Gestão de Recursos
38 Modelação Hidrológica
Hídricos 4
Cálculo de Redes de
39 Instalações Hidráulicas Prediais Abastecimento de Água, Cálculo 5, 5
de Redes de Drenagem
40 Máquinas Hidráulicas Hidráulica I 3
41 Obras Hidráulicas Hidráulica II, Hidrologia Aplicada 4, 4
42 Sistemas de Irrigação e Drenagem Hidráulica II, Hidrologia Aplicada 4, 4
4o Ano
UNIDADES DE COMPETENCIAS – 7O UNIDADES DE COMPETÊNCIAS
SEM
SEMESTRE PRECEDENTES
43 Ética e Deontologia Profissional -------------------- -
44 Práticas profissionalizantes II -------------------- -
Estruturas de Betão Armado,
4, 6,
45 Projecto de Barragens Obras Hidráulicas, Fundações e
6
Obras de Terra
Hidráulica I, Estruturas de Betão
46 Projecto de Reservatórios 3, 4
Armado
47 Segurança, saúde e ambiente -------------------- -
UNIDADES DE COMPETÊNCIAS – 8O UNIDADES DE COMPETÊNCIAS
SEM
SEMESTRE PRECEDENTES
Estágio Profissional (Opção1) Todas Unidades de Competencias -
48 Projecto de engenharia (Opção 2) Todas Unidades de Competências -
Monografia Científica (Opção 3) Todas Unidades de Competências -

18
11 Formas de Culminação do Curso
As formas de culminação do curso são as seguintes:

1. Estágio Profissional com a duração de 4 meses. O estágio tem lugar


numa empresa, onde o estudante realiza actividades de projecto ou
execução de trabalhos específicos ligados à sua especialidade,
apresentando no final o respectivo relatório. Este relatório é avaliado e é
objecto de apresentação e defesa públicas.
2. Monografia científica ou Projecto de engenharia com a duração de 4
meses. Estes trabalhos têm que ter características integradoras,
abrangendo conhecimentos de várias disciplinas para a resolução dum
problema realístico. Eles devem ser realizados e apresentados de acordo
com as normas em vigor no ISPS, sendo avaliados através da sua
apresentação e defesa públicas.

12 Classificação Final do Curso


O grau de Licenciado em Engenharia Hidráulica é, assim, conferido aos
que, tendo aprovado em todas as unidades de Competencias que integram
a Qualificação, tenham tido o número de créditos fixado.

A classificação final do curso é obtida pela média ponderada das


classificações obtidas pelo estudante em todas as unidades de
competência do curso, incluindo trabalho culminação da Qualificação
(Estágio Profissional, Monografia Científica ou Projecto de Engenharia).

O cálculo da classificação final da qualificação, para cada unidade de


competência está previsto no número 3 do Artigo 30 do Regulamento
Académico.

A classificação final do curso é expressa no intervalo de 10-20 valores, da


escala numérica inteira de 0 a 20 valores, a que correspondem as
seguintes menções qualitativas:

19
 19 a 20 valores – Excelente;
 17 a 18 valores – Muito Bom;
 14 a 16 valores – Bom; e
 10 a 13 valores – Suficiente.

13 Plano de Transição
O Plano de Transição para o novo Plano de Estudos da Qualificação de
Engenharia Hidráulica é similar aos das restantes Qualificações de
Engenharia. O novo Plano de Estudos entrará em vigor em 2021.

O estudante integra-se no novo Plano de Estudos pelo seguinte processo:


são-lhe dadas equivalências a todas as Unidades de Competências feitas e
tendo de fazer todas Unidades de Competências do novo Plano de Estudos
não cobertas pelas equivalências.

Mais um ano de transição pode ser necessário para resolver os casos


particulares dos estudantes que vão sendo abrangidos pelo novo currículo
durante a sua formação, sob a luz da qualidade das Unidades de
competências. Todas as lacunas e dúvidas resultantes da interpretação
das regras anteriores serão resolvidas por despacho do Director de Divisão,
ouvido o Conselho da Divisão.

A Tabela 7 ilustra o processo de transição gradual para a Qualificação de


Licenciatura em Engenharia Hidráulica que inicia no Ano Lectivo 2021.

Tabela 5 - Plano de Transição

Anos Lectivos
Níveis
2021 2022 2023 2024 2025
1º Ano
2º Ano
3º Ano
4º Ano

20
Antigo Currículo
Novo Currículo
Resolução de Problemas

14 Equivalências
A integração dos estudantes no novo Pano de estudos da qualificação de
Engenharia Hidráulica terá em conta as seguintes equivalências.

Unidades de Unidades de Competências


Competências do Semestre Correspondentes no Novo Semestre
Currículo Antigo Currículo
Métodos de Investigação e I Métodos de Investigação e I
Comunicação (MIC) Comunicação (MIC)
I Inglês Técnico I I
Inglês Técnico
II Inglês Técnico II II
Informática I
Informática Aplicada I
Informática Aplicada II
Introdução à Engenharia I Introdução à Engenharia I
Física I I Física Aplicada I
Analise Matemática I I Matemática I I
Química Geral I Química Aplicada II
Álgebra Linear e Geometria II Álgebra Linear e Geometria I
Analítica (ALGA) Analítica (ALGA)
Análise Matemática II II Matemática II II
Topografia e Geodesia II Topografia Aplicada II
Desenho Técnico III Desenho Técnico II
Geologia Aplicada a III III
Geologia Aplicada
Engenharia
Materiais de Construção I III
Materiais de Construção II
Materiais de Construção II IV
Mecânica Teórica III Mecânica Teórica II

21
Cálculo Numérico III Cálculo Numérico III
III Probabilidade e Métodos
Estatística e Probabilidade III
Estatísticos
Hidráulica I III Hidráulica I III
Hidráulica II IV Hidráulica II IV
Sistemas de Irrigação e IV VI
Sistemas de Irrigação e Drenagem
Drenagem
Resistência de Materiais IV Resistência de Materiais III
Hidrologia Aplicada IV Hidrologia Aplicada IV
Elementos de Arquitectura IV Desenho de Construção III
Saneamento Geral do Meio V Tratamento de Águas Residuais IV
Sistemas de Abastecimento V Tratamento de Água para
IV
e Tratamento de Água Consumo
Estruturas de Betão V
Estruturas de Betão Armado IV
Armado I
Mecânica de Solos I V Mecânica de Solos V
Cálculo Hidrológico V Modelação Hidrológica V
Cálculo de Redes de VI Cálculo de Redes de V
Abastecimento de água Abastecimento de água
Introdução à Gestão VI
Gestão Empresarial VI
Gestão Empresarial VII
Planificação e Gestão de Planificação e Gestão de Recursos VI
VI
Recursos Hídricos Hídricos
Tecnologia e Organização VI Tecnologia e Processos da IV
de Construção I Construção
Mecânica de Solos II VI
Fundações e Obras de Fundações e Obras de Terra VI
VII
Terra
Engenharia e Ambiente VII Engenharia e Ambiente VII
Tecnologia e Organização VII Organização e Gestão de Obras V
da Construção II
Drenagem e Saneamento VII Cálculo de Redes de Drenagem V
Obras e Máquinas Obras Hidráulicas VI
VII
Hidráulicas Máquinas Hidráulicas
Projecto de Barragens VIII Projecto de Barragens VII

22
Estágio Pré-Profissional (Opção 1) VIII
PROJECTO DE CURSO VIII Monografia científica ou (Opção 2) VIII
Projecto de engenharia (Opção 3) VIII

23
15 Planos Temáticos

24
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIAS: ALGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

CRÉDITOS NUCLEAR
ANO SEMESTRE
4 COMPLEMENTA X
1 1
R

Competência Geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de conhecer e trabalhar com o espaço
tridimensional

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidências Escrita e Oral:

a. Operar com números complexos;


 Para a: Efectua a adição, substração,
b. Operar com vectores nas formas geométrica e divisão e multiplicação com números
algébrica; complexos;
c. Construir as propriedades de: rectas no plano
e no espaço, planos e linhas de segunda ordem  Para b: Efectua operações elementares
a partir das suas equações; com vectores;

d. Usar cálculo matricial para resolução de  Para c: Identifica rectas no plano, no


sistemas de equações lineares. espaço e planos, dadas as equações
canónicas e efectua operações
elementares entre rectas no plano, no
espaço e entre planos, assim como,
identifica cónicas e quadricas através
de equações canônicas;

 Para d: Resolve sistemas de equações


usando determinantes.
HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

Noção e operações com


1 4 4 - - 8 1 3 - 4 12
matrizes

2 Sistemas de equações 4 2 2 - 8 1 3 - 4 12
lineares

25
Álgebra vectorial:
Vectores e produto
3 4 4 - - 8 1 3 - 4 12
escalar (produto
interno), Aplicações

4 4 2 2 - 8 1 3 - 4 12
Números Complexos

Estudo da Recta no
5 2 2 4 1 2 3 7
plano
Curvas de Segunda
6 4 2 2 - 8 1 3 - 4 12
ordem no plano
Estudo da Recta no
7 2 2 - - 4 1 2 - 3 7
Espaço
Transformações
lineares, Redução das
8 2 2 - - 4 1 2 - 3 7
equações do 2º grau em
x e y à forma canónica

Transformações
lineares, Autovalores e
9 autovectores da matriz. 2 2 - - 4 1 2 - 3 7
Teorem Espectral 1 das
cónicas
1 Superfícies de 2ª ordem
4 2 2 - 8 1 3 - 4 12
0 (ou quádricas).
TOTAL 32 24 8 - 64 10 26 - 36 100

ATP-Aula teórico-prático, AP- Aula Pratica, AL - Aula Laboratorial, P-Projectos S- Seminário L- Horas de
leitura, SubT-Sub-Total, E-Horas de Exercícios.

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Nenhuma Optimização

METODOLOGIA DE ENSINO

Exposição do tema na aula teórica (duas horas lectivas) pelo regente seguida de aula prática (duas horas
lectivas por semana) acompanhada pelo Assistente. As aulas práticas basear-se-ão em fichas de exercicios
previamente preparados e fornecidads aos estudantes serão resolvidas nas horas independentes e
apresentadas nas aulas práticas com supervisão do docente da disciplina.

26
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

CABRAL, I.; PERDIGAO, C.; SAIAGO, C. Álgebra Linear-Teoria, Exercícios resolvidos e Exercícios
propostos com soluções. 2. Ed. S.l: Escolar Editora, 2009.

DIAS AGUDO, F. R. Introdudução à Àlgebra Linear e Geometria Analítica. S.l: Escolar Editora, 1996.

LAY, D. C. Álgebra Linear e Suas Aplicações. 2. Ed. S.l: LTC, 1999.

FERREIRA, M. A .M.; AMARAL, ISABEL. Álgebra linear: matrizes e determinantes. S.l.: Edições Sílabos,
2006. V. 1.

SANTOS, F. B. Sebenta de Matemátics Gerais: Números Complexos. S.l.: Plátano Editora, 2000

BEIRÃO, J. C.; CASSY B. Funções de Variável Complexa. Maputo: Impressa Universitária, 2006

SEYMOUR, Lipschutz. Álgebra Linear. S.l.: McGraw-Hill, 1981.

AYRES JR, Frank, Matrizes. Colecção Schaum. S.l.: McGraw-Hill, 1971.

NGUYEN, C. H. Alga e Optimização: Cursos de Agronomia e Engenharia Florestal e outros. S.l.: UEM-
DMI, 2006.

NORMAN, D. Introduction to Linear Algebra For Science and Engineering. New York, Addison Wesley
Publishers, 1995.

NGUYEN, C. H; MIGUEL J; CASSY, B. Matematica II: Algebra Linear, Geometria Analítica, Resumo
Teórico e Exercicios com Soluções. S.l.: UEM-DMI, 2004.

YAKOVLIEV, G. N. Geometria. S.l.: MIR Moscovo, 1985.

27
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: MATEMÁTICA I

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X

1 1 7 COMPLEMENTAR

Competência Geral

No fim desta unidade, o estudante devera ser capar de adquirir conhecimentos básicos de integrais,
derivadas e séries para a resolução de problemas de Engenharia.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidência Escrita e Oral:

a. Calcular limite de funções de uma variável real;


 Para a: Calcula os limites e usa-os na
b. Achar derivadas e diferenciais descrição da variação de funções;
c. Investigar funções e construir os seus gráficos;  Para b: Calcula as derivadas,
diferenciais, coeficiente angular e a
d. Achar integrais indefinidos;
taxa de variação da função;
e. Aplicar integrais na resolução de problemas de  Para c: Acha os extremos e intervalos
geometria e Física; de monotonia, úteis na construção
f. Estudar séries em cálculos aproximados; dos gráficos de funções;
 Para d: Calcula os integrais
g. Desenvolver séries de Fourier. indefenidos;
 Para e: Aplica os integrais (definidos)
no cálculo de áreas, comprimentos e
volumes de curvas;
 Para f: Investiga a convergência das
séries;
 Para g: Desenvolver uma função em
séries de Fourier.
HORAS

Estudo
Contacto Directo
TEMAS Independente TOTA
AT A Sub Sub L
AP S L E P
P L T T

1 Função 4 8 - - 12 2 5 - 7 19

Cálculo diferencial para funções de uma


2 8 12 - 4 24 4 10 - 13 37
variável real.

3 12 20 - 4 36 6 15 - 20 56
Cálculo de integral para funções de uma

28
variável

4 Séries numéricas e séries de funções 4 8 - - 12 2 5 - 7 19

Series de Fourier
5 4 4 - 4 12 2 5 7 19

1
TOTAL 32 52 - 96 16 40 - 54 150
2

ATP-Aula teórico-prático, AP- Aula Pratica, AL - Aula Laboratorial, P-Projectos S- Seminário L- Horas de
leitura, SubT-Sub-Total, E-Horas de Exercícios.

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Nenhuma Matemática II, Probabilidades e Métodos


Estatísticos

METODOLOGIA DE ENSINO

Exposição do tema na aula teórica (duas horas lectivas) pelo regente seguida de aula prática (quatro horas
lectivas por semana) acompanhada pelo Assistente. As aulas práticas basear-se-ão em fichas de exercicios
previamente preparados e fornecidads aos estudantes serão resolvidas nas horas independentes e
apresentadas nas aulas práticas com supervisão do docente da disciplina.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedag\ógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

PISKOUNOV, N. S. Cálculo Diferencial e Integral. Porto: Edições Lopes da Silva, 1994. Vol. I
DEMIDOVICTH, B. P. Problemas e Exercícios de Análise Matemática. Moscovo, Editora Mir, 1984.
BEIRÃO, J. C.; MORGADINHO, S. Introdução à Análise Matemática. Maputo: Texto Editores, 2006.
BAPTISTA, M. O. Cálculo Integral em R – Primitivas. Lisboa: Edições Silabo, 2005.
DE SÁ, A. Alves; LOURO, B. Sucessões e Séries, [S.l.: S.ed.],2009.

29
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: FÍSICA APLICADA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X

1 1 7 COMPLEMENTAR

Competência Geral

No fim desta unidade de competência o estudante deverá ser capaz de:

 Conhecer e descrever o movimento de corpos com base em conhecimentos da cinemática;


 Conhecer e explicar as causas do movimento e repouso dos corpos com base em conhecimentos da
dinâmica;
 Conhecer os processos de transformação de energia que ocorrem na natureza.
Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidências Escrita, Oral e Prática:

a. Descrever o movimento de translação de


corpos usando os modelos de MRU e MRUV;
b. Descrever o movimento de rotação de corpos
 De a a c: interpreta os parâmetros
usandos os modelos de MCU e MCUV;
c. Descrever o movimento de oscilação usando cinemáticos (posição, velocidade e
os modelos de movimentos hârmonicos aceleração) de uma partícula e de um
(simples, amortecidos e forçados). corpo rígido e explica os resultados de
d. Identificar problemas no quotidiano
medições realizadas no laboratório de
relacionados com dinâmica de uma partícula
e de um corpo rígido; parâmetros cinemáticos e dinâmicos
e. Resolver problemas do cotidianio
relacionados com dinâmica de uma partícula
 De d a g: interpreta os parâmetros
e de um corpo rígido recorrendo as leis de
Newton dinâmicos (força e energia) para
f. Identicar as diferentes manisfestações de partículas e corpos rígidos e explica os
energia mecânica;
resultados de medições realizadas no
g. Resolver problemas do cotidiano envolvendo
troca entre energia cinética e potencial na laboratório de parâmetros cinemáticos e
natureza; dinâmicos;
h. Explicar os fenómenos naturais e processos
relacionados com a termodinâmica.
 Para h: interpreta a 1º e 2º lei da
termodinâmica para sistemas fechados.

HORAS
TEMAS Estudo TOTA
Contacto Directo
Independente L

30
Sub
ATP AP AL S L E P SubT
T

1 Mecânica como ciência. Vectores. 2 2 - - 4 1 1 - 2 6

2 Cinemática de um ponto material. 3 6 2 - 11 2 3 - 5 16

3 Dinâmica de uma partícula. 3 4 2 - 9 2 3 - 5 14

4 Trabalho e energia de uma partícula. 3 4 2 - 9 2 3 - 5 14

Dinâmica de um sistema de 3
5 partículas. 4 2 - 9 2 3 - 5 14

6 Dinâmica de um corpo rígido. 3 4 2 - 9 2 3 - 5 14

Estática de uma partícula e de um


7 1 4 2 - 7 1 3 - 4 11
corpo rígido.

8 Gravitação. 2 2 2 - 6 1 2 - 3 9

Elasticidade e movimento
9 3 3 2 - 8 2 3 - 5 13
oscilatório.

10 Hidrostática e hidrodinâmica. 3 4 2 - 9 2 3 - 5 14

As leis dos gases ideias e a teoria


11 2 3 2 - 7 2 3 - 5 12
cinético-molecular.

Conceitos básicos da termodinâmica

12 I e II. Princípios da Termodinâmica. 3 3 2 - 8 2 3 - 5 13

TOTAL 31 43 22 - 96 21 33 - 54 150

ATP - Aula Teórico-Práctica AL – Aula


Laboratorial L - Horas de Leitura P- Projectos

E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Nenhuma Mecânica Teórica, Hidráulica I

METODOLOGIA DE ENSINO

31
A exposição das diferentes matérias será feita nas aulas teóricas. No fim de cada aula teórica, o Regente
fornecerá aos alunos os exercícios a serem resolvidos em casa. Nas aulas práticas serão corrigidos os
exercícios dados como trabalho para casa (TPC). No início de cada aula prática os estudantes deverão
apresentar ao Assistente o TPC.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

ALONSO, M.; FINN, E. Fisica: Um Curso Universitário. São Paulo: Blucher, 1981. V. 1.

TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Fisica Moderna. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

32
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: INFORMÁTICA APLICADA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR

1 1 4 COMPLEMENTAR X

Competência Geral

Apresentar ao estudante as noções mais básicas de programação de computadores.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes Evidências Escrita, Oral e Prática:


competências:

a. Estruturar algoritmos;
b. Descrever a lógica de programação de
 De a a c: Constrói protótipos para solucionar
computadores;
c. Aplicar conceitos e desenvolver algoritmos sistemas ligados a engenharia hidráulicas.
usando uma linguagem de programação de
computadores.
HORAS

Estudo
TEMAS Contacto Directo
Independente TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

1 Noções de algoritmos 4 6 - - 10 3 2 - 5 15

2 Noções de microcontroladores 2 - - - 2 1 - - 1 3

Apresentação da linguagem
3 4 2 - - 6 2 1 - 3 9
arduino (C++)

4 Funções reservadas 2 2 2 - 6 1 2 - 3 9

5 Tipos, variáveis e constantes 2 2 4 - 8 2 2 - 4 12

6 Comandos de entrada e saída 2 2 4 - 8 1 1 1 3 11

7 Estruturas de selecção 2 2 4 - 8 3 2 2 6 14

8 Estruturas de repetições 2 2 4 - 8 - 2 2 6 14

9 Variáveis compostas 2 2 4 - 8 3 2 1 5 13

TOTAL 22 20 22 - 64 16 14 6 36 100

33
ATP - Aula Teórico-Práctica

AL – Aula Laboratorial L - Horas de Leitura P- Projectos

AP - Aula Prática S – E - Horas de


Seminário Exercícios SubT - Sub-Total

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Nenhuma Nenhuma

METODOLOGIA DE ENSINO

 Aulas expositivas em sala e em laboratórios;


 Discussões em sala;
 Trabalhos individuais e /ou em grupos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 GEDDES, Mark. Manual de Projetos do Arduino: 25 Projetos Práticos Para Começar. S.l.: Novatec
Editora, 2017.
 H. M. Deitel and P. J. Deitel. C++: Como Programar. 5. Ed. S.l.: Prentice-Hall, 2006.
 JAVED, Adeel. Criando Projetos com Arduino Para a Internet das Coisas: experimentos com
Aplicações do Mundo Real – Um Guia Para o Entusiasta de Arduino ávido por Aprender. S.l.:
Novatec Editora, 2017.
 MCROBERTS, Michael. Arduino Básico. 2. Ed. S.l.: Novatec Editora, 2015.
 SOFFNER, Renato. Algoritmos e programação em linguagem C. São Paulo: Saraiva, 2015.
 LIPPMAN, Stanley B.. C++ Primer. Addison-Wesley Publishing Company, 1991.
 TOSCANI, Laira Vieira; VELOSO, Paulo A S. Complexidade de Algoritmos. 3. Ed. Porto Alegre:
Grupo A, 2012. Vol. 13

 MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em Linguagem C++. 2. Ed. S.l.: Prentice-Hall, 2005.

