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Universidade Estadual e Ponta Grossa

Setor de Ciências Humanas, Artes e Letras


Departamento de História
Arquivos, Museus e Patrimônio Histórico II
Professor: Elizabeth Johansen
Acadêmicos: Kleber Klaar

Relatório sobre a viagem para Carambeí

Eu irei descrever o seguinte relatório de minha visão em relação à viagem, desde a chegada
dos acadêmicos, até o momento em que saímos.
Primeiramente, recepcionamos os acadêmicos que estavam chegando ao Parque Histórico de
Carambeí e apresentamos, rapidamente, os ideais, objetivos – tanto alcançados quanto à serem
alcançados – nossos trabalhos dentro da instituição, a importância para a comunidade, entre muitos
outros pontos destacados.
O que provavelmente mais chama a atenção, é o fato de existir o museu à céu aberto. As
pessoas podem passear pelas coleções, e, ao mesmo tempo, terem uma pequena ideia de como era a
atual cidade de Carambeí no começo do século XX, momento da chegada dos primeiros holandeses
ao local.
Embora todo o projeto tenha começado, como foi mencionado na apresentação do Parque
Histórico de Carambeí, de modo amador, foi percebido que os precursores disto começaram a se
preocupar com o que estavam fazendo e resolveram aceitar a ajuda de profissionais na área, o que é
bom tanto para o projeto em si, que agora está com um tom mais profissional, quanto para nós,
bacharéis, que podemos ver abrir mais portas para a nossa área de atuação.
Outro ponto interessante a ser destacado, é a localização das coleções, facilmente
perceptíveis. Junto do modo como as coleções estão colocadas, é possível notar a mensagem que os
descendentes destes primeiros holandeses querem deixar. É uma mistura de museu com arte. E
quando questionei os acadêmicos sobre o que achavam do local, ouvi, na grande maioria das vezes,
respostas positivas à favor da instituição.
Porém, nem tudo são flores em um jardim; nem tudo é belo. Há muito o que ser feito ainda
pelos historiadores. Por exemplo, os objetos se encontram em todos os lugares, e sem que existam
quaisquer etiquetas falando, pelo menos, o nome deles.
Além disso, todos os objetos estão no meio da madeira. Seja em casas de madeira, em
estantes de madeira, em armários de madeira, etc. o que pode acarretar a origem de animais que
podem diminuir o tempo de vida dos objetos, principalmente os que são encontrados na Vila
Histórica, já que, além de tudo isso, as casas se encontram no tempo, sofrendo, diariamente, os
efeitos provocados pelo sol, pela chuva, pelo vento, etc.
Como as construções da Vila Histórica são recentes, não existem problemas com infiltrações
e coisas do tipo. Porém, eu acredito que em pouco tempo, pode ser que existam tais problemas e
que, o projeto precisará ser revisto. A não ser, é claro, que o objetivo final da Vila Histórica era
apenas o de se comemorar os 100 anos da imigração holandesa e mais nada, o que eu duvido muito.
E também, um ponto que pode ser discutido, é o fato de a instituição ser um local que visa
uma elevação social, de seus criadores e mantedores, em relação ao resto da cidade. Pelo menos é
essa a mensagem que muitos acadêmicos retiraram da visita. Porém, não pode-se esquecer de todo o
valor social que o Parque Histórico de Carambeí nos deixa, além, também, de todas as portas que
nos abrem, como já foi dito acima.

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