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ANIMAIS DA AMAZÔNIA

TRABALHO DE CIÊNCIAS

COLÉGIO RECANTO AZUL

ALUNO: MATHEUS SILVESTRE - 3º ANO


Biodiversidade

O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As


plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima
industrial consumida pelo ser humano.

Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as
formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na
qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.

A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas
fontes de água sulfurosas.

A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas,
por exemplo, estão na base dos ecossistemas.

Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada
nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.

Quantas espécies existem no mundo?

Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50
milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.

Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das


espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das
plantas da Amazônia.

Quais as principais ameaças à biodiversidade?

A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos
habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais
à extinção.

A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas
sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão
estar extintas dentro dos próximos 30 anos.

A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos


naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.

A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do
uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o
limiar da extinção.

A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas
impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois
acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.

Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de
controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país.O animal revelou-se um
predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não
uma solução.

O que é a Convenção da Biodiversidade?

A Convenção da Diversidade Biológica é o primeiro instrumento legal para assegurar a conservação e o uso
sustentável dos recursos naturais. Mais de 160 países assinaram o acordo, que entrou em vigor em
dezembro de 1993.

O pontapé inicial para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou e
sediou uma Conferência das Nações Unidas, a Rio-92, para conciliar os esforços mundiais de proteção do
meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico.

Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A
destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes.

Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho
estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais
existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos.

Biodiversidade amazônica

A biodiversidade amazônica ainda reserva muitos segredos desconhecidos da humanidade. As florestas da


região concentram 60% de todas as formas de vida do planeta, mas calcula-se que somente 30% de todas
elas são conhecidas pela ciência.

Quantos segredos e novas espécies de peixes, pássaros, bichos ou microrganismos ainda desconhecemos?

Os animais são um capítulo à parte: dezenas de espécies de primatas encontram abrigo na densa vegetação
amazônica.

A origem da biodiversidade é explicada atualmente pela teoria dos refúgios, na qual grupos de animais
ficaram isolados em ilhas de vegetação e foram sofrendo um processo de especialização.A medida que as
ilhas voltaram a se agrupar em uma única e imensa área verde, a base da diversidade florística e animal já
estava formada.

A Amazônia conta com mais de 3 mil espécies só de árvores, imersas na fragilidade dos ecossistemas.
Árvores gigantescas - algumas com mais de 50 m de altura - vivem basicamente do húmus resultantes da
vegetação em decomposição. Da variedade total de espécies animais, vegetais e das propriedades
biomedicinais ainda se sabe pouco.

Estima-se que a diversidade de árvores na Amazônia varia entre 40 a 300 espécies diferentes por hectare.
Exemplos animais típicos da Amazônia:

Poraquê

O poraquê é o nome do peixe elétrico que vive na região amazônica. OElectrophoridae, nome científico
dado ao peixe, possui músculos modificados, dispostos no sentido longitudinal do corpo, que produzem e
armazenam energia elétrica. Essa potencialidade representa um
mecanismo importante de ataque e defesa. O poraquê pode
atingir até dois metros de comprimento e passar a maior parte do
tempo no fundo do tanque, só indo a superfície para respirar.
Possui órgãos elétricos separados de baixa voltagem, que emitem
pulsos numa baixa frequência, irregularmente, para
eletrolocalização e eletrocomunicação. O poraquê percebe a
aproximação das pressas, através do campo elétrico que se forma
em volta do seu corpo, aumentando sua voltagem para capturar
suas vítimas. Um poraquê de 90 cm pode produzir uma descarga de, aproximadamente, 350 volts. Quando
ele está em perigo essa voltagem pode subir para 600 volts. Utilizando os recursos que possui, o poraquê
não precisa tocar ou morder a vítima para paralisá-la, ele apenas emite a descarga elétrica a distância. Os
peixes que não conseguem pular da água, ficam desnorteados e são devorados. Sua descarga elétrica é tão
forte, que pode até matar um ser humano. Mesmo a um metro de distância, é possível levar um choque
dentro d'água. De todos os peixes brasileiros, o poraquê é o único que usa esta arma na busca pela
sobrevivência.

Mico-leão-dourado

O mico-leão-dourado, um dos primatas mais raros do planeta, é


símbolo dos animais brasileiros ameaçados de extinção. Habitava
a Mata Atlântica, em trechos do Espírito Santo e do Rio de
Janeiro. Há duas décadas ,o mico-leão-dourado quase desaparece
por ter sido capturado para zoológicos ou para servir de anima de
estimação e principalmente por causa da devastação progressiva
de seu hábitat. Vive em grupos familiares formados em media por
seis indivíduos que pode varias ate 14 indivíduos. O mico adulto
pode chegar a pesa 600 gramas e medir cerca de 60 centímetros
ate a ponta da cauda. Não há diferença entre macho e fêmea e geralmente a reprodução acontece uma ou
duas vezes por ano de setembro a novembro ou de janeiro a março, com gestação de 120 dias, o mico-
leão-dourado normalmente produz dois filhotes gêmeos.nos primeiros dias de vida somente a mãe carrega
os filhotes, mas com o tempo o pai e os micos jovens ajudam a carregar os filhos.

O fantástico animal é uma espécie onívora pois, alimenta-se de frutos silvestre, insetos, pequenos
invertebrados, e eventualmente, de goma de árvores. É um animal monógamo, ou seja: o casal fica junto
durante toda a vida, e apenas o dominante se reproduz, quando há outros micos em idade fértil no grupo
eles normalmente são expulsos. Cientificamente conhecido como leontopithecus rosalia, da família
callitrechidae este animal possui hábitos diurnos e durante á noite dorme em ocos de árvores ou em
amarfanhados de cipós e bromélias.
Onça

A onça é, sem dúvida, o mais temido carnívoro da fauna


brasileira. Devido ao seu grande porte (atinge até dois metros de
comprmento considerando a cauda) e grande agilidade, é uma
exímia caçadora.

Movimenta-se com astúcia na mata, de preferência a noite,


quando sai para caçar outros mamíferos como cotias, pacas e
antas. Alimenta-se também de pássaros e não dispensa macacos.

Seu nome científico é Felix onca e, devido a pele vistosa, é um


dos animais mais procurados pelos caçadores.

As onças habitam ocos de troncos caídos, grutas e podem também subir em árvores para descansar sobre
os galhos frondosos. Suas garras são retráteis e seus passos silenciosos.

Há uma variedade da onça pintada, com alta pigmentação conhecida por onça preta ou 'tigre', mas ambas
são da mesma espécie

Capivara

A capivara é o maior roedor do mundo. Adora tomar um banho


de rio, onde chega a ficar horas só com o focinho de fora d' água.
Mamífero bastante dócil, pode alcançar até 1 m de comprimento.
Alimenta-se de vegetais e sua carne é muito procurada como
fonte de alimento pelas populações do interior do Brasil. Espécie
única da família dos Hidroquerídeos, mesma ordem dos
Roedores. Seu nome científico é Hydrochaeris hydrochaeris.

Gavião-real

O gavião-real, também conhecido como harpia ( Harpia


harpyja ), é a maior ave de rapina do Brasil e do mundo. Além de
maior, é considerada uma das mais interessantes e raras aves
pois vive solitária, exceto na época de acasalamento. A harpia
vive em montanhas, nas margens de rios e lagos e até mesmo à
beira-mar. No Brasil, ainda hoje, essa espécie é encontrada na
Amazônia, nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, além de
algumas florestas da Mata Atlântica. Seus hábitos são diurnos e
o comportamento sedentário. Alimenta-se desde moluscos,
crustáceos e peixes até serpentes, lagartos, alguns pássaros e alguns mamíferos, como a preguiça (seu
alimento favorito) que captura no solo. A harpia pode atingir 1,15 m de comprimento e 2,5 m de
envergadura. Seu peso varia de 4,5 a 10 quilos. Possui uma plumagem densa nas costas e macia no lado
ventral. Os tarsos são grossos e não emplumados. As pernas são curtas, e os pés e garras suficientemente
fortes para permitir à ave carregar mamíferos pesados. A cor predominante é o cinza e o seu grande topete
é responsável pela denominação de gavião-real. A ave adulta apresenta um “colar” preto de penas no
pescoço. A característica principal – também presente em todas as aves de rapina diurnas – é a
profundidade da visão. O poder de resolução da vista do gavião chega a ser oito vezes mais potente que o
do homem. Mas, como nem tudo é perfeito, a mobilidade do olho na órbita é reduzida , o que obriga a ave
a virar constantemente a cabeça para adquirir noção do conjunto.

Mutum

O mutum é uma ave de plumagem negra, porte destacado e que


adora catar coisas brilhantes para comer. Seu nome científico é
Crax fasciolata e pertence a ordem galiforme. São
predominantemente frugívoros, alimentando-se de sementes e
restos vegetais, folhas e brotos. Além disso, podem
eventualmente beliscar alguns gafanhotos, uma perereca e até,
se der sopa, uma aranha! Habita as florestas antigas às margens
dos rios. Caçam gafanhotos, pererecas, lagartos e aranhas.
Normalmente, dormem empoleirados nos galhos das árvores.

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