34
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
SUBJECT: TECHNICAL ENGLISH I

YEAR SEMESTER CREDITS CORE

1 1 3 COMPLEMENTARY X

General Competences

By the end of this subject, students will have acquired linguistic and communicative competences to
apply in real-life situations in the field of Hydraulics Engineering.

Specific Competences Required Evidences

a. Read technical texts in the field Written and Oral Evidences:


Hydraulic Engineering;  For a: Read a technical text about hydraulic
b. Speak technical English in meetings,
engineering and answer the questions that
conferences, seminars, symposia,
etc; follow;
c. Write technical articles, reports,  For b: Talk about the importance of
projects, formal and application
huadraulic engineering and its relationship
letters, cv, etc;
d. Listen to a technical oral speech. with other branches of engineering;
 For c and d: Listen to technical speeches from
senior engineers and write reports or
diagrams summarising the information.
HOURS

INDIRECT
TOPICS DIRECT CONTACT
CONTACT TOTAL
TPL PL LL S SubT R E P SubT

1 Introduction to Engineering 3 - - - 3 1 2 - 3 6

2 Design 6 - - - 6 2 2 - 4 10

3 Measurements 8 - - - 8 2 3 - 5 13

4 Engineering materials 14 - - - 14 2 3 - 5 19

5 Manufacturing and assembly 9 - - - 9 2 4 - 6 15

6 Static and dynamic principles 8 - - - 8 1 3 - 4 12

TOTAL 48 - - - 48 10 17 - 27 75

TPL - Theoretical-Practical Lessons, PL - Practical Lessons, LL – Laboratory Lessons, S-


Seminars, R - Reading, E- Exercises, P-Projects, SubT-Sub-Total.

35
PRECEDING SUBJECTS SUBSUQUENT SUBJECTS

None TECHNICAL ENGLISH II

TEACHING-LEARNING STRATEGIES

The suitable method for this subject is Eclectic Approach for allowing the combination of various
approaches and methodologies to teach the language flexibly, depending on the aims of the lesson and the
abilities of the students.

EVALUATION CRITERIA

Students will be assessed and graded accordingly, as stated by the current Pedagogical Regulation of this
institute. This evaluation usually consists in writing tests and / or assignments.
BIBLIOGRAPHY

GLENDINNING, E.; GLENDINNING, N. Oxford English for Hydraulic Engineering. OUP. 1995.
C.M and Johnson, D. English for Academic Series: General Engineering. S.l.: Prentice Hall, S/d.
MARKNER-JAGER, Brigitte. Technical English for Geoscience. Springer-Verlag Berlin Heidelberg, [S.l.:
S.ed.], 2008.
IBBOSTON, Mark, Professional English in Use: Engineering Technical English for professionals. CUP2,
2009.

36
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA

UNIDADE DE COMPETÊNCIA: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR


1 1 4
COMPLEMENTAR X

Competência Geral
No fim desta Unidade de Competência os estudantes devem ser capazes de produzir textos de natureza
científica (trabalhos científicos) e de comunicação formal, aplicando as regras.

Elementos de Competências Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidências Escrita e Oral:

a. Planificar as suas actividades académicas;


b. Comunicar devidamente, seguindo as normas de
diferentes tipologias textuais e as regras de  Para a: Faz gestão do seu tempo e

comunicação; organiza as actividades académicas;

c. Produzir diferentes textos de comunicação formal,  Para b: Comunica-se seguindo as

evitando erros mais comuns nas áreas críticas da regras de comunicação;

língua portuguesa;  Para c: Produz textos de

d. Adoptar em suas pesquisas uma perspectiva comunicação formal sem cometer

científica através da aplicação de métodos e técnicas erros comuns da língua portuguesa;

adequadas;  Para d: Aplica os métodos e técnicas

e. Aprender as técnicas de elaboração de projectos adequadas nas suas pesquisas

científicos e diferentes trabalhos académicos. científicas;


 Para e: Conhece as técnicas para
elaboração de projectos científicos e
diferentes trabalhos académico
adoptando métodos e técnicas
adequadas.

HORAS

Estudo
Contacto Directo
TEMAS Independente TOTA
Sub Sub L
ATP AP AL S L E P
T T

1 Métodos de estudo no Ensino Superior 2 - - 2 4 2 2 - 4 8

37
2 Métodos de Investigação Científica 6 - - 2 8 2 3 - 5 13
3 Pesquisa e Projecto científicos 6 - - 4 10 2 2 - 4 14
Redacção e Formatação de trabalhos
4 6 - - 4 10 2 3 - 5 15
científicos
TOTAL 20 - - 12 32 8 10 - 18 50

ATP - Aula Teórico-prática


AL - Aula Laboratorial L - Horas de Leitura P – Projectos
AP - Aula Prática E - Horas de
S – Seminário Exercícios SubT – Subtotal

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Nenhuma Nenhuma

METODOLOGIA DE ENSINO

A Unidade assenta na seguinte filosofia: poucas horas de contacto directo e mais trabalho independente do
estudante. Assim, as aulas terão essencialmente um cunho prático para orientar o trabalho independente
a ser feito pelo estudante, quer de forma individual ou em grupo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2006

 BESSA, Sandra Mara e COUTINHO, Andrea. Curso de redação técnica – Módulo 2. Brasília:
SENASP/MJ, 2008.

 CARVALHO, J. Eduardo. Metodologia de trabalho científico: “saber – fazer” da investigação para


dissertações e teses. 2. ed. Lisboa: Escolar, 2019.

 ESTANQUEIRO, António. Aprender a estudar: um guia para o sucesso na escola. 7. ed. [S.L., s.n.],
2007.

 FIGUEIREDO, Carlos. A Redação pelo parágrafo. Brasília: Universidade de Brasília, 1998.

 KOCH, I. G. Villaça e TRAVAGLIA, L. Carlos. Texto e Coerência. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

 LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Mariana de Andrade. Metodologia do trabalho científico:


procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos

38
científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1992.

39
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA


UNIDADE DE COMPETÊNCIA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR


1 1 3
COMPLEMENTAR X

Competência Geral
No fim desta disciplina os estudantes devem ser capazes de adquirir um conjunto de competências
transversais, a capacidade de investigação e comunicação oral e escrita no ramo da Engenharia.

Competências Específicas Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes Evidências Escrita e Oral:


competências:

a. Sentir-se motivado para o estudo dos  Para a: Diferencia Escola e Universidade e ao


conteúdos das disciplinas mesmo tempo entende que todas as disciplinas são
subsequentes; importantes num ensino Superior;
b. Comunicar-se eficazmente junto de
audiências relacionadas com o ramo  Para b: Diferencia a comunicação escrita com a oral
de Engenharia e público em geral, e a linguagem entre colegas Engenheiros e não
usando de estrutura, estilo e meios Engenheiros (dirigentes, camponeses, operários,
gráficos apropriados; etc... na linguagem);
c. Saber estudar individualmente e em
grupo com recurso às várias fontes de  Para c: Consulta bibliografia, e diferencia o estudo
informação (oral, bibliotecas, individual, do estudo em grupo, usando os meios
Internet); disponíveis.
d. Distinguir as unidades de medidas e
sua medição, ordem de grandeza e  Para d: Interpreta e diferencia melhor as ordens de
representação numérica; grandeza e sua representação numérica (Ex: o que
e. Interpretar e representar significa 1 ha, 20 volts, 1 joule, etc... na vida real?)
graficamente os dados de Engenharia.
 Para e: Representa, interpreta e distingue os
diferentes tipos de gráficos na vida real e sabe em
que circunstância pode se usar cada um deles (Ex:
gráfico de barras, circular e cartesiano).
HORAS
TEMAS Estudo TOTA
Contacto Directo
Independente L

40
Sub
AT AP AL S L E P SubT
T

1 História e Conteúdo da Engenharia 3 - - 3 2 - - 2 5

2 Técnicas de Estudos 1 2 - - 3 2 - - 2 5

3 O Engenheiro e os seus Atributos 2 - - 2 3 - - 3 5

4 Os Problemas na Engenharia 1 2 - - 3 3 3 - 6 9

Técnicas de Comunicação e - - - -
5 Apresentação de Relatórios 2 2 4 5 5 9
Técnicos

Projecto, Pesquisa Tecnológica e - - - - -


6 3 3 3 3 6
Criatividade

7 Modelo, Simulação e Optimização 2 - - - 2 3 - - 3 5

Unidades, Medidas e - - - - -
8 2 2 3 3 5
Representação Gráfica

Metodologia da Solução dos - -


9 2 2 4 3 3 - 6 10
Problemas

10 Higiene e Segurança no Trabalho 6 - - - 6 10 - - 10 16

TOTAL 24 8 - - 32 37 6 - 43 75

AT - Aula Teórica AL - Aula P- Projectos


L - Horas de Leitura
Laboratorial

E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário SubT - Sub-Total
Exercícios

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Nenhuma Nenhuma

METODOLOGIA DE ENSINO

As aulas serão ministradas com base teórica acompanhadas de fichas de cada aula que serão entregues
pelo docente, onde alguns temas serão na base de debates. Utilizar-se-a data show, assim como quadro
branco com canetas de filtro para escrever algo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 Introdução ao Projecto de Engenharia. Asimov, Morris. Mestre Jon – São Paulo, 1968
 Aprenda a Estudar. Ambrósio, G., Congratins, Hasbra, 1977, São Paulo

41
 Krick, Edward V. Introdução a Engenharia. Rio de Janeiro; Livros Técnicos e Científicos, 1978
 Walter António Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira. Introdução à Engenharia. 4ª Edição Revisada.
Florianópolis: ed. UFSC 1996
 Aprender a Estudar. Um Guia Para o Sucesso na Escola. António Estanqueiro. 7ª Edição 1990

42
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA


UNIDADE DE COMPETÊNCIA: MATEMÁTICA II

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X

1 2 6 COMPLEMENTAR

Competência Geral

No fim desta Unidade de Competência o estudante deverá ser capaz de desenvolver conhecimentos de
matemática e aplicá – los na resolução de problemas concretos do quotidiano.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes Evidência Escrita e Oral:


competências:

a. Achar o domínio de funções de


várias variáveis  Para a: Determina analítica e geometricamente o
b. Calcular limites de funções de domínio de funções de duas e de três variáveis reais;
várias variáveis  Para b: Calcula ou averigua os limites de funções de
c. Calcular derivadas parciais de duas variáveis reais;
funções  Para c: Determina derivadas parciais de funções de
d. Achar extremos locais, várias variáveis reais;
condicionados e absolutos  Para d: Aplica a fórmula de Taylor para desenvolver
e. Calcular os integrais duplos, funções de duas e três variáveis em torno de um
tríplos, curvilíneos e de superfície ponto e determina extremos condicionados
f. Resolver equações diferenciais aplicando o método de Lagrange;
ordinárias  Para e: Determina integrais duplos e triplos,
g. Resolver equações diferenciais efectuando a mudança de variáveis de coordenadas
ordinárias através da rectangulares para coordenadas polares, cilíndricas
Transformada de Laplace e esféricas; aplica integrais duplos e/ou triplos para
determinar as áreas de figuras planas, volumes de
sólidos, massas, coordenadas de centro de
gravidade e momentos estáticos e de inércia de
lâminas e corpos, calcula integrais curvilíneas da
primeira e segundas espécies para curvas abertas e
fechadas dadas nas formas analítica, paramétrica e
polar e, assim como, aplica integrais de superfícies
para determinar a circulação e fluxo de vectores
através das fórmulas de Stokes e de Ostrogradski-
Gauss;

 Para f: Resolve equações diferencias com variáveis


separáveis, homogéneas e redutíveis à homogéneas,
lineares da primeira ordem, equação de Bernoulli,
equações da segunda ordem e equações lineares da
segunda ordem com coeficientes constantes;

43
 Para g: Resolve equações lineares da segunda ordem
com coeficientes constantes e com valores iniciais
através da Transformada de Laplace.

HORAS

Estudo
Contacto Directo
TEMAS Independente
TOTA
Sub
ATP AP AL S L E P SubT L
T

1 Funçoes de Várias Variáveis 8 10 - - 18 4 6 - 10 28

2 Integrais Duplos 5 7 - - 12 2 4 - 6 18

3 Integrais Triplos 5 7 - - 12 2 4 - 6 18

4 Integrais Curvilineos 5 7 - - 12 2 4 - 6 18

5 Integrais de Superficie 4 6 - - 10 2 4 - 6 16

6 Elementos de Teoria de Campo 3 4 - - 7 2 3 - 5 12

7 Equaçoes Diferenciais Ordinarias 8 10 - - 18 4 6 - 10 28

8 Transformada de Pierre – Simon Laplace 3 4 - - 7 2 3 - 5 12

TOTAL 41 55 - - 96 20 34 - 54 150

ATP - Aula Teórico-Práctica AL – Aula


Laboratorial L - Horas de Leitura P- Projectos

E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Matemática I Cálculo Numérico

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta Unidade de Competência serão privilegiados procedimentos expositivos durante as aulas teórico –
práticas, utilizando o quadro branco e/ou o projector e computador. No fim de cada aula teórico - prática,
o docente indicará os exercícios a serem resolvidos em casa na qualidade de Trabalho Para Casa (TPC).
Durante as aulas práticas, os alunos apresentarão as resoluções dos exercícios previamente dados como
TPC e, com a ajuda do docente, serão esclarecidas as dúvidas decorrentes das respectivas resoluções.

44
Ademais, os exercícios serão resolvidos pelos alunos de modo individual e/ou em grupos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 PISKOUNOV, N. S. Cálculo Diferencial e Integral. Porto: Edições '' Lopes da Silva '', 1994. Vol. I.
 PISKOUNOV, N. S. Cálculo Diferencial e Integral. Porto: Edições '' Lopes da Silva '', 1994. Vol. II.
 DIMIDOVITCH, B. P. Problemas e exercícios de Análise Matemática. Moscovo: Editora Mir, 1984.
 MIKITIOUK, O. A. Integrais curvilíneos e de superfície. Maputo: Universidade Eduardo Mondlane,
Faculdade de Matemática, 1986.
 AGUIRREGABIRIA, J. M. Ecuaciones Diferenciales Ordinarias para estudiantes de Fisica. S.l.:
Servicio Editorial,Universidad del Pais Vasco, 2000.

45
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA


UNIDADE DE COMPETÊNCIA: DESENHO TÉCNICO

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X

1 2 4 COMPLEMENTAR

Competência Geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de:

 Conhecer as peças usadas para interpretar alguns conteúdos usando normas aplicadas em desenho
técnico.
Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes Evidências Escrita e Oral:


competências:

a. Identificar um desenho técnico


b. Classificar um desenho técnico;
 Para: a e b: conhece as principais normas de
c. Interpretar o desenho de um modelo
ou peça pelas suas representações classificação de desenho técnico.
ortogonais e convenções das normas  c e d: Representa as projecções aplicando os
ISO;
d. Representar cortes e secções de peças métodos de representação de desenho técnico e
nas mais variadas formas. faz a cotagem e legenda.

HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

1 Normalização aplicada 8 4 - - 12 2 4 - 6 18

Projecções geométricas planas


2 6 12 - - 18 3 8 - 11 29

3 Projecções axonométricas 4 6 - - 10 2 6 - 8 18

4 Cortes e secçoes 4 8 - - 12 2 6 - 8 20

5 Cotagem 6 6 - - 12 1 2 - 3 15

TOTAL 28 36 - - 64 10 26 - 36 100

ATP - Aula Teórico-Práctica

AL – Aula Laboratorial L - Horas de Leitura P- Projectos

46
AP - Aula Prática S – Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Nenhuma Desenho de Construção

METODOLOGIA DE ENSINO

Como estratégias de ensino e aprendizagem, estão previstos dois tipos de aulas: Teórico-práticas e Práticas.
 As aulas teórico-praticas serão dadas usando métodos expositívos e de elaboração conjunta, com
sessões de “Brainstorm” que irão estimular a participação dos estudantes. No final das aulas
teóricas os estudantes realizarão trabalhos de casa para consolidação da matéria teórica dada nas
aulas.

 As aulas teórico-práticas / práticas irão consistir na realização de exercícios dentro e fora da sala
de aulas com acompanhamento dos Docentes da Cadeira.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 CARRANZA, Edite G. et al. Escalas de representação em arquitectura. 5. Ed. São Paulo: Blücher,
2018.
 CUNHA, Luís. et al. Desenho Técnico. 15. Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1999.
 SILVA, Arlindo. Desenho Técnico Moderno. Lisboa: LIDEL, 2004.

47
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA


SUBJECT: TECHNICAL ENGLISH II

YEAR SEMESTER CREDITS CORE

1 2 3 COMPLEMENTARY X

General Competences

By the end of this subject, students will have acquired linguistic and communicative competences to apply
in real-life situations in the field of Hydraulic Engineering.

Specific Competences Required Evidences

a. Read technical texts in Written and Oral Evidences:


the field of Hydraulic  For a: Read technical texts about Hydraulic engineering and
Engineering;
answer the questions that follow;
b. Speak technical English
in meetings, conferences,
seminars, symposia, etc;  For b: Discuss the relevance Hydraulic engineering has to
c. Write technical articles,
the field of engineering and its impact on your career as
reports, projects, formal
and application letters, young (emerging) engineers;
cv, etc;
d. Listen and interpret a
 For c and d: Listen to technical engineering scripts and
technical oral speech.
write articles on focused subjects.
HOURS

TOPICS DIRECT CONTACT INDIRECT CONTACT


TOTAL
TPL PL LL S SubT R E P SubT

1 Hydraulic Engineering 2 - - - 2 2 1 - 3 5

2 Water resource 6 - - - 6 2 2 - 4 10

3 Water cycle components interaction 8 - - - 8 2 2 - 4 12

4 Structures and civil works 8 - - - 8 2 2 - 4 12

5 Hydraulic systems and apparatus 8 - 8 2 2 4 12

6 Natural water properties 8 - - - 8 2 2 - 4 12

7 Soils and foundations 8 - - - 8 2 2 - 4 12

TOTAL 48 - - - 48 14 13 - 27 75

TPL - Theoretical-Practical Lessons, PL - Practical Lessons, LL – Laboratory Lessons, S-Seminars, R -


Reading, E- Exercises, P-Projects, SubT-Sub-Total.

48
PRECEDING SUBJECTS SUBSEQUENT SUBJECTS

TECHNICAL ENGLISH I None

TEACHING-LEARNING STRATEGIES

The suitable method for this subject is the Eclectic Approach. This approach is found to be convenient for
allowing the combination of various approaches, methodologies and techniques that teachers need to teach
the language flexibly, depending on the aims of the lesson and the abilities of the students.

EVALUATION CRITERIA

Students will be assessed and graded accordingly, as stated by the current Pedagogical Regulation of this
institute. This evaluation usually consists in writing tests and / or assignments.
BIBLIOGRAPHY

GLENDINNING, E.; GLENDINNING, N. Oxford English for Hydraulic engineering. OUP. 1995.
C.M and Johnson, D. English for Academic Series: General Engineering. S.l.: Prentice Hall, S/d.
MARKNER-JAGER, Brigitte. Technical English for Geoscience. Springer-Verlag Berlin Heidelberg, [S.l.:
S.ed.], 2008.
IBBOSTON, Mark, Professional English in Use: Engineering Technical English for professionals. CUP2,
2009.

49
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: MECÂNICA TEÓRICA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X

1.O 2.O 5 COMPLEMENTAR

Competência Geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de determinar esforços de estruturas
isostáticas.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes Evidencias escrita e oral:


competências:  Para a), b) e c): Distingue os tipos de estruturas de
acordo com forma geométrica, distribuição de
a) Classificar as estruturas mais frequentes; cargas, condições de apoio.
b) Conhecer os tipos de solicitação;  Para d): Calcula os graus de liberdade e analisa as
c) Idealizar um modelo estrutural; condições de apoio.
d) Analisar a estaticidade e estabilidade das  Para e): Determina as reacções de apoio através de
estruturas; um sistema de equações de equilíbrio de acordo
e) Calcular reacções de apoio em estruturas com o número de restrições de cada ligação e do
isostáticas; carregamento externo.
f) Traçar diagramas de esforços internos em  Para f): Calcula e esboça diagramas de esforço
estruturas reticuladas isostáticas; axial, cortante e momento flector.
 Para g): Calcula momento estático, Momento de
g) Calcular as características geométricas
Inércia, centro de massa, centro de gravidade, raio
das secções.
de rotação.

HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente TOTAL

ATP AP AL S SubT L E P SubT

Conceitos e
princípios
1 4 4 3 3 7
fundamentais dos
corpos em equilíbrio.

Estática das
2 partículas e dos 4 4 8 5 4 9 17
corpos rígidos

Análise de
3 estabilidade externa 8 10 18 10 8 18 36
de estruturas

Análise de
4 estabilidade interna 8 14 22 10 12 22 44
de estruturas

50
5 Geometria de massas 4 8 12 4 5 9 21

12
TOTAL 28 36 64 32 29 61
5

ATP - Aula Teórico-Prática AL -


Aula Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

AP - Aula Prática
S - Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Matematica I e Fisica Aplicada Resistência dos Materiais

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, os exercícios de aplicação a serem resolvidos durante a aula complementarão o


leccionamento das aulas 5teóricas. Para além dos exercícios resolvidos nas aulas, o docente apresentará
como forma de consolidar a matéria dada um conjunto de exercícios para casa.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 BEER, F. P. et al. Mecanica Vetorial para Engenheiros: Estática. MGH, 2012.


 SHAMES, I.H.,Estática: Mecânica para Engenharia vol.1, Pearson, 2002.
 TIMOSHENKO, S. & YOUNG, D.H, Theory of Structures, Inc. New York, 1968.
 SUSSEKIND, José Carlos, Curso de Análise Estrutural, Editora Globo, Porto Alegre, 1981.
 R.C. HIBBELER. Engineering Mechanics: Statics. Pearson Prentice Hall, United States of America,
13 edição, 2013.
 J.L. MERIAM et al. Engineering Mechanics: Statics. Wiley, Virginia Polytechnic Institute and State
University, Bluefield State College, 9 edição, 2017.

51
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear x

2.O 3.O 5 Complementar

Competência Geral
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de elaborar um plano de produção
de materiais de construção civil tendo em conta as suas propriedades, processos de produção e suas
aplicações.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

Evidencias escrita e oral:


O estudante deverá ter as seguintes
competências:  Para a), b) e c): conhece os diferentes materiais
a) Identificar os materiais de construção civil; de construção, seja, precários, convencionais ou
b) Descrever as propriedades físicas e inovadores, suas propriedades, processos de
mecânicas dos materiais; produção e aplicação;
c) Classificar os materiais de construção civil;  Para d): Aplica critérios objectivos na selecção
d) Identificar os critérios de selecção dos dos materiais de construção;
materiais de construção;  Para e): desenvolve actividades de ensaio de
e) Analisar materiais de construção em materiais em laboratório
laboratórios de ensaios;
HORAS

Contacto Directo Estudo Independente TOTAL


TEMAS
AT
AP AL S SubT L E P SubT
P

Importância dos materiais


1 2 2 2 2 4
de Construção

2 Normalização 2 2 2 2 4

Propriedades Gerais dos


3 4 4 2 2 6
materiais

4 Aglomerantes Hidráulicos 6 4 2 12 4 2 6 18

5 Estudo e Fabrico do Betão 16 6 6 2 30 10 8 18 48

6 Aços de Construção 6 4 2 2 14 4 2 6 20

TOTAL 36 14 8 6 64 24 12 36 100

ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula


Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

52
AP - Aula Prática
S - Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

- Tecnologia e Processos da Construção

METODOLOGIA DE ENSINO

A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de laboratórios,
utilizando os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no principio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que conhecer diferentes materiais de construção civil, suas propriedades e aplicações em
obras correntes de engenharia.
Se leccionará a teoria mínima necessária que permitirá aos estudantes ralizar cálculos de dosagem de
misturas de materiais usados na construção civil bem como a sua racionalização. Esses tópicos permitirão
também dotar o estudante de capacidade de empregar correctamente os materiais através de ensaios e
respectiva normalização.
As Aulas de laboratoriais se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são
fundamentais para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de
evidência.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 COUTINHO, A. S., Fabrico e Propriedade do Betão, LNEC, 2012;


 D’ARGA E LIMA, J., Betão Armado:Caracterização, fabrico, colocação e pormenorização, LNEC,
2012;
 GANI, M. S. J., Cement and Concrete, Chapman, 1997;
 CALEB, Hornbostel, Construction Materials, Types, Uses and Applications, USA, John Wiley and
Sons, Inc, 1991;
 BRAZÃO FARINHA, J. S., Tabelas Técnicas, Lisboa, Edições Tecnicas E.T.L. Lda, 2003.

53
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA

UNIDADE DE COMPETÊNCIA: QUÍMICA APLICADA


ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR

1 2 4 COMPLEMENTAR X

Competências Gerais
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de Dotar conhecimentos básicos
referente à estrutura macroscópica, a estrutura atómica da matéria, interação entre as moléculas,
solubilidade e concentração.

Competências Evidências Requeridas

O estudante deverá ter conhecimentos a cerca de: Evidências Escrita e Oral:

a. Distinguir os estados físicos da matéria Para a: Define o conceito de Matéria, distingue

b. Interpretar a tabela periódica substâncias simples de compostos e identifica os

c. Identificar as ligações que ocorrem na matéria tipos de processo de separação de mistura;

d. Identificar as funções inorgânicas


e. Classificar as reações químicas Para b: Caracteriza os elementos químicos da

f. Efectuar cálculos estequiométricos tabela periódica e faz a distribuição electrónica

g. Conhecer os factores que influenciam na dum elemento químico;

velocidade das reações químicas


h. Identificar e classificar as soluções Para c: Caracteriza ligações iónicas, moleculares,

i. Conhecer os conceitos de entalpia coordenadas e metálicas e representa a estrutura


electrónica das ligações;

Para d: Classifica as funções inorgânicas, balancea


uma equação química e distingue os diferentes
tipos de reacções químicas;

Para e: Compoe as relações quantitativas e efectua


cálculos estequiométricos;

Para f: Indica as formas de alterar a velocidade de


uma reacção química;

Para g: Classifica soluções e verifica como a


quantidade de soluto influencia nas propriedades

54
de uma solução;

Para h: Classifica e caracteriza a reacção química


pela quantidade de calor absorvida ou libertada,
assim como, determina a variação de entalpia pela
Lei de Hess;

Para i: Indica os elementos envolvidos numa


reacção electroquímica ou analisa as causas de
degradação de materiais, assim como, prevê os
meios de prevenção.
HORAS

Estudo TOTA
TEMAS Contacto Directo
Independente L

AT AP AL S SubT L E P SubT

1 Estados Físicos da Matéria 6 2 - - 8 2 - - 2 10

2 Estrutura Atómica e Molecular 6 6 2 - 14 2 - - 2 16

3 Ligações Químicas 2 2 - - 4 2 2 - 4 8

4 Funções Inorgânicas 2 2 2 - 6 2 2 - 4 10

5 Reacções Inorgânicas 2 2 2 - 6 2 2 - 4 10

6 Estequiometria 2 2 - - 4 2 2 - 4 8

7 Cinética Química 2 2 2 - 6 2 2 - 4 10

8 Equilibrio Químico 2 2 - - 4 2 2 - 4 8

9 Soluções 2 2 2 - 6 2 2 - 4 10

10 Soluções Aquosas 2 2 2 6 2 2 - 4 10

TOTAL 28 24 12 - 64 20 16 - 36 100

AT - Aula Teórica AL - Aula


Laboratorial L - Horas de Leitura P- Projectos

E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Nenhuma Nenhuma

METODOLOGIA DE ENSINO

55
O método de ensino obedecerá a seguinte organização:
 Aulas teóricas para a explanação da matéria que será feita pelo docente;
 Aulas práticas de resolução de exercícios sobre a matéria leccionada nas aulas teóricas.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 RUSSEL, J. B.; QUÍMICA GERAL; Vol I e II


 KOTZ, Jonh C. E TREICHEL Jr, Paul M; QUÍMICA GERAL; Vol 1; 5ª edição, Cengage Learning, São
Paulo, 2005;
 KOTZ, Jonh C. E TREICHEL Jr, Paul M; QUÍMICA GERAL e REACÇÕES QUÍMICAS; Vol 2; 5ª
edição, Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2005.

56
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: TOPOGRAFIA APLICADA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear x

1.O 2.O 5 Complementar

Competência Geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de realizar a representação minuciosa
de um terreno usando técnicas topográficas
Elementos de Competências Evidências Requeridas

a) Descrever os princípios básicos da topografia Evidências Escrita e Oral:


e sua importância no contexto da engenharia Para a e b: explica e analisa a importância da
hidráulica. representação do terreno no contexto da
b) Identificar os equipamentos topográficos e os engenharia hidráulica. Explica a noção de escala.
tipos de levantamentos a efectuar em função
Para c e d: resolve problemas de planimetria do
da natureza do problema a resolver.
terreno baseando-se nas metododlogias mais
c) Efectuar levantamentos de dados no terreno
correntes de representação cartográfica do terreno.
usando diferentes instrumentos e métodos.
Resolve problemas fundamentais em coordenadas
d) Analisar e processar dados levantados no
retangulares e polares. Faz e interpreta mapa
terreno e produzir carta topográfica da área de
topográfico
interrese.
e) Aplicar técnicas e instrumentos de Para e: realiza levantamentos planimétricos
levantamento topográfico, tais como poligonais no campo. Realiza a instalação e
Teodolitos, Estações Totais, Receptores GPS e utilização de equipamntos e acessórios no terreno.
Níveis, para monitoramento de obras na fase
de construção assim como monitoramento de
estruturas já existentes.

HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

Conceitos e princípios de
1 6 4 10 1 1 2 12
Geodesia

57
2 Introdução a Topografia 8 6 14 2 2 4 18

3 Conceito de Escala 2 2 4 2 2 6

LevantamentosTopográficos
4 4 6 8 18 4 2 6 24
Planimétricos

LevantamentosTopográficos
5 4 6 8 18 4 2 6 24
Altimétricos

Teoria de Erros 4 2 6 6

Terraplanagem 2 2 2 6 6

TOTAL 30 28 18 64 3 10 7 20 96

ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos


AP - Aula Prática S-
Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

---------------------------------- Sistma de Informação Geográfica

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, teremos aulas teóricas que serão leccionadas na sala de aulas, aulas práticas do campo
que os estudantes terão que se aperfeiçoarem com o equipamento e instrumentos usados nesta cadeira e
Trabalhos individuais a serem apresentados pelos estudantes em forma de seminário, produto da sua
investiação, bem como apresentação do relatório da sua pesquisa.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 Antunes, Carlos. 1995. Levantamentos Topograficos: Apontamentos de Topografia. Universidade de


Lisboa: Departamento de Matemática.
 Pastana, Carlos Eduardo Troccoli. 2010-1. Topografia I e II: Anotações de Aulas.
 Fóes, Vinicius Nogueira. Topografia Básica. Engenharia Civil. PUC-GO.
 4. Pinheiro, Sebastião Jarbas. 2012. Topografia e Geodesia II. Material de Apoio

58
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: CÁLCULO NUMÉRICO

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR

2 3 4 COMPLEMENTAR X

Competência Geral

No fim desta Unidade de Competência o estudante deverá ser capaz desenvolver conhecimentos
de métodos numéricos para serem utilizados na aplicabilidade em situações práticas.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes Evidências Escrita e Oral:


competências: Para a: Efectua operações de reunião, intersecção e
a. Operar com conjuntos diferença com conjuntos;
numéricos e com os números
Para b: Distingue fontes de erros em experimentos
aproximados;
b. Conhecer as causas de erros numéricos;
em experimentos numéricos; Para c: Aplica a fórmula fundamental de erros em
c. Analisar a qualidade de erros
de quaisquer resultados; várias situações, interpretando os resultados obtidos;
d. Interpolar funções tabeladas e Para d: Interpola funções analíticas e tabeladas,
analíticas usando a
usando polinómios;
interpolação polinomial;
e. Derivar e integrar
numericamente funções Para e: Estima erros de interpolação, interpretando
analíticas e tabeladas;
f. Resolver as equações não sempre os resultados obtidos;
lineares através de métodos
numéricos;
Para f: Deriva e integra numericamente funções
g. Determinar soluções de
sistemas de equações lineares e analíticas e tabeladas;
não lineares através de
métodos numéricos;
h. Resolver equações diferenciais Para g: Integra numericamente funções analítica e
ordinárias aplicando métodos tabelada através das fórmulas de trapézios e simpson,
numéricos; estimando os respectivos erros;
i. Determinar valores e vectores
próprios através de métodos
numéricos.
Para h: Resolve numericamente sistemas de equações
lineares através de métodos de jacobi e de guass-
seidel;

59
Para i: Resolve sistemas de equações não lineares
através de métodos de newton e iterativo geral;

Para j: Resolve numericamente equações diferenciais


ordinárias através de métodos de euler e de range-
kutter de ordens dois e quatro;

Para k: Aplica os valores e vectores próprios,


determinados de forma analítica ou numérica, na
determinação de potências de matrizes, diagonalização
de matrizes e na resolução de sistemas de equações
diferencias ordinárias
HORAS

Estudo
TEMAS Contacto Directo
Independente TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

1 Conjuntos Numéricos 2 2 - - 4 1 2 - 3 7

Cálculo com Números


2 4 4 - - 8 2 2 - 4 12
Aproximados

3 Interpolação Polinomial 4 5 - - 9 2 3 - 5 14

Derivação e Integração
4 4 6 - - 10 2 2 - 4 14
Numéricas

Resolução Numérica de

5 Sistemas de Equações 4 6 - - 10 2 2 - 4 14
Lineares

Resolução de Equações não


6 4 5 - - 9 2 3 - 5 14
Lineares

Resolução de Sistemas de
7 2 2 - - 4 1 2 - 3 7
Equações não Lineares

Resolução Numérica de

8 Equações Diferenciais 2 4 - - 6 2 3 - 5 11
Ordinárias

60
Determinação Numérica de
9 2 2 - - 4 1 2 - 3 7
Valores e Vectores Próprios

TOTAL 28 36 - - 64 15 21 - 36 100

ATP - Aula Teórico-Práctica AL –


Aula Laboratorial L - Horas de Leitura P- Projectos

E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Matemática II Nenhuma

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta Unidade de Competência serão privilegiados procedimentos expositivos durante as aulas


teórico – práticas, utilizando o quadro branco e/ou o projector e computador. No fim de cada aula
teórico - prática, o docente indicará os exercícios a serem resolvidos em casa na qualidade de
Trabalho Para Casa (TPC). Durante as aulas práticas, os alunos apresentarão as resoluções dos
exercícios previamente dados como TPC e, com a ajuda do docente, serão esclarecidas as dúvidas
decorrentes das respectivas resoluções. Ademais, os exercícios serão resolvidos pelos alunos de
modo individual e em grupos. Os softwares matemáticos poderão ser utilizados como meios
complementares na realização de cálculos e para confrontar os resultados obtidos nas actividades
práticas executadas com auxílio de máquina calculadora.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento


Pedagógico em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 DUKKIPATI, R. V. Numerical Methods. [S.l.: S.ed.], 2010.


 CAMPOS, F. F. Algoritmos Numéricos. [S.l.: E.ed.], 2007.
 JAIN, R. K.; Iyengar, S. R, K. Numerical Methods. [S.l.: S.ed.], 2009.
 FAIRES, J. D.; Burden, R. L. Numerical Methods, Brooks Cole, 3 ed., 2002.
 PINA, H. Métodos Numéricos. S.l.: Escolar Editora, 2010.

61
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: GEOLOGIA APLICADA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear

2.O 3.O 4 Complementar X

Competência geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de avaliar a geologia do local de
implantação de obras civis.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

Evidencias escrita e oral:

O estudante deverá adquirir as seguintes  Para a): explica os conceitos de base essenciais ao
competências: estudo da geologia;
a) Caracterizar a estrutura da Terra;  Para b a d): interpreta as características dos materiais e
b) Identificar Minerais que compôem dos fenómenos das formações geológicas visando as
as formações rochosas; aplicações da Engenharia civil; interpreta
c) Identificar os Tipos de Rochas e as correctamente a estruturas dos maciços terrosos e
modificações da Crosta Terrestre. rochosos;
d) Caracterizar Intemperismo e a  Para e): avalia os processos de dinâmicos relacionados
Formação dos Solos. com as características geológicas de cada região;
e) Aplicar as metodologias de  Para f): analisa resultados relacionados com as
investigação geológica. exigencias específicas de diferentes tipos de obras;
f) Utilização de Solos e Rochas na  Para g): caracteriza a constituição estrutural de cada
Engenharia Civil. tipo de formação geológica com vista a conhecer a sua
g) Analisar a geologia de taludes. capacidade de carga em situação de desnível
h) Aplicar fundamentos da Geologia topográfico;
a Engenharia.  Relaciona o tipo de obra civil com o tipo de estrutura
rochosa na qual esta está inserida.

HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

Fundamentos da Geologia
1 4 0 0 0 4 3 0 0 3 7
Aplicada a Engenharia

62
Classificação Geológica dos
2 4 6 4 0 14 4 3 0 7 21
Maciços Rochosos

Descontinuidades dos
3 8 10 0 0 18 5 6 0 11 29
Maciços Rochosos

Noções de Geologia
4 8 10 0 0 18 5 6 0 11 29
Estrutural

Aplicação da Geologia a
5 4 6 0 0 10 2 2 0 4 14
Problemas de Engenharia

TOTAL 28 32 0 4 64 19 17 0 36 100

ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula


Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

AP - Aula
Prática
S - Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Nenhuma Mecânica e Solos

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, os exercícios de aplicação a serem resolvidos durante a aula complementarão o


leccionamento das aulas teóricas. Para além dos exercícios resolvidos nas aulas, o docente apresentará
como forma de consolidar a matéria dada um conjunto de exercícios para casa e aulas de campo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 POPP, J.H., Geologia Geral, LTC, 2007


 MCLEAN, A.C., GRIBBLE, C.D., Geology for Civil Engineers, Chapman & Hall, 1985.
 BLYTH, F.G.H., DE FREITAS, M.H., A Geology for engineers, ELBS, 1983.
 LEINZ, V.; AMARAL, S.E. Geologia geral. São Paulo: Nacional, 1989.
 RODRIGUES, J. C.. Geologia para engenheiros civis. São Paulo. McGraw-Hill do Brasil

63
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA


UNIDADE DE COMPETÊNCIA: HIDRÁULICA I
ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X
2.O 3.O 5 COMPLEMENTAR
Competência geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de aplicar os princípios da mecânica
dos fluidos na resolução de problemas hidráulicos em Condutos Forçados.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

Evidencias escrita e oral:


O estudante deverá adquirir as seguintes
competências:  Para a): conhece e aplica as variáveis: densidade,
a) Caracterizar as propriedades físicas dos peso específico, viscosidade, compressibilidade,
fluidos líquidos de maior importância pressão;
em problemas de hidráulica;  Para b): calcula a impulsão sobre comportas,
b) Calcular a impulsão devido ao contacto paredes de barragens e reservatórios e outros
de fluidos com superfícies sólidas corpos submersos;
submersas  Para c): resolver problemas de escoamentos em
c) Resolver problemas da hidrodinâmica conduto subpressão através da equação de
com base nas equações da conservação Bernoulli e da continuidade e de Euler;
de massa, conservação de energia e da  Para d): quantifica as perdas de carga contínuas
quantidade de movimento e localizadas ao longo de uma instalação
d) Conhecer os efeitos da rugosidade das hidráulica;
tubulações, acessórios e de máquinas  Para e): distingue máquinas motoras e geradoras;
hidráulicas em instalações hidráulicas distingue as bombas axiais e centrífugas e
e) Identificar as máquinas hidráulicas de mistas;
uso comum em instalações hidráulicas  Para f): selecciona o grupo moto-bomba através
f) Dimensionar bombas em função da do cálculo dos parâmetros. Potência, altura
demanda da energética do sistema manométrica e caudal;
g) Quantificar a carga resultante de  Para g): Calcular o golpe de ariete devido a
transientes hidráulicos em instalações manobra de válvulas, arranque ou paragem de
hidráulicas bombas.

HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

64
Propriedades dos fluídos e
1 2 2 0 0 4 2 3 0 5 9
sistemas de unidades
2 Hidrostática 4 6 0 0 10 4 6 0 10 20
3 Hidrocinemática 4 2 0 0 6 4 2 0 6 12
4 Hidrodinâmica 4 6 0 0 10 4 6 0 10 20
Estudo global dos escoamentos
5 6 6 0 0 12 4 6 0 10 22
líquidos
Leis de resistência dos
6 4 6 0 0 10 4 6 0 10 20
escoamentos uniformes
7 Bombas centrífugas 4 6 2 0 12 4 6 0 10 22
TOTAL 28 34 2 0 64 26 35 0 61 125
AT - Aula Teórica AL - Aula
L - Horas de Leitura P- Projectos
Laboratorial
SubT - Sub-
E - Horas de Exercícios
AP - Aula Prática S - Seminário Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Física Aplicada, Matemática I Hidráulica II,


Hidrologia Aplicada
METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de laboratório,
utilizando os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
Os temas abordados deste eixo temático serão ministrados através da participação ativa dos discentes.
Utiliza-se das estratégias sempre que pertinentes aos assuntos tratados e conforme o momento da turma:
aulas expositivas e participativas, exercícios de reflexão, desenvolvimento de exercícios teóricos e práticos,
atividades experimentais em laboratórios.
As Aulas laboratoriais se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são
fundamentais para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de
evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento


Pedagógico em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 LENCASTRE, A. “Hidráulica Geral”, 1996.

 QUINTELA, A. “Hidráulica”, Fundação Calouste Gulbenkian, 10ª edição, Lisboa, Portugal 2007.

 SANTOS, A.J.A., Bombas e instalações Hidráulicas, Edições Técnicas, 2017.

 CHADWICK, A. & MORFETT, J. Hydraulics in civil and environmental engineering London, E&FN
Spon - Taylor & Fancis. 1998

65
 WHITE, F. M. Fluid mechanics, 6th edition ISBN 0072938447/9780072938449 © 2007, The
McGraw-Hill Companies, Inc., New York, NY, 10020.

 MACINTYRE, A. J., Bombas e estações de bombeamento, LTC, 2016

 BATISTA, M. E LARA, M.; Fundamentos de Engenharia Hidráulica, 3ª edição, 2014.

 MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. “Fundamentals of Fluid Mechanics”, Wiley, 5ª edição,
c/CD, 2006.

 POTTER, M.C. E WIGGERT, D.C. “Mechanics of Fluids”, 3ª edição, Brooks-Cole, 2002.

66
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIAS: SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X
2.O 3.O 3 COMPLEMENTAR
Competência geral

No fim desta unidade de competências, o estudante deverá ser capaz de desenvolver modelos em SIG
relacionados com estudos hidrológicos.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá adquirir as seguintes competências: Evidencias escrita e oral:


a) Identificar as principais características de um
Sistema de Informação Geográfica - SIG, bem  Para a): conhece as características de
como suas possibilidades de aplicação na um sistema de Informação Geográfica
Engenharia Hidráulica; bem como a sua aplicação na
b) Identificar os equipamentos e softwares Engenharia Hidráulica;
utilizados em um Sistema de Informação  Para b): menciona, distingue e usa
Geográfica; equipamentos e softwares de Sistema
c) Manipular os principais formatos de dados de informação geográfica;
utilizados em SIG;  Para c), d) e e): adiquire e manipula
d) Aplicar métodos de aquisição de dados dados georeferenciados para delimitar
georreferenciados áreas, incluindo bacias hidrográficas;
e) Delimitar uma bacia hidrográfica utilizando um  Para f): realiza análises em três
SIG; dimensões em ambiente SIG.
f) Realizar análise espacial de fenómenos
hidrológicos num ambiente SIG.

HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT
Introdução ao Sistema de
1 4 2 6 4 4 10
Informação Geográfica
Modelos de Dados
2 4 8 10 22 2 2 4 26
Geográficos
3 Base de Dados Geográficos 2 6 8 2 4 2 8 16
Ferramentas de
4 2 10 12 2 6 8 20
Geoprocessamento
5 Modelação Espacial 4 12 16 2 4 6 12 28
TOTAL 16 36 0 12 64 12 16 8 36 100
ATP - Aula Teórico-Prática AL L - Horas de Leitura
P- Projecto
- Aula Laboratorial

67
AP - Aula Prática S - E - Horas de
SubT - Sub-Total
Seminário Exercícios

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Hidrologia Aplicada
METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teórico-Práticas e Aulas Práticas utilizando os métodos de
exposição oral, de elaboração conjunta e o Trabalho independente.
Este modelo fundamenta-se no princípio de ensino centrado no estudante, o que significa que o estudante
é activo e responsável pela construção do conhecimento através de realização de análise espacial de
fenómenos hidrológicos, aplicando as ferramentas de geoprocessamento.
Se leccionará Aulas Teórico-Práticas necessárias que permitirão aos estudantes a correcta tomada de
decisões sobre as ferramentas de análise espacial que se deve utilizar para resolver um problema ou um
conjunto de problemas de acordo com a sua natureza.
Aulas Práticas se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais para
os requisitos de desempenho desta unidade de competencia.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento


Pedagógico em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA
 ALVES, D. S. Modelo de Dados para Sistemas de Informações Geográficas. São José dos
Campos, SP: USP, 1994. Tese de Doutorado.
 ARONOF, S. Geographic Information Systems: a management perspective. Canada: WDL,
Publications 1989.
 CÂMARA, G. et all. Anatomia de Sistemas de Informações Geográfica. Campinas: UNICAMP,
Brasil 1996.
 GOODCHILD, M. F. Geographical data modeling. Computers & Geosciences. London, 1992.
 PAREDES. E. A. Sistema de informação geográfica – princípios e aplicações. São Paulo:
Érica, 1994.
 QUINTANILHA, J.A. Conversão e modelagem de dados espaciais. Gis Brasil 96. Curitiba:
Sagres Editora.
 SILVA, A. de B. Sistemas de Informações Geo-referenciadas: Conceitos e fundamentos.
Campinas, Editora da UNICAMP, 2003.
 TEIXEIRA, A. A; MORETTI, E.; CHRISTOLETTI, A. – Introdução Aos Sistemas de Informação
Geográfica. Edição do autor. São Paulo, 1992.

68
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: PROBABILIDADES E MÉTODOS ESTATÍSTICOS

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X

2 3 4 COMPLEMENTAR

Competência Geral

No fim desta unidade de competência o estudante deverá ser capaz de conhecer técnicas estatísticas
para a colecta, disposição e processamento de dados (informação), bem como da forma de integração
destas técnicas aos métodos de solução de problemas.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes Evidências Escrita e Oral:


competências:

a. Recolher, Organizar e  Para a: Recolhe e apresenta os dados;


apresentar os dados em forma
de tabelas e gráficos e poder
interpretar;  Para b: Para cada tipo de estudo identifica a
b. Proporcionar metodologias e metodologia e a técnica adequada;
técnicas estatísticas adequadas
na tomada de decisões na área
de engenharias;  Para c: Identifica o tipo de distribuição de
c. Determinar parâmetros bem
probabilidade para cada problema;
como conhecer os principais
tipos de distribuições de
variáveis discretas e contínuas;  Para d: Selecciona amostras, calcula o número
d. Seleccionar amostras a partir de amostra e testa hipóteses;
de amostragens probabilísticas
e não probabilísticas e fazer
projecções a partir de  Para e: Relaciona duas variáveis.
estatística inferencial para
tomada de decisões;
e. Relacionar associação de duas
variáveis a partir de uma
equação de regressão linear.
HORAS

Estudo
TEMAS Contacto Directo
Independente TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

1 Introdução à Estatística 2 2 - - 4 2 - - 2 6

2 Estatística Descritiva 4 4 - - 8 2 2 - 4 12

69
Teoria elementar de
3 4 4 - - 8 1 3 - 4 12
Probabilidades
Variáveis aleatórias e
4 8 8 - - 16 2 4 - 6 22
distribuições de probabilidades
5 Amostragem e Estimação 6 6 - - 12 2 2 6 10 22

6 Testes de Hipóteses 4 4 - - 8 1 3 - 4 12

7 Correlação e Regressão 4 4 - - 8 2 4 - 6 14

TOTAL 32 32 - - 64 12 18 6 36 100

ATP-Aula teórico-prático, AP- Aula Pratica, AL - Aula Laboratorial, P-Projectos S- Seminário L- Horas de
leitura, SubT-Sub-Total, E-Horas de Exercícios.

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Matemática I Hidrologia Aplicada

METODOLOGIA DE ENSINO

Os Conceitos básicos da disciplina serão leccionados nas aulas teórico-práticas. Nas aulas práticas serão
realizados alguns exercícios de aplicação dos conceitos apresentados nas aulas teórico-práticas. Os
estudantes terão disponíveis fichas de exercícios que serão resolvidas nas horas independentes e
apresentadas nas aulas práticas com supervisão do docente da disciplina.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Académico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

MULENGA, A. Introdução à estatística. Maputo: S.ed., 2004.


Ross, S. Probabilidade-um curso moderno com aplicações, 2010
MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 5. Ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2012.
IRWIN, R.M; JOHN, E. F; RICHARD, J. Probabilidad y Estadistica para ingenieros. 4. Ed. [S.l.: S.ed.],
2004.
MORETTIN, L. G. Estatística Básica: probabilidade e Inferência. São Paulo: Pearson, 2010.

70
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X

2.O 3.O 5 COMPLEMENTAR

Competência Geral

No fim desta unidade de competências o estudante deverá ser capaz de conhecer o comportamento
mecânico das estruturas e materiais componentes sujeitos a esforços com base em cálculos básicos da
análise de tensões e deformações de estruturas.
Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidências Escrita e Oral:

a. Identificar as propriedades mecânicas dos


materiais que influenciam no  Para a): conhece as hipóteses da resistência
comportamento estrutural;
dos mateiriais, a lei de Hooke e os diagramas
b. Calcular as tensões e deformações
decorrentes dos esforços atuantes nas tensão-deformação;
estruturas e traçar diagramas solicitantes;  Para b), c), d), e) e f): calcula tensões
c. Dominar o conceito geral de normais e tangenciais causadas pelas
dimensionamento, determinando
solicitações mecânicas, calcula as
dimensões em elementos estruturais;
d. Analisar transformações de tensões; deformações e deslocamentos e dimensiona
e. Analisar a resposta de uma estrutura peças através das tensões admissíveis;
isostática, em termos de tensões, quando
 Para g): calcula a carga axial crítica de
solicitada por uma combinação de
esforços; encurvadura em elementos esbeltos
f. Analisar um estado múltiplo de tensão e submetidos a compressão;
discutir critérios de resistência para
 Para h): Utiliza os métodos operacionais e
estado plano de tensão.
g. Determinar a carga crítica de flambagem energéticos para obter deslocamentos em
em barras sob carga axial de compressão. corpos elásticos solicitados mecânicamente.
h. calcular deslocamentos em corpos
elásticos.
HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

1 Propriedades Mecânicas dos Materiais 4 2 6 4 4 10

2 Tensões e Deformações Axiais 4 6 10 4 4 8 18

3 Análise de Tensões 4 8 12 4 8 12 24

4 Tensões e Deformações em Vigas 4 8 12 4 10 14 26

71
Tensões e Deformações devido à
5 4 4 8 4 3 7 15
Torção

6 Encurvadura de Pilares 4 4 8 4 4 8 16

7 Flexão composta 4 4 8 4 4 8 16

TOTAL 28 36 64 28 33 61 125

ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

AP - Aula Prática S - Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Mecânica Teórica Resistência dos Materiais

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, os exercícios de aplicação a serem resolvidos durante a aula complementarão o


leccionamento das aulas teóricas. Para além dos exercícios resolvidos nas aulas, o docente apresentará
como forma de consolidar a matéria dada um conjunto de exercícios para casa.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Académico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 R.C. HIBBELER. Engineering Mechanics: Statics. Pearson Prentice Hall, United States of America,
13 edição, 2013.
 TIMOSHENKO, Sthepen P. – Resistência dos Materiais, Vol.1, Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A., Rio de Janeiro, 1971.
 HARRIS, C. O,Statics and Strength of Materials. John Wiley Sons, 1982
 RYDER, G. H., Strength of Materials, Low-Priced Edition, 1969.
 FERDINAND P. BEER et al. Vector mechanics for engineers: Statics and dynamics. McGraw-Hill
Education, 11 edição , 2016.
 TIMOSHENKO, S. & YOUNG, D.H, Theory of Structures, Inc. New York, 1968.

72
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL

UNIDADE DE COMPETÊNCIA: Desenho de Construção


ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear X
1.o 4 Complementar
2
Competência Geral

No fim desta unidade de competências o estudante deverá ser capaz de interpretar e representar
conteúdos de projectos de arquitectura e de construção civil, com capacidade criativa e de
observação e execução.
Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes Evidências Escrita e Oral:


competências:

a. Conhecer os meios de expressão e  Para a): conhece os elementos de


representação de projectos de
representação arquitectónica;
arquitectura e de construção civil;
b. Apresentar as normas e convenções do  Para b): conhece as normas que regem a
desenho de construção; execução de projectos arquitectónicos;
c. Realizar um levantamento de campo de  Para c): identifica os elementos
uma construção horizontal focalizado no
conhecimento das medidas, áreas, constituintes de um edifico;
alturas, proporções e volume do espaço  Para d) e e): representa graficamente um
construído; edifício e ou mapa urbano através dos
d. Desenhar diferentes tipos de projecções
seus vários elementos seguindo normas e
horizontais - Plantas, com todos os seus
elementos; convenções para o efeito;
e. Desenvolver detalhes, cortes e alçados  Interpreta o projecto executivo de
de edifícios de construção civil;
qualquer obra civil.
f. Interpretar o desenho técnico.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo TOTAL
ATP AP AL S SubT L EIndependente
P SubT
Normas Teccnica e
1 4 0 0 0 4 2 2 0 4 8
Convenções
Representações de
2 8 12 0 4 20 2 3 4 9 29
Plantas
Representações de
3 8 12 0 4 20 2 3 4 9 29
Cortes e Alçados
4 Escadas e Rampas 2 4 0 0 6 1 1 0 2 8
5 Modelagem 3D 6 8 0 6 14 2 4 6 12 26
TOTAL 28 36 0 14 64 9 13 14 36 100

73
ATP - Aula Teórico-Práctica
AL – Aula Laboratorial L - Horas de Leitura P- Projectos

AP - Aula Prática S - Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total


UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Desenho Técnico Nenhuma


METODOLOGIA DE ENSINO
Como estratégias de ensino e aprendizagem, estão previstos dois tipos de aulas: Teórico-práticas e
Práticas. As aulas teórico-praticas serão dadas usando métodos expositívos e de elaboração
conjunta, com sessões de “Brainstorm” que irão estimular a participação dos estudantes. No final
das aulas teóricas os estudantes realizarão trabalhos de casa para consolidaçãoda matéria teórica
dada nas aulas. As aulas teórico-práticas / práticas irão consistir na realização de exercícios dentro
e fora da sala de aulas com acompanhamento dos Docentes da Cadeira.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento
Académico em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.;

BIBLIOGRAFIA
 CARRANZA, Edite G. At al. 2018. Escalas de representação em arquitectura. São Paulo –
5a. Edição revista e ampliada. Editora Edgard Blücher Ltda. 2018. ISBN 978-85-212-
1272-0.
 Ching, F. Arquitetura: Forma, Espaço e Ordem. 1ª edição. São Paulo, SP: Editora Martins
Fontes Editora, 1998.
 MONTENEGRO, Gildo Aparecido. Desenho arquitetônico. São Paulo: 5ª ediçao revista e
ampliada. Editora Edgar Blücher Ltda. 1978.
 SILVA, Arlindo. 2004. Desenho Técnico Moderno. Lisboa : LIDEL – Edições Técnicas, Lda,
2004. ISBN:978-972-757-337-0.
 NEUFERT, Ernst. 1981. Arte de Projetar em arquitetura. São Paulo, SP: Câmara Brasileira do
Livro, 1981.
 PORTAS, Nuno. 1969. Funções e exigências de Áreas de Habitação. Lisboa : MOP
Laboratório Nacional de Engenharia Civil, 1969.

74
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X

2.O 4.O 4 COMPLEMENTAR

Competência Geral

Caracterizar o comportamento de elementos de Betão Armado face as diversas condições de solicitação e


dimensionar estruturas reticulares e laminares de Betão Armado

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes Evidencias escrita e oral:


competências: Para a): conhece cada tipo de material para o fabrico do
betão;
a) Identificar as especificações dos materiais
Para b): conhece os factores que influenciam a
constituintes do Betão Armado;
durabilidade e segurança de estruturas em betão
b) Caracterizar a evolução do conceito de
armado;
segurança estrutural;
c) Definir os critérios de combinação de Para c) e d): quantifica o conjunto de cargas actuantes
acções; na estrutura incluindo cargas devido ao peso do material
d) Dimensionar elementos de betão armado constituinte da estrutura e analisa a capacidade de
submetidos a diversas condições de resistência desses materiais com vista a segurança e
solicitação pelo critério de estado limite funcionalidade da estrutura;
último; Para e): detecta erros de cálculo e outras anomalias em
e) Fazer a revisão de projectos estruturais de projectos estruturais de betão armado;
Betão Armado;
f) Fazer a representação gráfica de secções de Para f): representa graficamente as diferentes peças
calculadas componentes do projecto estrutural do betão
peças de estruturas de Betão Armado;
armado.

HORAS

Estudo
TEMAS Contacto Directo
Independente TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

Principios Gerais para Projectar


1 4 2 0 0 6 2 0 0 2 8
estruturas de Betão Aramdo

Elementos submetidos a flexão


2 8 8 0 4 20 2 6 4 12 32
simples. Lajes e Vigas

3 Elementos Submetidos a Torção 2 2 0 2 6 2 2 2 6 12

Elementos submetidos a esforços


4 6 8 0 4 18 2 4 4 10 28
de tracção e compressão simples.

5 Elementos submetidos a tracção 4 6 0 4 14 2 2 2 6 20

75
e Compressão Excêntrica

TOTAL 24 26 0 14 64 10 14 12 36 100

ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Resistência dos Materiais

Materiais de Construção

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, os exercícios de aplicação a serem resolvidos durante a aula complementarão o


leccionamento das aulas teóricas. Para além dos exercícios resolvidos nas aulas, o docente apresentará
como forma de consolidar a matéria dada um conjunto de exercícios para casa.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Académico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.;

BIBLIOGRAFIA

 J. D´Arga e Lima. Betão armado. Carecterizacão, fabrico, colocacão e pormenorização. LNEC


2011.
 J. D´Arga e Lima. Betão armado. Esforcos transversos, de torcão e de puncoamento (REPAB-83)
LNEC . 2009.
 Helena Barros. Tabelas e abacos de dimensionamento de secções de betão solicitadas a flexão e a
esforços axiais segundo o eurocodigo 2. FEUP. 2010.
 D´ARGA E LIMA, J.; MONTEIRO, V.; MUN, M. Betão Armado - Esforços Normais e de Flexão.
Lisboa: LNEC, 1985.
 D´ARGA E LIMA, J.; MONTEIRO, V.; MUN, M. Betão Armado - Esforços Transverso, de Torção e de
Punçoamento. Lisboa: LNEC, 1985.
 D´ARGA E LIMA, J.; MONTEIRO, V.; MUN, M. Betão Armado - Armaduras. Lisboa: LNEC, 1985.
 FARINHA, J.S.B.; REIS, A.C. Tabelas Técnicas. Lisboa: Edições Técnicas Lda, 1996.
 MONTOYA, P. J.; MESEGUER, A. G.; CABRE, F. M. Hormigon Armado. 11ª Edición. Barcelona:
Editorial Gustavo Gill, S. A, 1981
 ROCHA, A. M. Concreto Armado. 18ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Científica, 1982.
 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO. Projecto de Estruturas de Betão.
Porto, 1998.
 NILSON, A. Design of Concrete Structures. 12th Edition USA: McGraw-Hill, 1997

76
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA


UNIDADE DE COMPETÊNCIA: HIDRÁULICA II

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X

2.O 4.O 5 COMPLEMENTAR

Competência geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de aplicar os princípios da mecânica
dos fluidos na resolução de problemas hidráulicos em escoamentos lívres.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

Evidencias escrita e oral:


O estudante deverá ter as seguintes competências: Para a): identifica o tipo de secção de um
canal através das características
a) Conhecer os diferentes tipos de secções em escoamento
geométricas e hidraulicas;
livre
Para b) e c): calcula os elementos
b) Dimensionar estruturas hidráulicas de condução geométricos ou hidráulicos de canais a
partir de uma secção de controlo do
c) Dimensionar estruturas hidráulicas de controlo de escoamento;
fluxo Para d): dimensiona canais adutores de
d) Projectar canais adutores de água água constituídos de material erodível e
não erodível incluindo todos os aspectos
do projecto.

HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT
1 Escoamentos livres 2 2 0 0 4 4 4 0 8 12
2 Escoamento em regime uniforme 4 4 0 0 8 4 6 0 10 18
3 Energia e controlo hidráulico 6 6 0 0 12 4 6 0 10 22
Dimensionamento de estruturas
4 4 6 0 0 10 3 6 0 9 19
hidráulicas de condução
Escoamento gradualmente
5 6 6 0 0 12 4 6 0 10 22
variado
Escoamento bruscamente
6 4 6 2 0 12 4 4 0 8 20
variado
7 Estruturas hidráulicas de 2 4 0 0 6 2 4 0 6 12

77
controlo do fluxo. Hidrometria

TOTAL 3
28 2 0 64 25 36 0 61 125
4
AT - Aula Teórica AL - Aula L - Horas de
P- Projectos
Laboratorial Leitura

E - Horas de
SubT - Sub-Total
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Hidráulica I Cálculo de Redes de Drenagem, Obras Hidráulicas e


Sistemas de Irrigação e Drenagem

METODOLOGIA DE ENSINO

A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de laboratório,
utilizando os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.

Os temas abordados deste eixo temático serão ministrados através da participação ativa dos discentes.
Utiliza-se das estratégias sempre que pertinentes aos assuntos tratados e conforme o momento da turma:
aulas expositivas e participativas, exercícios de reflexão, desenvolvimento de exercícios teóricos e práticos,
atividades experimentais em laboratórios.

As Aulas laboratoriais se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são
fundamentais para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de
evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Académico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 LENCASTRE, A. “Hidráulica Geral”, 1996.


 QUINTELA, A. “Hidráulica”, Fundação Calouste Gulbenkian, 10ª edição, Lisboa, Portugal 2007.
 SANTOS, A.J.A., Bombas e instalações Hidráulicas, Edições Técnicas, 2017.
 CHADWICK, A. & MORFETT, J. Hydraulics in civil and environmental engineering London, E&FN
Spon - Taylor & Fancis. 1998
 WHITE, F. M. Fluid mechanics, 6th edition ISBN 0072938447/9780072938449 © 2007, The
McGraw-Hill Companies, Inc., New York, NY, 10020.
 MACINTYRE, A. J., Bombas e estações de bombeamento, LTC, 2016
 BATISTA, M. E LARA, M.; Fundamentos de Engenharia Hidráulica, 3ª edição, 2014.
 MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. “Fundamentals of Fluid Mechanics”, Wiley, 5ª edição,
c/CD, 2006.
 Netto, Azevedo. Manual de Hidráulica. 8ª edição. São Paulo. Edgard Blucher LTDA. 1998.

78
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: HIDROLOGIA APLICADA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X

2.O 4.O 5 COMPLEMENTAR

Competência geral

No fim desta disciplina o estudante deve ser capaz de Aplicar os princípios hidrológicos na solução de
problemas de engenharia causados pela natureza e por acções humanas.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências:


Evidencias escrita e oral:
a) Compreender o conceito de ciclo hidrológico, processos Para a) e b): identifica e caracteriza os
componentes e influência antrópica. elementos e processos mais
importantes do ciclo hidrológico e
b) analisar os processos mais importantes na fase terrestre do tendo em conta as alterações no meio
ambiente causadas pelo homem;
ciclo hidrológico – precipitação, evaporação e
evapotranspiração, infiltração, escoamento subterrâneo e Para b): calcula as variáveis
hidrológicas mais importantes das
escoamento superficial. diferentes do ciclo hidrológico;
c) Conhecer os mecanismos de cheias e secas e, processos de Para c): caracterica e categoriza os
mitigação. vários eventos hidrológicos
consequentes do excesso ou escassez
d) Compreender os princípios básicos da hidrologia e sua hídrica;
aplicação à Engenharia. Para d) e e): descreve a importância

e) Aplicar os princípios hidrológicos na solução de problemas de informação hidrológica em

de engenharia causados pela natureza e ou por acções projectos de obras hidráulicas.

humanas em cursos de água.


HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
TOTAL
AT AP AL S SubT L E P SubT
1 Ciclo hidrológico 4 4 0 0 8 4 4 0 8 16
2 Processos do ciclo hidrológico 6 6 0 0 12 5 5 0 10 22
3 Balanço hídrico 6 6 0 0 12 5 5 4 14 26
4 Bacia hidrográfica 4 4 0 0 8 4 4 4 12 20
5 Estatística aplicada à 4 4 0 0 8 3 2 0 5 13

79
Hidrologia
6 Água subterrânea 4 4 0 0 8 4 2 0 6 14
Eventos hidrológicos
7 4 4 0 0 8 4 2 0 6 14
extremos
TOTAL 32 32 0 0 64 29 24 8 61 125
AT - Aula Teórica AL - Aula L - Horas de
Laboratorial Leitura P- Projectos
E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total
DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

-Hidráulica I, Probabilidade e Métodos - Modelação Hidrológica


Estatísticos

METODOLOGIA DE ENSINO
Para se alcançarem as competências desta disciplina será observada a seguinte metodologia:
 A cadeira será desenvolvida através de aulas teóricas e aulas práticas com a resolução de
problemas e o material de estudo será a bibliografia recomendada;
 Fornecimento antecipado da matéria para que o estudante tenha capacidade de debate nas aulas
teóricas e práticas;
 Elaboração conjunta nas aulas teóricas, assim como práticas;
 Fornecimento de exercícios de aplicação a serem resolvidos em casa pelos estudantes;
 Aulas práticas acompanhadas pelo docente que consistirão na resolução e correcção dos exercícios
de aplicação;
 Fornecimento de trabalhos a serem desenvolvidos e apresentados pelos estudantes;
 Visitas de estudo:
 A uma estação meteorológica para saber medir as variáveis meteorológicas (precipitação,
evaporação, temperatura, humidade, vento, etc.)
 A uma empresa de controlon de vazão de cursos de água para saber medir a vazão através dos
diversos métodos usados para a medição.
 A uma empresa de abastecimento de água para fazer medição de grandezas hidráulicas como
permeabilidade, fazer testes de bombagem.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Académico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

80
BIBLIOGRAFIA

 Lencastre, A. e Franco, F. M. Lições de Hidrologia. Edições da Universidade Técnica de Lisboa.

 Hipólito, J. e Vaz, A. C. 2011. Hidrologia e Recursos Hídricos. IST Press


 Tucci. C. E. M. 2012. Hidrologia: Ciência e aplicação. Editora da UFRGS/ABRH. Porto Alegre.
 Naghettini, M. e Pinto E. J. 2007. Hidrologia Estatística. CPRM, Serviço Geológico do Brasil. Belo
Horizonte.
 Collischonn, W. e Tassi R. 2008. Introduzindo Hidrologia. IPH/UFRGS. Porto Alegre.
 Chow V. T., Maidment D. R., Mays L. W. 1988. Applied Hydrology. McGraw-Hill Book Company.

81
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA TERMOTÉCNICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: OPTIMIZAÇÃO

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR

2 4 4 COMPLEMENTAR X

Competências Gerais

No fim desta unidade de competência o estudante deverá ser capaz de:

 Conhecer os princípios gerais e as técnicas de optimização de processos empresariais;


 Desenvolver problemas de optimização de processos técnico-económicos e reduzi-los aos modelos
matemáticos padronizados;
 Desenvolver modelos económico-matemáticos adequados para resolução de problemas
organizacionais;
 Falar das técnicas adequadas para resolução de problemas de optimização.
Elementos de Competências Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidências Escrita e Oral:

a. Formular um Problema de Programação Para a): constroe um problema matemático de

Linear e Construir Modelos Matemáticos; programação linear a partir de um problema

b. Resolver problemas de programação linear económico;

pelo método gráfico e pelo método simplex; Para b): identifica o método a aplicar na

c. Identificar propriedades operacionais entre o resolução de problemas de programação

Primal e o Dual em problemas de programação linear;

linear; Para c): diferencia todas as propriedades e

d. Encontrar a solução óptima em situações de aplica nos problemas de análise de

multiuso de recursos hídricos ou em projectos sensibilidade;

prioritários; Para d): diferencia os diferentes métodos de

e. Resolver Problemas de Afectação pelo método resolução dos problemas multiuso de um

Húngaro; mesmo recusrso;

f. Construir e ordenar redes de projectos. Para e): aplica o método húngaro na resolução
de problemas de afectação;
Para f): constroe e ordena redes de projectos.

HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

82
Introdução à investigação
1 2 0 0 0 2 2 0 0 2 4
operacional
2 Programação linear 6 8 0 0 14 4 6 2 12 26

3 Dualidade e análise de sensibilidae 8 10 0 0 18 3 3 0 6 24

4 Problemas de afectação de recusros 8 10 0 0 18 3 3 4 10 28

Planeamento e programação de
5 6 6 0 0 12 2 2 2 6 18
projectos
TOTAL 30 34 0 0 64 14 14 8 36 100

ATP-Aula teórico-prático, AP- Aula Pratica, AL - Aula Laboratorial, P-Projectos, S- Seminário L- Horas de
leitura, SubT-Sub-Total, E-Horas de Exercícios.

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Álgebra Linear e Geometria Analítica Nenhuma

METODOLOGIA DE ENSINO

Os Conceitos básicos da disciplina serão leccionados nas aulas teórico-práticas. Nas aulas práticas serão
realizados alguns exercícios de aplicação dos conceitos apresentados nas aulas teórico-práticas. Os
estudantes terão disponíveis fichas de exercícios que serão resolvidas nas horas independentes e
apresentadas nas aulas práticas com supervisão do docente da disciplina.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

BRONSON, R. Pesquisa Operacional. S.l.: McGraw Hill, 1985.


ANDRADE, E. L. Introdução à Pesquisa Operacional. 2. Ed. S.l.: Livro Técnicos e Científicos, 2000.
[5] Linear and Nonlinear Programming, Hartley, R., 1985, An Introduction to Linear [6] Methods in
Mathematical Programming, Ellis Horwood Ltd
MULENGA, A. Investigação Operacional: uma Abordagem Introdutória. Maputo: U.E.M, 2000.

83
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA


UNIDADE DE COMPETÊNCIA: TECNOLOGIA E PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO
ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear X
2.O 4.O 4 Complementar

Competência geral
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de aplicar métodos e técnicas dos
processos e equipamentos de construҫão para obras correntes de natureza simples.
Elementos de competências Evidências requeridas

O estudante deverá adquirir as seguintes competências: Evidências Escrita e Oral:


a) Traduzir no terreno dados do projecto Para a) e b): conhece os passos
apresentados em forma gráfica, começando pela sequenciados para a implantação de
demarcação, montagem do cangalho e fases uma obra incluindo os trabalhos
seguintes; preliminares;
b) Implementar os procediementos para limpeza e Para c): conhece os procedimentos para a
preparação do local da obra; execução da fundação de uma obra;
c) Executar no terreno as escavações para as Para d): calcula os cimbramentos e
fundações e o processo executivo das mesmas; conhece os procedimentos de sua
d) Calcular e executar cimbramentos em obras; execução;
e) Implementar as várias técnicas de execução de Para e): executa estruturas de betão
estruturas de betão armado, tendo em conta os armado utilizando técnicas adequadas
equipamentos a utilizar na obra e na produção do em função do tipo e importância da obra;
betão; Para f): executa estruturas de cobertura e
f) Executar os vários tipos de coberturas e ventilação.
ventilação;
HORAS
Estudo
TEMAS Contacto Directo
Independente TOTA
Sub L
ATP AP AL S SubT L E P
T
Procedimentos Legais e Estudos
1 4 0 0 0 4 2 0 0 2 6
Preliminares
2 Implantação de uma Obra 4 4 4 2 14 2 2 0 4 12
3 Movimentos de Terra 4 4 2 2 12 3 4 4 11 23
Alvenarias, Estruturas e
4 10 10 0 2 22 9 4 4 17 45
Revestimentos.
5 Instalações técnicas 6 0 4 2 12 2 0 0 2 14
TOTAL 28 18 10 8 64 18 10 8 36 100

84
ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula L - Horas de P-
Laboratorial Leitura Projectos
E - Horas de SubT - Sub-
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

- Organização e Gestão de Obras

METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando
os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no principio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que dominar os processos construtivos de diferentes obras correntes de engenharia,
aplicando os conhecimentos já adquiridos.
Se leccionará a teoria mínima necessária que permitirá aos estudantes desenvolver um conjunto de
actividades técnicas inerentes a concepção de obras de construção civil.
As Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 REGEU – Regulamento Geral das Edificações Urbanas: decreto n. 38382, de Agosto 1951, Dislivro,
2009
 COUTINHO, A. S., Fabrico e Propriedade do Betão, LNEC, 2012
 D´ARGA e LIMA, J., Betão armado: caracterização, fabrico, colocação e pormenorização, LNEC,
2011
 FARINHA, J. S. B., FARINHA, M. B., FARINHA, J. P. B., DOS REIS, A. C., Tabelas Técnicas, ETL,
2003
 MASCARENHAS, J., Sistemas de Construção (5 volumes), Livros Horizonte, 2004
 AZEVEDO, H.A. O edifício até sua cobertura. São Paulo. Edgard Blücher, 1997.
 BORGES, A. et al. Práticas da pequenas construções, Vol. 1, 8. São Paulo. Edgard
 FIORITO, A.J.S.I. Manual de argamassas e revestimento – estudos e procedimentos de execução.
São Paulo: PINI, 1994
 CAMPOSINHOS, R. S., Revestimentos em Pedra Natural com Fixação mecànica: dimensionamento e
Projecto, Silabo, 2009

85
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO
ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear X
2.O 4.O 4 Complementar

Competência geral
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de projectar estruturas de e
tratamento de água para o consumo humano dentro dos padrões favoráveis a saúde pública.
Elementos de competências Evidências requeridas

O estudante deverá adquirir as seguintes Evidências Escrita e Oral:


competências: Para a): propõe estruturas de captação de água em
a) Propor o tipo de estrutura de captação de função do tipo de fonte e das características da
água em função das características da água da fonte;
fonte Para b): dimensiona estrutura de captação de águas
b) Projectar obras de captação de água superficiais e outros elementos de projecto;
c) Contribuir para a aferição da qualidade de Para c) e d): conhece as características da água a
água de acordo com o uso a que se destina ser tratada e as normas de potabilidade e propõe o
d) Definir as linhas de tratamento de água em conjunto de tratamento que esta deve ser
função da sua qualidade bruta e finalidade submetida;
e) Projectar estações de tratamento de água Para e): define a organização e composição de uma
para o consumo humano estação potabilizadora;
f) Identificar as actividades potenciais de Para f) e g): conhece as actividades e factores que
contaminação de fontes de água podem prejudicar as fontes de água e propõe
g) Propor soluções sobre protecção de fontes medidas de preservação da qualidade.
de água
HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

Disponibilidade e Qualidade da
1 6 6 4 2 18 4 2 2 8 26
água
Concepção de um sistema de
2 abastecimento e tratamento de 4 4 0 2 10 2 2 2 6 16
água para o consumo humano
3 Obras de captação de água 4 0 0 0 4 2 2 2 6 10

86
Estação de tratamento de água
4 10 10 2 4 26 2 4 6 12 38
para o consumo humano
5 Protecção de fontes de água 2 2 0 2 6 2 2 0 4 10
TOTAL 26 22 6 10 64 12 12 12 36 100
AT - Aula Teórica AL - Aula
L - Horas de Leitura P- Projectos
Laboratorial

AP - Aula Prática S - Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES


Quimica Aplicada, Hidráulica I Cálculo de Redes de Abastecimento de água
METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando os
métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no princípio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que dominar os processos construtivos de diferentes obras correntes de engenharia, aplicando
os conhecimentos já adquiridos.
Se leccionará a teoria mínima necessária que permitirá aos estudantes desenvolver um conjunto de
actividades técnicas inerentes a concepção de obras de construção civil.
As Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de evidência.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico em
vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 MARQUES, J.A.A.S, Hidráulica Urbana: Sistemas de Abastecimento de água e de drenagem de água


residuais, 2011, IUC
 PEDROSO, V.M.R, Manual dos sistemas prediais de dsitribuição e drenagem de águas,
 STEEL, E.W.: water supply and Sewerage, 1975
 Fialho, A. B. Automação Hidráulica. Érica. 2007
 Heller, Léo e Pádua, Válter Lúcio de. Abastecimento de Água para o Consumo Humano. Belo
Horizonte. Editora UFMG. 2ª edição revista e actualizada. 2010.
 Florençano, José Carlos S. Saneamento Básico – Sistemas de Tratamento e Distribuição de Água. 2ª
edição revista. 2011.

87
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X
2.O 4.O 4 COMPLEMENTAR

Competência geral
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de projectar estruturas de
tratamento de águas residuais dentro dos padrões favoráveis a saúde pública.
Elementos de competências Evidências requeridas

O estudante deverá adquirir as seguintes Evidências Escrita e Oral:


competências: Para a) e b): define o destino das águas
a) Aplicar normas ambientais na definição de corpos residuais tratadas em função das
receptores ou reutilização do efluente tratado características destas e as normas sobre
b) Fixar padrões dos parâmetros do efluente tratado o meio ambiente e saúde pública;
em função do corpo receptor Para c) e d): propõe medidas estruturais e
c) Diagnosticar problemas relacionados com o não estruturais de saneamento do meio
saneamento em concentrações populacionais com vista a evitar enfermidades em
d) Propor melhorias do sistema de saúde pública aglomerados populacionais;
através de projectos de saneamento comunitário Para e): define o conjunto de tratamento
e) Definir as linhas de tratamento de águas pelo qual a água residuária deve passar
residuais em função da carga poluidora e do corpo em função das suas características;
receptor ou destino final Para f): define a organização e composição
f) Projectar estações de tratamento de águas de uma estação de tratamento de águas
residuais convencionais residuais.

HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT
Saúde pública e saneamento
1 2 0 0 2 4 2 2 0 4 8
do meio
Características das águas
2 4 4 2 0 10 4 2 0 6 16
residuais
Processos de tratamento de
3 4 4 2 0 10 2 2 2 6 16
águas residuais
Normas ambientais e corpos
4 2 0 0 2 4 2 0 0 2 6
receptores

88
Estação de tratamento de
5 8 10 0 4 22 4 4 4 12 34
águas residuais
Tratamento biológico
6 4 6 0 4 14 2 2 2 6 20
anaeróbio
TOTAL 24 24 4 12 64 16 12 8 36 100
AT - Aula Teórica AL - Aula
L - Horas de Leitura P- Projectos
Laboratorial
E - Horas de
SubT - Sub-Total
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios
UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Quimica Aplicada, Hidráulica I Cálculo de Redes de Drenagem

METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando
os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no principio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que dominar os processos construtivos de diferentes obras correntes de engenharia,
aplicando os conhecimentos já adquiridos.
Se leccionará a teoria mínima necessária que permitirá aos estudantes desenvolver um conjunto de
actividades técnicas inerentes a concepção de obras de construção civil.
As Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA
 MARQUES, J.A.A.S, Hidráulica Urbana: Sistemas de Abastecimento de água e de drenagem de água
residuais, 2011, IUC
 PEDROSO, V.M.R, Manual dos sistemas prediais de dsitribuição e drenagem de águas,
 STEEL, E.W.: water supply and Sewerage, 1975
 Metcalf & Eddy revised by Tchobanouglos, G., F.L. and Stensel H.D. – Wastewater Engineering
Treatment and Reuse 4th Edition, McGraw-Hill, 2003
 PAIXAO, Mario de Assis. Águas e Esgotos em Urbanizações e Instalações prediais. Edições. Orion
1999
 LEME, EDSON JOSÉ ARRUDA. Manual Prático de Tratamento de Águas Residuarias. Ed. Edufscar,
2007.
 SPERLING, Marcos Von. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos (Princípios do
Tratamento Biológico de Águas Residuárias; vol. 1). Belo Horizonte: DESA-UFMG, 2014.

89
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: CÁLCULO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear x


3.O 5.O 5 Complementar
Competência Geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de projectar estações elevatórias,
adutoras, redes de distribuição de água e instalação hidráulica predial de água fria.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes Evidencias escrita e oral:


competências:
 Para a): identifica os materiais, acessórios e
a) Caracterizar os materiais, acessórios e dispositivos utilizados em projectos de redes de
abastecimento de água.
dispositivos hidráulicos utilizados em  Para b): selecciona tubulações, curvas, tês e
sistemas de abastecimento de água válvulas em função das suas características
técnicas e da qualidade e volume de água a ser
b) Conhecer os critérios de selecção das
escoada.
tubulações (em função dos materiais de  Para c): identifica os parâmetros de projecto de
fabrico) e dos dispositivos de controlo de adutoras, estações elevatórias, redes de
distribuição de água e sistemas prediais de água
fluxo em circuitos hidráulicos fria.
c) Caracterizar os parâmetros de projecto  Para d): recomenda o grupo electrobomba
de uma rede de distribuição de água adequado em função das características da
instalação hidráulica.
d) Dimensionar estações elevatórias  Para e): Quantificar as perdas de carga
e) Dimensionar adutoras hidráulica; calcular o diâmetro das adutoras em
função do caudal do projecto; calcular o diâmetro
f) Dimensionar redes de distribuição de
óptimo da adutora em sistemas de recalque.
água  Para f): Calcular todas as componentes de uma
rede de distribuição até ao ponto de conexão do
ramal predial.
HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

Concepção de projectos
1 de redes de distribuição 2 0 0 2 4 2 2 0 4 8
de água

Materiais, acessórios e
2 3 3 2 0 8 3 0 0 3 11
dispositivos hidráulicos

3 Estações elevatórias 4 6 0 0 10 5 5 6 16 26

4 Adutoras 4 6 0 0 10 5 5 6 16 30

90
Redes de distribuição
5 8 8 0 4 20 5 5 8 18 38
de água

Automação hidráulica e
Monitoramento de
6 6 6 0 0 12 2 2 0 4 12
sistemas de
abastecimento de água

TOTAL 27 29 2 6 64 22 19 20 61 125

ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula


Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

AP - Aula Prática S
- Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Tratamento de água para o consumo Nenhuma

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, os exercícios de aplicação a serem resolvidos durante a aula complementarão o


leccionamento das aulas teóricas. Para além dos exercícios resolvidos nas aulas, o docente apresentará
como forma de consolidar a matéria dada um conjunto de exercícios para casa.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 Swamee, Prabhata K. e Sharma, Ashok K. DESIGN OF WATER SUPPLY PIPE NETWORKS. Wiley
Interscience. John Wiley & Sons, Inc. New Jersey. 2008.
 Baptista, Márcio e Lara, Márcia. Fundamentos da engenharia hidráulica. 3ª edição revista e
ampliada. Belo Horizonte. UFMG. 2014.
 Archibald Joseph Macintyre. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias. LTC. 2014.
 Lancastre, Armando. Hidráulica Geral. 1 996

 SANTOS, Antonio Jose da Anunciada. Bombas e Instalações Hidráulicas. Edições Técnicas. 2017
 MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e instalações de Bombeamento. LTC. 2016

 Marques, José Alfeu Almeida de Sá. Hidráulica Urbana: sistemas de abastecimento de água e de
drenagem de águas residuais. IUC. 2011.
 Pedroso, Victor M. R.. Manual dos sistemas prediais de distribuição e drenagem de águas. LNEC.
2008.

91
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: CÁLCULO DE REDES DE DRENAGEM

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear x


3.O 5.O 5 Complementar
Competência Geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de projectar sistemas de drenagem de
águas pluviais, esgoto doméstico e industrial.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as Evidencias escrita e oral:


seguintes competências:
 Para a): Descrever os processos de evacuação de resíduos em
a) Caracterizar os resíduos função das suas características.
sólidos e líquidos
 Para b): Seleccionar tubulações em função das suas
b) Conhecer os critérios de características técnicas, das características químicas e do
selecção das tubulações para
condução de águas residuais volume de água residual a ser evacuada.
 Para c): Identificar as condições e ou pontos de instalação de
c) Caracterizar os acessórios
utilizados em redes de caixas inspeção em uma rede de drenagem de águas residuais.
drenagem de águas residuais  Para d): Identificar os parâmetros de projecto de uma rede de
d) Caracterizar os parâmetros drenagem de águas residuais.
de projecto de uma rede de
 Para e): Dimensionar redes de drenagem de águas pluviais;
drenagem de águas residuais
dimensionar redes de esgoto doméstico e industrial.
e) Projectar redes de drenagem
 Para f): Definir pontos de descarga de efluentes tratados em
de águas residuais
função de normas ambientais
f) Conhecer as leis ambientais
HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

Importância e Funções
1 2 0 0 4 2 2 0 0 2 4
do Sistema de Drenagem.

Leis e Normas aplicadas


2 aos sistemas de 4 0 0 0 4 3 0 0 3 7
Drenagem.

Obtenção das Bases de


3 Cálculo de Sistemas de 8 0 0 4 12 3 3 0 6 18
Drenagem.

4 Dimensionamento de 10 0 0 8 18 6 8 10 24 42

92
Dispositivos de Captação
e Condução de Águas
Residuais e Pluviais.

Especificações para a
Implantação e a
5 4 4 0 4 12 4 6 6 16 28
Construção de Sistemas
de Drenagem.

Patologias, Erros de
Projecto e manutenção
6 6 6 0 4 16 4 3 3 10 26
de Sistemas de
Drenagem.

TOTAL 34 10 0 20 64 22 20 19 61 125

ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

AP - Aula Prática S-
Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Tratamento de água residuais, Hidráulica II

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, os exercícios de aplicação a serem resolvidos durante a aula complementarão o


leccionamento das aulas 5teóricas. Para além dos exercícios resolvidos nas aulas, o docente apresentará
como forma de consolidar a matéria dada um conjunto de exercícios para casa.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 MACINTYRE, A.J., Instalações Hidráulicas: Prediais e Industriais, LTC, 2018.BR.,


 Regulamento dos Sistemas Prediais de Distribuição de Agua e de Drenagem de Aguas Residuais.,
Impressa Nacional de Moçambique, 2004;
 MARQUES, J. A.A., SOUSA, J.J.O., Hidráulica Urbana: Sistemas de Abastecimento de Agua e de
Drenagem de aguas residuais, IU, 2ª edição, 2011;
 PAIXÃO, M.A., Àguas e Esgotos em Urbanizações e Instalações Prediais, Edições Orion, 1999;
 SANTOS, A.J.A., Bombas e instalações Hidráulicas, Edições Técnicas, 2017;
 CHADWICK, A., MORFETT, J., Hidráulica em Engenharia civil e Ambiental, Ciencia e Técnica,
1998;
 STEPHENSON, D. Stormwater Hydrology and drainage, Elsevier, 1981;
 KINORI, B.Z., MEMORACH, J., Manual of surface drainage engineering V.II stream flow engineering
and flood protection, Elsevier, 1984;

93
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: MODELAÇÃO HIDROLÓGICA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear x


3.O 5.O 5 Complementar
Competência Geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de aplicar modelos hidrológicos para
solucionar problemas de engenharia hidráulica.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidencias escrita e oral:

a) Usar os modelos hidrológicos na solução de Para a): interpreta variáveis hidrológicas com
problemas de engenharia causados pela base em modelos e simulações hidrológicos;
natureza e por acções humanas.
Para b): manipula variáveis hidrológicas e prevê
b) Aplicar técnicas estatísticas e ferramentas
computacionais, tais como modelos o seu impacto em comunidades e obras civis
hidrológicos e Sistemas de Informação dentro de uma bacia hidrográfica.
Geográfica, para desenvolver estudos
hidrológicos em bacias hidrográficas para
fins de pesquisa, projectos de
dimensionamento de infra-estruturas
hidráulicas, gestão de recursos hídricos e
gestão do risco de desastres hidro-
meteorológicos.
HORAS

Estudo
TEMAS Contacto Directo
Independente TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

1 Modelos hidrológicos. 8 10 0 4 22 4 4 6 14 36

Delimitação de bacias
2 6 6 0 2 14 4 4 4 12 26
hidrográficas com recurso a GIS.

3 Gestão de águas pluviais 4 6 0 2 12 2 2 2 6 18

4 Eventos hidrológico de Projectos 4 4 0 0 8 4 4 4 12 20

Escoamento em rios e
5 2 2 0 0 4 4 2 4 10 14
reservatórios.

6 Regularização de vazões. 2 2 0 0 4 4 3 0 7 11

TOTAL 26 30 0 8 64 22 19 20 61 125

94
ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

E
- Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Hidrologia Aplicada, Sistema de Nenhuma


Informação Geográfica

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, os exercícios de aplicação a serem resolvidos durante a aula complementarão o


leccionamento das aulas 5teóricas. Para além dos exercícios resolvidos nas aulas, o docente
apresentará como forma de consolidar a matéria dada um conjunto de exercícios para casa.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 Beven, K. 2012. Rainfall-Runoff Modelling: The Primer.Wiley-Blackwell.2ed.U.K.


 Collischonn, W. e Tassi R. 2008. Introduzindo Hidrologia. IPH/UFRGS. Porto Alegre.
 Chow V. T., Maidment D. R., Mays L. W. 1988. Applied Hydrology. McGraw-Hill Book Company.
 D.S. Wilks. 2006. Statistical Methods in The Atmospheric Sciences. Elsevier Inc, USA.
 D.R. Helsel and R.M. Hirsch. 2002. Statistical Methods in Water Resources Chapter A3, USGS,
USA.
 Hipólito, J. e Vaz, A. C. 2011. Hidrologia e Recursos Hídricos. IST Press
 Lencastre, A. e Franco, F. M.. Lições de Hidrologia. Edições da Universidade Técnica de Lisboa.
 Maidment D. R. 1993. Handbook of Hydrology. McGraw-Hill. United States.
 Naghettini, M. e Pinto E. J. 2007. Hidrologia Estatística. CPRM, Serviço Geológico do Brasil. Belo
Horizonte.
 Ponce. V. M. 1989. Engeneering Hydrology, Principles and Practices. Prentice Hall. New Jersey.
 Tucci. C. E. M. 2012. Hidrologia: Ciência e Aplicação. Editora da UFRGS/ABRH. Porto Alegre.
 Tucci. C. E. M. 2005. Modelos Hidrológicos. Editora da UFRGS/ABRH. Porto Alegre.
 Serra, C. M. 2011. Colectânia de Legislação de Águas. Maputo.
 WMO. World Meteorological Organization (WMO). 1994. Guide to Hydrological Practices: Data
Acquisition and Processing, Analysis, Forecasting and other Applications. WMO-No. 168.

95
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: MECÂNICA DOS SOLOS

CRÉDIT Nuclear x
ANO SEMESTRE
OS
3.O 5.O Complementar
4
Competência Geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de identificar solos tecnicamente
adequados através das suas propriedades mecânicas e o tipo de obra a ser implantada.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidencias escrita e oral:

a) Conhecer a natureza, propriedades e Para a) e b): descreve as características de cada


classificação dos solos; tipo de solo e cassifica-os em função das suas
b) Conhecer ensaios para investigação propriedades mecânicas e capacidade de suporte
de carga;
geotécnica;
Para c): explica o efeito da percolação da água
c) Conhecer os principais problemas
em terrenos de implantação de obras civis;
relacionados com o movimento da água no Para d) e e): determina os parâmetros de
solo; resistência do solo e a capacidade de suporte de
d) Determinar os parâmetros de resistência; carga;
e) Determinar tensões nos solos; Para f): descreve os passos e os requisitos para a
f) Dominar os pre-requisitos para projectos de execução de fundações de diversos tipos de
fundações. obras civis.
HORAS

Contacto Directo Estudo Independente


TEMAS
A Sub TOTAL
ATP AP S L E P SubT
L T

1 Índices Físicos 6 6 2 0 14 2 4 0 6 20

2 Classificação dos solos 6 4 0 0 10 3 4 0 7 17

3 Compactação dos solos 2 0 0 2 4 2 0 4 6 10

4 Percolação de água nos solos 4 2 0 0 6 2 0 2 4 10

5 Distribuição das tensões no solo 6 4 0 2 12 2 2 0 4 16

6 Resistência ao corte de solos 4 4 2 0 10 2 2 0 4 14

Investigação geotécnica e
7 4 4 0 0 8 3 2 0 5 13
geossintética

TOTAL 32 24 4 4 64 16 14 6 36 100
ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula Laboratorial L- Horas de Leitura

96
P- Projectos

AP - Aula Prática
S - Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Geologia Aplicada, Resistência de Materiais Fundações e Obras de Terra

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, os exercícios de aplicação a serem resolvidos durante a aula complementarão o


leccionamento das aulas teóricas. Para além dos exercícios resolvidos nas aulas, o docente apresentará
como forma de consolidar a matéria dada um conjunto de exercícios para casa.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 VELOSO, D. A., Fundações: Critérios de Projecto, Investigação do Subsolo e Fundações Superficiais,


Oficina de textos, 2011
 TOMILINSON, M. J., Foundation design and construction, Prentice-Hall, 5ª Edição, 1986
 FERNANDES, M. M. Mecânica dos Solos. Conceitos e Princípios Fundamentais, Edições FEUP,
2006. ISBN: 972-752- 086 -3
 VICKERS, B., Laboratory Work in Soil Mechanics, 1983
 BARNES G.- Soil Mechanics- Principles and Practice, Macmillan Press Ltd
 DAS, B. M. “Principles of Geotechnical Engineering”, Thomson-Engineering, 6ª edição, 2006
 CRAIG, R.F., “Craig's SoilMechanics”, Spon Press, 6ª edição, 2004
 Eurocódigo 7: Projecto geotécnico. Parte 1 e 2.
 CODUTO, D. P., Foundation Design – Principles and Practices, Prentice-Hall, 2ª Edição, 2001
 TAYLOR, C. A., Soil Dynamics and Foundation Structures, LNEC, 2001

97
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear x


3.O 5.O 4 Complementar
Competência Geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de dirigir trabalhos de obras civis
desde a planificação de planos de actividades até a conclusão de uma obra civil.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidencias escrita e oral:

a) Planear actividades de uma obra de Para a e b: determina a duração e o cronograma das


construção civil; actividades de uma obra pelas principais técnicas de
b) Controlar actividades de uma obra de planeamento;
construção civil; Para c: elabora estimativas de custos de uma obra e
c) Aplicar processos de medição e orçamentação mapas de quantidades;
de obras civis;
Para d e e: demonstra conhecimentos em normas e
d) Observar normas e regulamentos da regulamentos e procedimentos de garantia de
construção civil;
qualidade e procurement na construção;
e) Observar procedimentos de qualidade na
Para f: demonstra conhecimentos de procedimentos
construção civil;
de saúde, segurança e higiene no trabalho e realiza
f) Fazer gestão de riscos na construção civil.
análises de riscos em obras e/ou ambiente de
trabalho.

HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

Planeamento e controlo
1 6 8 0 4 18 3 4 0 7 25
de Obras

Técnicas de Medição e
2 6 8 0 4 18 4 4 0 8 26
Orçamentação

3 Garantia de Qualidade 2 0 0 4 6 3 0 5 8 14

Procurement da
4 4 0 0 4 8 4 0 2 6 14
Construção. Contratos

Gestão de Riscos em 6 4
5 0 4 14 4 3 0 7 21
Obras

98
TOTAL 24 20 0 20 64 18 11 7 36 100

ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula


Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

AP - Aula Prática S-
Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Tecnologia e Processos da Construção -

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, os exercícios de aplicação a serem resolvidos durante a aula complementarão o


leccionamento das aulas teóricas. Para além dos exercícios resolvidos nas aulas, o docente apresentará
como forma de consolidar a matéria dada um conjunto de exercícios para casa.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 MOREIRA, M., Planeamento e Controlo da Produção para Empresas de Construção, LTC, 2013;
 HARRIS, F., Modern Construction Management, John Wiley, 2006;
 FONSECA, M. S., Curso Sobre Regras de Medição na Construção, LNEC, 2000;
 SEQUEIRA, A. A. P., Rendmentos de Mão-de-Obra na Construção de Edifícios a Aplicar na R.P.M.,
1982;
 GEHBAUER, F., EGGENSEPERGER, M., ALBERTI, M.E., NEWTON, S. A. Planejamento e Gestão de
Obras. Curitiba/Brasil – Ed. CEFET-PR – 2002;
 HALPIN, D. W., Administração da Construção Civil, LTC, 2014
 MCGEORGE, Denny, Construction Management: new directions, Blackwell, 2013;
 FARINHA, J. S. B., FARINHA, M. B., FARINHA, J. P. B., DOS REIS, A. C., Tabelas Técnicas, ETL,
2003.

99
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: PRÁTICAS PROFISSIONALIZANTES I

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear


3.O 5.O 5 Complementar X
Competência Geral

As Práticas Profissionalizantes I e II são realizadas no quarto e quinto semestres, respectivamente. Nestas


unidades de Competência, espera-se que no fim, o estudante tenha capacidades técnicas e práticas de
várias áreas de especialização (Materiais de Construção, Hidráulica I e II, Tecnologia e Processos de
Construção, Modelação hidrológica, Topografia, Sistemas de Informação Geográfica, Desenho de
Construção, Planeamento urbano, Mecânica dos Solos, Tratamento de àguas para o Consumo e Residuais,
Cálculo de Redes de Abastecimento de Água e de Drenagem) com vista a consolidar conhecimentos obtidos
em diferentes unidades de Competências ao longo das actividades lectivas através de desenvolvimento de
um trabalho de caracter técnico-prático para posterior apresentação e avaliação. O trabalho será definido
pelo orientador da Unidadede Competência.

HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente TOTA


ATP AP AL S SubT L E P SubT L

1 Diversos 32 0 0 0 32 0 0 93 93 125

TOTAL 32 0 0 0 32 0 0 93 93 125

ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula


Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

AP - Aula Prática
S - Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, desenvolvem-se exclusivamente actividades de campo, desenvolvidas pelos estudantes


com a supervisão de um docente orientador.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

100
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: PLANEAMENTO E GESTÃO URBANA

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear


3.O 5.O 2 Complementar x
Competência Geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de projectar arquitectonicamente,
obras civis ou espaços públicos em função das normas de edificação e ambientais regentes bem como
aspectos de segurança e comodidade dos usuários.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidencias escrita e oral:

a) Compreender as diferentes correntes teóricas Para a: domina os conceitos do planeamento,


sobre o planeamento urbano; desenvolvimento urbano;
b) Identificar os principais instrumentos de Para b, c e d: Conhece a legislação e as políticas
planeamento e gestão urbana; públicas da actividade de planear e desenvolver o
c) Descrever a importância do planeamento território urbano bem como os sistemas de gestão de
urbano;
informação e a questão ambiental e social;
d) Conhecer as normas ambientais aplicáveis ao para e: integra a questão da infraestrutura urbana no
contexto de urbanização;
planeamento urbano;
e) Elaborar plano urbano.
HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

1 Planeamento urbano 2 0 0 0 2 2 0 0 2 4

Planeamento Estratégico e
2 desenvovimento urbano 2 2 0 0 4 3 0 0 3 7
sustentável

Planeamento biofísico e
3 2 0 0 0 2 2 0 0 2 4
aspectos ambientais

4 Infra-estruturas e serviços 4 2 0 2 8 2 1 0 3 11

5 Gestão de informação 2 0 0 0 2 1 1 0 2 4

Gestão dos assentamentos


6 4 0 0 2 6 2 1 0 3 9
informais

Desenvolvimento de
7 4 0 0 4 8 2 1 0 3 11
Políticas e posturas

101
TOTAL 20 4 0 8 32 14 4 0 18 50

ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula


Laboratorial L- Horas de Leitura P- Projectos

AP - Aula Prática S
- Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Desenho da Construção -

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina, os exercícios de aplicação a serem resolvidos durante a aula complementarão o


leccionamento das aulas teóricas. Para além dos exercícios resolvidos nas aulas, o docente apresentará
como forma de consolidar a matéria dada um conjunto de exercícios para casa.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 LE CORBUSIER (2004). Planejamento urbano; São Paulo: Editora Perspectiva.


 HALL, Peter (2002). Cidades do amanhã. São Paulo: Editora Perspectiva.
 LEVI, John (2012) Contemporary Urban Planning. New York: Pearson
 SAUNDERS, William (ed.) (2006). Urban planning today. Minneapolis: University of Minnesota
Press.
 TAYLOR, Nigel (2009). Urban planning theory since 1945. Los Angeles: Sage
 Allmendinger, P.; Prior, A.; Reamaekers, J. ) 2000), Introduction to Planning Pratice, John Wiley &
Sons, Ltd, New York.
 Barton, H.; Davis, G.; Guise, R., (1995), Sustainable Settlements, A Guide for Planners, Disegners
and Developers, University of the Wets of England and Tle Local Government Management Board,
UK.
 Blowers, A. (1993), Environmental Policy: The Quest for Sustainable Development, in Urban
Studies, Vol. 30.

102
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA

UNIDADE DE COMPETÊNCIA: FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA


ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear X

3.O 6.O 4 Complementar

Competência geral
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de Desenvolver Projectos de
Fundações e Estruturas de Contenção e, executar trabalhos de estabilidade de Obras de Terra, aterros
e taludes.

Elementos de competências Evidências Requeridas


Evidências Escrita e Oral:
O estudante deverá adquirir as seguintes
Para a: demonstra conhecimentos de reconhecimento
competências:
geotécnico, através de ensaios dos parâmetros de
a) Conhecer os processos de reconhecimento
caracterização de solos;
geotécnico e métodos de caracterização dos
Para b e c: distingue e determina a capacidade de
solos;
carga de fundações superficiais e profundas.
b) Conhecer os principais tipos de fundações;
Para d: dimensiona fundações e efectua análise de
c) Determinar a capacidade de carga de
todas as váriaveis de concepção e implementação de
fundações;
projectos;
d) Projectar fundações directas e indirectas,
Para e: dimensiona estruturas de contenção e efectua
isoladas e em grupo, solicitadas estática e
análise de todas as váriaveis de concepção e
dinamicamente (sismos);
implementação de projectos;
e) Projectar estruturas de contenção de terras;
Para f: calcula a estabilidade de taludes em obras de
f) Dimensionar taludes de obras de aterros.
aterro.

HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT
Prospecção e Caracterização
1 4 2 2 4 12 3 2 5 17
Geoténcica
2 Fundações 8 8 0 4 20 3 4 4 11 31
Impulso de terra e Estruturas
3 8 8 0 4 20 3 4 4 11 31
de Conteção
4 Obras de Aterro 4 4 0 4 12 3 2 4 9 21
TOTAL 24 22 2 16 64 12 10 14 36 100
ATP - Aula Teórico-Prática AL - L - Horas de
Aula Laboratorial Leitura P- Projectos
AP - Aula Prática S - Seminário E - Horas de SubT - Sub-Total
103
Exercícios
DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Mecânica de Solos -

METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando
os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no principio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que fazer o dimensionamento de estruturas de fundação e de contenção de diferentes obras
de engenharia propostas, aplicando os conhecimentos já adquiridos.
Se leccionará a teoria mínima necessária que permitirá aos estudantes resolver um conjunto de problemas
e tarefas.
Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os requisitos de desempenho desta unidade de competencia.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Para avaliar o nível de aquisição das competências previstas, está previsto a realização de:
 Testes escritos;
 Trabalhos (Práticos Investigativos e Seminários);

BIBLIOGRAFIA

 TOMILINSON, M. J., Foundation design and construction, Prentice-Hall, 5ª Edição, 1986


 FERNANDES, M. M. Mecânica dos Solos. Conceitos e Princípios Fundamentais, Edições FEUP,
2006. ISBN: 972-752- 086 -3
 VICKERS, B., Laboratory Work in Soil Mechanics, 1983
 VELOSO, D. A., Fundações: Critérios de Projecto, Investigação do Subsolo e Fundações Superficiais,
Oficina de textos, 2011

 BARNES G.- Soil Mechanics- Principles and Practice, Macmillan Press Ltd
 DAS, B. M. “Principles of Geotechnical Engineering”, Thomson-Engineering, 6ª edição, 2006
 CRAIG, R.F., “Craig's SoilMechanics”, Spon Press, 6ª edição, 2004
 Eurocódigo 7: Projecto geotécnico. Parte 1 e 2.
 CODUTO, D. P., Foundation Design – Principles and Practices, Prentice-Hall, 2ª Edição, 2001
 TAYLOR, C. A., Soil Dynamics and Foundation Structures, LNEC, 2001

104
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA TERMOTÉCNICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: GESTÃO EMPRESARIAL

ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR

4 7 4 COMPLEMENTAR X

Competência Geral

No fim desta disciplina os estudantes devem ser capazes de conhecer as ferramentas básicas de Gestão
Empresarial que tomem decisões empresariais mais sábias.

Elementos de Competências Evidências Requeridas

O estudante deverá ter as seguintes competências: Evidências Escrita e Oral:

a. Discutir os fundamentos de Para a: Conhece os fundamentos de

administração e gestão; administração e gestão;

b. Abordar a importância da Para b e c: Explica a importância

Comunicação nas Organizações da Comunicação nas Organizações;

c. Falar somente o essencial e ouvir mais, Para d, e e f: Diferencia os

d. Diferenciar inventário de balanço, seguintes conceitos: inventário,

e. Destinguir activo, passivo e situação líquida balanço, activo, passivo, situação

f. Diferenciar capital, tempo, juros e taxas de líquida, capital, tempo, juros e

juros, etc taxas de juros, etc;

g. Fazer lançamentos nas contas, saldar contas, Para g e h: Faz lançamentos nas

fechar contas, trancar contas, reabrir contas; contas, salda contas, fecha contas,

h. Lançar no inventário, no balanço, no razão, tranca contas, reabri contas e lança

no diário, no balancete; no inventário, no balanço, no razão,

i. Calcular regime de capitalização simples, de no diário, no balancete;

capitalização composta, calcular juros Para i: Calcula regime de capitalização (simples

simples, juros compostos, Calcular o Price, e composta), PRICE, Sac, Sistema Américano

Calcular o Sac, Calcular Sistema Américano de Amortização.

de amortização.
HORAS

Estudo TOTA
Contacto Directo
TEMAS Independente L

A Sub
ATP AP S L E P SubT
L T

105
1 Noções de administração e gestão 6 - - - 6 4 - - 4 8

2 O papel do comunicador 10 - - - 10 6 - 6 14

3 Empresa, produção e custos 12 4 - - 16 2 4 2 8 16

4 Noções de contabilidade 10 8 - - 18 2 8 1 11 27

5 Noções de calculo financeiro 8 6 - - 14 1 6 - 7 15

1
TOTAL 26 18 64 18 6 36 100
5

ATP - Aula Teórico-Práctica AL – Aula


Laboratorial L - Horas de Leitura P- Projectos

E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total

UNIDADES PRECEDENTES UNIDADES SUBSEQUENTES

Nenhuma Nenhuma

METODOLOGIA DE ENSINO

As aulas serão ministradas em forma de debates, dos quais todos discentes estão convidados a terem
participações pertinentes e sempre que necessário os docentes farão as suas intervenções. Terão no
mínimo 2 trabalhos, sendo um em grupo e o outro individual a ser feito, os quais servirão de avaliação e
pelo menos 2 ou mais testes à serem feitos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 CHIAVENATO, Idalberto. “Processo Administrativo”, Campus, Rio de Janeiro, 2005.


 NABAIS, CARLOS; NABAIS, Francisco. Prática Contabilística I e II”, 3. ed, Lidel, Lisboa, 2005.
 RODRIGUES, Jose A; NICOLAU, Isabel. “Elementos de Cálculo Financeiro,” 8. ed, ÁREAS Editora,
Lisboa, 2005.
 NEVES, João Luis. “Introdução á Economia” 7.ed Verbo, 2005.

106
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear X

3° 6 5 Complementar

Competência Geral

No fim desta disciplina os estudantes devem ser capazes de dimensionar instalações prediais de sistema de
água fria, água quente e sistema de esgoto.

Elementos de Competência Evidências Requeridas


O estudante deverá ter as seguintes Evidencias escrita e oral:
competências:
Para a: dimensiona a rede hidráulica em instalações prediais,
a) Projectar instalações hidráulicas
desde da rede pública até ao ponto de consumo;
de um edifício
Para b: faz o diagnóstico de patologias e anomalias no
b) Diagnosticar problemas em
funcionamento da rede doméstica instalada;
instalações hidráulicas prediais
Para c: Propõe soluções a anomalias na rede;
c) Corrigir instalações hidráulicas
Para d: Instala dispositivos sensores de automação hidráulica
patológicas
em reservatórios na rede de condutas;
d) Automatizar instalações
Para e: dimensiona bombas para vencer as alturas e caudais
hidráulicas prediais de água
requeridos na edificação.
e) Recomendar bombas hidráulicas
em função das características
das edifíções e topografia do local
implantado.
HORAS
Estudo
TEMAS Contacto Directo
Independente TOTAL
AT AP AL S SubT L E P SubT
Concepção de projectos de
1 4 4 0 0 8 2 2 0 4 12
instalações hidráulicas prediais
Materiais, acessórios e dispositivos
2 4 2 0 4 10 2 2 0 4 14
hidráulicos
Instalação hidráulica de água fria e
3 4 6 0 4 14 3 4 4 11 25
de água quente

107
Instalação hidráulica de esgoto
4 4 4 0 4 12 3 3 4 10 22
sanitário
Racionalização e Conservação da
5 4 0 0 4 8 2 0 0 2 10
água em domicílios
6 Automação hidráulica em edifícios 4 4 0 4 12 2 3 0 5 17
TOTAL 24 20 0 20 64 14 14 8 36 100
AT - Aula Teórica AL - Aula
L - Horas de Leitura P- Projectos
Laboratorial
E - Horas de
SubT - Sub-Total
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios
DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

- Cálculo de Redes de Abastecimento de -


Água, Cálculo de Redes de Drenagem

METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando
os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no principio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que dominar os processos construtivos de diferentes obras correntes de engenharia,
aplicando os conhecimentos já adquiridos.
Se leccionará a teoria mínima necessária que permitirá aos estudantes desenvolver um conjunto de
actividades técnicas inerentes a concepção de obras de construção de barragens de aterro e de betão bem
como o controlo de patologias e da integridade estrutural desse tipo de obra.
As Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

 MANCINTYRE, A. J., Instalações Hidráulicas: Prediais e Industriais, LTC, 2018;


 PEDROSO, V.M. R., Manual dos Sistemas Prediais de Distribuição e drenagem de águas, LNEC,
2008;
 TELLES, P. C. S., Tubulações Industriais: materiais, Projecto, montagem, LTC, 2016;
 TELLES, P. C. S., Tubulações Industriais: Cálculo, LTC, 2016;
 Carvalho Júnior, Roberto de. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. 7.ª ed. - São Paulo:
Blucher, 2013. ISBN 978-85-212-0783-2.

108
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA

UNIDADE DE COMPETÊNCIA: MÁQUINAS HIDRÁULICAS

ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear


X

3.O 6.O 5 Complementar

Competência geral

No fim desta disciplina os estudantes devem ser capazes de compreender o funcionamento de máquinas
hidráulicas.

Elementos de Competência Evidências Requeridas


O estudante deverá ter as seguintes Evidencias escrita e oral:
competências:
Para a e b: Projecta bombas e turbinas e efectua análise de
a) Projectar bombas hidráulicas
todas as váriaveis de concepção e operação;
b) Projectar turbinas hidráulicas
Para c: Determina os parâmetros de capacidade de geração de
c) Dar aporte em projectos de centrais
uma turbina;
hidroeléctricas
Para d: dignostica problemas que podem comprometer
d) Diagnosticar problemas em
adequado funcionamento de bombas e turbinas e propõe
bombas e turbinas
soluções.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente TOT
AT AP AL S SubT L E P SubT AL
Introdução a Máquinas
1 2 0 0 0 2 3 0 0 3 5
Hidráulicas.
Máquinas hidráulicas
2 6 6 2 2 16 4 4 4 12 28
geradoras
3 Máquinas hidráulicas motoras 6 6 2 2 16 4 4 4 12 28
Carga ideal, real e relações de
4 4 6 0 0 12 4 4 4 12 24
semelhanças
5 Bombas rotodinâmicas 4 4 2 0 10 4 2 4 10 20
6 Turbinas hidráulicas 4 4 2 0 10 4 2 4 10 20
TOTAL 30 28 8 4 64 25 16 20 61 125
AT - Aula Teórica AL - Aula L - Horas de Leitura P- Projectos

109
Laboratorial
E - Horas de
SubT - Sub-Total
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios
DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Hidráulica I

METODOLOGIA DE ENSINO

A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando
os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no principio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que dominar os processos construtivos de diferentes obras correntes de engenharia,
aplicando os conhecimentos já adquiridos.
Se leccionará a teoria mínima necessária que permitirá aos estudantes desenvolver um conjunto de
actividades técnicas inerentes a concepção de obras de construção de barragens de aterro e de betão bem
como o controlo de patologias e da integridade estrutural desse tipo de obra.
As Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de evidência.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Académico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA
 MAYS, L.W. Hydraulic Design Handbook. McGraw-Hill: New York, 1999.

 WHITE, F. M. Fluid mechanics, 6th edition ISBN 0072938447/9780072938449 © 2007, The


McGraw-Hill Companies, Inc., New York, NY, 10020.

 SOUZA, Z.; BRAN, R. Máquinas de Fluxo: turbinas, bombas e ventiladores. Rio de Janeiro: ed. LTC,
1969.
 Krivchenko, Grigori. Hydraulic Machines Turbines and Pumps 2nd Edition. February 1, 1994.
ISBN-13: 978-1566700016/-10: 1566700019

110
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA


UNIDADE DE COMPETÊNCIA: OBRAS HIDRÁULICAS
ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear X
3.O 6.O 6 Complementar
Competência geral
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de projectar obras hidráulicas em
cursos de água;
Elementos de competências Evidências requeridas
Evidencias escrita e oral:

estudante deverá adquirir as seguintes Para a e b: relaciona a necessidade hídirca e a


competências: disponibilidade de água em escoamentos

a) Aplicar a hidrologia inerente à obras superficiais de cursos de água;

hidráulicas; Para c: dimensiona a capacidade útil e o volume

b) calcular o transporte de sedimentos num rio; morto de uma albufeira;

c) Dimensionar albufeiras; Para d: Calcula o rooting de cheia de

d) Simular a propagação de cheias em uma descarregadores de água de uma obra hidráulica ;

determinada secção de uma obra hidráulica; Para e: Distingue os conceitos de incidente,

e) Compreender as causas e a ocorrência de acidente e rotura em Obras hidráulicas, descreve

incidentes, acidentes e roturas de obras suas causas, prevenção e intervenções de

hidráulicas bem como as técnicas de mitigação;

intervenção para a sua mitigação; Para f: conhce as normas e regulamentos sobre

f) Conhecer a legislação sobre as obras projecto, concepção e exploração de Obras

hidráulicas. Hidráulicas.

HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT
Noções de Hidrologia Aplicada
1 9 6 0 3 18 4 4 2 10 28
às Obras Hidráulicas
Transporte de Sedimentos e
2 9 6 0 3 18 4 4 2 10 28
Assoreamento de albufeiras
3 Dimensionamento de Albufeiras 9 9 0 3 21 4 4 4 12 33
Propagação de Cheias em
4 Albufeiras (“Routing de Cheias”) 9 6 0 3 18 4 2 4 10 28

Incidentes, Acidentes e Roturas


5 6 3 0 3 12 4 2 0 6 18
de Obras Hidráulicas
6 Legislação sobre Obras 6 0 0 3 9 4 2 0 6 15
111
Hidráulicas (Regulamentos e
Normas)
TOTAL 48 30 0 18 96 24 18 12 54 150
ATP - Aula Teórico-Prática AL - L - Horas de
Aula Laboratorial Leitura P- Projectos
E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total
DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Hidráulica II, Hidrologia Aplicada -


METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando
os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no principio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que dominar os processos construtivos de diferentes obras correntes de engenharia,
aplicando os conhecimentos já adquiridos.
Se leccionará a teoria mínima necessária que permitirá aos estudantes desenvolver um conjunto de
actividades técnicas inerentes a concepção de obras de construção de barragens de aterro e de betão bem
como o controlo de patologias e da integridade estrutural desse tipo de obra.
As Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 NOVAK, P. et al., Hydraulic Structures, Unwin Hyman, London, 1990


 LECASTRE, A., Hidráulica Geral, Edição do Autor, Lisboa, 1996
 QUINTELA, A. et al., Hidrologia e Hidráulica de Pequenas Barragens, UEM/IST, 1987
 US BUREAU OF RECLAMATION, Design of Small Dams (3ª ed), USDI, Denver, 1987
 CARDOSO, A. H. , Hidráulica Fluvial, Fundação Gulbenkian, Lisboa, 2003
 DE MELO, M. S.; Avaliação de Potencial Hidroeléctrico com Aplicação de Sistemas de Informações
Geográficas; Brasília, 2013.
 FÉLIX, P. A. A; Optimização do Dimensionamento de Projectos de Mini-hídricas; Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto; Porto, 2011.
 INSTITUTO DE ÁGUA (INAG), Curso de Exploração e Segurança de Barragens, Lisboa, Março de
2009.
 MENDONÇA, Mateus; estudo hidráulico em modelo reduzido de descarregadores de cheias:
utilização de conchas de rolo na dissipação de energia do escoamento
 PEREIRA, F. M. G, Potencial Hidroeléctrico na Bacia Hidrográfica do Rio Douro: Exercícios de
Avaliação; Instituto Politécnico de Bragança; Braga, 2010.

112
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA


UNIDADE DE COMPETÊNCIA: SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM
NUCLEAR X
ANO SEMESTRE CRÉDITOS
COMPLE
3.O 6.O 5
MENTAR

Competência geral
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de dimensionar, instalar e fazer
manutenção de sistemas de irrigação e drenagem.
Elementos de competências Evidências Requeridas
O estudante deverá adquirir as seguintes Evidencias escrita e oral:
competências:
Para a e b: Distingue os diferentes tipos de
a) Conhecer os sistemas de irrigação e drenagem;
sistemas irrigação e de drenagem e sua
b) Seleccionar sistemas de irrigação e drenagem com
aplicação com base no clima, hidrografia e
base em: clima, hidrografia, topografia, solos,
topografia do local bem como a necessidade
cultura, capital, energia, aspectos sociais e
hídrica de cada palnta;
ambientais, e outras características;
Para c e d: dimensiona sistemas de irrigação e
c) Dimensionar sistemas de irrigação por superfície
drenagem superficiais e sob pressão;
(sulcos, bacias de inundação, e outros);
Para e: dimensiona sistemas de drenagem
d) Dimensionar sistemas de irrigação por pressão
agrícola superficiais e sub-superficiais;
(aspersão convencional e pivôt-central, gota-gota
Para f: Projecta sistema de irrigação e
e micro-aspersão);
drenagem e efectua análise de todas as
e) Dimensionar sistemas de drenagem superficiais e
sub-superficiais, com base nas características da váriaveis de concepção e implementação do
região. referido projecto.
f) Projectar sistemas de irrigação e drenagem
convecionais.

HORAS

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente


Sub TOTAL
ATP AP AL S L E P SubT
T
Solo, Água, Clima, Plantas e

1 suas interacções com a 10 0 0 4 14 5 4 9 23


irrigação

2 Irrigação por Aspersão 12 5 0 4 21 4 4 4 12 33


3 Irrigação localizada 10 4 0 4 18 4 2 4 10 28
4 Irrigação por superfície 12 5 0 4 21 4 3 4 11 32

113
5 Drenagem agrícola 12 6 0 4 22 5 4 3 12 34
TOTAL 56 20 0 20 96 22 17 15 54 150
ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula L - Horas de P-
Laboratorial Leitura Projectos
E - Horas de SubT - Sub-
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios Total
DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Hidráulica II, Hidrologia Aplicada -


METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando
os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
Os temas abordados deste eixo temático serão ministrados através da participação ativa dos discentes.
Utiliza-se das estratégias a seguir, sempre que pertinentes aos assuntos tratados e conforme momento da
turma: aulas expositivas e participativas, exercícios de reflexão, desenvolvimento de exercícios teóricos e
práticos, visita de campo, atividades experimentais.
As Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento


Pedagógico em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 CHADWICK, A. & MORFETT, J. Hydraulics in civil and environmental engineering London, E&FN
Spon - Taylor & Fancis. 1998
 WOODSON, R.D., Sistemas de rega relvados, Jardins e horta, PEA, 2010
 BARRETO, A. N., SILVA, A. A. G. D. & BOLFE, É. L., Irrigação e Drenagem na Empresa Agrícola -
Impacto ambiental versus sustentabilidade, Aracaju, SE - Brasil: Embrapa, (eds.) 2004
 CUENCA, R. H. 1989. Irrigation System Design: an engineering approach, New Jersey, Prentice-
Hall.
 DRIES, Adriaan V.D., 2008. Manual Prático de Dimensionamento Técnico de Regadios de Pequena
Escala Para Associações de Regantes, Editora DNSA, Maputo.
 FERREIRA, V.M., 2011. Irrigação e Drenagem Escola Técnica aberta de Brasil, CAF, UFPI, Brasília
BA.
 HOFFMAN, G. J., HOWELL, T. A. & SOLOMON, K. H. (eds.) 1990. Management of Farm Irrigation
Systems, Michigan, USA: The American Society of Agricultural Engineers.
 JENSEN, M. E. (ed.) 1983. Design and Irrigation of Farm Irrigation Systems, Michigan: An ASAE
Monograph.

