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Hermenêutica
• Lacuna Jurídica
É o vazio existente no ordenamento jurídico, assim, inexistindo uma norma jurídica que
se aplique a um determinado caso concreto.
O Juiz não pode deixar de julgar um caso por existir lacunas. Mesmo que não encontre
nenhuma norma que regule aquele caso concreto, ele deve julgar baseando-se na
ANALOGIA, COSTUMES, e PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO. A lei também
prevê que o juiz poderá utilizar a equidade (idéia de justiça), como forma de preencher a
lacuna.
*ANALOGIA:
É aplicar uma decisão que não está prevista em lei; mas, em uma disposição que foi
aplicada a um caso semelhante. Para ser aplicado a analogia, deve-se respeitar os
requisitos:
*COSTUME:
• Coisa Julgada
É a qualidade à sentença judicial que não cabe mais recursos, assim, se tornando
imutável e indiscutível. Pode ser formal e material
Assim, nenhum outro juiz poderá decidir do contrário. Coisa julgada material é
extraprocessual.
-Corrupção do juiz
-Guarda de filhos
-Ofensa a lei
-Investigação de paternidade
• Antinomia Jurídica
É o conflito entre duas normas no mesmo ordenamento jurídico, ou seja, onde uma
norma permite e outra proíbe, ou uma manda e outra proíbem a mesma conduta.
*ANTINOMIA REAL:
São duas normas conflitantes onde não é possível resolver essa contradição pelos
critérios do ordenamento jurídico. Assim, devendo ser utilizado por meios ab-
rogatórios, baseando-se pela interpretação equitativa (Equidade).
*ANTINOMIA APARENTE:
É o conflito entre duas normas conflitantes onde é possível resolver essa contradição
pelos critérios dados pelo ordenamento jurídico que são eles:
-Critérios de especialidade: Norma especial prevalece sobre a geral (Em regra, mas, há
exceções)
Antinomia total-total: Quando nenhuma das normas pode ser aplicada sem que se
choquem completamente uma com a outra.
• Direito adquirido
É uma espécie de direito subjetivo definitivo incorporado ao patrimônio jurídico de
um indivíduo (sujeito de direitos). Já consumado ou não, e que esse direito não pode ser
extinto nem pela vontade de outrem e nem pelo surgimento de uma lei nova.
São aqueles que o estado tem o dever de nos prestar de forma imediata, assim, devendo
ser imediatamente eficaz e efetivo.
*RESERVA DO POSSÍVEL:
*MINIMO EXISTENCIAL
São os princípios básicos que cada ser humano deve ter para uma vida digna. Princípios
que devem ser garantidos pelo estado.
*PONDERAÇÃO JURISDICIONAL
Não cabe ao poder judiciário intervir nas políticas públicas pois tal função é do poder
legislativo e executivo, e isso interferiria na separação dos poderes. Porém, o judiciário
poderá intervir de forma ponderada, caso o executivo for omisso na garantia dos direitos
constitucionais assegurados.
A ordem dos advogados solicitava que fosse interpretado de maneira adequada acerca
deste artigo, e que os agentes públicos acusados de crimes públicos como homicídio,
desaparecimento forçado, abuso de autoridade, lesões corporais, estupros, que estes não
ficassem impunes.
Assim esses atos deveriam ser julgados como crimes comuns pois não eram crimes
políticos e nem por motivação política. O ato de manter essas pessoas impunes é um ato
de ilegalidade e violação aos direitos humanos.
- Categórica é aquela que estabelece que uma determinada ação deve ser cumprida.
-Hipotética é aquela que estabelece que uma determinada ação deve ser cumprida
quando se verifica uma condição.
-Normas não jurídicas não implica sanção e sim traz uma idéia do que é certo, e em
seqüência é uma norma seguida pois é o correto. (Moral)
• Teoria da obrigatoriedade
Há uma obrigação em cumprir a norma, o indivíduo se sente obrigado a cumprir a
norma, pois se não a cumprir será punido.
• Teoria da desconfirmação
Alguém que descumpre a norma não jurídica por não a conhecer
**Bobio afirmava que só se poderia dintinguir uma norma após analisá-la em que
sistema ela está inserida.