114
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: PLANIFICAÇÃO E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
ANO: SEMESTRE: CRÉDITOS: Nuclear X
4° 7 5 Complementar
Competência Geral
Capacitar o estudante do curso de licenciatura em Engenharia Hidráulica para uma actuação profissional
qualificada, estratégica e mediadora na planificação e gestão de recursos hídricos, com um enfoque em sua
sustentabilidade.
Elementos de Competência Evidências Requeridas
estudante deverá ter as seguintes competências: Evidencias escrita e oral:
a) Caracterizar a distribuição espacial dos recursos Para a): identifica problemas resultantes da
hídricos; distribuição irregular dos recursos hídricos;
b) Identificar as ferramentas de gestão dos recurcos Para b): conhece as ferramentas que facilitam a
hídricos num contexto de uso múltiplo atribuição do direito do uso de água dos
c) Analisar cenários de modo a estabelecer diversos utentes;
programas de planificação e gestão dos recursos Para c): identifica os elementos que
hídricos de forma sustentável; demonstram a importância do uso racional da
d) Utilizar o quadro jurídico nacional e comunitário água;
na gestão de conflitos com origem no uso da Para d) e e): conhece os instrumentos mais
água; importantes de gestão de conflitos resultantes
e) Conhecer o quadro jurídico regional e do uso comum dos recursos hidricos a nível
internacional sobre os recursos hídricos; local e regional;
f) Calcular as demandas de águas para diversos Para f): sabe alocar água de acordo com as
usos. prioridades e necessidade.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
TOTAL
AT AP AL S SubT L E P SubT
Introdução a gestão de
1 recursos hídricos. Conceitos 2 4 0 0 6 2 2 0 4 10
e definições.
2 Recursos Hídricos 4 4 0 0 8 4 4 0 8 16
3 Demanda de água 2 4 0 4 10 4 4 0 8 18
4 Alocação de água 4 4 0 4 12 4 4 6 14 26
5 Governança da água 2 2 0 0 4 3 2 0 5 9
6 Problemas emergentes 4 4 0 4 12 4 4 0 8 20

115
Recursos hídricos e
7 planeamento: estudos de 4 4 0 4 12 4 4 6 14 26
casos
TOTAL 22 26 0 16 64 25 24 12 61 125
AT - Aula Teórica AL - Aula L - Horas de
Laboratorial Leitura P- Projectos
E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total
DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Hidrologia Aplicada -
METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia de ensino proposta para esta disciplina combinará aulas expositivas com seminários
construtivistas para a discussão dos temas e execução das tarefas. As aulas expositivas apresentam os
temas que serão aprofundados nos seminários, através de estudos individuais e em equipas, com base na
bibliografia de cada tema. As contribuições para os seminários deverão ser sistematizadas na forma de
resumos individuais expandidos.
A cadeira será desenvolvida também através de aulas teóricas e aulas práticas com a resolução de
problemas e o material de estudo será a bibliografia recomendada. Fornecimento de trabalhos a serem
desenvolvidos e apresentados pelos estudantes.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA
 Serra, C. M. 2011. Colectânea de Legislação de Águas. Maputo.
 Griffin, R. C. Water Resource Economics: The Analysis of Scarcity, Policies, and Projects. Texas
University. USA.
 Cunha, L. V.; Gonçalves, A. S.; Figueiredo, V. A.; Lino, M. 1980. A Gestão da Água: Princípios
Fundamentais e sua Aplicação em Portugal. Fundação Calouste Gulbenkian.
 Pieter van der Zaag and Hubert H.G. Savenije. 2014. Principles of Integrated Water Resources
Management. UNESCO-IHE. Delft.
 Hipólito, J. e Vaz, A. C. 2011. Hidrologia e Recursos Hídricos. IST Press
 Tucci. C. E. M. 2012. Hidrologia: Ciência e aplicação. Editora da UFRGS/ABRH. Porto Alegre.
 Collischonn, W. e Tassi R. 2008. Introduzindo Hidrologia. IPH/UFRGS. Porto Alegre.
 Lencastre, A. e Franco, F. M. Lições de Hidrologia. Edições da Universidade Técnica de Lisboa.
 Handbook for integrated water resources management in basins –Global Water Partnership.

116
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR

4 7 2 COMPLEMENTAR X

Competência Geral
No fim desta disciplina os estudantes devem ser capazes de ter conhecimentos, experiências e metodologias
para a implantação prática sobre os valores morais e éticos inerentes ao seu desempenho profissional e,
também, sobre o impacto do seu trabalho junto à Sociedade.

Elementos de Competências Evidências Requeridas

O estudante deve ter as seguintes competências: Evidências Escrita e Oral

a. Conhecer à terminologia da ética e da


deontologia;
b. Ser capaz de executar tarefas de  De a a c: Conhece a postura adequada de
um Engenheiro na Sociedade
adminstração e gestão;
c. Conhecer as responsabilidades do
engenheiro na sociedade.

HORAS

Estudo
TEMAS Contacto Directo
Independente TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT

Introdução à Ética e Deontologia - - -


1 6 6 4 - - 4 10
profissional

2 Engenharia e a Ética 6 - - - 6 4 - - 4 10

Evolução do Engenheiro para o - - - 4 - -


3 8 8 4 12
administrador

Responsabilidade Social do - - 4 6 - -
4 8 12 6 18
Engenheiro

1
TOTAL 28 - - 4 32 - - 18 50
8

ATP - Aula Teórica-Prática AL - Aula L - Horas de P-


117
Laboratorial Leitura Projectos

E - Horas de SubT - Sub-


AP - Aula Prática S – Seminário Exercícios Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Nenhuma Nenhuma

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas, Aulas teórica – prática e orientação tutorial


CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

Ferkiss, V.C. O Homem Tecnológico. RJ/Zahar.1969

Srour, R.H. Ética Empresarial. SP/Campus.2000

118
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: HIDRÁULICA COSTEIRA
ANO SEMESTRE CRÉDITOS NUCLEAR X
4.O 7.O 4 COMPLEMENTAR
Competência geral

No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de dar aporte em projectos de
infraestruturas civis e hidráulicas erguidas ao longo da costa ou no mar e na resolução de problemas em
zonas costeiras incluso, através da minimização do impacto da acção hidrodinâmica do mar.

Elementos de Competência Evidências Requeridas

Evidencias escrita e oral:


O estudante deverá adquirir as seguintes
Para a) e b): reconhece a costa e o mar através dos
competências:
fenómenos e processos que neles ocorrem, bem como as
h) Descrever os fenómenos e processos principais variáveis que determinam o comportamento
costeiros que influenciam o
do mar, interação mar-estruturas e a configuração da
comportamento de mares e oceanos
costa;
i) Identificar as variáveis características
da hidrodinâmica marítima e da Para c): explica como as estruturas erguidas ao longo da
hidromorfologia costeira
costa ou do mar podem ser afectadas pela agitação
j) Descrever os fenómenos de
marítima;
interacção da agitação marítima com
as fronteiras sólidas e estruturas Para d): distingue a importância social e ou económica
k) Identificar os tipos de obras de cada tipo de obra marítima;
hidráulicas marítimas
Para e): conhece as variáveis mais importantes em
l) Identificar os parâmetros de
projectos de determinadas obras hidráulicas;
dimensionamento de determinadas
obras hidráulicas marítimas Para f): calcula os vários elementos de dimensionamento
m) Dimensionar determinadas de estruturas de controlo de erosão costeira e transporte
estruturas marítimas
de sedimentos, invasão marítima e emissários;
n) Identificar actividades com impacto
Para g): explica de que forma as várias actividades
sobre a hidrodinâmica marítima e
exercidas em zonas costeiras podem influenciar a
hidromorfologia costeira local
geomorfologia costeira no local.
HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT
1 Fenómenos e processos costeiros 4 4 0 0 8 3 2 0 5 13
2 Transformação de ondas 4 4 0 0 8 2 2 0 4 12
3 Agitação marítima 2 4 0 0 6 2 2 0 4 10

119
Dinâmica sedimentar e obras
4 6 8 0 0 14 3 4 4 11 25
marítimas
5 Controlo de erosão e galgamentos 2 2 0 4 8 2 2 0 4 12
6 Energia das ondas 4 4 2 0 10 2 2 0 4 14
7 Dragagem 2 4 0 4 10 2 2 0 4 14

TOTAL 24 30 2 8 64 16 16 4 36 100
AT - Aula Teórica AL - Aula
L - Horas de Leitura P- Projectos
Laboratorial
AP - Aula Prática S - Seminário E - Horas de Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Obras Hidráulicas
METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina lecionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de laboratório,
utilizando os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
Os temas abordados deste eixo temático serão ministrados através da participação activa dos discentes.
Utiliza-se das estratégias sempre que pertinentes aos assuntos tratados e conforme o momento da turma:
aulas expositivas e participativas, exercícios de reflexão, desenvolvimento de exercícios teóricos e práticos,
actividades experimentais em laboratórios.
As Aulas laboratoriais se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são
fundamentais para os critérios de desempenho desta unidade de competência e atender aos requisitos de
evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento


Pedagógico em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.
BIBLIOGRAFIA

 WHITE, F. M. Fluid mechanics, 6th edition ISBN 0072938447/9780072938449 © 2007, The


McGraw-Hill Companies, Inc., New York, NY, 10020.

 Von Schwind, Joseph J. Geophysical fluid dynamics for oceanographers. Englewood Cliffs: Prentice-
Hall, 1980.

 Cicin-Sain, B. & Knecht, R. W. (1998). Integrated coastal and ocean management: concepts and
practices. Washington, D.C., Island Press. 517

 QUINN, A. F. Design and Construction of Ports and Maritime Structures. McGrawHill, 1961.

 BASCOM, Willard. Waves and Beaches. 2 ed. New York, Doubleday, 1980.

 Shore protection manual / by U.S. Army Coastal Engineering Research Center. - New York; Hong

120
Kong: Books for Business, 1973. ISBN

 Handbook of coastal engineering / editado por John B. Herbich. - New York: McGraw-Hill, 2000,
ISBN 0-07-134402-0.

 Sawaragi, T.. Coastal Engineering: waves, beaches, wave-structure interactions / T. Sawaragi.


Amsterdam: Elsevier, 1995. edição, c/CD, 2006.

 POTTER, M.C. E WIGGERT, D.C. “Mechanics of Fluids”, 3ª edição, Brooks-Cole, 2002.

121
PROGRAMA TEMÁTICO

CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA

UNIDADE DE COMPETÊNCIA: PROJECTO DE BARRAGENS


Nuclear X
ANO SEMESTRE CRÉDITOS
Complement
4.O 7.O 6
ar

Competência Geral
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de realizar processos de projecto e
construҫão de barragens de aterro e de betão e fazer planos de controlo de patologias, de segurança
estrutural e de manutenção de barragens de aterro e de betão.
Elementos de competências Evidências requeridas

O estudante deverá adquirir as seguintes competências: Evidências Escrita e Oral:


a) Projectar barragens de aterro; Para a) e b): dimensiona barragens de betão e

b) Projectar barragens de betão; de aterro e efectua análise de todas as variáveis

c) Controlar a segurança estrutural de barragens de de concepção e implentação do projecto;

betão e de aterro; Para c): conhece as normas de segurança de

d) Fazer a manutenção de barragens de betão e de barragens e as boas prácticas de execução;

aterro. Para d): diagnostica problemas estruturais e ou


hidráulicos que podem comprometer o
adequado funcionamento ou a segurança de
uma barragem e propõe soluções.

HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT
Projecto e Construção de
1 10 12 2 4 28 6 6 8 20 50
Barragens de Betão
Projecto e Construção de
2 12 12 2 4 30 6 6 8 20 50
Barragens de Aterro
Controlo da Segurança de
3 8 6 2 2 18 4 2 0 6 25
Barragens
4 Manutenção de Barragens 8 8 2 2 20 4 2 2 8 25
TOTAL 38 38 8 12 96 20 16 18 54 150
ATP - Aula Teórico-Prática AL - L - Horas de
Aula Laboratorial Leitura P- Projectos
E - Horas de
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

122
Estruturas de Betão Armado e Obras Hidráulicas -
METODOLOGIA DE ENSINO
A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando
os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no princípio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que dominar os processos construtivos de diferentes obras correntes de engenharia,
aplicando os conhecimentos já adquiridos.
Se leccionará a teoria mínima necessária que permitirá aos estudantes desenvolver um conjunto de
actividades técnicas inerentes a concepção de obras de construção de barragens de aterro e de betão bem
como o controlo de patologias e da integridade estrutural desse tipo de obra.
As Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento Pedagógico
em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 BATISTA A. L., Farinha, M. L. B, Curso de Projecto, Construção e Exploração de Pequenas


Barragens – LNEC; Lisboa, Novembro de 2012;
 CARMO VAZ, A., Apontamentos da Cadeira de Obras Hidráulicas – Universidade Eduardo Mondlane
(UEM), Maputo, 1993;
 DAS NEVES, E. M.; Caldeira, L., e Pinheiro, A., Projecto, construção e Observação de Pequenas
Barragens de Aterro, Lisboa, 2015
 INSTITUTO De ÁGUA (INAG), Curso de Segurança de Barragens – Lisboa, Maio de 2009.
 MARCELINO, J.; Curso de Projecto, Construção e Exploração de Pequenas Barragens de Aterro –
LNEC, 2ª Edição; Lisboa, 2009.
 RAMOS, J. Mora, Observação e Controlo Estrutural de Barragens de Betão – LNEC; Lisboa, 2014

123
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: PROJECTO DE RESERVATÓRIOS
ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear X
4.O 7.O 4 Complementar

Competência geral
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de realizar processos de projecto e
construҫão de Reservatórios de água e fazer planos de controlo de patologias, de segurança estrutural e de
manutenção de reservatórios de água.
Elementos de competências Evidências requeridas

O estudante deverá adquirir as seguintes Evidências Escrita e Oral:


competências: Para a), b) e c): dimensiona bacias de retenção,

a) Projectar bacias de retenção; reservatórios e efectua análise de todas as

b) Projectar reservatórios elevados; variáveis de concepção e implentação do projecto;

c) Projectar reservatorios enterrados e semi- Para d) e e): diagnostica problemas estruturais e

enterrados ou hidráulicos que podem comprometer o

d) Inspeccionar patologias de reservatórios; adequado funcionamento ou a segurança de um

e) Fazer a manutenção e rehabilitação de de reservatório e propõe soluções.

reservatórios.

HORAS
TEMAS Contacto Directo Estudo Independente
TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT
Projecto e Construção de
1 8 8 0 4 20 2 4 4 10 30
Bacias de Retenção
Projecto e Construção de
2 4 6 0 2 12 2 4 4 10 22
Reservatórios elevados
Projecto e Construção de
3 Reservatórios enterrados e 8 8 0 4 20 2 4 4 10 30
Semi-enterrados
Inspecção de patologias e
4 4 4 0 4 12 2 2 2 6 18
Manutenção de Reservatórios
TOTAL 24 26 0 14 64 8 14 14 36 100
ATP - Aula Teórico-Prática AL - L - Horas de Leitura
Aula Laboratorial P- Projectos
AP - Aula Prática S - E - Horas de
Seminário Exercícios SubT - Sub-Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

Estruturas de betão Armado e Obras -


Hidráulicas
124
METODOLOGIA DE ENSINO

A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando
os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no princípio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que dominar os processos construtivos de diferentes obras correntes de engenharia,
aplicando os conhecimentos já adquiridos.
Se leccionará a teoria mínima necessária que permitirá aos estudantes desenvolver um conjunto de
actividades técnicas inerentes a concepção de obras de construção de barragens de aterro e de betão bem
como o controlo de patologias e da integridade estrutural desse tipo de obra.
As Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento


Pedagógico em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 Carvalho Júnior, Roberto de. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. 7.ª ed. - São
Paulo: Blucher, 2013. ISBN 978-85-212-0783-2.
 Guerrin, A., Tratado de Concreto Armado 5 - Reservatórios, Caixas D`água, Piscinas. Vol. 5, Brasil,
ISBN 9788528900484. 2003.

125
PROGRAMA TEMÁTICO
CURSO: LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
UNIDADE DE COMPETÊNCIA: ENGENHARIA E AMBIENTE
ANO SEMESTRE CRÉDITOS Nuclear
4.O 7.O 3 Complementar X

Competência geral
No fim desta unidade de competência, o estudante deverá ser capaz de identificar os impactos ambientais
resultantes de actividades antropogénicas durante a implantação e ou funcionamento de obras bem como
elementos que proporcionam segurança no ambiente de trabalho.
Elementos de competências Evidências requeridas

O estudante deverá adquirir as seguintes competências: Evidências Escrita e Oral:


a) Compreender os problemas do meio ambiente,
Para a) e b): conhece os problemas do meio
quer locais, regionais ou globais, e os principais
ambiente e os factores que influenciam a
factores que influenciam a poluição ambiental;
poluição ambiental e os precedimentos a
b) Definir os procedimentos na implementação de
seguir na implementação de um sistema de
um sistema de gestão ambiental;
gestão ambiental;
c) Caracterizar resíduos e as técnicas do seu
Para c): caracteriza os resíduos e domina as
tratamento;
técnicas do seu tratamento;
d) Descrever e avaliar os impactos ambientais na
Para d): identifica as mudanças que as obras
implementação de projectos de engenharia;
podem causar ao meio ambiente;
e) Definir os processos de gestão ambiental e
Para e): domina os procedimentos de higiene,
procedimento de higiene, saúde e segurança no
saúde e segurança no trabalho.
trabalho.

HORAS
Estudo
TEMAS Contacto Directo
Independente TOTAL
ATP AP AL S SubT L E P SubT
Introdução. Conceitos do Meio
1 2 2 0 2 6 4 0 4 8 14
Ambiente e Impactos Ambientais
infraestruturas, desenvolvimento e
2 2 2 0 4 8 4 3 6 13 21
meio ambiente
Poluição. Gestão de resíduos
3 2 2 0 4 8 4 0 5 9 17
domésticos e industriais
Fundamentos da Segurança, Higiene
4 2 0 0 4 6 4 0 4 8 14
e Saúde no Trabalho
5 Conceitos de Acidentes de Trabalho 2 0 0 2 4 3 2 0 5 9
1 1
TOTAL 10 6 0 32 19 5 43 75
6 9
ATP - Aula Teórico-Prática AL - Aula L - Horas de
Laboratorial Leitura P- Projectos

126
E - Horas de SubT - Sub-
AP - Aula Prática S - Seminário Exercícios Total

DISCIPLINAS PRECEDENTES: DISCIPLINAS SUBSEQUENTES:

- -

METODOLOGIA DE ENSINO

A Disciplina leccionar-se-á por meio de Aulas Teóricas, Aulas Teórico-Prática e Aulas de campo, utilizando
os métodos expositivos, de elaboração conjunta, e o Trabalho independente.
A Metodologia de ensino fundamenta-se no princípio de da educação centrada no estudante em que o
estudante tem que dominar os processos construtivos de diferentes obras correntes de engenharia,
aplicando os conhecimentos já adquiridos.
As Aulas de campo se realizarão para auxiliar os trabalhos práticos e investigativos que são fundamentais
para os critérios de desempenho desta unidade de competencia e atender aos requiseitos de evidência.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no Regulamento


Pedagógico em vigor no ISPS e condicionadas pela realização de testes e/ou trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

 ABRANTES, I., DASHOFER, V., Manual Prático para a Gestão Ambiental;


 ANDRADE, O. B., TACHIZAWA, T.; DE CARVALHO, A. B., Gestão Ambiental, Enfoque estratégia
aplicada ao desenvolvimento sustentável. 2a edição, São Paulo;
 AURÉLIO, J. A., Segurança, Higiene e Saúde 1a edição. 1998;
 JÚNIOR, E. V., Sistema Integrado de Gestão Ambiental. ISO 9.000 2a edição Editora Aquariana
1998;
 ASSUMPÇÃO, F.J., Sistema de Gestão Ambiental manual, prático para implementação de SGA e
certificação, 2004;
 PINTO. A., Sistema de Gestão Ambiental: guia para a sua implementação. Lisboa Editora Silabo,
2005.

127
16 Condições para a Implementação do Curriculo

Este plano curricular foi desenhado tendo como foco, doptar o


estudante do ISPS de um ensino voltado para o saber fazer e ocupacional.
A sua implementação está assente nas seguintes directrizes da formação:

 Foco no desenvolvimento das Competências técnico-


profissionais e habilidades previstas para o graduado;

 Deve contar com um ambiente Escolar organizado para a


aprendizagem (salas de aula, laboratórios e oficinas equipadas,
bem como um corpo Docente qualificado).

A implementação do presente plano curricular fica condicionada à


verificação das condições (materiais didáticos, instalações, equipamentos
laboratoriais e das oficinas, incluindo os recursos humanos) necessárias
para o sucesso da sua execução.

O Quadro Curricular do ISPS, estabelece as demais condições de


implementação dos curricula de forma mais detalhada.

O Departamento da Engenharia Electrotécnica do ISPS fica responsável


pela monitoria da execução do presente plano curricular, bem como na
introdução das correcções resultantes dos desvios verificados durante a
sua implementação.

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