*PERFEITA:
*Imperfeitas:
-Não ordena nem proíbe de modo absoluto, permite que o sujeito escolha se deve ou
não agir. Porém se não agir não sofre sanção, apenas perde algum benefício.
• Aplicação da norma
*EFICÁCIA ABSOLUTA
-Tem eficácia plena, imediata, direta e integral. Ex: As cláusulas pétrias (não pode ser
mudado) Não pode ser restringida em seus efeitos
*EFICÁCIA RELATIVA
-Tem sua eficácia plena em seus efeitos,aplicação direta e integral, mas, pode ser
restringida em seus efeitos
*EFICÁCIA COMPLEMENTAR
-Não é plena em seus efeitos, dependendo de uma outra lei para a produção de efeitos.
Ex: Direito de greve segundo a CF.
• Autonomia legislativa
As normas são autônomas entre si
Esparsas ou extravagantes
*EXISTÊNCIA:
A norma existe quando ela é sancionada, porem deve ser promulgada pra que ingresse
no sistema jurídico.
*VALIDADE:
**Pra que a lei saia do ordenamento jurídico o STF deve declará-la inválida.
*EFICÁCIA DA NORMA:
É o poder da norma de produzir efeitos concretos. Pra que seja eficaz é indispensável
que exista e que seja válida. “Deve existir e ter validade”
*EFETIVIDADE DA NORMA
-É a real aplicação da norma nos casos concretos. Há dois fenômenos importantes na
efetividade. “Vigência e vigor”
-VIGÊNCIA:
É o período de tempo em que a norma é eficaz, ou seja, tempo em que ela produz
efeitos. “ocorre desde o momento da publicação, com ou sem vacatio legis. Tendo seu
fim com a revogação.
VIGOR:
• Retroatividade da norma
A norma tem força vinculante antes do seu período de vigência
• Ultra-retroatividade da norma
A norma mesmo que revogada continua a gerar força vinculante em uma determinada
situação concreta.
• Inefetividade da norma
Há três principais situações que gera a inefetividade da norma:
Norma com prazo de vigência ou que proteja bem jurídico que não existe mais.
• Vacatio legis
É o período ou intervalo entre a data da publicação da lei e a entrada em vigor (quando a
norma passa a gozar da obrigatoriedade)
Pode ser de forma: Tácita, expressa e sem vacatio legis (na data da publicação)
*SISTEMA SIMULTANEO/SINCRÔNICO:
*FUNÇÃO INSTRUMENTAL
• Contagem
Inclui-se o dia da data da publicação, o ultimo dia do prazo e prorroga para o dia
subseqüente ao da consumação do prazo.
*A lei nova não é aplicada no vacatio legis, assim, fica aplicando-se a lei antiga.
• Errata da lei
É a publicação do texto legal com algum erro, seja sintático ou morfológico que possa
acarretar problemas de interpretação.
*TIPOS DE ERROS
Erro irrelevante: Aquele erro que não acarreta divergência na hora de interpretar, e
pode ser corrigido de oficio pelo juiz.
Erro substancial: É aquele que gera problemas na hora de interpretar e que necessita
de retificação pra não ocasionar intranqüilidade ao sistema jurídico.
• Fases de retificação
Antes da publicação: Basta corrigir o erro, seja instantânea ou deferida.
Com a lei em vigor: Exigi-se uma nova lei retificada (somente uma nova lei muda a
anterior)
• Revogação
É retirar a eficácia da norma, bem como sua vigência, ou seja, retira sua vigência,
eficácia. Porém, tem vigor para os efeitos da ultratividade.
*As leis são contínuas em sua vigência, até que uma lei a revogue
*Há leis que são temporárias, porém, trazem consigo seu tempo final
*Quando a lei tem uma determinada finalidade ou certa, e alcança seu objetivo
esgotando-se a própria.
• Revogação externa
São lei permanente que só podem ser revogadas por outras leis.
OBS: Lei delegada inconstitucional pelo STF, pode ter sua eficácia suspensa
• Classificação da revogação
Revogação-total: (ab-rogação) É a supressão total da norma por expressa disposição,
por regular internamente a matéria, ou por haver absoluta incompatibilidade
• Modo
Revogação expressa:
Revogação tácita: